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6 Farmacologia do Sistema Respiratório

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Ana Fernanda Leal - @medicina.resume 
 
@medicina.resume 
Farmacologia 
Farmacologia do Sistema Respiratório 
Tratamento da Rinite Alérgica: 
 
• Sintomas agudos: anti-histamínicos, des-
congestionantes, lavagem nasal 
 
• Tratamento a longo prazo: glicocorticoi-
des, anti-histamínicos, antagonistas de 
cis-leuctrienos (antagonista de cis-leuco-
trieno), cromogliato (profilático) 
 
Na maioria dos casos a asma é alérgica, mas não ne-
cessariamente elas devem estar intimamente ligadas. 
 
 
A. Rinite Alérgica: 
 
• Primeiro há a sensibilização (1º contato) 
→ Linfócitos B apresentam para o T. 
 
• Linfócitos B secretam imunoglobulinas 
(IgE) → os mastócitos ficam na mucosa 
“aguardando” o contato com o alér-
geno. 
 
• No segundo contato o mastócito degra-
nula e produz histamina e leucotrienos. A 
histamina produz os sintomas da rinite → 
promove vasodilatação → hiperemia na-
sal (congestão nasal) 
 
• As PGs aumentam a permeabilidade 
vascular → arrinorreia, secreção nasal. 
 
• Histamina → Estimulação dos receptores 
de dor → promove prurido. Ela pode ter 
efeito sistêmicos após cair na corrente 
sanguínea, provocando broncoconstri-
ção 
 
• Na alergia, o receptor é o do tipo H1 
 
Histamina: 
 
a. Receptores: 
 
• H1 – células endoteliais e musculares lisas 
(inflamação e alergias). SNC (sistema 
vestibular e centro do vômito) 
 
• H2 - células parietais da mucosa gástrica 
(secreção de ácido), músculo cardíaco, 
mastócitos → principal efeito nas células 
da mucosa gástrica, produzem gastrina 
que em receptor H2 estimulam a secre-
ção de HCl. 
 
• H3 - neurônios no SNC (vigília e ciclo cir-
cadiano) e células ECL no estômago 
 
• H4 - mastócitos, eosinófilos e basófilos 
(quimiotaxia de mastócitos e produção 
de leucotrienos) 
 
Anti-histamínicos: 
 
Alguns anti-histamínicos agem no sistema vesti-
bular e no centro de vigília pois atravessam a 
barreira hematoencefálica e alguns não atra-
vessam. Os anti-histamínicos são antagonistas in-
versos, desativando um receptor que estava 
ativo → diminui o efeito da histamina endógena. 
 
 
• Primeira Geração: 
o difenidramina, hidroxizina, clorfe-
niramina e prometazina (atraves-
sam a BHE - não ionizados) 
 
 
• Segunda geração: 
o loratadina, desloratadina, cetiri-
zina, fexofenadina (não atra-
vessa a BHE - ionizados e ligados 
a albumina) 
 
Terminação INA → Anti-histamínico 
 
Usos dos Anti-Histaminicos: 
 
• Diminuem permeabilidade, edema, es-
pirros, rinorreia e prurido I 
 
• Ineficazes sozinhos para anafilaxia ou 
edema de glote e asma 
 
• Cinetose, náusea e vômito – Dimenidri-
nato, difenidramina, prometazina 
 
• Insônia, ansiolítico fraco ou hipnóticos – 
dimenidrinato, difenidramina, hidroxizina 
e prometazina 
 
Não são eficazes sozinhos para anafilaxia, é as-
sociado a adrenalina 
 
Efeitos Colaterais: 
 
• SNC – sedação; diminuição da neuro-
transmissão e do rendimento cognitivo. 
 
