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saúde coletiva II

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Prévia do material em texto

Autor
Ismael da Silva Costa
Mestre em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de 
Janeiro (UERJ). Graduado em enfermagem pela UERJ e em Cinema pela Universidade Estácio de Sá. 
Funcionário da secretaria municipal de saúde da cidade do Rio de Janeiro desde 1996. Professor da 
graduação em enfermagem da Universidade Estácio de Sá desde 2004. Também atua como professor 
dos seguintes cursos de pós-graduação: Enfermagem em Saúde da Família (Faculdade Souza Marques), 
Enfermagem do Trabalho (Universidade Estácio de Sá), Saúde Coletiva (Universidade Celso Lisboa). 
Professor dos cursos preparatórios para concursos públicos Saúde Aprovação e Aprimore. É coautor dos 
seguintes livros: Quimo nos concursos –enfermeiro; Quimo nos concursos – técnico e auxiliar de enferma-
gem; Quimo língua portuguesa – SUS. É colaborador dos seguintes livros: Quimo nos concursos – saúde do 
trabalhador e Quimo nos concursos – fonoaudiologia (ambos no prelo).
Revisão
NT Editora
Ilustração
Eduardo Calazans
Projeto Gráfico
NT Editora
Editoração Eletrônica
NT Editora
Capa
NT Editora
NT Editora, uma empresa do Grupo NT
SCS Q. 2 – Bl. D – Salas 307 e 308 – Ed. Oscar Niemeyer
CEP 70316-900 – Brasília – DF
Fone: (61) 3421-9200
sac@grupont.com.br
V 1.0
Saúde Coletiva II. / NT Editora.
 -- Brasília: 2015. 172p. : il. ; 21,0 X 29,7 cm.
ISBN
1. Políticas de saúde. 2. Organização dos serviços de saúde. 3. 
Programas de saúde. 4. Ações programáticas em saúde. 5. Atenção 
básica. 6. Estratégia de Saúde da Família. 
Copyright © 2015 por NT Editora.
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por 
qualquer modo ou meio, seja eletrônico, fotográfico, mecânico ou 
outros, sem autorização prévia e escrita da NT Editora.
LEGENDA
ÍCONES 
Prezado(a) aluno(a),
Ao longo dos seus estudos, você encontrará alguns ícones na coluna lateral do mate-
rial didático. A presença desses ícones o(a) ajudará a compreender melhor o conteúdo 
abordado e também como fazer os exercícios propostos. Conheça os ícones logo abaixo:
Saiba Mais
Esse ícone apontará para informações complementares sobre o assunto que 
você está estudando. Serão curiosidades, temas afins ou exemplos do cotidi-
ano que o ajudarão a fixar o conteúdo estudado.
Importante
O conteúdo indicado com esse ícone tem bastante importância para seus es-
tudos. Leia com atenção e, tendo dúvida, pergunte ao seu tutor. 
Dicas
Esse ícone apresenta dicas de estudo.
Exercícios 
Toda vez que você vir o ícone de exercícios, responda às questões propostas. 
Exercícios 
Ao final das lições, você deverá responder aos exercícios no seu livro. 
Bons estudos!
4 NT Editora
Sumário
1. GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS ................................................................... 9
1.1 Organização e funcionamento dos serviços públicos de saúde .................................. 9
1.2 Pacto pela Saúde .........................................................................................................................13
1.3 Política Nacional de Humanização do SUS – HumanizaSUS ........................................16
1.4 Política Nacional de Atenção Básica .....................................................................................18
2. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA 
(ESF) .........................................................................................................................25
2.1 História da Estratégia de Saúde da Família (ESF) .............................................................25
2.2 Fases de implantação da ESF ..................................................................................................28
2.3 Educação em saúde, planejamento, execução e avaliação de ações de enferma-
gem em serviços de saúde .............................................................................................................31
2.4 Sistema de Informações sobre a Atenção Básica (Siab) ................................................34
2.5 Vigilância sanitária e epidemiológica no contexto da ESF ...........................................37
3. PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES .....................................................42
3.1 Conceitos básicos de imunização .........................................................................................42
3.2 Tipos de agentes imunizantes e composição das vacinas ...........................................46
3.3 Contraindicações gerais, falsas contraindicações, adiamento e associação de 
vacinas ....................................................................................................................................................48
3.4 Associação de vacinas ...............................................................................................................49
3.5 Calendário nacional de vacinação atual (criança, adolescente, adulto e idoso) ..51
3.6 Vacinação de bloqueio ..............................................................................................................58
3.7 Imunização contra o tétano em caso de ferimento ........................................................58
3.8 Eventos adversos .........................................................................................................................59
3.9 Rede de frio ...................................................................................................................................62
4. PROGRAMA NACIONAL DE COMBATE À TUBERCULOSE ...............................67
4.1 A tuberculose (TB) no mundo: aspectos epidemiológicos ..........................................67
4.2 Agente etiológico, modo de transmissão, período de incubação, detecção de 
casos ........................................................................................................................................................70
4.3 Detecção de casos ......................................................................................................................71
