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SAÚDE, GÊNERO E SEXUALIDADE

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02289 - AS CIÊNCIAS DO CUIDADO EM SAÚDE E SUA INTERFACE COM FEMINIZAÇÃO
	 
	 
	 1.
	Ref.: 6078167
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	O racismo se reafirma no dia a dia pela linguagem comum, se mantém e se alimenta pela tradição e pela cultura, influencia a vida, o funcionamento das instituições, das organizações e também as relações entre as pessoas; é condição histórica e traz consigo o preconceito e a discriminação, afetando a população negra de todas as camadas sociais. Na atualidade, o racismo tem sido estudado como um determinante social da saúde, considerando que este fator faz parte das condições que influenciam a ocorrência de problemas de saúde em determinados grupos sociais.
Sobre este fato é correto afirmar:
		
	
	O racismo faz parte do processo saúde-doença, sendo perceptível uma maior representatividade da população negra nos vários setores da sociedade.
	 
	O racismo traz uma boa discussão sobre os determinantes de saúde, pois nos mostra as iniquidade presentes na assistência à saúde.
	
	Em decorrência da evolução da sociedade, não é mais possível observarmos a soberania de setores que se consideravam racialmente superiores.
	
	O cuidado em saúde pode ser afetado pela discriminação racial, mas a acessibilidade e a integralidade têm contemplado completamente estes grupos.
	
	O cuidado à saúde da pessoa negra apresenta obstáculos, pois tais grupos sempre estiveram as margens do sistema de saúde, entretanto, não é possível visualizar segregação racial na assistência em saúde.
	
	
	 2.
	Ref.: 6078458
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	As primeiras abordagens sobre gênero consideravam as características biológicas de cada sexo como responsáveis pela desigualdade entre eles. Mais tarde, no entanto, começa-se a entender gênero como um produto construído pela socialização e pelo acesso a experiências diferentes por homens e mulheres. Assim, as relações de gênero nos mostram que há uma dominação de poder entre os indivíduos. Sobre essa dominação de poder pode-se afirmar que:
 
		
	
	É visível a igualdade de gênero na sociedade, resultado das lutas femininas que alcançaram todos os seus objetivos, e o principal deles: tornar as mulheres mais poderosas que os homens.
	
	Hoje em dia, mulheres dominam os homens porque alcançaram os maiores patamares no mercado de trabalho.
	
	A soberania dos homens na sociedade enfraqueceu com a inserção das mulheres no mercado de trabalho, hoje, essas mulheres não enfrentam problemas de colocação profissional.
	
	Mulheres fazem parte do polo dominante sendo submissas ou dominadas por homens, porque compreendem que homens são mais fortes, e que elas são mais frágeis e precisam de proteção.
	 
	Nessa relação de poder e dominação há dois polos. O polo dominante, homens que se estabelecem como superiores, e o polo dominado, mulheres que se caracterizam como submissas.
	
	
	 
		
	02637 - O CAMPO DA SAÚDE E SUAS INTERFACES COM OS CONCEITOS: GÊNERO, SEXUALIDADE, FEMINILIDADE E MAS
	 
	 
	 3.
	Ref.: 6081869
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	Maria da Penha 
Você não vai ter sossego na vida, seu moço 
Se me der um tapa 
Da dona ''Maria da Penha''
Você não escapa 
O bicho pegou, não tem mais a banca 
De dar cesta básica, amor 
Vacilou, tá na tranca 
Respeito, afinal, é bom e eu gosto 
[¿] 
Não vem que eu não sou 
Mulher de ficar escutando esculacho 
Aqui o buraco é mais embaixo 
A nossa paixão já foi tarde 
[¿] 
Se quer um conselho, não venha 
Com essa arrogância ferrenha 
Vai dar com a cara 
Bem na mão da ''Maria da Penha'' 
ALCIONE. De tudo o que eu gosto. Rio de Janeiro: Indie; Warner, 2007. 
A letra da canção faz referência a uma iniciativa destinada a combater um tipo de desrespeito e exclusão social associado, principalmente, à(s) 
		
	
	Ingestão excessiva de álcool pelos homens.
	
	Violência doméstica contra a mulher relacionada à pobreza.
	 
	Relações de gênero socialmente construídas ao longo da história. 
	