• Efeitos anticolinérgicos – visão turva, xe-
rostomia, constipação e retenção uriná-
ria 
 
Tratamento de Anafilaxia: 
 
• Anafilaxia: hipotensão, edema de vias 
aéreas 
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• Adrenalina (epinefrina) → vasoconstri-
ção sistêmica 
o alfa-1: vasoconstrição → reverte 
a vasodilatação, edema e hipo-
tensão 
o beta-2: broncodilatação 
o beta-1: taquicardia 
 
• Outros: 
o Oxigênio suplementar (sempre) 
o Broncodilatadores agonistas β2 inala-
tórios - sibilo e dispnéia persistente 
mesmo com adrenalina 
o Antihistamínicos (iv, im, vo) para alí-
vio do prurido, urticária e rinorreia 
o Corticosteróides - terapia adjuvante 
(não usar no tratamento agudo) 
 
 
• Anti-histaminico H1: 
 
o Uso apenas Intranasal: 
o Azelastina: 
o Inibe a liberação de histamina, leu-
cotrienos, PAF, serotonina 
o Eficaz para rinorréia, congestão e 
prurido, mas sem efeito fora do sítio 
nasal 
o Age entre 15-30 min, com 12 h de du-
ração 
o Podem causar sedação, tonturas 
 
• Corticoides Nasais: 
 
 
Beclometasona, budesonida, fluticasona, cicle-
sonida, mometasona, triancinolona 
 
o Melhoram espirros, prurido, rinorreia e 
congestão nasal 
 
o Podem causar irritação, sangra-
mento nasal, dor de garganta e rara-
mente candidíase 
 
o Efeitos dos corticoides na rinite: 
❖ Reduz ativação de linfócitos Th2 
❖ Reduz ativação de plasmócitos e 
produção de IgE 
❖ Reduz secreção de leucotrienos, 
IL-4, IL-5, IL-6, IL-8 
❖ Reduz o recrutamento e influxo 
de células inflamatórias, principal-
mente mastócitos 
 
Terminação corticoide → ONA e IDA 
 
• Cromoglicato: 
 
o Estabiliza membrana de mastócitos, 
isso impede liberação de histamina 
e leucotrienos. 
o Suprime ativação e quimiotaxia de neu-
trófilos, eosinófilos e monócitos nas vias 
aéreas. 
 
o Inibe reflexo da tosse. 
 
o Usado profilaticamente também na 
asma pós-exercício 
 
o Administrado via spray nasal 
 
o Meia-via – 45 a 100 min 
 
o Efeitos adversos – sibilos, cefaléia, náu-
seas 
 
• Descongestionantes Nasais 
 
o Agonistas adrenérgicos alfa-1: 
 
❖ Vasoconstrição 
 
❖ Redução do edema e da congestão na-
sal 
 
❖ Melhora ventilação 
 
Oximetazolina, Nafazolina, Fenilefrina, Pseudoe-
fedrina 
 
o Efeitos adversos: 
 
❖ Rinite medicamentosa – uso > 3 a 5 dias 
❖ Queimação, ardência, espirros e resse-
camento da mucosa nasal 
❖ Aumento da P.A. 
 
Asma: 
 
Doença de vias aéreas caracterizada por episó-
dios de broncoespasmo (em graus variados), as-
sociado a redução do fluxo aéreo em decorrên-
cia de inflamação crônica das vias aéreas. 
 
• Hiper responsividade brônquica (bronco-
espasmo) que limita o fluxo aéreo, é par-
cialmente reversível (seja espontanea-
mente ou por tratamento) – manifesta-
ção imediata 
 
• Hipersecreção de muco em resposta a 
estímulos variados causada por uma rea-
ção imunológica 
 
Fatores de Risco: 
 
• Histórico familiar 
• Atopia 
• Infecções do trato respiratório 
• Exposição à alérgenos 
 
 
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Tipos de ASMA: 
 
1. Atópica: reação de hipersensibilidade a alér-
genos ambientais (história familiar de atopia) o 
90% dos casos relacionados a alergia 
 
• Pólen 
• Ácaro 
• Pelos de animais 
 
2. Não atópica: não alérgica (sem história fami-
liar) o Mecanismos que desencadeiam a crise 
de broncoconstrição, mas que não são alérge-
nos; 
 
Exemplos: 
 
• Mudanças climáticas e poluição 
 
• Infecções virais 
 
• Tabagismo e outros gases 
 
• Exercício físico 
 
• Refluxo gastresofágico 
 
• Certas medicações e alimentos 
 
• Drogas (AINES, AAA) 
 
Fisiopatologia da Asma Alérgica: 
 
