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WBA0805_v.1.0 APRENDIZAGEM EM FOCO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO 2 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Autoria: Charlie Hudson Turette Lopes Leitura crítica: Elaine Cristina Marques Esper Enquanto você lê esse texto, observe o ambiente ao seu redor. Quais produtos você identifica? Um computador, um smartphone, uma mesa, talvez. Todos esses produtos foram processados de alguma forma até chegar ao consumidor. Em poucas palavras, você já começou a compreender a importância da administração da produção. Contudo, não pense que esta disciplina se limita a estudar os processos que as organizações industriais executam, pois, a produção pode ser administrada por diversos tipos de organizações. As transformações podem ocorrer em produtos, mas também em serviços e, até mesmo, em pessoas. Sem a produção, não existiriam indústrias. Por isso, ao longo dos anos, técnicas cada vez mais apuradas foram desenvolvidas nas empresas que produzem bens e serviços e, atualmente, elas são utilizadas em todos os segmentos. Uma rede de fast-food, por exemplo, pode administrar sua produção de maneira muito similar a uma montadora de veículos. A garantia da qualidade e da padronização do sanduíche e do automóvel transcendem às instalações do restaurante ou industriais, pois, para que o produto possua valor percebido pelo cliente é preciso que fornecedores e clientes estejam diretamente envolvidos no que chamamos de rede de operações produtivas. Os objetivos gerais da disciplina Administração da Produção são: compreender os fundamentos das operações produtivas; reconhecer a importância da modelagem dos processos; identificar os projetos de redes de operações produtivas; planejar e controlar 3 a produção; mapear o fluxo de valor e balancear linhas produtivas; realizar o planejamento de vendas; e utilizar adequadamente indicadores produtivos. Por fim, convidamos você e explorar as estratégias, conceitos, técnicas e ferramentas empregáveis à administração da produção, para que possa aplicar em sua trajetória profissional os conteúdos abordados neste material. INTRODUÇÃO Olá, aluno (a)! A Aprendizagem em Foco visa destacar, de maneira direta e assertiva, os principais conceitos inerentes à temática abordada na disciplina. Além disso, também pretende provocar reflexões que estimulem a aplicação da teoria na prática profissional. Vem conosco! Modelagem de processos e de rede de operações produtivas ______________________________________________________________ Autoria: Charlie Hudson Turette Lopes Leitura crítica: Elaine Cristina Marques Esper TEMA 1 5 DIRETO AO PONTO Um processo pode ser definido pelo percurso que um material atravessa da entrada na empresa até sua saída, com valor agregado por meio de processos de transformação. Nessa ótica, as operações apresentam entradas (inputs) que são transformados em saídas (outputs), gerando valor agregado para os clientes. Porém, o que é agregar valor para o cliente? Segundo a ótica do Lean Manufacturing, agregar valor a produtos ou serviços pode ser entendido como o que é realizado nas operações para que os requisitos do cliente sejam atendidos. Quaisquer outras atividades são classificadas como desperdícios. No Lean Manufacturing há oito desperdícios, também chamados de perdas: • Perda por superprodução. • Perda por tempo de espera. • Perda por transporte. • Perda por processamento. • Perda por movimentação nas operações. • Perda por produtos defeituosos ou retrabalho. • Perda por estoque. • Perda por não utilização do intelecto. 6 Na realização da modelagem dos processos, é comum listar apenas as atividades que agregam valor para o cliente, omitindo os problemas que os processos apresentam. Se realizarmos um exercício mental sobre como é o processo de pedido de bebidas por um aplicativo de smartphone, é possível que a descrição seja similar ao que apresenta a Figura 1. Figura 1 - Processo simplificado de pedido de bebidas por aplicativo de celular Fonte: elaborada pelo autor. Se você analisar o fluxo descrito na figura anterior, na percepção do distribuidor de bebidas que atenderá ao pedido existem vários riscos inerentes a esse processo que podem gerar desperdícios. A seguir, apresentamos alguns exemplos: • O cliente não está no local para recebimento: isso pode gerar perda por espera, transporte e estoque. • O entregador deixa os produtos caírem no chão: gerando a perda por produtos defeituosos, pois o cliente não aceitará a embalagem avariada, principalmente se vazar o líquido de algum deles. 