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MÓDULO 5-BIBLIOLOGIA-A Doutrina das Escrituras

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BÁSICO-MÓDULO 5-BIBLIOLOGIA-A Doutrina das Escrituras 
 
Atualmente o liberalismo teológico em faculdades e seminários, antes ortodoxos, já 
não mais defendem ser a Bíblia inerrante e inspirada por Deus. 
As Sagradas Escrituras é e sempre será atual pois suas mensagens sempre se 
contextualizam com o mundo secular, suas passagens sempre convergem para tudo 
que é tratado nele, sendo assim, o que foi “falado na Bíblia” há mais de dois mil anos, 
está presente hoje, claro que não no mesmo linguajar ou textual mas com o mesmo 
teor. 
Durante o ministério terreno do Mestre, as Escrituras do Antigo Testamento eram 
conhecidas, genericamente como a Lei, Escritos e os Profetas, e mais tarde como 
Escrituras dos Apóstolos 
O significado da palavra bíblia -no grego- é “livros” ou coleção de pequenos livros 
significando vários livros. 
Autoria divino-humana da Bíblia 
Inspirados por Deus e com a supervisão do Espírito Santo, a Bíblia foi escrita, 
podemos assim dizer “à duas mãos”(A duas mãos' significa que são duas pessoas, é figurado, não 
tem nenhuma relação com o número real de mãos das pessoas envolvidas), assim sendo quando 
abrimos a Bíblia e a lemos, sentimos Deus “falando” conosco. 
Cerca de quarenta diferentes autores foram inspirados e capacitados pelo Espírito 
Santo para escrever a Bíblia. 
“O autor principal da Santa Escritura é o Espírito Santo; o homem foi apenas usado 
para tal”. Tomas de Aquino. 
 A Bíblia como Literatura: 
Como literatura a Bíblia é o mais emocionante livro para ser lido. Tudo nela é 
emocionante, e o mais interessante é que seus assuntos causam no leitor o gozo e o 
prazer de ler e sentir nas entrelinhas um poder invisível que dá a ele uma sensação 
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de estar “acompanhado” o que de fato está pois o Espírito Santo habita em suas 
páginas e transmite a paz que o mundo não pode dar que é a Paz do Senhor. Essa 
paz envolve sobremaneira o leitor fazendo com sinta uma imensa alegria. Tudo nela é 
único: estilo, correção, graça e a proposta e o fato de ser a Palavra de Deus. 
 
 A posição liberal: 
O racionalismo que invadiu as universidades também se alojou nas “plantações” 
protestantes levando até elas o “joio” que contaminou até mesmo os púlpitos de 
muitas igrejas. 
A liberalidade que vemos nas pregações condicionam o crente a seguir caminhos não 
fundamental sentindo-se mais “livre” para praticar essa liberação que o leva a não 
mais atender aos mandamentos do Senhor e consequentemente não ler a Bíblia. 
Alguns teólogos corajosos ainda tentam sobremaneira colocar em um altar a razão 
arbitrando juntamente com a Palavra de Deus, mas são vencidos pelo excesso de 
liberalidade. 
 Racionalismo teológico: 
Para alguns teólogos o racionalismo é a palavra final para a resolução de todos os 
dilemas morais e espirituais do ser humano. Contrariando Calvino e Lutero enfatizam 
que a Bíblia não era tão importante quanto ensinavam. 
Teólogos liberais não reconhecem a Palavra de Deus como principal mensagem da 
Bíblia e disfarçadamente blasfemam contra o Espírito Santo. Muitos desses “sábios” 
tem se infiltrado nos seminários dantes conservadores para direcionar os crentes a 
pregarem de maneira errada a Palavra. 
 A posição neo-ortodoxa: 
Na Alemanha os teólogos neo-ortodoxos insistem em ensinar que a Bíblia torna-se a 
Palavra de Deus quando o crente abre suas páginas para “escutar” Deus falar e assim 
ter um encontro maravilhoso com Ele mas se não abri-la, ela não se torna a Palavra 
de Deus; Ela sempre é a Palavra de Deus. Há os que defendem que a Bíblia mesmo 
fechada é um simples livro, nisso temos que refletir. A principal ideia é de que a Bíblia 
estando fechada, ela se torna a imagem de um livro então o que responder ao Êxodo 
que diz: Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, 
na terra ou nas águas debaixo da terra”? 