Mediadores pré-formados – Histamina → A hista-
mina relaxa o musculo liso do vaso (vasodilata-
ção e edema) e contrai o brônquio = estímulo 
nervoso mais eficiente → Dificuldade respiratória 
intensa 
 
o Fatores quimiotáticos: neutrófilos e eosinófilos 
 
o Mediadores lipídicos: Prostaglandinas e leu-
cotrienos 
 
o Citocinas: IL3, IL4, IL5, IL6 
❖ IL4: síntese de IgE 
 
o GM-CSF (ativação e recrutamento de eosi-
nófilos): fase tardia (6h a 8h após estímulos) 
 
- Recrutamento de células (eosinófilos, neutrófi-
los, linfócitos, mastócitos) 
 
- Broncoconstrição, edema, maior produção de 
muco 
 
Produtos de proteases neutras: triptase e qui-
mase (Hipertrofia musc. lisa): fase aguda (imedi-
ata após o estímulo, dura de 30 a 60 min) 
 
- Broncoconstrição, maior permeabilidade vas-
cular e produção de muco, vasodilatação 
Tratamento da ASMA: 
 
Duas categorias: 
 
1. Broncodilatadores: 
 
• agonistas dos receptores β2 adrenérgi-
cos; 
• antagonistas dos receptores muscaríni-
cos; 
• antagonistas dos receptores de cis-LTs → 
broncoconstritor 
• xantinas 
 
 
2. Anti-inflamatórios: 
 
• glicocorticóides 
• Imunoterapia - Anti-IgE e anti IL-5 
 
A associação do fenoterol (agonistaB2 adrenér-
gico) e o ipratrópio (anticolinérgico) serve para 
potencializar o efeito desejado → broncodilata-
ção. É usado apenas em crises. 
 
O salbutamol também é um agonista B2 adre-
nérgico usado para diminuir as crises de tosse. 
Todos citados são fármacos de ação rápida: 
ação ou demanda → em situações de crise. 
 
3. Dispositivo Inalatórios: 
 
 
Classificação Clínica e Tratamento: 
 
A. Leve intermitente (Etapa I): 
 
• Sintomas: 
o <2x por semana 
o ataques breves de intensidade variável 
o sintomas noturnos 2x por mês 
 
• Tratamento: 
o CI dose baixa + FORM demanda 
o CI dose baixa + SABA (broncodilatador 
de curta duração) por demanda → 
quando houver necessidade 
o CI dose baixa sempre usar SABA 
 
CI (corticoide inalatório) 
 
SABA (broncodilatador de curta duração) 
 
FORM (formoterol) 
 
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Anti-Inflamatórios: 
 
• Reduzem ativação de LTh2 e induzem seu 
apoptose 
• Reduzem ativação de linfócitos B e a produ-
ção de IgE = reduzem sensibilização e des-
granulação de mastócitos 
• Reduzem a produção de ILs e a ativação de 
eosinófilos = diminuem lesão epitelial 
• Supra-regulam receptores β2 
 
• Principais compostos: 
 
1- Beclometasona 
2- Budesonida 
3- Fluticasona 
4- Mometasona 
 
• Efeitos adversos: 
o candidíase orofaríngea, disfonia 
 
Broncodilatadores: 
 
Agonistas β2 Adrenérgicos: 
 
• Efeitos em β2 
• inibem liberação de mediadores em 
mastócitos 
• aumentam remoção do muco; potenci-
alizam efeitos dos glicocorticoides 
 
a. ação curta (SABA): salbutamol, fenoterol 
(3/5h). 
b. ação longa (LABA): formoterol e salmete-
rol (8/12h). 
c. ação ultralonga: vilanterol (16/23h) 
 
Efeitos indesejáveis: tremor, taquicardia, vasodi-
latação periférica, arritmias. 
 