Órgãos mais frequentemente acometidos pela tuberculose doença.............................72
4.4 Manifestações clínicas da TB pulmonar e extrapulmonar e diagnóstico de tuber-
culose .....................................................................................................................................................72
5Saúde Coletiva II
4.5 Tratamento da tuberculose e estratégia do tratamento diretamente observado 
(TDO). Controle do tratamento, controle dos contatos........................................................ 75
4.6 Medidas de prevenção e promoção à saúde .................................................................... 78
5. CONTROLE DAS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DSTS), AIDS E 
HEPATITES VIRAIS. ................................................................................................. 83
5.1 O que são doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) ................................................ 83
5.2 Abordagem sindrômica das DSTs ......................................................................................... 86
5.3 Abordagem etiológica das DSTs ............................................................................................ 90
5.4 Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – Aids ............................................................ 93
5.5 Hepatites virais ............................................................................................................................. 96
5.6 Mecanismos de prevenção e controle ................................................................................. 98
6. PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA HANSENÍASE ........................... 103
6.1 História e epidemiologia ........................................................................................................103
6.2 Agente etiológico, modo de transmissão, período de incubação ...........................106
6.3 Manifestações clínicas .............................................................................................................1086.4 Diagnóstico e tratamento ......................................................................................................112
6.5 Vigilância epidemiológica, avaliação dos contatos e atribuições do técnico de 
enfermagem no programa ...........................................................................................................116
7. PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE À HIPERTENSÃO E DIABETES 
MELLITUS .............................................................................................................. 121
7.1 Epidemiologia da hipertensão arterial ..............................................................................121
7.2 Diagnóstico da hipertensão arterial ...................................................................................122
7.3 Tratamento da hipertensão arterial ....................................................................................129
7.4 Medidas de prevenção e promoção da saúde ................................................................130
7.5 Epidemiologia da Diabetes mellitus...................................................................................132
7.6 Diagnóstico da Diabetes mellitus........................................................................................133
7.7 Tratamento da Diabetes mellitus.........................................................................................136
7.8 Medidas de prevenção e promoção da saúde ................................................................138
8. TÓPICOS ESPECIAIS ......................................................................................... 145
8.1 Dengue ........................................................................................................................................145
8.2 Leptospirose ................................................................................................................................153
8.3 Meningites ...................................................................................................................................155
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 164
GLOSSÁRIO ........................................................................................................... 166
APRESENTAÇÃO
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SUMÁRIO
Apresentação
Olá, caro aluno, seja bem-vindo ao curso de Saúde Coletiva 2. Os serviços de saúde formam 
uma rede complexa com políticas específicas para áreas consideradas prioridades para o Ministério 
da Saúde (MS). A Rede de Atenção à Saúde (RAS) trabalha tradicionalmente sob a lógica das ações 
programáticas mais conhecidas como programas de saúde.
Neste livro, você terá a oportunidade de conhecer a Política Nacional de Humanização do SUS, 
a Política Nacional de Atenção Básica e de que forma se organiza a rede. Também conhecerá os pro-
gramas nacionais de imunização, tuberculose, hanseníase, doenças sexualmente transmissíveis, hi-
pertensão, diabetes e, ainda, serão abordados, em tópicos especiais, os mecanismos de vigilância da 
dengue, da leptospirose e das meningites. 
Bons estudos!
Ismael Costa
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SUMÁRIO
1. GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS
Gestão: ato ou 
efeito de gerir; 
administração, 
gerência.
Programação 
Pactuada e 
Integrada 
(PPI): “traduz 
as responsa-
bilidades de 
cada município 
com a garantia 
de acesso da 
população aos 
serviços de 
saúde, quer pela 
oferta existen-
te no próprio 
município, quer 
pelo encami-
nhamento a 
outros muni-
cípios, sempre 
por intermédio 
de relações 
entre gestores 
municipais, 
mediadas pelo 
gestor estadual”. 
(Fonte: NOB 96)
Objetivos
Ao final desta lição, você deverá ser capaz de:
•	 Saber	como	estão	organizados	os	serviços	públicos	de	saúde	no	Brasil.
•	 Conhecer	a	articulação	entre	os	gestores	do	Sistema	Único	de	Saúde	(SUS).