7 • O problema com pagamento: se o cliente optou por pagar na entrega existem alguns riscos, como: a administradora do cartão de crédito não autorizar a transação ou, se for escolhido pagamento em dinheiro, o cliente não possuir a quantia combinada. Nesse caso, temos perda por tempo de espera, transporte e retrabalho. Você consegue pensar em outros desperdícios? Como resolver os problemas citados? Veja como é fundamental que as empresas realizem corretamente o mapeamento de processos, pois, muitas vezes, os processos podem apresentar comportamentos não desejados, que as partes interessadas precisarão estar preparadas para agir corretivamente. PARA SABER MAIS Curiosidades sobre Henry Ford Fundador da Ford Motor Company, Henry Ford é associado à propagação das linhas de montagem no início do século XX. O fato interessante é que, em 1798, Eli Whitney assinou um grande contrato com o governo dos Estados Unidos para produzir nada menos que 10.000 mosquetes (arma utilizada na época). O que isso tem a ver com Ford? O fator que determinou que Eli pudesse atender ao pedido acordado era, até então, um novo conceito: a intercambiabilidade das peças, aplicando peças intercambiáveis no seu processo, pois eram necessários menos homens e não havia necessidade de grande poderio de maquinário. Essas peças são semelhantes o bastante em seu tamanho e função, ou seja, um operador na linha de montagem das armas não gastava tempo escolhendo 8 qual peça se encaixaria em cada arma, logo, ele poderia escolher qualquer uma disponível que a montagem daria certo. Sem a intercambiabilidade, as linhas de montagem de Ford não teriam o mesmo sucesso. No âmbito pessoal, Ford acreditava em uma sociedade moldável e que pudesse otimizar seu comportamento. Ele pregava que, uma vez que não alcoolizadas, as pessoas tomariam decisões mais sensatas e trabalhariam melhor, e entre os exemplos de intromissões na vida de seus funcionários, Harvey (1989) apresenta que Ford contratou um exército de assistentes sociais e enviou para os lares dos “novos homens”, que eram os empregados de sua empresa, com objetivo de controlar seus afazeres pessoais, fora da jornada de trabalho. Ford foi um dos grandes impulsionadores do consumismo como o conhecemos hoje, ele acreditava que cada americano deveria ter seu próprio carro. O Modelo T podia ser comprado em seu lançamento por US$ 850, preço que foi reduzido ao longo dos anos de sua produção. Em uma sociedade que passou a fabricar em massa, também era preciso ter pessoas para consumir em massa. Referências bibliográficas HARVEY, D. The condition of postmodernity: an enquiry into the origins of cultural change. Willey: BlackWeel, 1992. TEORIA EM PRÁTICA Você é consultor de uma restaurante que atende à la carte e precisa desenvolver um fluxograma apresentando as atividades necessárias para realização do atendimento ao cliente. Logo, você terá que listar e organizar as atividades que cada responsável executará, e em algumas situações deverá utilizar caixas de verificação para 9 conseguir prosseguir com o fluxo. As partes interessadas desse processo serão: cliente, recepcionista e maitre. Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. LEITURA FUNDAMENTAL Indicação 1 No capítulo 1, Administração da produção, os autores apresentam de que forma as empresasentregam produtos e serviços que desenvolvem. Leia o item Operações na Prática, intitulado Dois hotéis muito diferentes e avalie como os dois hotéis citados querem ser percebidos pelos clientes. Posteriormente, avalie como essas empresas modelam seus processos com base no conteúdo estudado. Para realizar a leitura, acesse a nossa Biblioteca Virtual e busque pelo título da obra no parceiro Minha Biblioteca. SLACK, N.; BRANDON-JONES, A.; JOHNSTON, R. Administração da Produção. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2018. Indicação 2 O capítulo 7, intitulado Roteiro Prático para Execução de Projetos de Modelagem, apresenta um passo a passo que poderá nortear profissionais que venham a trabalhar com projetos de modelagem. Indicações de leitura 10 Para realizar a leitura, acesse nossa Biblioteca Virtual e busque pelo título da obra no parceiro Biblioteca Virtual 3.0_Pearson. CAVALCANTI, R. Modelagem de processos de negócios. Rio de Janeiro: Brasport, 2017. QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 1. Em um processo, uma série de elementos são utilizados nas etapas “entradas”, “transformação” e “saídas”. Sobre a fabricação de uma cadeira de madeira, assinale a alternativa correta. a. Madeira é um recurso de transformação. b. Os clientes não fazem parte do processo. c. O processo de transformação é feito após as saídas. d. As máquinas utilizadas no processo são recursos de transformação. e. As informações não fazem parte da lista de “entradas”. 