 
B. Leve Persistente (Etapa II) 
 
Sintomas: 
• > 2x por semana, <1x por dia 
• exacerbações mais frequentes 
• sintomas noturnos > 2x mês 
 
Tratamento: 
• CI dose baixa diário + FORM ou SABA por 
demanda 
• Montelucaste diário + SABA por de-
manda 
 
Antagonistas dos receptores de cis-LTs 
 
• CisLT: mucosa respiratória e células infla-
matórias infiltrativas. 
• Montelucaste (comprimido mastigável 
ou não, granulado) 
• Zafirlucaste (comprimido) 
 
Ações: 
• Reduzem as frequências das exacerba-
ções 
• Inibem a asma induzida pelo exercício; 
• Relaxam as vias aéreas; 
• Ação aditiva β2 
• Reduzem a eosinofilia do escarro. 
• Alternativa ao uso de corticóides no tra-
tamento de controle da asma 
 
Efeitos indesejáveis: 
• Cefaléia 
• Distúrbios gastrintestinais 
 
Farmacocinética: 
• Administração oral 
• Montelucaste – meia-vida 3/6h (compri-
mido, granulado) 
• Zafirlucaste – meia-vida 10h (compri-
mido) 
 
C. Moderada persistente (Etapa III): 
 
Sintomas: 
• diários 
• exacerbações > 2x por semana e que 
podem durar dias 
• sintomas noturnos > 1x por semana 
• uso diário de SABA 
 
D. Grave (Etapa IV): 
 
Sintomas: 
• contínuos 
• exacerbações e sintomas noturnos fre-
quentes 
• atividades diárias e físicas prejudicadas 
 
Tratamento: 
• CI dose média + FORM diários + SABA de-
manda 
• CI dose média + LABA diário 
• CI dose alta + LAMA ou montelucaste di-
ários 
 
 
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Antagonistas Muscarínicos: 
 
• Bloqueia M3; aumenta a depuração mu-
cociliar; mais usado para tosse em asmá-
ticos - inalatórios 
• Ipratrópio (SAMA): tempo de ação 6/8h, 
poucos efeitos indesejáveis (distúrbios 
gastrintestinais e vasodilatação acentu-
ada) 
• Tiotrópio (LABA): tempo de ação 24h, 
DPOC (etapa I) e asma (etapa IV) 
 
E. Grave persistente (Etapa V) 
 
Sintomas: 
• contínuos 
• exacerbação e sintomas noturnos fre-
quentes 
• sem boa resposta ao tratamento 
 
Tratamento: 
• CI em dose alta + LABA + LAMA diários 
• Anti-IgE ou anti IL-5 
• Adicionar corticoide oral em dose baixa 
 
a. Anti-IgE - Omalizumabe: 
 
• Eficácia depende da redução de mais 
de 90% da IgE livre 
• Impede que a IgE ancore na superfície 
do mastócito 
• Pode ser usado para urticárias 
 
 
b. Anti IL-5: benralizumabe (18 anos), me-
polizumabe (6 anos): 
 
• Se liga ao receptor de IL-5 (IL-5Rα) impe-
dindo sua ligação e ativação de eosinó-
filos 
• Se liga ao receptor FcγRIIIα das células 
NK induzindo a apoptose dos eosinófilos 
pela ADCC 
 
Como tomar esses anticorpos ? 
 
• Omalizumabe - 1 injeção subcutânea a 
cada 2-4 semanas; meia-vida – 26 dias. 
• Benralizumabe – 1 injeção subcutânea a 
cada 4 semanas nas 3 primeiras doses, 
depois a cada 8 semanas; meia-vida – 16 
dias 
• Mepolizumabe – 1 injeção subcutânea a 
cada 4 semanas por 32 semanas; meia-
vida de 16 a 22 dias 
 
• Efeitos colaterais: reações de hipersensi-
bilidade tipo I, anafilaxia, aumento das 
infecções parasitárias 
 
 
Xantinas: teofilina, aminofilina (uso agudo) → 
São cada vez menos utilizadas devido a pe-
quena janela terapêutica. Possui ação bronco-
dilatadora 
 
• Mecanismo de ação: Inibição da fosfodies-
terase (PDE) com aumento do AMPc e/ou 
GMPc – diminuição do tônus muscular brôn-
quico 
 
o Antagonismo dos receptores de ade-
nosina - no músculo liso = relaxa-
mento. Nos mastócitos = inibe des-
granulação 
o Liberação de IL-10 
o Indução de apoptose de mastócitos, 
eosinófilos, macrófagos e neutrófilos 
 
 
• Administração oral ou parenteral 
(aminofilina) 
 
o Associadas a β2 adrenérgicos ou an-
ticolinérgicos = broncodilatação adi-
cional 
o 2a escolha à β2 adrenérgicos. 
 
