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Professora: Caroline Barroncas
Aluna: Evelyn Lorens Mota Guimarães
Síntese dos Vídeos dos Educadores
Anísio Teixeira
O documentário revela a vida e a obra de Anísio Teixeira, advogado, escritor e educador nascido no município baiano de Caetité, em 12 de julho de 1900. O objetivo principal é explorar a mais revolucionária realização desse grande educador: a luta por uma escola pública de qualidade e a criação do Centro Educacional Carneiro Ribeiro, mais conhecido como Escola Parque.
Anísio Teixeira foi um homem capaz de sentir e conhecer o seu tempo, porém pensar adiante dele. Como disse Jorge Amado, ele foi o homem mais modesto dos grandes homens, o mais simples, o que menos desejou para si próprio, o mais ambicioso, porém em relação ao Brasil e ao homem brasileiro.
Ele foi a revolução no sentido maior da palavra. Ele defendia uma educação construtivista, que pensava os alunos como agentes transformadores da sociedade. O intelectual também expressava, em suas ideias, uma preocupação constante com a educação livre de privilégios. “Sou contra a educação como processo exclusivo de formação de uma elite, mantendo a grande maioria da população em estado de analfabetismo e ignorância”, afirmava o autor.
Teixeira também se demonstrava inconformado com a alta taxa de analfabetismo vivida pelo Brasil durante o período em que atuou como educador. “Revolta-me saber que, dos 5 milhões que estão na escola, apenas 450 mil conseguem chegar à 4ª série [antigo 5º ano do ensino fundamental], todos os demais ficando frustrados mentalmente e incapacitados para se integrarem em uma civilização industrial e alcançarem um padrão de vida de simples decência humana”, ponderava.
Mesmo com o passar do tempo e com as transformações sociais, os pensamentos do jurista e escritor sobreviveram. Uma de suas maiores contribuições está no entendimento da necessidade de se democratizar o acesso ao ensino.
Lourenço Filho
Manoel Bergstrom Lourenço Filho, advogado, sociólogo, escritor e educador, nascido em Porto Ferreira, São Paulo no ano de 1897. Um grande entusiasta, atuou em diversos campos da educação como o pré-primário, ensino técnico, universitário, didática e metodologia de ensino, administração escolar, educação física, formação de professores e também alfabetização infantil e de adultos. Foi diretor da Escola de Professores no Distrito Federal e do INEP, que então denominava-se Instituto Nacional de Pedagogia. Desenvolveu diversas obras de orientação, como, cartilhas para apropriação das escolas no ensino da escrita e na didática de sala de aula. Foi um dos precursores no estudo e publicações no âmbito da Escola Nova, com o livro Introdução ao estudo da Escola Nova, no fim da década de 30. Como docente lecionou disciplinas ligadas à Psicologia e à Pedagogia. Este estudioso desenvolveu seus escritos na vivência da administração e organização do ensino em diversas localidades brasileiras, portanto, se tornou um grande conhecedor da principal ferramenta educacional, a escola. Ele a definia como sendo uma sede com clientela específica de alunos, elementos docentes próprios, e, enfim, atividades prefixadas, segundo o ensino que ministre, seus horários e programas. Fosse à escola pública ou particular essa estrutura seria a mesma, pois, deveria estar adaptada às peculiaridades do trato educacional.
Fernando de Azevedo
Fernando de Azevedo, advogado, escritor, sociólogo e educador, nascido em São Gonçalo de Sapucaí, Minas Gerais no ano de 1894. Estudou letras clássicas, língua e literatura grega e latina e também poética e retórica. Depois de renunciar a vida religiosa formou-se em direito pela Faculdade de Direito de São Paulo e dedicou-se ao magistério. Entre 1914 e 1917 foi professor substituto de psicologia e latim no Ginásio do Estado de Belo Horizonte. Lecionou latim e literatura na Escola Normal de São Paulo. Foi secretário da educação tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro e organizou e dirigiu duas importantes iniciativas editoriais: a Biblioteca Pedagógica Brasileira (BPB) e a célebre coleção Brasiliana, ambas lançadas (1931). Em sua obra destacam-se Princípios de sociologia (1931), uma pioneira publicação brasileira no assunto, o igualmente pioneiro Sociologia educacional (1940), A cultura brasileira (1943) e História da minha vida (1971), uma autobiografia. Membro da Academia Brasileira de Letras, eleito em 10 de agosto (1967) para a Cadeira n. 14, sucedendo a Carneiro Leão, e recebido em 24 de setembro (1968), pelo acadêmico Cassiano Ricardo. Faleceu em São Paulo, SP, em 18 de setembro (1974).

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