11 2. De acordo com a simbologia adotada nos fluxogramas, assinale a alternativa que apresenta corretamente a forma geométrica que representa as operações. a. Triângulo. b. Seta. c. Retângulo. d. Losango. e. Círculo. GABARITO Questão 1 - Resposta D Resolução: Madeira é um recurso de transformação – incorreta: madeira é um recurso transformado, pois é um material. Os clientes não fazem parte do processo – incorreta: os clientes fazem parte do grupo de recursos transformados, pois, se adquirem, sairão com um produto de valor agregado em mãos. O processo de transformação é feito após as saídas – incorreta: o processo de transformação é feito após as entradas. As máquinas utilizadas no processo são recursos de transformação – correta: as máquinas fazem parte dos grupos das instalações, aninhadas com os recursos de transformação. Elas modificarão o produto, agregando valor a ele. As informações não fazem parte da lista de “entradas” – incorreta: as informações estão no grupo de recursos transformados. 12 Questão 2 - Resposta C Resolução: Triângulo – incorreta: usado para indicar armazenagem. Seta – incorreta: usada para indicar sentido de fluxo. Retângulo – correta: símbolo que indica uma operação no processo. Losango – incorreta: indica um ponto de decisão. Círculo – incorreta: indica uma inspeção necessária no processo. Planejamento e controle da produção e manufatura digital ______________________________________________________________ Autoria: Charlie Hudson Turette Lopes Leitura crítica: Elaine Cristina Marques Esper TEMA 2 14 DIRETO AO PONTO O horizonte de planejamento de sistemas produtivos é dividido em três níveis: longo, médio e curto prazos. Se analisarmos o recorte médio prazo, uma das principais atividades no planejamento tático é a elaboração do planejamento-mestre da produção. Porém, agora, apresentaremos uma técnica tão importante quanto no planejamento de médio prazo: o MRP. A sigla vem do inglês Material Requirement Planning, que significa planejamento das necessidades de materiais. Olhe que interessante, com o MRP você pode responder o que, quanto e em que quantidade será a produção, sendo uma excelente ferramenta de apoio às decisões para as empresas. Para construir o MRP são necessárias as seguintes informações: • Demanda de vendas ou de produção. • Saldos dos estoques de materiais, produtos acabados e em processamento. • Lista de materiais dos produtos acabados. Como resposta, o MRP entregará as ordens de compra e ordens de produção para que os produtos possam ser produzidos ou comprados de empresas terceiras. Neste momento, você aprenderá como desenvolver a lista de materiais dos produtos acabados. Por isso, é preciso desenvolver a estrutura analítica do produto, para que possamos conhecer as demandas independentes e dependentes do produto. Veja um exemplo desses tipos de demanda: 15 Uma empresa recebe o pedido de 10.000 canetas para entregar no próximo mês. Isso é uma demanda independente, pois é exclusiva e não tem vínculo com outro pedido, mas para produzir essas 10.000 canetas serão necessários, por exemplo, 10.000 tubos de plástico, que é uma demanda dependente. Agora, reflita: se você é um fabricante de tubos de plástico e recebe esse pedido, a demanda passa a ser independente, pois seu negócio é fabricar tubos de caneta e não montar as canetas para comercializar. Então, analise a estrutura analítica do produto fictício A, na Figura 1: Figura 1 - Estrutura analítica do produto A Fonte: elaborada pelo autor. Analisando a Figura 1, quantos itens H são necessários para que o produto A seja produzido? Vamos analisar cada nível hierárquico para podermos responder corretamente: o produto A demanda duas unidades do item C. Cada item C precisa de duas unidades do item F. Então, temos quatro 16 unidades de F (2C×2F). Cada item F, para ser funcional, precisa de duas unidades do componente H. Assim, 4H X 2F=8 unidades. Veja a representação esquemática na Figura 2. Figura 2 - Quantidades necessárias para fabricar o componente C Fonte: elaborada pelo autor. Observe como ficou nossa lista de materiais (BOM = Bill Of Materials), na tabela a seguir. Tabela 1 - Lista de materiais do produto A Nome Nível Quantidade Fornecedores Internos Externos A 0 1 X B 1 1 X C 1 2 X 17 D 1 1 X E 2 2 X F 2 4 X G 2 1 X H 3 8 X Fonte: elaborada pelo autor. Pronto! Agora já é possível dar continuidade às demais informações necessárias para gerar o MRP. Vale a pesquisa de como fazer, não é mesmo? PARA SABER MAIS Curva ABC para gestão de estoques Uma empresa deve ou não manter estoques? Essa é uma pergunta em que não encontraremos uma única resposta, ou uma resposta totalmente correta. Mas de uma coisa sabemos: estoques estão intrinsecamente ligados aos custos. Slack, Brandon-Jones e Johnston (2018) afirmam que todos os processos, operações e redes de suprimentos possuem estoques. Nesse sentido, cada empresa, dependendo de seu porte ou segmento, faz isso de um jeito diferente. Segundo Tubino (2017), um modelo muito utilizado para gerir estoques é chamado Classificação ABC ou Curva de Pareto. Nesse modelo, a partir do princípio do economista italiano Vilfredo Pareto, 18 alguns poucos itens costumam ser responsáveis pela maioria dos eventos. Seguindo a analogia de Pareto, traduzindo para os estoques, alguns poucos componentes podem representar grandes