O foco é levar ao crente a necessidade de estudar a Palavra, e por conseguinte abri-la 
para sentir, através dos textos, Deus “falando”. 
Controvérsias à parte, o crente deve entender que a Bíblia é a Palavra de Deus em 
quaisquer circunstância, mas também refletir que se a Bíblia estiver fechada, como ele 
vai sentir o gozo de ter o Espírito Santo penetrando no mais profundo do seu ser, por 
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mais que ele decore as passagens? Torna-se premente consultar o Espírito Santo 
para que “fale” ao nosso coração sobre essa questão. 
 A posição conservadora: 
A Bíblia é a nossa suprema e sem sobra de dúvida, árbitra (juiz). Ela está no lugar 
onde deve estar, ou seja, na primazia de nossas necessidades espirituais. Ela é 
soberana. Os dogmas da Bíblia nunca foram confrontados pelos cristãos que a 
aceitam como inerrante. 
 A necessidade da Bíblia Sagrada: 
A Palavra de Deus é de suma importância para o crente não somente para o 
crescimento espiritual, mas também para se comunicar com Deus. A Bíblia é 
absolutamente necessária para alcançarmos a vida eterna; sem ela todos estaríamos 
condenados. Quanto em opressão ou tentados pelo inimigo, é na Bíblia que vamos 
buscar refúgio, em oração. Ela é o pão da vida, o cerne de todo cristianismo pois é na 
Bíblia que estão todas as mensagens que o Senhor quer que saibamos e que com 
certeza vai edificar nossa vida. Em suas páginas estão o socorro bem presente para 
que tenhamos ferramentas e armas para lutar contra as setas do inimigo que nos 
aflige diariamente nesse mundo tenebroso, sem a Bíblia, estaríamos correndo risco de 
vida. 
“Examinai as Escrituras, porque vós, cuidai ter nelas a vida eterne, e são elas que de 
mim testificam. E não quereis vir a mim para terdes vida” (Jo5:39-40) 
Qual livro pode proporcionar ao ser humano não só a vida eterna, mas a paz que o 
mundo não pode dar. Aquela paz que faz com que sintamos a presença de Deus em 
nossas vidas e consequentemente sentir alegria em tudo e assim agradecer pela 
graça de pode sentir a Sua presença. 
A Palavra de Deus, modifica não apenas o homem, mas também a sociedade. Todas 
as legislações do mundo, poderia ser substituída pelos Dez Mandamentos da Bíblia. 
 A moral das Escrituras é tão moderna, que os códigos de moralidade do mundo, 
sumiram. Fizeram-se obsoletos, completamente ultrapassados. Esses são os motivos 
por que a Bíblia Sagrada é tão necessária à raça humana. 
No Salmo 119, canta o salmista as grandezas e infinitudes da lei de Deus. 
Sem a Bíblia, nunca compreenderíamos a história; seriamos levados a pensar que as 
coisas fossem mero acasos ou até mesmo criação dos homens. 
Os profetas e os apóstolos de Jesus, deixam claro que, estando Deus no comando de 
todas as coisas, a história fica no rumo certo já que tudo leva ao ápice do seu Reino. 
“Venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” Assim, 
rogaram os discípulos de Jesus. Mateus 6:10 (ARA) 
 A formação do canon 
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Como escreve Norman Geisler: 
“Os livros da Biblia não são considerados oriundos de Deus por se haver 
descoberto neles algum valor; são valiosos porque vieram de Deus-fonte 
de todo bem” 
A canonização: Em grego significa kanonizein que entre outras coisas, quer dizer 
“tornar santo” este foi o processo que levou ao conhecimento dos livros que compõem 
a Bíblia como inspiração de Deus. O processo durou vários séculos, de maneira 
exaustiva, os doutores da igreja se empenharam em examinar os livros das Sagradas 
Escrituras, com a finalidade de confirmar se estes livros são realmente de origem 
divina ou engenhosidade e arte da imaginação humana. 
Ao concluir todo processo de averiguação e atestar a veracidade dos textos, os 
doutores e teólogos da igreja, andando por uma estrada já conhecida pelos sábios 
rabis de Israel, chegaram à conclusão de que os livros que compõem a Bíblia foram 
realmente inspirados por Deus tornando assim a Bíblia inerrante. 