•	 Identificar	os	significados	do	Pacto	pela	Saúde	e	do	HumanizaSUS.
•	 Conhecer	a	importância	da	Política	Nacional	de	Atenção	Básica.
1.1 Organização e funcionamento dos serviços públicos 
de saúde
Como se faz saúde pública na prática?
 A partir de agora, vamos entender de que forma o SUS se organiza para alcançar seus objetivos.
Organizar um sistema que seja universal, igualitário e integral tem sido um grande desafio para 
os gestores do SUS desde a publicação da Constituição Federal em 1988 e das leis orgânicas da saúde 
em 1990.
Ao longo das últimas décadas, foram criados diversos instrumentos de gestão para melhorar a 
organização do sistema. Provavelmente, você já ouviu falar de alguns deles: Comissão Intergestores 
Bipartite (CIB), Comissão Intergestores Tripartite (CIT), Programação Pactuada e Integrada (PPI), Termo 
de Compromisso de Gestão (TCG), entre outros. Contudo a compreensão exata do funcionamento 
desses instrumentos e a forma com que isso implica a organização do SUS não é muito comum.
No artigo 198 da Constituição Federal, lemos a seguinte afirmação: “As ações e serviços públicos 
de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada” (BRASIL, 1988, grifo nosso).
O que significa exatamente ser uma rede? Essa definição está do Decreto nº 7.508/2011 – “con-
junto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade 
de garantir a integralidade da assistência à saúde” (BRASIL, 2011, grifo nosso).
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SUMÁRIO
Logo, em uma rede, todos os serviços de saúde estão interligados, articulados, trabalhando em 
conjunto para garantir que o cidadão tenha acesso a um serviço que resolva o seu problema de 
saúde (integralidade).
Se a Rede de Atenção à Saúde (RAS) é regionalizada, é importante conceituar o que seria uma 
região de saúde:
[...] espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítro-
fes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de 
comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de inte-
grar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde. (BRASIL, 
2011, grifo nosso).
A região de saúde é um espaço arbitrário definido pelos gestores do SUS para organizar uma 
rede de atenção à saúde.
Observe o esquema a seguir:
A Rede de Atenção à Saúde (RAS) é regionalizada, ou seja, é organizada de forma articulada 
dentro de um território. A rede também é hierarquizada, isto é, organizada em níveis de complexidade 
crescentes. Observe que no mapa existe um conjunto de serviços diferentes, esse conjunto mínimo de 
serviços está descrito no Decreto nº 7.508/2011:
Art. 5º Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de:
I – atenção primária;
II – urgência e emergência;
III – atenção psicossocial;
IV – atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e
V – vigilância em saúde.
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 Repare no esquema que os três primei-
ros serviços possuem uma seta, isso represen-
ta que eles são portas de entrada. Mas o que é 
isso? Portas de entrada são serviços de aten-
dimento inicial à saúde do usuário, ou seja, 
são serviços que o usuário pode ir sem pre-
cisar de encaminhamentos (referências). 
Havendo a necessidade de ser atendido 
em serviços especializados, o usuário será 
referenciado (encaminhado) por um servi-
ço de porta de entrada. O SUS conta com 
os seguintes tipos de serviços de porta de 
entrada: atenção primária (ex.: postos de 
saúde, unidades de saúde da família), atenção de urgência eemergência (ex.: unidades de pronto 
atendimento, hospitais gerais), atenção psicossocial e especiais de acesso aberto (ex.: serviços para 
atendimento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – Aids).
Os serviços especializados são mais onerosos e mais escassos que os serviços de porta de en-
trada, por isso sua localização no território costuma ser centralizada e seu acesso deve ser regulado. 
A falta de regulação do acesso pode sobrecarregar esses serviços e impedir que pessoas as quais ne-
cessitem dele tenham acesso. A centralização é outro motivo para a regulação, pois a falta de controle 
favoreceria o acesso das pessoas que moram perto desses serviços em detrimento de outras pessoas 
que moram mais longe, tornando o sistema injusto.
Para dar conta disso, o SUS criou o chamado Sistema Nacional de Regulação (Sisreg) que, de 
forma informatizada, regula os acessos aos serviços especializados do sistema. Para identificação dos 
usuários no sistema, foi criado o Cartão Nacional de Saúde, popularmente chamado de Cartão-SUS.
Para saber mais sobre o Cartão Nacional de Saúde, 
acesse o link a seguir:
<http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-mi-
nisterio/principal/secretarias/sgep/cartao-nacional-
de-saude>
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SUMÁRIO
Exercitando o conhecimento...
