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RELATORIO DE AULA PRÁTICA 
 IMUNO E VIROLOGIA 
 
 
 
 
 
 ALUNA: 
 Leila Alessandra de Almeida 
 Biomedicina- 6° semestre 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Brasília 2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O teste imunocromatográfico ou imunocromatografia é um teste bem simples, é também conhecido como teste 
rápido, ele dispensa o uso de reagente adicional ou equipamentos.São testes de triagem, portanto de elevada 
sensibilidade, e elevado custo. 
Alguns deles, como a determinação da glicemia ( glicosímetros), usam métodos enzimáticos químicos, e outros 
são imunológicos como para teste de gravidez. 
 
 
 
 
 
 
 Figura 1- Exemplo de teste de gravidez. 
 
Como funciona: 
O sistema é realizado em uma matriz constituída de membrana de nitrocelulose ou de náilon coberta por 
acetado transparente para facilitar a visualização do teste. O antígeno ou anticorpo é fixado na membrana na 
forma de linhas ou pontos e o restante da membrana é bloqueado com proteína inerte como nos testes 
imunoenzimáticos ( ELISA). 
Para detecção de antígenos podem ser utilizados anticorpos fixados na linha de captura e como conjugado um 
segundo anticorpo conjugado ao corante. Um dos métodos imunológicos desses testes emprega corante 
insolúvel, como ouro coloidal (róseo) ou prata coloidal (azul marinho ) como revelador da interação antígeno -
anticorpo. 
A amostra aplicada se liga ao conjugado colorido e após a migração por cromatografia a formação do 
imunocomplexo é revelada pelo depósito do corante coloidal na linha de captura. Para assegurar a qualidade 
dos reagentes e a realização adequada do procedimento, esses testes rápidos utilizam controles internos, como 
nos testes imunoenzimáticos. 
 
Exemplo: 
 
Vamos usar como exemplo um teste rápido para a detecção do antígeno NS1 do vírus da Dengue. Colocamos a 
amostra do paciente ( sangue, soro , plasma ou fluido cervicular gengival) contendo o antígeno NS1,na área de 
aplicação da amostra há um conjugado de anticorpos anti-NS1 marcados com ouro coloidal. Quando o antígeno 
da amostra se liga a esse conjugado, um complexo é formado: anti-NS1 + ouro coloidal + antígeno NS1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 2- Fluxo- Migração por capilaridade. 
 
Este complexo migra por capilaridade e chega na fita de nitrocelulose, nessa fita há anticorpos monoclonais 
anti-NS1 absorvidos na linha teste(T). Então, quando o complexo passa por esses anticorpos haverá uma 
ligação e uma banda colorida será visível, devido ao ouro coloidal. Na linha controle(C) que vem após a linha 
de teste, há anticorpos monoclonais contra o anticorpo conjugado com o ouro coloidal. Então, nessa linha 
sempre deverá ser observado o desenvolvimento de uma banda colorida. 
 
Interpretação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 3- Positivo- duas linhas são visíveis, sendo uma linha na região controle ( C ) e outra na região teste ( T ). 
 
 POSITIVO: Duas linhas são visíveis, sendo uma linha na região controle (C) e outra na região teste (T). A 
intensidade de cor da linha teste (T) poderá variar de acordo com a concentração presente na amostra. Porém, 
qualquer intensidade de cor na linha teste indica resultado positivo. 
NEGATIVO: Apenas uma linha é visível na região controle (C), não sendo observada linha na região teste. 
INVÁLIDO: Não é evidenciada a linha controle (C). Ela sempre tem que aparecer. As razões mais comuns de 
falha são o volume insuficiente de amostra ou falha no procedimento técnico. Neste caso, reler a técnica e 
repetir o teste com uma nova tira. 
 
Tipos de testes rápidos: 
Existem vários tipos de TR. Os mais frequentemente utilizados são: 
Exemplos: 
1a – Imunocromatografia de fluxo lateral 
1b – Imunocromatografia de dupla migração- DPP 
1c – Imunoconcentração 
1d – Fase sólida 
As razões mais comuns de falha são o volume insuficiente de amostra ou falha no procedimento técnico. Neste 
caso, reler a técnica e repetir o teste com uma nova tira. 
 