O que é o cânon da Bíblia: Kannesh, que significa “vara de medir” e do grego kanon, 
assim é conhecida a palavracânon, que é usada em teologia com o seguinte 
entendimento: padrão, regra de procedimento, critério, norma. 
Termos técnicos definem assim o cânon das Sagradas Escrituras: coleção de livros 
reconhecidos pela igreja cristã como singularmente inspirados pelo Espírito Santo. 
Como foi estabelecido o cânon bíblico: 
1. Foi feito o exame do texto sagrado pelos sábios judeus e cristãos para 
comprovar sua vinda do Espírito Santo se apresentando como escritura 
singularmente inspirada não significando porém, que eles se achavam acima da 
Bíblia nem ao menos, que a inspiração divina lhe fossem enviada já que se 
tivessem errado em sua avaliação, a Bíblia continuaria sendo a Palavra de 
Deus. 
2. Quem escreveu o texto sagrado era, realmente digno de confiança? Com essa 
pergunta começa o exame do autor sagrado. Levando-se em conta que a Bíblia 
foi escrita por aproximadamente quarenta escritores, temos de responder as 
seguintes perguntas: 
Os autores concordaram em tudo apesar da distancia temporal entre Genesis e 
o Apocalipse? (Como se sabe a Bíblia levou 1.600 anos para ser escrita). No 
que diz respeito ao Antigo Testamento, seus autores eram realmente 
incontestáveis no conhecimento de Deus? Eles tinham estreita comunhão com 
Deus? A moral e o caráter deles, era realmente sem mácula? 
Davi e Salomão por exemplo, mesmo tendo desobedecido com gravidade ao 
Senhor, se arrependeram de seus pecados e foram restaurados. 
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Com relação ao Novo Testamento, além de responder as perguntas acima 
apresentadas, fazia-se necessário que o escritor sagrado estivesse dentro do 
círculo restrito dos apóstolos do Cordeiro. 
3. Aceitação do livro na comunidade dos fiéis: Como a antiga comunidade de Israel 
e a igreja primitiva se comportaram com os livros da Bíblia Sagrada? 
O cânon do Antigo Testamento: Os livros do Antigo Testamento jamais estiveram em 
disputa na antiga comunidade de Israel. Conforme percebemos claramente de Esdras 
e das tradições judaicas, após o derradeiro profeta fazer ecoar as palavras do Senhor, 
não havia mais o que se discutir: o cânon do Testamento Antigo já estava 
definitivamente encerrado, esperando, agora, os primeiros ajustes do Novo 
Testamento. 
O cânon do Novo Testamento: Dada a complexidade da igreja cristã, o cânon do Novo 
Testamento demorou um pouco mais para ser definitivamente estabelecido. Os livros 
neotestamentários foram escritos nos mais diferentes lugares: de Israel à capital do 
Império Romano, mostrando assim que a mensagem cristã alcançava universalmente 
todo ser humano. 
Em 367, o bispo Atanásio, pai da ortodoxia cristã, alista numa de suas cartas, os 27 
livros que compõem o Novo Testamento. Os Concílios de Hipona—realizado em 
393—e o de Cartago, convocado em 397, ambos do Norte da África, confirmaram a 
lista elaborada por ele. 
 A inspiração divina da Bíblia Sagrada 
Que outro livro trouxe tanta mudança à humanidade como a Bíblia Sagrada? Karl 
Marx considera que “bíblia” do comunismo, é seca e árida que dificilmente alguém 
consegue lê-lo do inicio ao fim. A Escritura, vem sendo lida geração em geração com 
interesse sempre vivo. 
Definição etimológica: A palavra “inspiração” é originada de dois vocábulos gregos: 
theo “Deus” e pneustos, “sopro”, que significa literalmente, “aquilo que é dado pelo 
sopro de Deus”. 
Definição teológica: “Ação sobrenatural do Espírito Santo nos escritores sagrados, 
levando-os a confeccionar sem erros, sem falhas, única e sobrenatural, a Palavra de 
Deus—a Bíblia Sagrada” (Dicionário Teológico de Claudionor de Andrade CPAD). 
“inspirar” na Língua Portuguesa, vem do verbo latino inspirare, significando: “introduzir 
ar nos pulmões”. 
Inspiração verbal e plenária da Bíblia: Todos os livros da Bíblia, sem qualquer 
exceção, foram igualmente inspirados por Deus. O Espírito Santo guiou os autores, 
não somente quanto às ideias, mas também quanto às palavras dos mistérios e 
concertos do Altíssimo (2Tm3:16). 