1) Qual dos seguintes serviços não pode ser considerado uma porta de entrada do SUS?
a) Serviço de radioterapia.
b) Serviço de urgência.
c) Unidade de saúde da família.
d) Centro de atenção psicossocial.
O acesso aos serviços de apoio terapêutico (como os de radioterapia), ou de apoio diag-
nóstico (raios X, ultrassonografia, etc.) necessita de encaminhamento (referência), logo não 
podem ser caracterizados como de porta de entrada. 
2) Conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescen-
te, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde. Este é o conceito de:
a) mapa da saúde.
b) região de saúde.
c) unidade de saúde.
d) rede de atenção à saúde.
A RAS é um conjunto de ações de saúde que está no âmbito de uma região de saúde (espaço 
geográfico determinado para organização de serviços de saúde).
Os serviços de uma rede regionalizada podem ser geridos por diferentes esferas de governo: 
federal, estaduais e municipais, entretanto, para que funcionem de forma articulada, os gestores preci-
sam combinar (pactuar) antecipadamente as suas responsabilidades na rede. Para tanto, foram criadas 
as instâncias de pactuação interfederativa, as chamadas comissões intergestores.
Articulação interfederativa
A articulação interfederativa acontece de acordo com o que foi preesta-
belecido nas comissões intergestores. As Comissões Intergestores são espa-
ços que reúnem representantes de duas ou três esferas de governo para 
celebrar acordos e definir responsabilidades.
Quando o acordo é nacional, a comissão precisa de representan-
tes das três esferas do governo, ou seja, precisa de três partes, logo seu 
nome é Comissão Intergestores Tripartite.
Quando o acordo é de âmbito estadual ou regional, a comissão precisa de representantes de 
duas esferas de governo (estado e municípios), logo o seu nome é Comissão Intergestores Bipartite.
Tudo o que for pactuado nas comissões intergestores será registrado em um documento inti-
tulado Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (Coaps). Esse documento definirá quem faz 
o quê dentro de uma rede, quem paga a conta, onde os usuários serão atendidos e para onde serão 
encaminhados quando houver necessidade.
Articulação in-
terfederativa: 
acordos entre 
diferentes esfe-
ras de governo.
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SUMÁRIO
O processo de pactuação entre os gestores do SUS não é novo, já existe desde a implantação 
do sistema e passou por diversas modificações e, com certeza, continuará mudando conforme novas 
portarias forem sendo editadas. Um dos documentos relativamente recente e com grande importân-
cia na história do SUS chama-se Pacto pela Saúde que veremos a seguir.
Exercitando o conhecimento...
1) Em qual instância de articulação do SUS, os gestores poderão estabelecer um acordo 
regional?
a) Conselho de Saúde.
b) Congresso Nacional.
c) Comissão Intergestores Bipartite.
d) Comissão Intergestores Tripartite.
As instâncias de articulação entre os gestores do SUS são chamadas de Comissão Interges-
tores. Quando a pactuação (acordo) é regional ou estadual, deverá reunir gestores do estado 
e dos municípios, logo terá duas partes e se chamará Comissão Intergestores Bipartite (CIB).
1.2 Pacto pela Saúde
O Pacto pela Saúde foi um conjunto de mudanças organizacio-
nais no SUS com o objetivo de melhorar a gestão do sistema. Duran-
te toda a década de 1990 e início da década de 2000, o grande de-
safio do SUS era expandir sua rede de atenção à saúde. Esse desafio 
foi enfrentado pela publicação das chamadas normas operacionais. 
Estas normas instituíram as modalidades de gestão no SUS. As mo-
dalidades de gestão eram arranjos de organização do sistema pre-
estabelecidos em que estados e municípios precisavam se encaixar: 
quanto mais responsabilidades assumiam, mais recursos recebiam do 
Fundo Nacional de Saúde.
 O Pacto pela Saúde substituiu as modalidades de gestão por acor-
dos que deveriam ser realizados entre estados e municípios de acordo com 
cada realidade. Esses acordos deveriam constar do documento intitulado 
Termo de Compromisso de Gestão (TCG) e ser revisado anualmente.
O Pacto pela Saúde foi dividido em três dimensões: Pacto pela Vida, 
Pacto em Defesa do SUS e Pacto de Gestão.
O Pacto pela Vida é um conjunto de compromissos sanitários que define prioridades, objetivos 
e metas. 
São prioridades nacionais do Pacto pela Vida: 
I – atenção à saúde do idoso;
II – controle do câncer de colo de útero e de mama;
III – redução da mortalidade infantil e materna;
Portaria: “do-
cumento oficial 
de ato adminis-
trativo, baixado 
por autoridade 
pública e 
destinado a dar 
instruções ou 
fazer determi-
nações de várias 
ordens”. Fonte: 
disponível em: 
<http://www.
dicio.com.br/
portaria/>.