	Formas de ameaça doméstica que se restringem à violência física.
	
	Mudanças decorrentes da entrada da mulher no mercado de trabalho.
	
	
	 4.
	Ref.: 6079272
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	A ideia de corpo, que se aprende desde a infância, é a ideia de corpo baseado nas ciências biológicas. No entanto, ao apreendermos a cultura da sociedade da qual fazemos parte, construímos um entendimento de nós mesmos, dos outros e do mundo.
Julgue as afirmativas abaixo.
I. A diferença biológica determina a construção social do que é ser homem ou ser mulher, expressando as expectativas individuais e grupais de homens e mulheres m todos os espaços sociais.
II. A escola como instituição de ensino e de socialização e de adequação ética - moral, tanto marca espaços e expectativas da sociedade para cada um, como informa qual deve ser o lugar de meninos e meninas.
III. As ações da maioria dos profissionais envolvidos na Educação acabam reforçando as atitudes realizadas por alunos e alunas e suas famílias, muitas vezes sem que haja uma reflexão consciente sobre o assunto.
IV. Pensar na possibilidade de não-binaridade de gênero e sexualidade dentro da escola pode ser um caminho em direção à transgressão da lógica ocidental dentro de uma das instituições que mais a reforça.
 
Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas corretas.
		
	 
	II, III, IV
	
	I, II, IV
	
	II, III
	
	II, IV
	
	I, III
	
	
	 
		
	02644 - O CUIDADO COMO ÉTICA UNIVERSAL NO CAMPO DA SAÚDE
	 
	 
	 5.
	Ref.: 6079300
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	Existe um motivo pelo qual travestis e mulheres transexuais, mesmo quando já realizaram modificações corporais e/ou cirurgias de redesignação sexual, continuam tendo indicação para consultar um urologista.
Assinale a alternativa que apresenta este motivo.
		
	 
	Porque continuam sujeitas a desenvolver câncer de próstata.
	
	Porque muitos ginecologistas recusam o atendimento.
	
	Porque ainda possuem nome de registro masculino.
	
	Porque muitos não fazem a retirada do pênis.
	
	Porque não podem ser atendidas por um (a) ginecologista.
	
	
	 6.
	Ref.: 6079298
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	A partir destas categorizações que os comportamentos de gênero e sexualidade passam a ser concebidos e, sobretudo, enquadrados, avaliados e julgados a partir das distâncias com relação a uma certa concepção dominante ou hegemônica de normalidade
Diante do quadro de normalidade, seria natural que homens sejam masculinos e que mulheres sejam femininas.
Marque a alternativa que contenha uma resposta correta e sua respectiva justificativa para a afirmativa acima.
		
	
	Sim, pois expressões de gênero possuem relação com o sexo biológico. 
	
	Depende da mulher e depende do homem.   
	
	Homens, sim, pois expressões de gênero possuem relação com o sexo biológico.
	
	Mulheres, sim pois expressões de gênero possuem relação com o sexo biológico.  
	 
	Não, pois expressões de gênero, bem como as identidades são construções sociais. 
	
	
	 
		
	02645 - O CUIDADO EM SAÚDE E ANÁLISES DE PODER
	 
	 
	 7.
	Ref.: 6070212
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	A Política Nacional de Saúde LGBT é um divisor de águas para as políticas públicas de saúde no Brasil e um marco histórico de reconhecimento das demandas desta população em condição de vulnerabilidade. É também um documento norteador e legitimador das suas necessidades e especificidades, em conformidade aos postulados de equidade previstos na Constituição Federal e na Carta dos Usuários do Sistema Único de Saúde. Nesse contexto, é correto afirmar que:
		
	 
	No processo estão sendo implantadas ações para evitar a discriminação contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais nos espaços e no atendimento dos serviços públicos de saúde.
	
	No processo estão sendo implantadas ações para evitar a discriminação contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais nos espaços e atendimento aos serviços de psicologia, garantindo a boa convivência na sociedade.
	
	No processo estão sendo implantadas ações para evitar a disseminação da cultura travestie o homossexualismo pelo país.
	
	No processo estão sendo implantadas ações para evitar a discriminação contra lésbicas, que são mais afetadas pelo patriarcado.
	
	No processo estão sendo implantadas ações para evitar a disseminação da cultura LGBTQIA+ na sociedade.
	