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Se no profeta Isaías encontramos um estilo clássico e sublime, em Amós 
encontramos uma prosa simples e humilde. Contudo, tanto nos primeiros como nos 
segundos, não podemos negar a exatidão e a ortodoxia da inspirada Palavra de Deus. 
Declaração doutrinária das Assembleias de Deus no Brasil: O credo Assembleiano é 
enfático: “Cremos na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé 
normativa para a vida e o caráter cristão”. As igrejas conservadoras em sua maioria, 
tem a Bíblia como a inspirada Palavra de Deus. Sem essa declaração de fé, o 
evangelismo perde todo o seu conteúdo. 
Evidências da inspiração divina da Bíblia: Há mostras suficientes que indicam ser a 
Bíblia devidamente inspirada por Deus? A simples leitura das Sagradas Escrituras 
bastará para que se conclua, de imediato e com absoluta certeza que Elas são 
produto direto da ação do Espírito Santo sobre os hagiógrafos, impulsionando-os a 
escreverem os livros que fazem parte do cânon bíblico. 
 A inerrância da Bíblia Sagrada 
O que é inerrância bíblica? Por que ela é tão importante para a nossa fé? E por que 
sem essa doutrina as Sagradas Escrituras perdem toda a razão de ser? 
1. Definição etimológica> “inerrância” vem do vocábulo latino e significa, 
literalmente, “qualidade daquilo que não tem erro; infalível” 
2. Definição teológica> Doutrina segundo a qual as Sagradas Escrituras não 
contêm quaisquer erros, por serem a inspirada, infalível e completa Palavra de 
Deus. Nesse sentido a inerrância bíblica pode ser compreendida, também como 
sinônimo de infalibilidade. 
A coerência da inerrância: Não há incoerência na doutrina da inerrância da Bíblia 
Sagrada nem fere a razão, embora esteja acima desta; a inerrância bíblica razoável e 
crível; não precisa ser aceita de forma cega e mística: comporta os maduros 
questionamentos justamente por ser absoluta e inquestionável. 
Uma questão de fé e bom-sendo: Diante de tudo que lemos anteriormente, 
convenhamos: a doutrina da inerrância das Sagradas Escrituras é perfeitamente 
razoável. É coerente e logica. Encontra-se em perfeita consonância com o bom-
senso. 
A inerrância bíblica é absoluta: Não existe meias verdades nessa inerrância. Ou a 
Bíblia é a Palavra de Deus é sem erros, ou contém falhas e erros causados pelo 
homem. 
O testemunho do Antigo Testamento: Ao ler a Bíblia com sinceridade e simplicidade 
de coração, imediatamente ficamos convencidos de que ela de fato é inspirada e 
inerrante a Palavra de Deus. Enfatizamos que a Bíblia atesta a sua inerrância não 
somente quanto ao Antigo Testamento, mas, igualmente quanto ao Novo Testamento 
(2Pe3:14-18/1Co11:23). 
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O Testemunho interno quanto a inerrância da Bíblia: Face a todos os testemunhos 
que já lemos, temos que levar em conta, em igualdade de formato, o testemunho 
interior do Espírito Santo. Quando lemos as Sagrada Escrituras, sentimos de imediato, 
que estamos perante da inspirada e inerrante Palavra de Deus. Essa foi uma das 
maiores divisas da Reforma Protestante: “Testimonium Spiritus Sanct internum” 
Testemunhos externos: Conceituados estudiosos e teólogos, acatam, defendem e 
proclamam a inerrância da Bíblia Sagrada como infalível Palavra de Deus. Colocam-
na como um dos alicerces do cristianismo pois na sua ausência, a nossa fé seria sem 
razão de ser. 
 A infalibilidade da Bíblia 
O que é infalibilidade? É algo que jamais pode falhar, uma virtude ou qualidade de 
quem é “perfeito”. No Dicionário Teológico, de Claudionor de Andrade (CPAD), 
podemos ler assim: 
 “Doutrina que ensina ser a Bíblia infalível em tudo que diz” 
A Bíblia dá testemunho de sua infalibilidade: Várias são as passagens que atestam a 
infalibilidade das Sagrada Escrituras, significando assim, que elas realmente são a 
Palavra de Deus, então se Ele não mente nem volta atrás, porque seria diferente a 
sua Palavra? 