Fundo Nacio-
nal de Saúde: 
conta especial 
em que são de-
positados os re-
cursos financei-
ros do Sistema 
Único de Saúde 
(SUS) na esfera 
federal.
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SUMÁRIO
IV – fortalecimento da capacidade de respostas às doenças emergentes 
e endemias, com ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária, 
influenza, hepatite e Aids;
V – promoção da saúde;
VI – fortalecimento da atenção básica;
VII – saúde do trabalhador;
VIII – saúde mental;
IX – fortalecimento da capacidade de resposta do sistema de saúde às 
pessoas com deficiência;
X – atenção integral às pessoas em situação ou risco de violência; e
XI – saúde do homem.
O Pacto em Defesa do SUS tem como objetivo reforçar o SUS enquanto política de Estado, ou 
seja, que seja mantido e defendido mesmo com mudanças de governo. Para o alcance desse objetivo, 
foi elabora a Carta dos Direitos dos Usuários do SUS. São princípios da Carta:
•	 Todo	cidadão	tem	direito	ao	acesso	ordenado	e	organizado	aos	sistemas	de	saúde;
•	 Todo	cidadão	tem	direito	a	tratamento	adequado	e	efetivo	para	seu	problema;	
•	 Todo	cidadão	tem	direito	ao	atendimento	humanizado,	acolhedor	e	livre	de	qual-
quer discriminação;
•	 Todo	cidadão	tem	direito	a	atendimento	que	respeite	a	sua	pessoa,	seus	valores	e	
seus direitos;
•	 Todo	cidadão	também	tem	responsabilidades	para	que	seu	tratamento	aconteça	
da forma adequada;
•	 Todo	cidadão	tem	direito	ao	comprometimento	dos	gestores	da	saúde	para	que	
os princípios anteriores sejam cumpridos [...].
Para saber mais, conheça a Carta dos Direitos dos Usuários do SUS:<http://conselho.saude.gov.br/biblioteca/livros/cartaaosusuarios01.pdf>.
O Pacto de Gestão tem como objetivo principal definir as 
responsabilidades de cada esfera gestora do SUS, em outras 
palavras, definir quem faz o quê: União, estados, Distrito Fede-
ral e municípios. Esse pacto também estabelece as diretrizes 
para a gestão do SUS:
1 Descentralização
2 Regionalização
Doenças 
emergentes: 
doenças que 
não existiam 
anteriormente 
em uma região 
e passaram a 
existir. Ex.: chi-
kungunya, gripe 
H1N1.
Endemias: 
doenças que 
têm ocorrência 
regular e cons-
tante em uma 
região.
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SUMÁRIO
3 Financiamento
4 Planejamento
5 Programação pactuada e integrada – PPI
6 Regulação
7 Participação e controle social
8 Gestão do trabalho
9 Educação na saúde
Conhecer quais são as metas estabelecidas nos termos de compromisso de gestão de cada es-
tado possibilita entender a razão que está por trás das ações implementadas pelos governos. 
Dá-nos também o instrumento necessário para entender o funcionamento do sistema e saber 
cobrar dos governantes as metas que foram determinadas.
Exercitando o conhecimento...
1) Qual dos itens a seguir é uma das prioridades do Pacto pela Vida?
a) Regionalização.
b) Saúde do idoso.
c) Descentralização.
d) Planejamento.
Regionalização, descentralização e planejamento são diretrizes do Pacto de Gestão.
2) Observe a ilustração da Carta de Direitos dos Usuários do SUS e diga a qual princípio 
do SUS ela faz menção?
 
a) Universalidade. b) Integralidade. c) Equidade. d) Igualdade.
Equidade significa atender às pessoas de acordo com suas necessidades.
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SUMÁRIO
A PPI é um acordo de colaboração e troca de serviços celebrado entre municípios e mediado 
pelo governo estadual. 
Para saber mais sobre a Programação Pactuada e Integrada (PPI), assista ao vídeo:
<https://www.youtube.com/watch?v=wQFm1sn7dPc>
1.3 Política Nacional de Humanização do SUS – 
HumanizaSUS
A Política Nacional de Humanização do SUS (PNH), criada em 2004, objetiva dar uma dimensão 
mais humana aos serviços de saúde. Nessa perspectiva, ela estimula a criação de mais espaços de par-
ticipação dos usuários e dos trabalhadores na gestão das unidades de saúde.
A PNH institui cinco marcas de um serviço humanizado:
Marcas/prioridades
1 Serão reduzidas as filas e o tempo de espera com ampliação do acesso e atendimento 
acolhedor e resolutivo baseados em critérios de risco.