	
	 8.
	Ref.: 6070209
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	Refletir sobre mulheres lésbicas é um grande desafio cercado de tabus e preconceitos. A peculiaridade é a invisibilidade, até mesmo nos registros da luta pelos seus próprios direitos. A luta pela visibilidade e direito à saúde da mulher lésbica começou no Brasil quando:
		
	
	O jornal feminista, dedicou uma edição para destacar a grande demanda de mulheres divorciadas, mas com clamídia.
	
	O surgimento de novas doenças desconhecidas relacionadas ao relacionamento lésbico tomaram destaque na década de 90.
	
	Uma deputada feminista conseguiu ser eleita no congresso.
	
	O surgimento feminista tomou destaque na década de 70. Apontando a população lésbica como alvo de preconceitos.
	 
	O surgimento da AIDS tomou destaque na década de 80. Apesar do foco ser os homossexuais masculinos, o alerta devido à doença foi geral, tirando da invisibilidade essa população.
	
	
	 
		
	02789 - SEXUALIDADES E SAÚDE - ARRANJOS MÚLTIPLOS E DIREITOS SOCIAIS
	 
	 
	 9.
	Ref.: 6077856
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	Leia o trecho abaixo:
 
A via da heterossexualidade compulsória, por meio da qual a experiência lésbica é percebida através de uma escala que parte do desviante ao odioso ou a ser simplesmente apresentada como invisível, poderia ser ilustrada a partir de muitos textos (...) A suposição segundo a qual as mulheres seriam dirigidas de modo ¿inato¿ para os homens, e que a lésbica está simplesmente apresentando sua amargura diante dos homens, são amplamente reconhecidas e correntes na literatura e nas ciências sociais. Fonte: RICH, Adrienne. Heterossexualidade compulsória e existência lésbica. Bagoas-Estudos gays: gêneros e sexualidades, v. 4, n. 05, 2010.
 
O trecho defende o argumento de que:
		
	 
	Lésbicas são lidas como desviantes porque, em tese, seriam "inatas" para o encontro sexual e afetivo com homens.
	
	Lésbicas são percebidas por uma escala que as aloca como sujeitas respeitadas em seu desejo afetivo-sexual.
	
	Lésbicas são tomadas como desviantes pelo senso comum e nunca pela alta cultura e pelo campo científico.
	
	Lésbicas são tomadas, socialmente, como sujeitas bem-amadas e que fizeram escolhas bem-sucedidas.
	
	Lésbicas se conformam à norma heterossexual e, por isso, são respeitadas em suas escolhas afetivo-sexuais.
	
	
	 10.
	Ref.: 6077768
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	Leia o trecho abaixo:
 
No campo próprio à saúde da população LGBT, é necessário que os princípios de universalidade, integralidade e equidade constitutivos do SUS sejam materializados em políticas públicas que promovam o enfrentamento das consequências excludentes da homofobia e da heteronormatividade (...) Do contrário, continuarão a existir barreiras simbólicas que impedem o acesso da população LGBT a serviços públicos de saúde de qualidade. (Fonte: MELLO, Luiz et al. Políticas de saúde para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no Brasil: em busca de universalidade, integralidade e equidade. Sexualidad, Salud y Sociedad (Rio de Janeiro), p. 7-28, 2011) De acordo com o texto acima, podemos afirmar que:
		
	
	Profissionais da saúde devem atender LGBTQIA+ de acordo com os parâmetros normativos de gênero para que o cuidado em saúde possa, de fato, ser garantido.
	
	O cuidado em saúde atual prestado à comunidade LGBTQIA+ é feito livre de preconceito, discriminação e exclusão.
	 
	Profissionais da saúde, embebidos em heteronormatividade, podem realizar um cuidado preconceituoso e discriminatório ao esperarem que sujeitos LGBTQIA+ se conformem às normas de gênero binárias e heterossexuais.
	
	Transexuais, travestis, mulheres "masculinizadas" e homens "efeminados" são a prova de que um tratamento que trate todos iguais é o melhor método para se garantir os princípios do SUS.
	
	Os princípios de universalidade, integralidade e equidade constitutivos do SUS têm sido, historicamente, cumpridos, com qualidade, no que diz respeito à comunidade LGBTQIA+.

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