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Aap2 - Literatura de Língua Inglesa

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Aap2 - Literatura de Língua Inglesa
ANHANGUERA 2022.2
1)
O trecho a seguir, sobre o escritor Christopher Marlowe, permite compreender com maior profundidade certo período histórico da Inglaterra:
“As antigas restrições da Igreja e as limitações impostas ao conhecimento tinham sido destruídas; o mundo começa a abrir-se, e os navios estão singrando para novas terras; a riqueza está sendo acumulada; os grandes invasores nacionais estão surgindo. Mas, acima de tudo, está o espírito da liberdade humana, do ilimitado poder e capacidade de empreendimento humano que as peças de Marlowe transmitem. Tamberlao é o grande conquistador, a encarnação do poder tirânico; Barabas, o judeu de Malta, refere-se ao poder monetário; Fausto representa a mais mortal de todas as fomes, a do poder que o supremo conhecimento pode dar”.
Tendo em vista o que foi apresentado por Burgess no texto acima, estamos lidando com o seguinte dado histórico:
Alternativas:
· a)
A ascensão da dinastia Tudor e o início do período elisabetano, que criou condições sociais, políticas e econômicas favoráveis ao surgimento do teatro renascentista.
Alternativa assinalada
· b)
A derrota da França na Guerra dos Cem Anos, que abriu espaço para o ressurgimento da Inglaterra enquanto centro cultural do Ocidente.
· c)
O abandono do mecenato como forma de sustento aos escritores, que os permitiu incluir em suas críticas e sátiras figuras de nobres e membros do clero.
· d)
O fim das cruzadas, expedições que buscavam expandir o domínio da Igreja Católica e acabaram por fortalecer a imagem da monarquia enquanto direito divino.
· e)
A expansão da Contrarreforma, que abriu espaço para a expansão dos ideais humanistas e permitiu que os autores desvencilhassem sua produção da religiosidade e do gosto da nobreza.
2)
Leia os poemas a seguir, de William Shakespeare e Luiz Vaz de Camões:
TEXTO 1:
Quando jura ser feita de verdades,
Em minha amada creio, e sei que mente,
E passo assim por moço inexperiente,
Não versado em mundanas falsidades.
Mas crendo em vão que ela me crê mais jovem
Pois sabe bem que o tempo meu já míngua,
Simplesmente acredito em falsa língua:
E a patente verdade os dois removem.
Por que razão infiel não se diz ela?
Por que razão também escondo a idade?
Oh, lei do amor fingir sinceridade
E amante idoso os anos não revela.
Por isso eu minto, e ela em falso jura,
E sentimos lisonja na impostura
SHAKESPEARE, William. In: Barroso, Ivo (tradução e apresentação). William Shakespeare 50 Sonetos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2011.
TEXTO 2:
Aqueles claros olhos que chorando
ficavam quando deles me partia,
agora que farão? Quem mo diria?
Se porventura estarão em mim cuidando?
Se terão na memória, como ou quando
deles me vim tão longe de alegria?
Ou s'estarão aquele alegre dia
que torne a vê-los, n'alma figurando?
Se contarão as horas e os momentos?
Se acharão num momento muitos anos?
Se falarão co as aves e cos ventos?
Oh! bem-aventurados fingimentos,
que, nesta ausência, tão doces enganos
sabeis fazer aos tristes pensamentos!
CAMÕES, Luís Vaz de. Rimas. Texto estabelecido e prefaciado por Álvaro Júlio da Costa Pimpão. Coimbra: Atlântida Editora, 1973. p. 174.
Os poemas acima trazem, ambos, uma reflexão sobre o amor. Apesar de serem poemas da mesma época, uma característica que os diferencia seria:
Alternativas:
· a)
Ambos falam de amor, mas o tom de Shakespeare é mais irônico, enquanto Camões aborda o tema de modo mais reflexivo.
Alternativa assinalada
· b)
O poema camoniano é um soneto, que segue o padrão estabelecido por Francesco Petrarca, enquanto Shakespeare faz um soneto aos moldes elisabetanos.
· c)