 A clareza da Bíblia 
A Bíblia é clara e cristalinamente simples;as suas profecias não se escondem em 
possibilidade como alguns “profetas”, entre eles Nostradamus que diz um 
emaranhado de palavras, frases e orações sem quaisquer nexos, consideremos, pois, 
a clareza das Sagradas Escrituras. 
O que é clareza?: Qualidade do que é claro ou inteligível. Limpidez, nitidez, 
transparência(Dicionário Aurélio)> Característica ou estado do que é claro; em que há 
excesso de luz; iluminado: a clareza desse caminho.(site:dicio.com.br). 
Definição teológica: A clareza da Bíblia é uma das suas principais características 
através da qual se torna ela plenamente inteligível(que se compreende bem-Aurélio) 
aos que se dispõem a examina-la com um coração reto, humilde e predisposto a 
aceita-la como a inspirada infalível e inerrante Palavra de Deus. 
O testemunho da Bíblia quanto à sua clareza: Muitos testemunhos são escritos nas 
Sagradas Escrituras quanto à sua clareza. No Salmo 19, lemos “A lei do Senhor é 
perfeita e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos simples 
(Sl19:7) e mais: “É estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração. E as 
intimaras a teus filhos e delas falaras assentado em sua casa, e andando pelo 
caminho, e deitando-te, e levantando-te” (Dt6:6,7). 
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Se uma criança é capaz de entender a Palavra tão simples, que para compreendê-la, 
e essencial que nós façamos como as crianças; com um coração puro, ouçamos a voz 
do senhor. 
 A supremacia da Bíblia em matéria de fé e prática 
Assim como Israel acatava sem questionar os oráculos do Eterno; e assim, a igreja 
primitiva curvava-se ante a autoridade das Sagradas Escrituras, devemos nós 
agirmos, em temor e grande tremor, a fim de que sejamos tidos como filhos de Deus. 
No Brasil, onde a fé evangélica ainda é pura e conserva a simplicidade dos que nos 
trouxeram a fé, questionar a supremacia da Bíblia Sagrada e alto inimaginável. 
Autoridade da Bíblia-Definição: Vinda do vocábulo latino autoritatem, que significa: 
“direito absoluto e inquestionável de se fazer obedecer, de dar ordens de estabelecer 
decretos e, de acordo, com estes, tomar decisões e agir a fim de que cada decreto 
seja rigorosamente observado” 
Definição teológica da Autoridade Bíblica: “Poder absoluto e inquestionável 
reivindicado, demonstrado e sustentado pela Bíblia em matéria de fé e prática. Tal 
autoridade advém-lhe do fato de ela ser a inspirada, inerrante e infalível Palavra de 
Deus” (dicionário Teológico, da CPAD). 
 Testemunho da Bíblia a respeito de sua autoridade: A Palavra de Deus diz: 
À lei e ao testemunho! Se eles falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva 
(Is8:20); 
E os teus ouvidos ouvirão a palavra que está por trás de ti, dizendo: Este é o caminho; 
andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda (Is30:21); 
Se alguém cuida ser profeta ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo 
são mandamentos do senhor (1Co14:37). 
A Reforma Protestante resgatou a supremacia da Bíblia Sagrada em matéria de fé e 
prática. Até então a Igreja Católica Romana era quem detinha o poder de interpretar, à 
sua maneira, as Sagradas Escrituras, o que a Reforma desconstruiu passando assim, 
a Bíblia a ser ela mesma a sua interprete. 
Os reformadores, guiados pelo Espírito Santo, recolocaram as Sagradas Escrituras no 
lugar onde elas sempre deveriam estar: no centro da igreja de nosso Senhor Jesus 
Cristo, legislando sobre a doutrina e acerca da conduta dos cristãos. 
 A completude (caráter do que é ou está completo) da Bíblia. 
Duas verdades inquestionáveis quanto às Sagradas Escrituras: sua autoridade e 
completude. A primeira é a palavra final em matéria de fé e prática; a segunda não 
admite quaisquer autoridades que contrariem a Bíblia, quer diminuindo-lhe a 
revelação, quer acrescentando outros dados além daqueles que nos foram 
apresentados pelo Senhor através da inspiração do Espirito Santo. 