contribuições nos custos totais com materiais ou, ainda, alguns poucos produtos podem ser responsáveis pela maioria das vendas. Veja um exemplo na figura a seguir. Figura 3 - Exemplo de curva ABC Fonte: Tubino (2017, p. 136). Para Tubino (2017), na Classe A, deve-se listar os itens que contribuem com até 80% do total de eventos (ponto de equilíbrio de Pareto). No exemplo da figura anterior, a porcentagem da demanda é o evento avaliado. Já na Classe B, teremos 15 a 20% do total de eventos e o restante aparecerá na Classe C. Realizando essa divisão, cada classe pode receber uma estratégia, seja ela a utilização de produção puxada, produçãoempurrada, Sistemas Kanban (utilização de cartões para evidenciar a evolução do processo de produção), entre outros. 19 Referências bibliográficas SLACK, N.; BRANDON-JONES, A.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2018. TUBINO, D. F. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2017. TEORIA EM PRÁTICA Desde o início da pandemia do coronavírus (covid-19), no ano de 2020, uma empresa que atua com serviços de entregas de produtos alimentícios percebeu uma tendência de alta nos seus pedidos. Visando realizar uma previsão de demanda para os próximos meses, apresentou para você os dados históricos dos últimos meses, presentes no quadro a seguir. Quadro 1 – Pedidos de entregas de produtos alimentícios atendidos em 2020 Mês Pedidos atendidos Janeiro 2020 122 Fevereiro 2020 89 Março 2020 180 Abril 2020 234 Maio 2020 254 Junho 2020 288 Julho 2020 305 20 Agosto 2020 302 Setembro 2020 309 Outubro 2020 276 Novembro 2020 299 Dezembro 2020 305 Fonte: elaborada pelo autor. A empresa deseja direcionar esforços em marketing, contratação de funcionários e troca de alguns equipamentos. Para isso, elabore as tendências de venda para os meses de janeiro e fevereiro de 2021. Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. LEITURA FUNDAMENTAL Indicação 1 No capítulo 2, Previsão de demanda, o autor apresenta um exemplo que utilizou dados macroeconômicos e estatísticos visando prever quantas medalhas o Brasil ganharia nos Jogos Olímpicos de 2016. Depois da leitura, reflita sobre quais esportes podem apresentar as previsões mais assertivas. Indicações de leitura 21 Para realizar a leitura, acesse nossa Biblioteca Virtual e busque pelo título da obra no parceiro Minha Biblioteca. TUBINO, D. F. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2017. Indicação 2 O capítulo 12, intitulado Gestão de estoques, apresenta várias técnicas com exemplos aplicados e resolvidos de gestão de estoque, como: lote econômico, estoque de segurança e curva ABC. Para realizar a leitura, acesse nossa Biblioteca Virtual e busque pelo título da obra no parceiro Minha Biblioteca. CORRÊA, H. L. Planejamento, programação e controle da produção: MRP II/ERP: conceitos, uso e implantação: base para SAP, oracle applications e outros softwares integrados de gestão. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2019. QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 22 1. Sobre a técnica curva ABC utilizada na gestão de estoques, escolha a alternativa que melhor define a Classe A: a. Classe que contém maior número de itens, chegando a 80% do total. b. Classe que contém os itens que geram até 80% dos eventos analisados. c. Classe que apresenta os itens mais caros do processo. d. Classe que apresenta os itens mais vendidos da empresa. e. Classe que apresenta maior número de itens, menor número de eventos. 2. Um produto denominado “X” possui em sua Estrutura Analítica dois itens “Y” como filhos, que, por sua vez, demandam dois itens “A” e quatro itens “C” para serem montados. “A” e “C” são filhos de “Y”. Selecione as quantidades corretas que devem aparecer na Lista de Materiais do Produto “X”: a. Y=2; A=2; C=16. b. Y=2; A=4; C=4. c. Y=2; A=8; C=8. d. Y=2; A=2; C=8. e. Y=2; A=4; C=8. GABARITO Questão 1 - Resposta B Resolução: Classe que contém maior número de itens, chegando a 80% do total – incorreta: a Classe A costuma ter menor número de itens, mas que geram maior representatividade nos eventos analisados. 23 Classe que contém os itens que geram até 80% dos eventos analisados – correta: de acordo com o ponto de equilíbrio de Pareto, os itens listados na Classe A geram até 80% dos eventos analisados. Classe que apresenta os itens mais caros do processo – incorreta: nem sempre a análise da Curva ABC será sobre os custos, pode ser, por exemplo, sobre os itens que mais vendem. Classe que apresenta os itens mais vendidos da empresa – incorreta: nem sempre a análise da Curva ABC será sobre os itens mais vendidos, pode ser, por exemplo, sobre os itens que geram maior custo. Classe que apresenta maior número de itens, menor número de eventos – incorreta: a Classe A costuma ter menor número de itens, mas que geram maior representatividade nos eventos analisados. Questão 2 - Resposta E Resolução: Y=2; A=2; C=16 – incorreta: são necessários 4 itens “A”, pois cada item “Y” precisa de 2 (2Y X 2A). São necessários 8 itens “C”, pois cada item “Y” precisa de 4 (2Y X 4C). Y=2; A=4; C=4 – incorreta: são necessários 8 itens “C”, pois cada item “Y” precisa de 4 (2Y X 4C). Y=2; A=8; C=8 – incorreta: são necessários 4 itens “A”, pois cada item “Y” precisa de 2 (2Y X 2A). Y=2; A=2; C=8 – incorreta: são necessários 4 itens “A”, pois cada item “Y” precisa de 2 (2Y X 2A). Y=2; A=4; C=8 – correta: “Y” = 2, pois “X” demanda de 2 “Y” (1X X 2Y). São necessários 4 itens “A”, pois, cada item “Y” precisa de 2 (2Y X 2A). São necessários 8 itens “C”, pois cada item “Y” precisa de 4 (2Y X 4C). Mapeamento de fluxo de valor e balanceamento de linhas produtivas ______________________________________________________________ Autoria: Charlie Hudson Turette Lopes Leitura crítica: Elaine Cristina Marques Esper TEMA 3 25 DIRETO AO PONTO Como você aprendeu anteriormente, o balanceamento de linhas para empresas que fabricam itens em lotes ou em massa, por exemplo, é fundamental. Nesse contexto, na prática, um produto que tem tarefas sequenciais pode ter seu trabalho dividido de maneira igualitária em vários estágios de trabalho, eliminando desperdícios e otimizando a utilização dos recursos disponíveis. Porém, na prática, alguns processos possuem mais de uma precedência, ou seja, um estágio de uma linha de montagem ou de produção precisa que mais de uma tarefa seja concluída previamente. Outra situação possível de ocorrer é uma atividade ser a predecessora de mais de uma tarefa subsequente. Veja o exemplo a seguir. Para fabricação de um determinado produto, denominado “X”, é apresentado o Gráfico de precedências, com as tarefas a seguir. Figura 1 - Gráfico de precedências Fonte: elaborada pelo autor. Analisando a Figura 1, podemos montar uma tabela com as tarefas e suas precedentes. Além disso, aproveitaremos e descreveremos o tempo de execução de cada uma. 26 Tabela 1 - Lista de materiais do produto A Tarefa Tempo de execução Tarefas precedentes A 2,0 min nenhuma B 0,8 mim A C 1,0 min B D 1,8 min B E 1,6 min C; D Fonte: elaborada pelo autor. Neste momento, podemos conhecer a demanda desse produto: são necessários 230 produtos prontos por dia, em uma jornada de 8 horas (480 minutos). Logo, aplicando a fórmula do Takt Time, temos: A seguir, veremos qual a quantidade de trabalho necessário para montar o produto “X”, somando todas as suas operações: Para atender a demanda, precisamos verificar o número de estações de trabalho necessárias: Dessa forma, novamente, precisamos analisar o gráfico de precedências. Como calculamos, são 5 atividades e 4 postos de 27 trabalho (para 3,45 adota-se 4). Sendo assim, seguiremos as seguintes premissas para realizar o agrupamento: identificar a tarefa mais longa e sem precedentes; verificar quais as tarefas candidatas a agrupamento; no agrupamento, verificar se não ultrapassam o takt time (2,09 minutos); avaliar se há viabilidade técnica e econômica para proceder com o agrupamento. Logo, o agrupamento ficará daseguinte forma: Figura 2 - Agrupamento de tarefas Fonte: elaborada pelo autor. A seguir, observe a porcentagem de alocação de trabalho: Tabela 2 - Eficiência da alocação Agrupamento Tempo de execução Perda por balanceamento A 2,0 min B-C 0,8 mim D 1,0 min E 1,8 min Fonte: elaborada pelo autor. 28 Agora, é só colocar a mão na massa e balancear os processos das empresas! PARA SABER MAIS Melhoramento contínuo ou revolucionário? Você aprendeu sobre a importância do mapeamento do fluxo de valor e aprendeu a balancear linhas de produção. Porém, uma vez que os desperdícios são identificados, como devemos atuar para realizar as mudanças necessárias ao processo? Engana-se quem pensa que as melhorias sempre acontecerão de maneira gradual e para melhor. Como diz o ditado, “as vezes é preciso piorar primeiro para melhorar”. No chão de fábrica, mudanças objetivando melhorias podem gerar obras, troca de posicionamento de equipamentos ou, até mesmo, mudança de uma planta produtiva para outra. No meio disso tudo estão as pessoas, a tão conhecida zona de conforto e os hábitos arraigados, então, imagine você receber a notícia que mês que vem tem que mudar de cidade porque a empresa em que trabalha está indo para, digamos, 500 quilômetros de onde você reside hoje. Não seria uma situação simples de administrar... Portanto, não desanime se os primeiros resultados de uma mudança forem ruins, persista nas ações planejadas e foque no resultado. Em linhas gerais, há duas maneiras de melhorar: com a mudança radical ou com o melhoramento contínuo. Se consideramos a filosofia japonesa, esses dois termos são, respectivamente, Kaikaku e Kaizen. Campos (2004), por sua vez, apresenta graficamente os dois conceitos na figura as seguir. 