O poema de Shakespeare fala sobre a dubiedade do amor, tema que não aparece na poesia Camoniana
· d)
O amor é idealizado no poema de Shakespeare, enquanto é rejeitado no de Camões, numa posição pessimista típica de sua poesia
· e)
Apenas o poema de Camões é um soneto, enquanto o poema de Shakespeare segue um modelo inovador, inspirado em clássicos latinos.
3)
Leia, abaixo, dois trechos das obras Os Menecmos, de Plauto (254-184 a.C), e A comédia dos erros, de William Shakespeare:
“Em Epidano vivem os maiores sensuais e beberrões do mundo; depois, moram nesta cidade incontáveis intrigantes e bajuladores; quanto a mundanas, não há sobre a terra outras mais cativantes. Sabe por que chamam a esta cidade Epidano? Porque daqui quase ninguém volta sem dano.” (Os Menecmos, Ato II, Cena I).
“Dizem que esta cidade abunda em fraudes, em escamoteadores astuciosos, feiticeiros noturnos que os sentidos confundem das pessoas, negras bruxas que matam a alma e o corpo informe deixam, charlatães convincentes, disfarçados embusteiros e muitos pecadores quejandos. Se tudo isso for verdade, não ficarei aqui”. (A Comédia dos Erros, Ato I, Cena II).
Levando em consideração os trechos acima, qual relação pode-se estabelecer entre as duas descrições de cidades feitas pelos autores?
Alternativas:
· a)
Não há semelhanças, pois, enquanto a cidade de Plauto traz tipos mundanos e comuns, em Shakespeare encontramos a presença de feiticeiros, que representam a importância do sobrenatural para o texto do autor inglês (como acontece em suas tragédias Hamlet e Macbeth.
· b)
Apesar do nome, A comédia dos erros é na verdade uma tragédia, e a introdução do cenário de Epidano visa construir uma imagem de decadência e abandono, diferente da comicidade esperada na obra de Plauto.
· c)
Ambas as peças se passam na mesma cidade pois, na verdade, a obra de Shakespeare é apenas uma tradução do texto de Plauto, adaptado para o ambiente da corte inglesa.
· d)
Ambos concordam que o que leva os personagens a agirem da forma como agem, criando conflitos e desavenças, é o ambiente da cidade, e não as motivações pessoais.
· e)
O cenário criado é o de uma cidade de aproveitadores, o que apresenta ao espectador uma introdução aos conflitos que irão marcar as duas peças, já que tanto a comédia de Plauto quanto a de Shakespeare se baseiam em enganos.
Alternativa assinalada
4)
Leia o poema a seguir, de John Donne:
Morte, não te enalteças. Quem chamar-te
Forte e terrível, erra, pois não és,
E quem pensas matar, Morte, ao invés,
Não morre, nem matar-me é tua arte.
Descanso e sono, que de ti são parte,
Aprazem ¿ mais aprazem através
De ti, e os homens curvam-se a teus pés
Logo que o espírito do corpo aparte.
Serva da aflição, reis, destino e sorte,
Tu moras no veneno, guerra e doença;
Porém se ervas nos dão a sonolência,
Então por quê intumesces tanto, ó Morte?
Na vida eterna acorda ele que jaz:
Morte não é mais. Morte, morrerás.
Os poetas metafísicos dialogam não apenas com o período jacobino inglês, mas com o Barroco, que predominava em várias partes da Europa. Tendo isso em vista, quais características do Barroco se adequam ao poema acima?
Alternativas:
· a)
A temática excessivamente religiosa, fruto da influência da Contrarreforma.
· b)
O uso constante e por vezes exagerado de figuras de linguagem, como metáforas, prosopopeia, antíteses e paradoxo.
Alternativa assinalada
· c)
O tom penitente e arrependido, como se o eu-lírico fosse um pecador a pedir perdão pelos seus erros.
· d)
A linguagem excessivamente rebuscada, plena de um vocabulário raro e complexo.
· e)
O homem é apresentado como um ser cindido entre sua parcela carnal e espiritual, em um conflito insolúvel sobre sua existência terrena.
Aap2 
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Literatura de Língua Inglesa
 