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O testemunho da Bíblia quanto à sua suficiência: “E que, desde a tua meninice, sabes 
as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em 
Cristo Jesus’ (2Tm3:15), com essas palavras Paulo exorta o jovem Timóteo. 
Bem antes de Paulo o legislador dos hebreus, Moisés, exorta Israel a que preserve a 
doutrina da completude da Palavra de Deus: “Nada acrescentareis à palavra que vos 
mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor, vosso 
Deus, que eu vos mando” (Dt4:2). 
 Como interpretar corretamente a Bíblia 
Sigamos o acróstico que mesmo sendo feito para o inglês, podemos adaptá-lo, muito 
bem ao português: LIGHTS 
iteral interpretation>Interpretação literal: 
devemos interpretar a Bíblia de modo natural, levando em consideração o que 
as palavras, em si, realmente significam. Uma parábola ou uma metáfora 
usamos o método metafórico; 
 
piritual enlightenment>Iluminação Espiritual: 
se acreditamos, de fato, ser o Espírito Santo o inspirador da Palavra de Deus, 
é essencial crer que, na leitura e interpretação da Bíblia, podemos contar com 
a sua iluminação; 
rammatical principles>Princípios Gramaticais: 
Na interpretação da Bíblia, levemos em consideração que foi ela escrita em 
conformidade com as regras gramaticais. Logo deve ser interpretada segundo 
as mesmas regras; 
istorical context>Contexto Histórico: 
Não devemos esquecer que a Bíblia foi escrita em um contexto histórico-
cultural especifico. Significa isso que deve ela ser interpretada levando-se em 
conta esse mesmo contexto; 
heological Teaching>Ensino Teológico: 
Embora possamos examinar livremente a Bíblia Sagrada, não podemos 
descuidar o trabalho dos mestres e dos que se afadigam na inrerpretação da 
Palavra de Deus. Afinal de contas, os mestres foram-nos dados por Cristo, a 
fim de que nos aperfeiçoem noconhecimento divino (Ef4:11). 
ymmetry Biblical>Simetria Bíblica: 
O mais forte dos princípios da hermenêutica sagrada é que a Bíblia 
interpreta a si mesma. Por isso, não podemos, sob hipótese alguma, fazer 
L 
S 
G 
H 
T 
S 
Página 9 de 10
doutrinas a partir de passagens isoladas, pois devem estas se harmonizar 
com o todo. 
 
 CONCLUSÃO 
Todos os filhos de Deus dependem exclusivamente das Sagradas Escrituras e não 
podem se separar Delas em hipótese alguma sob a probabilidade de caminhar com 
heresias e sendo aviltado pelo inimigo. As Sagradas Escrituras é o alicerce e o 
escudo de poder para rechaçar toda seta do inimigo e nos prevenir ou mostrar as 
armadilhas que ele prepara nesse mundo. 
O crente em Jesus, o Cristo é identificado pela “marca” que traz em seu semblante, 
igual ao que Moisés, quando saia da tenda do encontro, colocando um saco na 
cabeça para que o povo não visse, o seu rosto, que era a imagem que pereceria com 
o tempo. Talvez Moisés, gostaria que o povo “visse” o rosto do Senhor e não o dele. 
Essa “marca” é o diferencial que o crente leva consigo ao ser apresentado a grupos 
de pessoas que lhe advém quando da leitura das Sagradas Escrituras, que através do 
Espírito Santo o constrange, não obrigando, mas mostrando o caminho, a resposta, o 
comportamento ideal para aquele momento ou naquele contexto. 
As zombarias que o crente sofre ao seguir para a igreja, portando as Sagradas 
Escrituras nas mãos, serão sempre, a certeza de que está no caminho certo, já que, 
se o mundo não gosta, é porque estamos no caminho certo. Agradar ao mundo, é o 
mesmo que confrontar a Bíblia que informa em Mateus 5:11-12 (ARF). 
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, 
disserem todo o mal contra vós por minha causa. 
Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim 
perseguiram os profetas que foram antes de vós. 
 ou 
Mateus 5:11-12 NTLH 
— Felizes são vocês quando os insultam, perseguem e dizem todo tipo de 
calúnia contra vocês por serem meus seguidores. Fiquem alegres e felizes,pois 
uma grande recompensa está guardada no céu para vocês. Porque foi assim 
mesmo que perseguiram os profetas que viveram antes de vocês. 
Nós também, igual aos 
israelitas, somos o povo 
do Livro. 
 
 
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