Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Guilherme Okoti de Melo Espirometria ➢ Teste de diagnóstico que permite avaliar os volumes respiratórios, isto é, a quantidade de ar que entra e sai dos pulmões, assim como o fluxo e o tempo ➢ Usada para documentar a função pulmonar basal, para fazer uma avaliação diagnóstica preliminar, ou para monitorar os pacientes à medida que a doença pulmonar ou cardíaca evolui e responde ao tratamento. Obstrução? Asma, DPOC etc. Restrição? Endurecimento do pulmão em fibrose etc. Parâmetros Capacidade Pulmonar Total (CPT): é a quantidade de ar nos pulmões após uma inspiração máxima Capacidade Vital (CV): representa o maior volume de ar mobilizado em uma expiração Volume residual (VR): é a quantidade de ar que permanece nos pulmões após a exalação máxima Capacidade Vital Forçada (CVF): é o volume eliminado em manobra expiratória forçada desde a CPT até o VR Volume Expiratório Forçado no 1ºs (VEF1): é a quantidade de ar eliminada no primeiro segundo da manobra expiratória forçada Comentado [GOdM1]: Representação de volumes e capacidades na espirometria. Guilherme Okoti de Melo Pico de Fluxo Expiratório (PFE): representa o fluxo máximo de ar durante a manobra de CVF Análise ➢ A análise dos valores medidos para VEF1 e CVF (e a sua proporção) e a capacidade pulmonar total permite que o médico faça o diagnóstico ventilatório da presença de fisiologia obstrutiva ou restritiva. Em pacientes com doença pulmonar obstrutiva, à saída de ar, a curva tem menor pico do que o normal – VEF1 e platô distantes. ➢ Um VEF1 reduzido e uma relação VEF1 /CVF baixa combinados com uma grande CPT indicam doença obstrutiva das grandes vias aéreas e brônquios, um padrão tipicamente observado em pacientes com DPOC e asma. A CVF está preservada, porém o tempo de expiração está prolongado. ➢ Após administração de broncodilatadores, o VEF1 e a CVF podem aumentar em 10 a 15%, especialmente na asma, indicando reversibilidade da obstrução das vias aéreas. Entretanto, muitas vezes é encontrado um menor grau de melhora em pacientes que já estejam usando broncodilatadores inalados regularmente. ➢ Uma diminuição na FEF 25-75% com valores relativamente preservados de VEF1 e CVF é comumente encontrada em pacientes com obstrução das pequenas vias aéreas. Se um VEF1 individual após administração de broncodilatador é menor que 80% do valor previsto e a relação VEF1 /CVF é menor que 70%, a limitação do fluxo aéreo não é totalmente reversível – uma característica que define a DPOC. Em pacientes com doença pulmonar restritiva , à saída de ar, a curva tem menor pico do que em obstrutivos – VEF1 e CVF praticamente iguais, reduzidos, em valor abaixo do normal, assim como a CPT, mas a relação VEF1/CVF geralmente está normal ou aumentada. ➢ As causas de doença pulmonar intersticial compreendem fibrose do parênquima pulmonar causada por muitas exposições tóxicas e inalações, reações medicamentosas tóxicas e doenças pulmonares intersticiais idiopáticas; Guilherme Okoti de Melo ➢ A fisiologia restritiva com um VEF1 normal ou baixo pode refletir o funcionamento da parede torácica, astenia dos músculos da parede torácica ou deformidade da parede torácica e espessamento pleural.
Compartilhar