ANHANGUERA 2022.2
 
 
1)
 
O trecho a seguir, sobre o escritor Christopher Marlowe, permite compreender com 
maior profundidade certo período histórico da Inglaterra:
 
 
“As antigas restrições da Igreja e as limitações impostas ao conhecimento tinham 
sido destruídas; o mundo começa a a
brir
-
se, e os navios estão singrando para novas 
terras; a riqueza está sendo acumulada; os grandes invasores nacionais estão 
surgindo. Mas, acima de tudo, está o espírito da liberdade humana, do ilimitado poder 
e capacidade de empreendimento humano que as 
peças de Marlowe transmitem. 
Tamberlao é o grande conquistador, a encarnação do podertirânico; Barabas, o judeu 
de Malta, refere
-
se ao poder monetário; Fausto representa a mais mortal de todas 
as fomes, a do poder que o supremo conhecimento pode dar”.
 
Ten
do em vista o que foi apresentado por Burgess no texto acima, estamos lidando 
com o seguinte dado histórico:
 
 
Alternativas:
 
·
 
a)
 
A ascensão da dinastia Tudor e o início do período elisabetano, que criou 
condições sociais, políticas e econômicas favoráveis ao surgimento do 
teatro renascentista.
 
Alte
rnativa assinalada
 
·
 
b)
 
A derrota da França na Guerra dos Cem Anos, que abriu espaço para o 
ressurgimento da Inglaterra enquanto centro cultural do Ocidente.
 
·
 
c)
 
O abandono do mecenato como forma de sustento aos escritores, que os 
permitiu incluir em suas crí
ticas e sátiras figuras de nobres e membros do 
clero.
 
·
 
d)
 
O fim das cruzadas, expedições que buscavam expandir o domínio da 
Igreja Católica e acabaram por fortalecer a imagem da monarquia enquanto 
direito divino.
 
·
 
e)
 
Aap2 - Literatura de Língua Inglesa 
ANHANGUERA 2022.2 
 
1) 
O trecho a seguir, sobre o escritor Christopher Marlowe, permite compreender com 
maior profundidade certo período histórico da Inglaterra: 
 
“As antigas restrições da Igreja e as limitações impostas ao conhecimento tinham 
sido destruídas; o mundo começa a abrir-se, e os navios estão singrando para novas 
terras; a riqueza está sendo acumulada; os grandes invasores nacionais estão 
surgindo. Mas, acima de tudo, está o espírito da liberdade humana, do ilimitado poder 
e capacidade de empreendimento humano que as peças de Marlowe transmitem. 
Tamberlao é o grande conquistador, a encarnação do poder tirânico; Barabas, o judeu 
de Malta, refere-se ao poder monetário; Fausto representa a mais mortal de todas 
as fomes, a do poder que o supremo conhecimento pode dar”. 
Tendo em vista o que foi apresentado por Burgess no texto acima, estamos lidando 
com o seguinte dado histórico: 
 
Alternativas: 
 a) 
A ascensão da dinastia Tudor e o início do período elisabetano, que criou 
condições sociais, políticas e econômicas favoráveis ao surgimento do 
teatro renascentista. 
Alternativa assinalada
 
 b) 
A derrota da França na Guerra dos Cem Anos, que abriu espaço para o 
ressurgimento da Inglaterra enquanto centro cultural do Ocidente. 
 c) 
O abandono do mecenato como forma de sustento aos escritores, que os 
permitiu incluir em suas críticas e sátiras figuras de nobres e membros do 
clero. 
 d) 
O fim das cruzadas, expedições que buscavam expandir o domínio da 
Igreja Católica e acabaram por fortalecer a imagem da monarquia enquanto 
direito divino. 
 e)

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