2 Todo usuário do SUS saberá quem são os profissionais que cuidam de sua saúde, e os 
serviços de saúde se responsabilizarão por sua referência territorial.
3 Unidades de saúde garantirão as informações ao usuário, o acompanhamento de 
pessoas de sua rede social (de livre escolha) e os direitos do código dos usuários do SUS.
4 As unidades de saúde garantirão gestão participativa aos seus trabalhadores e usu-
ários, assim como educação permanente aos trabalhadores.
5 Serão implementadas atividades de valorização e cuidado aos trabalhadores da saúde.
São algumas diretrizes para a implantação da PNH:
•	 Ampliar	o	diálogo	entre	profissionais,	usuários	e	gestores.
•	 Desestimular	o	uso	desnecessário	de	exames	e	medicamentos.
•	 Utilizar	as	diferentes	práticas	terapêuticas.	Ex.:	acupuntura,	homeopatia,	musicoterapia.
•	 Adequar	os	ambientes	à	cultura	local.
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SUMÁRIO
Um dos conceitos mais importantes da PNH é o de acolhimento. Acolhimento é prática que 
deverá ser realizada por todos os profissionais nos serviços de saúde, não precisa de um local ou hora 
específicos e tampouco significa triagem. Acolhimento significa ouvir aquilo que o usuário tem a dizer 
sobre seus problemas e pactuar com ele as possíveis soluções.
Outra atividade fundamental da PNH é a classificação de risco. Classificação de risco prioriza o 
atendimento dos usuários de acordo com um grau de risco preestabelecido, em vez de atendê-los por 
ordem de chegada.
Outros conceitos importantes em humanização:
Ambiência: tratamento dado ao espaço 
físico das unidades, tornando-os acolhedores 
e confortáveis.
Clínica ampliada: integração das ações 
de saúde (preventivas e curativas) a outras 
tecnologias de atenção e cuidado. Ex.: traba-
lho com artes, atividade física, práticas inte-
grativas e complementares (Do-in, acupuntu-
ra, shiatsu, fitoterapia etc.).
Gestão colegiada e cogestão: participação de usuários e trabalhadores na gestão do SUS.
Equipe de referência: equipe multiprofissional responsável pelo cuidado à saúde de um usu-
ário do SUS.
Apoio matricial: equipe de profissionais que têm como objetivo dar apoio às equipes de refe-
rência, aumentando, assim, a resolubilidade das ações.
Projeto terapêutico singular: projeto de atenção à saúde desenvolvido para os usuários do 
SUS pela equipe multidisciplinar, levando em consideração a integralidade da pessoa humana.
Para saber mais sobre experiências bem-sucedidas de implantação da PNH, acesse o link a se-
guir: <http://www.redehumanizasus.net/>.
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SUMÁRIO
Exercitando o conhecimento...
1) Leia o texto abaixo e responda: de qual documento do SUS ele foi extraído?
“Todo cidadão tem direito ao atendimento humanizado, acolhedor e livre de qualquer 
discriminação”.
a) Carta dos Direitos dos Usuários do SUS.
b) Política Nacional de Humanização do SUS.
c) Pacto pela Vida.
d) Constituição Federal.
Embora toque no assunto humanização, o trecho faz parte da Carta dos Direitos dos 
Usuários do SUS.
1.4 Política Nacional de Atenção Básica
Conforme foi visto anteriormente, o atendimento ao usuário do SUS 
inicia-se nas portas de entrada e completa-se na RAS mediante o siste-
ma de referência e contrarreferência. Entre os serviços considerados 
de porta de entrada, o mais importante papel cabe à atenção pri-
mária, também chamada de atenção básica. De acordo com o que 
vimos no Pacto pela Vida, o fortalecimento da atenção básica é uma 
das prioridades nacionais.
O Ministério da Saúde publicou, no ano de 2006, a pri-
meira Política Nacional de Atenção Básica consolidada na Porta-
ria nº 648 daquele mesmo ano. Em 21 de outubro de 2011, esta política foi revisada e consubstanciada 
na Portaria nº 2.488.
De acordo com essa portaria, podemos definir atenção básica como:
[...] conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a pro-
moção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a 
reabilitação, redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver 
uma atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e 
nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades (grifo nosso).
Observe que os serviços de atenção básica deverão causar impacto nos fatores determinantes 
e condicionantes da saúde, ou seja, o trabalho das equipes de atenção básica (AB) não se trata 
unicamente das ações de tratamento e prevenção de doenças, deve também causar impacto 
no modo de viver das pessoas e intervir nos riscos à saúde presentes no território de atuação.
