Buscar

Pneumonia e derrame pleural aula 20

Prévia do material em texto

20
● Após suspeita clínica de
derrame pleural, é mandatório
realizar um exame de imagem
para definir sua extensão;
● Raio-x: Para que o derrame
seja visível na incidência em
perfil, são necessários mais de
75-100 ml de líquido para
“velar” o seio costofrênico
posterior. A incidência em perfil
é mais sensível do que a PA;
● Derrames muito volumosos são
facilmente identificáveis, pois
produzem um aspecto
inconfundível no RX: a famosa
parábola de Damoiseau;
● TC: O método de imagem mais
sensível para avaliar o derrame
pleural; É capaz de detectar
volumes tão pequenos quanto
10 ml (a TC consegue perceber
até mesmo o líquido pleural
normal).
● Toracocentese:
○ Pus→ empiema;
○ Sangue→ hemotórax;
○ Leitoso (branco) →
Centrifugar
■ (1) sobrenadante
claro: empiema
■ (2) sobrenadante
turvo: quilotórax;
○ Serossanguinolento →
líquido pleural com
sangue;
○ Seroso → Líquido pleural
suis genere
● Exames adicionais para
exsudatos:
○ pH;
○ Glicose;
○ Celularidade (contagem
de células mesoteliais,
hemácias, leucócitos com
diferencial);
○ Bacterioscopia (gram);
○ Cultura;
○ Citologia oncótica;
● A proteína total, lactato
desidrogenase (LDH) e glicose
devem ser obtidas juntamente
com valores séricos de proteína
e LDH.
● A predominância de neutrófilos
é mais comum em pacientes
com pneumonia bacteriana;
● A predominância de linfócitos
pode indicar etiologias
tuberculosas ou fúngicas.
● Análise microbiológica:
Embora a amostragem deva
ocorrer idealmente antes da
administração de antibióticos, a
toracocentese não deve atrasar
a terapia antimicrobiana
imediata. As amostras devem
ser coletadas diretamente do
espaço pleural porque as
culturas de cateteres ou tubos
previamente colocados podem
ser contaminadas.
○ Um odor pútrido de
líquido é considerado
diagnóstico de infecção
anaeróbica;
○ A coloração de Gram
também ajudará a
identificar anaeróbios
20

Continue navegando