Referências: 
 
Vaz, Adelaide J.; Takei, Kioko. Imunoensaios: Fundamentos e Aplicações. Guanabara Koogan, 1 ed., 200 
 
 
 
 
 IMUNO LÁTEX – PCR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPORTÂNCIA CLÍNICA 
O Imuno-Látex PCR utiliza partículas de látex cobertas com anticorpo monoclonal anti-PCR, estabilizadas e 
suspensas em tampão glicina pH 8,2. O aumento da PCR é uma resposta inespecífica à atividade inflamatória, 
sendo suas características mais marcantes o aparecimento precoce, bem como o seu rápido desaparecimento 
(1 a 2 semanas). 
A PCR aparece muito precocemente no soro de pacientes afetadospor uma variedade de processos 
inflamatórios e necrose de tecidos,tais como infecções bacterianas, doença reumática aguda, infarto do 
miocárdio,certas doenças virais, tuberculose pulmonar ativa, artrite reumatóide e neoplasia maligna .O aumento 
da PCR é uma resposta inespecífica à atividade inflamatória, sendo suas características mais marcantes o 
aparecimento precoce, bem como o seu rápido desaparecimento (1 a 2 semanas). O Imuno-Látex PCR utiliza 
partículas de látex cobertas com anticorpo monoclonal anti-PCR, estabilizadas e suspensas em tampão glicina 
pH 8,2. 
 
PRINCÍPIO DO MÉTODO 
Quando a suspensão de látex é misturada, em uma área do cartão-teste, com soro contendo PCR, observa-se 
nítida aglutinação se a concentração de PCR estiver entre 6 a 400 mg/litro. Não há aglutinação se a 
concentração de PCR for abaixo de 6 mg/litro. 
CONTEÚDO DO KIT- 2960-L (60 determinações) 
1. Suspensão de látex revestida com anticorpo monoclonal anti-PCR (1,5ml). 
2. Soro controle positivo (0,5ml). 
3. Soro controle negativo (1,0ml) 
4. Varetas plásticas (60) 
5. Cartões-teste (2) 
6. Instruções para uso. 
29100-L (100 determinações) 
1. Suspensão de látex revestida com anticorpo monoclonal anti-PCR (2,5 ml). 
2. Soro controle positivo (0,5 ml) 
3. Soro controle negativo (1,0 ml) 
4. Varetas plásticas (100) 
5. Cartões-teste (2) 
6. Instruções para uso 
2900-L (2,5ml de Látex) 
1. Suspensão de látex revestida com anticorpo monoclonal anti-PCR (2,5 ml). 
2. Instruções para uso. 
 
MATERIAL NECESSÁRIO, MAS NÃO FORNECIDO: 
 
 - Tubos de ensaio 13 X 75 mm para diluição e titulação. 
 - Pipetas sorológicas. 
 - Estante para tubos e rack de ponteiras. 
 - Recipiente para descarte do material. 
 - Salina a 0,9%. 
 
PREPARAÇÃO E ESTABILIDADE DO REAGENTE: 
 
• SUSPENSÃO DE LÁTEX (1): é estável entre 2-8°C até a data do vencimento.Contém azida sódica 0,1%. 
Deixar à temperatura ambiente e homogeneizar bem antes de utilizar. Não congelar. 
 
• SORO CONTROLE POSITIVO (2): pronto para uso. É estável entre 2-8°C até a data do vencimento. Contém 
azida sódica 0,1%. Deixar à temperatura ambiente antes de utilizar. Concentração de PCR: maior ou igual a 10 
mg/litro. 
 
• SORO CONTROLE NEGATIVO (3): pronto para uso. É estável entre 2-8°C até a data do vencimento. Contém 
azida sódica 0,1%. Deixar à temperatura ambiente antes de utilizar. 
 
