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18 permeabilidade capilar e resultando em exsudação de líquido, proteína, células e outros constituintes séricos. As causas são diversas, mas as mais comuns são pneumonia, doença maligna, embolia pulmonar, infecções virais e tuberculose. ● Entre aqueles com pneumonia, os fatores de risco para empiema (aspiração) e febre persistente ou nova e/ou falta de resposta clínica apesar dos antibióticos apropriados devem aumentar a suspeita do desenvolvimento de derrame parapneumônico ou empiema. ● As características clínicas comuns na história incluem tosse, febre, dor torácica pleurítica, dispneia e produção de expectoração. ● Os pacientes com empiema podem relatar um curso mais longo com vários dias de febre e mal-estar, com um estudo relatando duração dos sintomas de até duas semanas. ● A apresentação também pode ser mais insidiosa e tardia em pacientes com infecções anaeróbicas (por exemplo, aqueles com aspiração, má higiene dental), com alguns pacientes apresentando perda de apetite e perda de peso ao longo de semanas a meses. ● O exame físico pode identificar a presença de líquido pleural com macicez à percussão, diminuição dos sons respiratórios e diminuição do frêmito. ● Ocasionalmente, a egofonia (ocorre quando o paciente pronuncia a letra “I” e o examinador ausculta a letra “E”) está presente na borda superior do derrame. ● Embora a diminuição do frêmito vocal classicamente diferencie um derrame pleural da consolidação pulmonar (associada ao aumento do frêmito vocal), esses achados geralmente estão ausentes e, portanto, não são úteis. ● Derrames muito volumosos podem causar a clássica trepopneia, isto é, dispneia em decúbito lateral com o lado que contém o derrame voltado para cima (o decúbito para o lado oposto alivia a dispneia). → Estágio 1 (derrame parapneumônico simples ou não complicado): é um estágio inicial de desenvolvimento, quando o líquido intersticial aumenta durante a pneumonia e se move através da 18
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