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Prevenção de doenças
Diz, ainda, a Portaria:
É desenvolvida por meio do exercício de práticas de cuidado e gestão, democráticas 
e participativas, sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios 
definidos, pelas quais assume a responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidadeexistente no território em que vivem essas populações (grifo nosso).
O trabalho da AB é realizado em um território delimitado e a equipe de saúde da unidade bási-
ca assume a responsabilidade pela saúde dos moradores desse território, independentemente de os 
usuários comparecerem ou não ao posto de saúde. Continua o texto:
É desenvolvida com o mais alto grau de descentralização e capilaridade, próxima da vida 
das pessoas. Deve ser o contato preferencial dos usuários, a principal porta de entrada e 
centro de comunicação da Rede de Atenção à Saúde (grifo nosso).
Os serviços de atenção básica são gerenciados exclusivamente pelas secretarias municipais de 
saúde (mais alto grau de descentralização) e geralmente ficam localizados no interior das comunida-
des (mais alto grau de capilaridade). Os serviços de atenção básica responsabilizam-se pela saúde dos 
indivíduos ao longo do tempo, ou seja, mesmo que, por necessidade, o usuário seja encaminhado 
para um nível de complexidade maior, a equipe de atenção básica continua cuidando da saúde dele, 
o que é denominado de longitudinalidade do cuidado.
Observe o desenho a seguir:
Responsabili-
dade sanitária: 
responsabilida-
de pelas condi-
ções de saúde 
dos moradores 
de um território 
adscrito.
Longitudi-
nalidade do 
cuidado: res-
ponsabilidade 
e acompanha-
mento da saúde 
das famílias e 
indivíduos de 
determinado 
território ao lon-
go do tempo.
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A equipe de atenção básica serve de porta de entrada para os moradores de um território deli-
mitado (adscrito) em cinza, a partir e de acordo com as necessidades, esses usuários serão referencia-
dos para outros serviços na rede.
Para saber mais sobre as comunidades de práticas, assista ao vídeo:
<http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=videos/comunidade_praticas>
 
De acordo com a Portaria nº 2.488/2011, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) deverão ter 
no mínimo:
•	 Consultórios	médico,	de	enfermagem	e	odontológico.
•	 Sala	para	acolhimento	à	demanda	espontânea.	
•	 Sala	de	administração	e	gerência.	
•	 Sala	de	atividades	coletivas	para	os	profissionais	da	atenção	básica.
•	 Área	de	recepção,	local	para	arquivos	e	registros.	
•	 Sala	de	procedimentos,	sala	de	vacinas.	
•	 Área	de	dispensação	de	medicamentos	e	sala	de	armazenagem	de	medicamentos	(quando	
há dispensação na UBS). 
•	 Sala	de	inalação	coletiva	(nebulização),	sala	de	procedimentos,	sala	de	coleta,	sala	de	curati-
vos, sala de observação.
As UBS deverão contar ainda com uma equipe multiprofissional com:
•	 Médicos.	
•	 Enfermeiros.	
•	 Cirurgiões-dentistas,	auxiliar	em	saúde	bucal	ou	técnico	em	saúde	bucal.	
•	 Auxiliar	de	enfermagem	ou	técnico	de	enfermagem.	
•	 Agentes	comunitários	da	saúde.	
•	 Outros	profissionais	em	função	da	realidade	epidemiológica,	institucional	e	das	necessidades	
de saúde da população.
 A rotina de trabalho das equipes de atenção básica deverá conter as seguintes atividades:
•	 Programação	e	implementação	das	atividades	de	atenção	à	saúde	de	acordo	com	as	necessi-
dades de saúde da população e participação do planejamento local de saúde.
•	 Desenvolver	as	ações	que	priorizem	os	grupos	de	risco	(idosos,	crianças,	hipertensos).
•	 Realizar	o	acolhimento	com	escuta	qualificada	e	classificação	de	risco.
•	 Assistência	resolutiva	à	demanda	espontânea	e	o	primeiro	atendimento	às	urgências.
Adscrito: que 
foi inscrito, gra-
vado; registrado.
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•	 Realizar	a	atenção	à	saúde	na	unidade	básica	de	saúde,	no	domicílio,	em	locais	do	território	
(salões comunitários, escolas, creches, praças, etc.). 
•	 Desenvolver	as	ações	educativas	que	possam	 interferir	no	processo	de	saúde-doença	
da população. 
•	 Desenvolver	as	ações	intersetoriais,	ou	seja,	em	conjunto	com	instituições	serviços	que	não	
façam parte do SUS: educação, meio ambiente, serviço social, etc.
•	 Realizar	a	atenção	domiciliar	destinada	a	usuários	que	possuam	problemas	de	saúde	con-
trolados/compensados e com dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade 
de saúde.