Obs. O kit mantém o mesmo desempenho após a primeira utilização,e é estável até a data de validade descrita 
no rótulo desde que mantido na temperatura indicada (2 – 8°C). 
 
AMOSTRAS: 
 
Soros livres de hemólise, lipemia e contaminação bacteriana.Caso necessário, as amostras podem ser 
conservadas no freezer a -20°C, no máximo por 6 semanas, ou entre 2-8oC por 48 horas. Os soros 
devem ser usados puros, ou seja, não diluídos.Não se deve usar plasma porque o fibrinogênio pode causar 
aglutinação inespecífica. 
 
PROCEDIMENTO: 
 
Teste Qualitativo: 
 
1. Pipetar 25 μl do soro do paciente em uma área do cartão-teste. 
2. Homogeneizar a suspensão de látex (1) e pipetar 25 μl na mesma área da amostra. 
3. Misturar muito bem o soro com o látex, espalhando-se cuidadosamente com uma vareta plástica. 
4. Através de movimentos suaves de rotação, sob uma boa fonte de luz, observar durante 2 minutos a 
formação de uma eventual aglutinação. 
 
ATENÇÃO: Para cada série de testes devem se fazer controles positivo e negativo para verificar a correta 
execução da técnica e o estado de conservação dos reativos. Efeito pró-zona pode ocorrer em concentrações 
superiores a 400mg/litro. Se houver suspeita de níveis superiores a este, a amostra deverá ser diluída. 
 
RESULTADO DAS LEITURAS: 
 
Resultado Positivo: Aglutinação tênue ou nítida. Concentração igual ou superior a 6mg/litro. 
Resultado Negativo: Total ausência de aglutinação. Concentração inferior a 6 mg/litro. 
ATENÇÃO: A sensibilidade do teste é de 6 mg/litro. Portanto,consideram-se soros negativos os que possuam 
menos que 6mg/litro. 
 
Teste Semi-Quantitativo: Diluir o soro do paciente em salina (NaCl a 0,9%) 1:2, 1:4, 1:8, 1:16 e mais, se 
necessário. 
2. Pipetar 25 μl de cada diluição em cada área do cartão-teste. 
3. Homogeneizar a suspensão de látex (1) e pipetar 25μl em cada área onde se encontra a diluição da amostra. 
4. Misturar muito bem o soro com o látex, espalhando-se cuidadosamente com uma vareta plástica (uma para 
cada diluição). 
5. Através de movimentos suaves de rotação, sob uma boa fonte de luz, observar durante 2 minutos a formação 
de aglutinação (vide resultado das leituras). O título da amostra corresponderá a maior diluição em que ocorrer 
aglutinação. A concentração de PCR será dada pelo seguinte cálculo: 
Concentração (mg/litro) = 6 X D, onde 6 é a sensibilidade do teste e D, a maior diluição que apresenta 
aglutinação. 
 EXEMPLO: Se o título obtido for 1:8, a concentração aproximada de PCR existente na amostra será: 6 x 8 = 
48 mg/litro. 
 
INTERPRETAÇÃO: 
 
Indivíduos normais apresentam concentração de PCR igual ou menor que 6 mg/litro. Durante as fases iniciais 
de doença, a concentração de PCR plasmática aumenta mais rapidamente do que a velocidade de 
hemossedimentação e desaparece imediatamente após a recuperação. Recuperação. Por esta razão, a 
determinação de PCR não é somente de valor diagnóstico, como também oferece indicações sobre a evolução 
do processo inflamatório e a efetividade da terapia. Entre as moléstias reumáticas tem na febre reumática sua 
melhor utilização, especialmente na fase inicial, com alta porcentagem de positividade. Seu reaparecimento, 
nos casos, sob tratamento, expressa um reagravamento do processo, sendo interessante pesquisá-la em 
intervalos regulares. A monitoração pós-cirúrgica da PCR é bastante útil como indicador de complicações 
inflamatórias ou sépticas. Ela pode também estar aumentada no primeiro trimestre da gravidez e permanecer 
assim até o parto, bem como aumentar em mulheres que fazem uso de contraceptivos orais. 
 
CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO: 
 
O Imuno-Látex PCR apresentou 100% de sensibilidade e 100% de especificidade. 50 amostras do controle de 
qualidade, 13 sabidamente positivas e 37 sabidamente negativas, foram testadas e confirmadas com os kits de 
mercado, não apresentando resultados falso-positivos ou falso-negativos. 
 
PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS: 
 
1. Conservar os reagentes entre 2-8oC. Não congelar. 
2. Leituras feitas após 2 minutos podem apresentar resultados falsamente positivos. 
3. Após o uso, lavar os cartões-teste com água destilada. Se isto não for efetuado imediatamente, usar água 
com detergente neutro e enxaguar várias vezes com água destilada ou deionizada. Secar antes de usar 
novamente. 
4. Usar uma vareta plástica para cada determinação. 
5. Os reagentes (látex e soros controles) Imuno-Látex PCR contém azida-sódica a 0,1% como conservante 
que pode ser tóxica se ingerida. O descarte dos reagentes deve ser acompanhado de grandes volumes de 
água para evitar o acúmulo de resíduos de azida nas tubulações, pois esta pode reagir com o chumbo ou 
cobre dos encanamentos, formando sais altamente explosivos. 
6. Os soros usados na preparação dos controles foram testados, com resultados negativos para anticorpo 
anti-HCV, antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg) e anti-HIV. Porém, como nenhum método 
diagnóstico oferece completa segurança da ausência destes e de outros agentes infecciosos, recomenda-
se tratar os soros controles como materiais potencialmente infecciosos. 
7. Descarte o material conforme regulamentações locais. 
8. Seguir as boas práticas laboratoriais (BPLs) na conservação, manuseio e descarte dos materiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 1 – teste PCR negativo 
 
 
 
 IMUNO LÁTEX- FATOR REUMATOIDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPORTÂNCIA CLÍNICA: 
 
O diagnóstico da artrite reumática é amplamente baseado no exame clínico, mas os testes radiológicos e 
laboratoriais são úteis para confirmar o diagnóstico clínico e para avaliar a severidade e curso da doença. Um 
dos mais úteis marcadores clínicos da artrite reumatoide é o fator reumatoide (FR) no soro. Fator reumatoide é 
o termo usado para descrever uma variedade de anticorpos (IgM, IgG, IgA e IgE) que podem se ligar ao 
fragmento Fc de uma imunoglobulina G. São, portanto, uma anti-imunoglobulina. Numerosos testes têm sido 
propostos para a detecção de FR, como osque usam eritrócitos humanos cobertos com IgG humana ou animal. 
Outros métodos, geralmente mais sensíveis, como o de partículas do látex cobertas com IgG humana têm 
também sido descritos. O Imuno-Látex FR é um teste bastante sensível, que utiliza partículas de látex 
revestidas com IgG humana altamente purificada, estabilizada e suspensa em tampão glicina pH 8,2. 
 
PRINCÍPIO DO MÉTODO: 
 
Quando a suspensão de látex é misturada, em uma área do cartão-teste com soro contendo níveis aumentados 
de fator reumatoide observa-se uma aglutinação nítida no período máximo de 2 minutos. 
 
APRESENTAÇÃO DO KIT: 2860-L(60 determinações) 
 
1. Suspensão de látex revestida com IgG humana (1,5 ml) 
2. Soro controle positivo (0,5 ml) 
3. Soro controle negativo (1 ml) 
4. Varetas plásticas (60) 
5. Cartões-teste (2) 
6. Instruções para uso 
 
28100-L(100 determinações) 
 
1. Suspensão de látex revestida com IgG humana (2,5 ml) 
2. Soro controle positivo (0,5 ml) 
3. Soro controle negativo (1 ml) 
4. Varetas plásticas (100) 
5. Cartões testes ( 2) 
6. Instruções para uso 
 