 
• Ações e efeitos colaterais: 
o Estimulam o SNC: alerta, tremor, ner-
vosismo, insônia, convulsões. 
o Estimulam o sistema cardiovascular: 
Ino e cronotropismo positivo + relaxa-
mento músculo liso cardiovascular = 
arritmias 
o Janela terapêutica estreita 
 
DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica): 
 
• Obstrução persistente das vias aéreas 
causada pelo enfisema e/ou pela bron-
quite crônica. 
 
• Afeta as pequenas vias aéreas e o pa-
rênquima pulmonar 
 
• Fator de risco – tabagismo; poluição am-
biental e ocupacional 
 
• Limitação crônica do fluxo de ar, dis-
pnéia, tosse e aumento da 
• produção de muco. 
• 5a causa de internação entre adultos no 
Brasil 
 
Fisiopatogenia: 
 
- Linfócitos (T CD8+): lesão do parênquima e re-
crutamento de Nfs 
 
- Macrófagos: liberam TNF-a, IL-8 e LTB4 – quimio-
atratores de Nfs 
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- Neutrófilos: agressão, liberação de fatores se-
cretagogos (luz) 
 
- Epiteliais: sustenta a inflamação (síntese e libe-
ração de citocinas) e favorece o remodela-
mento (fatores de crescimento) 
 
Destruição da parede alveolar (enfisema) 
Hipersecreção de muco (bronquite crônica) 
 
Tratamento da DPOC: 
 
 
 
Terapia Farmacológica da DPOC: 
 
1. β2 -agonistas: 
 
• Curta duração (SABA): salbutamol, feno-
terol 
• Longa duração (LABA): formoterol, sal-
meterol, indacaterol, olodaterol 
 
2. Anticolinérgicos: 
 
• Curta duração (SAMA): ipratrópio 
• Longa duração (LAMA): tiotrópio, glico-
pirrônio, umeclidinio 
 
3. Corticoides inalatórios (CI) 
 
• Beclometasona, budesonida, flutica-
sona, mometasona 
 
4. Roflumilaste: 
 
Inibidor da fosfodiesterase-4 (PDE4). Dose única 
diária 
 
• Aumento de AMPc intracelular = reduz li-
beração de mediadores inflamatórios e 
a expressão de marcadores de superfí-
cies em células e induz apoptose 
 
• Usado também para exacerbações na 
bronquite crônica grave 
 
• Efeitos adversos – náuseas, êmese, diar-
reia, cefaleia, perda de peso, dor abdo-
minal e distúrbios do sono 
 
 
Diretrizes GOLD (Global Initiative for COPD) 
 
Tosse 
 
Tosse - reflexo protetor que retira material estra-
nho e secreções dos brônquios e bronquíolos. 
- Seca 
- Produtiva: expectorante 
 
Fármacos: 
 
1. Antitussígenos: 
 
Diminuem ou inibem a tosse. Somenteem casos 
de: 
 
• Tosse não produtiva e de curta duração 
• Doentes sem patologia crônica de base 
• Que interfira com o sono 
• Que provoque/agrave irritação brônquica 
• Que represente risco para o doente 
• Antes, durante ou após procedimentos di-
agnósticos ou intervenções terapêuticas no 
tórax, brônquios ou pleura 
• Após extubação 
 
clobutinol, dropropizina, levodropripizina, difeni-
dramina/prometazina - tosse alérgica, dextro-
metorfano 
 
2. Expectorantes: 
 
• Mucolíticos: 
 
o Acebrofilina (Brondilat®) – broncodi-
latador e mucolítico 
o Ambroxol (anabron®, mucosolvan®) 
o Acetilcisteína (fluimucil®) 
o Carbocisteína (mucofan®, mucolit®) 
o Hedera helix (abrilar®) - fitoterápico 
broncodilatador e mucolítico 
 
• Fluidificantes 
 
o Guaifenesina (Xarope vick de guai-
fenesina®, Dimetapp®)

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