Exercitando o conhecimento...
1) Qual dos itens a seguir não faz parte do conjunto mínimo de atividades a serem de-
senvolvidas em uma unidade de atenção básica?
a) Atendimento odontológico.
b) Realização de exames laboratoriais.
c) Ações educativas.
d) Acolhimento.
As UBS deverão colher materiais para exames que não precisam obrigatoriamente ser pro-
cessados na própria unidade.
2) Observe a ilustração da Carta dos Direitos dos Usuários do SUS e responda: qual polí-
tica pública de saúde tem esse princípio como uma de suas marcas?
 
a) Política Nacional de Atenção Básica.
b) Pacto pela Vida.
c) Pacto de Gestão. 
d) Política Nacional de Humanização do SUS.
Uma das quatro marcas da PNH é “unidades de saúde garantirão as informações ao usu-
ário, o acompanhamento de pessoas de sua rede social (de livre escolha) e os direitos do 
código dos usuários do SUS”.
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Parabéns, 
você fina-
lizou esta 
lição!
Agora 
responda 
às questões 
ao lado.
A Política Nacional de Atenção Básica define a estratégia de saúde da família como estratégia 
prioritária para a sua expansão, mas isso é assunto para a lição 2, até lá!
Resumindo
Nesta lição, você aprendeu de que forma se organiza a RAS e ainda conheceu duas das 
mais importantes políticas do SUS: o HumanizaSUS e a Política Nacional de Atenção Básica. Até a 
próxima lição!
Agora verifique se você está apto a:
•	 Saber	como	estão	organizados	os	serviços	públicos	de	saúde	no	Brasil.
•	 Apontar	a	articulação	entre	os	gestores	do	SUS.
•	 Identificar	os	significados	do	Pacto	pela	Saúde	e	do	HumanizaSUS.
•	 Destacar	a	importância	da	Política	Nacional	de	Atenção	Básica.
Exercícios
Questão 01 – A rede de atenção à saúde no SUS é caracterizada por ser: 
a) regionalizada e descentralizada.
b) regionalizada e hierarquizada.
c) descentralizada e hierarquizada.
d) regionalizada e centralizada.
Questão 02 – A comissão intergestores bipartite possui representantes do(s): 
a) conselhos e conferências.
b) trabalhadores e gestores.
c) estados e municípios.
d) governo federal e estados.
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Questão 03 – “Espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municí-
pios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de re-
des de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de 
integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde”. Esta é 
a definição de:
a) região de saúde.
b) mapa da saúde.
c) território adstrito.
d) rede de atenção à saúde.
Questão 04 – Qual dos serviços faz parte dos requisitos mínimos para a composição de 
uma região de saúde? 
a) Farmácia básica.
b) Clínicas de ultrassonografia.
c) Hospitais universitários.
d) Atenção primária à saúde.
Questão 05 – O termo de compromisso de gestão deverá ser revisado? 
a) A cada ano.
b) A cada 2 anos.
c) A cada 3 anos.
d) A cada 4 anos.
Questão 06 – É um conjunto de compromissos sanitários que define prioridades, obje-
tivos e metas? 
a) Programação Pactuada e Integrada (PPI).
b) Pacto pela Vida.
c) Pacto em Defesa do SUS.
d) Pacto de Gestão.
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Questão 07 – Assinale a alternativa correta sobre as diretrizes da PNH: 
a) Define os objetivos e asmetas sobre as condições de saúde da população.
b) É uma instância de pactuação entre os gestores do SUS.
c) Deverá desestimular o uso desnecessário de exames e medicamentos
d) Define que a rede de atenção à saúde deverá ser regionalizada e hierarquizada.
Questão 08 – Qual das ações a seguir NÃO é uma atividade das equipes de atenção 
básica? 
a) Desenvolver ações que priorizem os grupos de risco (idosos, crianças, hipertensos).
b) Realizar o acolhimento com escuta qualificada e classificação de risco.
c) Assistência resolutiva à demanda espontânea e o primeiro atendimento às urgências.
d) Assistência resolutiva à demanda espontânea e o atendimento às emergências.
Questão 09 – O que significa o conceito de longitudinalidade do cuidado? 
a) Trabalhar com território delimitado.
b) Acompanhar a saúde das famílias e dos indivíduos ao longo do tempo.
c) Ter o mais alto grau de descentralização e capilaridade.
d) Ser a porta de entrada do sistema.
Questão 10 – Qual esfera de governo é responsável pelo gerenciamento das unidades 
básicas de saúde?
a) Federal.
b) Estadual.
c) Municipal.
d) Poder legislativo.

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