2800-L ( 2,5ml de Látex) 
 
1. Suspensão de látex revestida com IgG humana (2,5 ml) 
2. Instruções para uso. 
 
MATERIAL NECESSÁRIO, MAS NÃO FORNECIDO: 
 
· Tubos de ensaio 13 x 75 mm para diluição e titulação 
· Pipetas sorológicas 
· Estante para tubos e rack de ponteiras 
· Recipiente para descarte do material 
· Salina a 0,9% 
 
PREPARAÇÃO E ESTABILIDADE DOS REAGENTES: 
 
· SUSPENSÃO DE LÁTEX (1): é estável entre 2-8°C até a data do vencimento. Contém azida sódica 0,1%. 
Deixar em temperatura ambiente antes de utilizar. Homogeneizar bem antes de usar. Não congelar. 
 
· SORO CONTROLE POSITIVO (2): pronto para uso. É estável entre 2-8°C até a data do vencimento. Contém 
azida sódica 0,1%. Deixar em temperatura ambiente antes de usar. Concentração de fator reumatoide: maior 
ou igual a 8 UI/ml. 
 
· SORO CONTROLE NEGATIVO (3): pronto para uso. É estável entre 2-8°C até a data do vencimento. Contém 
azida sódica 0,1%. Deixar em temperatura ambiente antes de usar. 
 
OBS: O kit mantém o mesmo desempenho após a primeira utilização, e é estável até a data de validade descrita 
no rótulo, desde que mantido na temperaturaindicada (2-8°C). 
 
AMOSTRAS: 
Soros livres de hemólise, lipemia e contaminação bacteriana.Caso necessário, as amostras podem ser 
conservadas no freezer a -20°C, por no máximo 6 semanas, ou entre 2-8°C por 48 horas. Os soros devem ser 
usados puros, ou seja, não diluídos. Não se deve usar plasma porque o fibrinogênio pode causar aglutinação 
inespecífica. 
 
PROCEDIMENTO: 
 
 Teste Qualitativo: 
 
1. Pipetar 25 μl do soro do paciente em uma área do cartão-teste. 
2. Homogeneizar a suspensão de látex (1) e pipetar 25 μl na mesma área da amostra. 
3. Misturar muito bem o soro com o látex, espalhando-se cuidadosamente com uma vareta plástica. 
4. Através de movimentos suaves de rotação, sob uma boa fonte de luz, observar durante 2 minutos a formação 
de uma eventual aglutinação. 
 
ATENÇÃO: Para cada série de testes deve-se fazer um controle positivo e negativo para verificar a correta 
execução da técnica e o estado de conservação dos reagentes. 
Efeito pró-zona pode ocorrer em concentrações superiores a 1000 UI/ml. 
Se houver suspeita de níveis superiores a este, a amostra deverá ser diluída. 
 
RESULTADO DAS LEITURAS: 
 
Resultado Positivo: Aglutinação tênue ou nítida. Concentração igual ou superior a 8 Ul/ml. 
Resultado Negativo: Total ausência de aglutinação. Concentração inferior a 8 Ul/ml. 
 
ATENÇÃO: A sensibilidade do teste é de 8 Ul/ml. Portanto, consideram-se soros negativos os que possuam 
menos que 8 Ul/ml. Tal sensibilidade foi ajustada ao padrão Internacional de soro artrítico da Organização 
Mundial de Saúde (OMS). 
 
Teste Semi-Quantitativo 
 
1. Diluir o soro do paciente em salina (NaCl a 0,9%) 1:2, 1:4, 1:8, 1:16 e mais se necessário. 
2. Pipetar 25 μl de cada diluição em cada área do cartão-teste. 
3. Homogeneizar a suspensão de látex (1) e pipetar 25 μl em cada área onde se encontra a diluição da amostra. 
4. Misturar muito bem o soro com o látex, espalhando-se cuidadosamente com uma vareta plástica (uma para 
cada diluição). 
5. Através de movimentos suaves de rotação, sob uma boa fonte de luz observar durante 2 minutos a formação 
de aglutinação (vide resultado das leituras). O título da amostra corresponderá a maior diluição em que ocorrer 
aglutinação. A concentração de FR será dada pelo seguinte cálculo: Concentração (UI/ml) = 8 x D, onde 8 é a 
sensibilidade do teste e D, a maior diluição que apresenta aglutinação. 
EXEMPLO: Se o título obtido for 1:8, a concentração aproximada de FR existente na amostra será: 8 x 8 = 64 
Ul/ml. 
 