29 Figura 3 - Conjugação dos ciclos de manutenção e melhoria que compõem o melhoramento contínuo Fonte: Campos (2004, p. 185). Essa figura mostra que, quando se aplica o Kaizen, estamos realizando mudanças gradativas e contínuas, e pode ser utilizado como metodologia o Ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act), ou Planejar, Executar, Checar e Atuar. Geralmente, essas mudanças não implicam em grandes investimentos, mas atuam na redução de desperdícios. Já o Ciclo SDCA substitui a palavra Planejar por Padronizar (Standard) e visa manter os níveis atuais dos resultados do processo. Quando aplicamos uma inovação ou mudança radical no processo, que pode ser a aquisição de uma máquina mais moderna e confiável, por exemplo, Kaikaku que não dispensa o acompanhamento com o Ciclo PDCA. Chegou a hora de melhorar os processos! Vamos nessa! Referências bibliográficas CAMPOS, V. F. Gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia. Nova Lima: INDG Tecnologia e Serviços Ltda., 2004. 30 TEORIA EM PRÁTICA Supermercados são excelentes locais para estudarmos arranjos- físicos. Observe que, frequentemente, há mudanças de posicionamento dos produtos e os setores constantemente mudam de lugar. Você notou que um mesmo produto pode ser encontrado em locais diferentes no layout do supermercado? Por exemplo, refrigerantes podem estar em prateleiras do setor de bebidas - refrigerados ou não -, mas você também pode encontrá-los próximos aos caixas, atraindo assim algum consumidor que esteja com sede depois de fazer as suas compras. Por que isso ocorre? Quais tipos de arranjo físico você consegue identificar dentro de um supermercado? Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. LEITURA FUNDAMENTAL Indicação 1 No capítulo 7, Arranjo físico e fluxo, os autores apresentam uma inusitada proposta de layout para acomodar mais passageiro em aeronaves. O estudo de caso se chama Virando para o lado errado? Para realizar a leitura, acesse nossa Biblioteca Virtual e busque pelo título da obra no parceiro Minha Biblioteca. SLACK, N.; BRANDON-JONES, A.; JOHNSTON, R. Administração da Produção. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2018. Indicações de leitura 31 Indicação 2 O capítulo 14, intitulado Projeto de layout, apresenta vantagens e desvantagens para cada um dos tipos de layout estudados. Para realizar a leitura, acesse nossa Biblioteca Virtual e busque pelo título da obra no parceiro Minha Biblioteca. NEUMANN, C. Projeto de fábrica e layout. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 1. A construção de uma rodovia que atravessará dois estados brasileiros apresentará arranjo físico do tipo: a. Misto. b. Por processos. c. Celular. d. Posicional. e. Por produto. 32 2. Assinale a alternativa que apresenta uma vantagem do layout por produto: a. Menor quantidade de estoque intermediário (menor custos de estocagem). b. Alto valor de investimentos em máquinas e equipamentos. c. Supervisão de equipamentos e instalações relativamente fácil. d. Programação do espaço ou atividade pode ser complexa. e. Alta variedade de tarefas para a mão de obra. GABARITO Questão 1 - Resposta D Resolução: Misto – incorreta: arranjos mistos são utilizados quando uma empresa possui vários tipos de produtos e cada família de produtos precisa de um tipo de layout. Por processos – incorreta: arranjos por processos agrupam equipamentos semelhantes dentro de um setor e fabricam lotes ou peças seriadas. Celular – incorreta: os arranjos celulares têm por objetivo a produção de lotes ou peças seriadas, a partir da aproximação de equipamentos com funções diferentes que transformarão um produto. Posicional – correta: arranjo que produz baixo volume e alta variedade. Atende principalmente a processos do tipo projeto, como é o caso da rodovia. Por produto – incorreta: conhecido como linha de montagem, o layout por produto visa a produção seriada, com pouca variedade. 33 Questão 2 - Resposta A Resolução: Menor quantidade de estoque intermediário (menor custos de estocagem) – correta: nesse tipo de layout há a implantação do fluxo contínuo, que escoa o produto entre os estágios de produção sem que haja estoques intermediários. Alto valor de investimentos em máquinas e equipamentos – incorreta: é uma desvantagem do layout por produto. Supervisão de equipamentos e instalações relativamente fácil – incorreta: é uma vantagem do layout por processos. Programação do espaço ou atividade pode ser complexa – incorreta: é uma desvantagem do layout posicional. Alta variedade de tarefas para a mão de obra – incorreta: é uma vantagem do layout posicional. Planejamento de vendas e uso de indicadores produtivos ______________________________________________________________ Autoria: Charlie Hudson Turette Lopes Leitura crítica: Elaine Cristina Marques Esper TEMA 4 35 DIRETO AO PONTO Como você já sabe, o OEE é um importante Indicador Chave de Desempenho (KPI). Neste tema, você acompanhará, na prática, um exemplo do cálculo e aplicação do OEE. O apontador de produção de uma determinada