INTERPRETAÇÃO: 
 
Os FRs encontram-se positivos em cerca de 10 a 80% dos pacientes com artrite reumatoide. Entretanto, eles 
não são específicos da artrite, uma vez que outras condições, como sífilis, LES, mononucleose 
infecciosa,hepatite, hipergamaglobulinemia etc, podem acarretar testes positivos,mas na grande maioria das 
vezes com títulos baixos. Salienta-se também que menos que 5% de indivíduos normais podem ser FR positivo. 
Por outro lado, alguns pacientes com artrite reumatóide podem ser FR negativo. Geralmente o teste FR torna-
se positivo após 6 meses do início da doença. 
 
PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS: 
 
1. Conservar os reagentes entre 2-8°C. Não congelar. 
2. Leituras feitas após 2 minutos podem apresentar resultados falsamente positivos. 
3. Após o uso, lavar os cartões-teste com água destilada. Se isto não for efetuado imediatamente, usar água 
com detergente neutro e enxaguar várias vezes com água destilada ou deionizada. Secar antes de usar 
novamente. Resíduos de detergentes podem gerar resultados falsamente positivos. 
4. Usar uma vareta plástica para cada determinação. 
5. Os reagentes (látex e soros controles) Imuno-Látex FR contém azida-sódica a 0,1% como conservante que 
pode ser tóxica se ingerida.O descarte dos reativos deve ser acompanhado de grandes volumes de água para 
evitar o acúmulo de resíduos de azida nas tubulações, pois esta pode reagir com o chumbo ou cobre dos 
encanamentos, formando sais altamente explosivos. 
6. Os soros usados na preparação dos controles foram testados, com resultados negativos para anticorpo anti-
HCV, antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg) e anti-HIV. Porém, como nenhum método diagnóstico 
oferece completa segurança da ausência destes e de outros agentes infecciosos, recomenda-se tratar os soros 
controles como materiais potencialmente infecciosos. 
7. Reações falso-positivas que se podem encontrar com as técnicas de látex, devido principalmente à presença 
de complemento (C1q), podem ser evitadas pela inativação por calor ou diluição da amostra. 
8. Descarte o material conforme regulamentações locais. 
9. Seguir as boas práticas laboratoriais (BPLs) na conservação,manuseio e descarte dos materiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Aglutinação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FINALIDADE: 
 
Método para determinação qualitativa e semiquantitativa da Anti-Estreptolisina O mediante aglutinação de 
partículas de látex, sem diluição prévia da amostra. 
Somente para uso diagnóstico in vitro. 
 
PRINCÍPIO DE AÇÃO: 
 
Metodologia: Látex. 
O método fundamenta-se em uma reação de aglutinação de partículas de látex recobertas com Estreptolisina 
O, especialmente tratadas para evitar aglutinações inespecíficas. A aglutinação é visível em amostra com 
concentração igual ou superior a 200 UI/mL, de acordo com as referências estabelecidas pelos Padrões 
Internacionais da OMS. 
 
REAGENTES: 
 
Número 1 - Látex ASO - Conservar entre 2 e 8°C. Não congelar. Contém: Partículas de Látex em suspensão 
sensibilizadas com Estreptolisina O. Homogeneizar antes do uso. 
Número 2 - Controle Positivo - Conservar entre 2 e 8°C. Contém: Solução Aglutinante de Látex. 
Número 3 - Controle Negativo - Conservar entre 2 e 8°C.Contém: Solução Salina 0,9% e conservante. 
 