fábrica passa de hora em hora em todos os setores anotando a produção de cada um deles. Com os dados coletados, ele preenche o quadro a seguir. Quadro 1 – Dados de produção de um setor de uma empresa para cálculo do OEE Data 01/02/2021 Setor Impressão Responsável Nome Fictício Ordem de serviço 150 Nome do cliente Nome Fictício Nome do serviço Nome Fictício Horário de início 7:00 Horário do término 17:00 Tempo de máquina ligada 7:15 Tempo de máquina parada 2:45 Quantidade teórica de produção 100.000 Quantidade produzida 98.000 36 Perdas 1.000 Fonte: elaborado pelo autor. O apontador sabe que a máquina ficouparada 1 hora para setup, 1 hora para almoço, 15 minutos para o lanche da tarde do operador e mais 30 minutos para a troca de uma peça que quebrou durante o trabalho. Como o apontador calculará o OEE deste dia? O primeiro passo é transportar esses dados para a planilha do OEE, onde a visualização é mais clara. Observação: há muitos modelos disponíveis na Internet, no entanto, cada empresa pode desenvolver o seu formato de planilha. O quadro a seguir apresenta um exemplo de dados que devem ser colhidos para utilizamos no OEE: Quadro 2 - Planilha com dados necessários para calcular o OEE Tempo total (min) Tempo programado (min) Tempo Produzindo (min) Disponi bilidade Produção Teórica Produção Real Perfor mance Boas + Ruins Boas Quali dade OEE 600 525 435 ? 100.000 98.000 98.000 97.000 ? ? Fonte: elaborado pelo autor. O tempo programado é calculado descontando as paradas que não são de responsabilidade da produção, no exemplo, seria o almoço e o lanche do operador. Do tempo total de 600 minutos (10 horas, de 7h às 17h), subtraímos 1h15 (75 min), resultando em 525 minutos. O tempo produzido é o tempo em que a máquina ficou ligada de fato. O tempo de setup e o tempo de manutenção corretiva (peça que quebrou) são tempos de responsabilidade da produção, por isso, eles são descontados nesse campo. Apenas serão descontados do tempo programado (525 min no exemplo) atividades em que a equipe de produção é a responsável. Para saber se a conta está correta, você pode verificar se o tempo total subtraído das paradas resulta no tempo programado. Logo, tempo programado (525 min) – 37 tempo de parada (90 min – setup e manutenção corretiva) = 435min, que corresponde a 7 horas e 15 minutos. Ou seja, a conta está correta. A produção teórica e a produção real são dados fornecidos. A teórica pode vir do manual do fabricante do equipamento, por exemplo, já a real dos apontamentos de produção. Dessa forma, não há necessidade de realizar contas, apenas é preciso ter um bom controle para coletar esses dados corretamente no chão de fábrica. O campo “boas + ruins” possui o mesmo valor da produção real e o campo “boas” é a subtração entre o “boas + ruins” e as perdas. Boas + ruins (98.000) –pPerdas (1.000) = 97.000. Agora, calcularemos os índices de disponibilidade, performance e qualidade utilizando as fórmulas a seguir. Para disponibilidade, temos: Disponibilidade = 82,86% Já para performance, temos: 38 Performance = 98% Por fim, para qualidade temos a seguinte equação: Qualidade = 98,98% Para calcular o OEE, basta multiplicar os índices de disponibilidade, performance e qualidade. Logo: Pronto, o apontador conseguiu descobrir o OEE daquele setor no dia em questão! O quadro a seguir apresenta todos os dados preenchidos: Quadro 3 - Planilha de OEE com resultados calculados Tempo total (min) Tempo programado (min) Tempo Produzindo (min) Disponi bilidade Produção Teórica Produção Real Perfor mance Boas + Ruins Boas Quali dade OEE 600 525 435 82,86% 100.000 98.000 98% 98.000 97.000 98,98% 80,37% Fonte: elaborado pelo autor. Dentro da classificação do OEE, esse setor está classificado como “muito bom”. Para melhorar ainda mais esse índice e alcançar a classificação de empresa “classe mundial”, a máquina precisa melhorar a sua disponibilidade para consequentemente aumentar o índice do OEE. Um estudo de setup com o intuito de reduzir o seu tempo e um estudo de manutenção preventiva para evitar quebras durante a produção seriam boas ações para aumentar a disponibilidade da máquina. 39 PARA SABER MAIS Como funciona a entrada e saída de dados do S&OP? Você já viu como funcionam as etapas de implantação do S&OP em uma empresa. Já estudou que a principal função do S&OP é procurar o balanço perfeito entre oferta e demanda. Agora, você se aprofundará em uma das maiores dificuldades encontradas na implantação do S&OP. A cultura organizacional da empresa é um dos maiores desafios de mudança. O setor de compras, se não receber as informações adequadas, pode comprar materiais sem necessidade. Isso acontece, pois eles só levam em conta o histórico de vendas e podem deixar de verificar a perspectiva futura do mercado, o plano de vendas da empresa e a real necessidade do cliente. Para evitar este tipo de problema, Wallace (2001) listou os 4 Rs das previsões. De acordo com o autor, as previsões devem ser: 1. Racionais. 2. Razoáveis. 3. Revisadas com frequência. 4. Representem a demanda total. A Figura 1 representa os dados de entrada, o processo e a saída de acordo com Wallace (2001). 40 Figura 1 – Informações de entrada, processo e informações de saída Fonte: Wallace (2001, p. 41). Observe que, atentar-se a uma ou a poucas variáveis pode trazer uma visão distorcida sobre as necessidades da empresa. Portanto, é preciso fazer um forte trabalho de conhecimento do mercado, das necessidades dos clientes e das tendências para evitar erros catastróficos para as finanças da empresa se compras de insumos e materiais equivocadas forem feitas. Referências bibliográficas WALLACE, T. F. Planejamento de vendas e operações: guia prático. São Paulo: IMAM, 2001. TEORIA EM PRÁTICA Observe que, há diversos indicadores que podem ser estudados nos mais diversos estabelecimentos e nos comércios. Eles não são 41 limitados a indústrias e empresas, logo, imagine que você acabou de se sentar em um bar que serve porções à la carte do tipo gourmet. O bar está lotado e durante o atendimento, você observa a movimentação dos garçons, dos recepcionistas etc., mas não consegue ver, por exemplo, o trabalho desenvolvido na cozinha. Quais tipos de indicadores você consegue identificar dentro de um bar ou restaurante à la carte, nos processos visíveis e nos não visíveis pelo cliente? Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. LEITURA FUNDAMENTAL Indicação 1 No capítulo 3, intitulado Planejamento de vendas, o autor apresenta um quadro chamado Vendas na prática, em que contam como a Embraer fez seu planejamento de vendas depois do atentado às Torres Gêmeas, em 11 de Setembro de 2001. Para realizar a leitura, acesse nossa Biblioteca Virtual da Kroton e busque pelo título da obra no parceiro Minha Biblioteca. LAS CASAS, A. L. Administração de vendas. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2012. Indicações de leitura 42 Indicação 2 Conheça os conceitos de objetivos, metas e métricas, lendo a Unidade 4 do livro, intitulada Plano de Ação, no tópico 4.3 Indicadores de Performance – Key Performance Indicators (KPI). Para realizar a leitura, acesse nossa Biblioteca Virtual da Kroton e busque pelo título da obra no parceiro Minha Biblioteca. CRUZ, T. Planejamento estratégico: uma introdução. São Paulo: Atlas, 2019. QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 1. Assinale a opção que apresenta um tipo de parada de máquina de responsabilidade da produção e que, por isso, devem ser descontadas do tempo produzindo do OEE: a. Almoço. b. Reunião. c. Falta de energia elétrica. d. Setup. 43 e. Sem serviço para o setor 2. Podem ser consideradas informações de entrada do S&OP: a. Histórico de vendas, promoções, controle de produção, preços. b. Novos clientes, preços, fornecimentos e economia. c. Clientes atuais, diretrizes administrativas, novos produtos e OEE. d. Promoções, economia, preços e controle de produção. e. Clientes atuais, produtos antigos, concorrência e histórico de vendas. GABARITO Questão1 - Resposta D Resolução: Almoço – incorreta: almoço é uma parada obrigatória e programada, ou seja, não é descontado o tempo produzindo OEE. Reunião – incorreta: reuniões são programadas por supervisores e diretores, por isso, a produção não tem qualquer responsabilidade por máquinas paradas para reunião. Falta de energia elétrica – incorreta: a produção não tem controle sobre o fornecimento de energia elétrica. Setup – correta: o setup é feito pela produção e seu tempo depende diretamente do operador. Sem serviço para o setor – incorreta: se não há serviço para o setor, não há motivo para a máquina estar ligada. 44 Questão 2 - Resposta B Resolução: Histórico de vendas, promoções, controle de produção, preços – incorreta: controle de produção não é um dado de entrada do S&OP. Novos clientes, preços, fornecimentos e economia – correta: todos os itens são considerados entradas do S&OP. Clientes atuais, diretrizes administrativas, novos produtos e OEE – incorreta: OEE não é um dado de entrada do S&OP. Promoções, economia, preços e controle de produção – incorreta: controle de produção não é um dado de entrada do S&OP. Clientes atuais, produtos antigos, concorrência e histórico de vendas – incorreta: produtos antigos não são dados de entrada do S&OP. BONS ESTUDOS! Apresentação da disciplina Introdução TEMA 1 Direto ao ponto Para saber mais Teoria em prática Leitura fundamental Quiz Gabarito TEMA 2 Direto ao ponto Para saber mais Teoria em prática Leitura fundamental Quiz Gabarito TEMA 3 Direto ao ponto Para saber mais Teoria em prática Leitura fundamental Quiz Gabarito TEMA 4 Direto ao ponto Para saber mais Teoria em prática Leitura fundamental Quiz Gabarito Inicio 2: Botão TEMA 4: Botão TEMA 1: Botão TEMA 2: Botão TEMA 3: Botão TEMA 9: Inicio :
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