APRESENTAÇÃO: 
 
Reagente 
 
Apresentação: 
 
 Embalagem econômica Embalagem Normal 
 Reagente n°1 ............................... 2ml ....................................... 2ml 
 Reagente n° 2 ............................. __ ....................................... 1ml 
 Reagente n° 3 .............................. __ ....................................... 1ml 
 
A embalagem normal é acompanhada de cartão para testes. 
 
EQUIPAMENTOS E INSUMOS OPERACIONAIS: 
 
Cartão, lâmina ou placa de fundo escuro, espátulas, relógio ou cronômetro. Encontram-se no mercado 
especializado de artigos para Laboratórios de Análises Clínicas. 
 
CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE: 
 
A temperatura de armazenamento deverá ser de 2 a 8°C. O transporte em temperaturas até 30°C não deverá 
exceder 5 dias. Manter ao abrigo da luz e evitar umidade. Não congelar. 
 
CUIDADOS ESPECIAIS: 
 
1- Somente para uso diagnóstico in vitro profissional. 
2- Seguir com rigor a metodologia proposta para obtenção de resultados exatos. 
3- A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes contaminantes. 
4- Não congelar os reagentes. 
5- Usar sempre os reagentes do mesmo lote. 
6- Não utilizar soro lipêmico. Não utilizar plasma. 
7- Para reutilização dos cartões, realizar a lavagem imediatamente após o uso em água destilada ou deionizada 
até a retirada de todo o resíduo. Se a lavagem não puder ser imediata, lavar o cartão com detergente neutro e 
enxaguar abundantemente em água destilada ou deionizada até a retirada de todo o resíduo. 
8- Manusear com cuidado o Reagente No 3 que contém Azida Sódica. 
9- Recomendamos aplicar as normas locais, estaduais e federais de proteção ambiental para que o descarte 
dos reagentes e do material biológico seja feitode acordo com a legislação vigente. 
10- Para obtenção de informações relacionadas à biossegurança ou em caso de acidentes com o produto, 
consultar as FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos) disponibilizadas no site 
www.bioclin.com.br ou através de solicitação pelo SAC(Serviço de Assessoria ao Cliente) da Quibasa. 
11- Não utilizar o produto em caso de danos na embalagem. 
12- É imprescindível que os instrumentos e equipamentos utilizados estejam devidamente calibrados e 
submetidos às manutenções periódicas. 
 
AMOSTRAS: 
 
Utilizar soro, sem prévia diluição. O analito é estável por 2 dias entre 2 e 8°C e 3 meses a -20oC. Amostras 
com presença de fibrina devem ser centrifugadas antes da realização dos testes. 
 
DESCRIÇÃO DO PROCESSOTÉCNICA: 
 
PROVA QUALITATIVA: 
 
Em cada círculo do cartão colocar: 
 
 Círculo n°1 Círculo n°2 Círculo n°3 
 
Controle negativo 20µl ...... ...... 
 
Controle positivo ....... 20µl ...... 
 
 Amostra ...... ....... 20µl 
 
Reagente n° 1 20µl 20µl 20µl 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
* Previamente homogeneizado: 
 
Homogeneizar com o auxílio de uma espátula utilizando toda a extensão de cada círculo do cartão. Logo após, 
agitar o cartão com movimentos circulares por 2 minutos.Realizar a leitura imediatamente com uma luz artificial. 
Uma aglutinação nítida indica a presença de Anti-Estreptolisina. O numa concentração igual ou superior a 200 
UI/mL. Neste caso, realizar a prova semiquantitativa. 
 
PROVA SEMIQUANTITATIVA: 
 
1 - Realizar diluições da amostra com salina, a partir da amostra inicial (1:2, 1:4, 1:8, 1:16, 1:32, etc). 
2 - Seguir o processo descrito na prova qualitativa para cada uma das diluições.Será considerado como título 
a maior diluição do soro que apresentar aglutinação. 
 
RESULTADOS: 
 
Positivo: Nítida aglutinação. 
 
Negativo: Ausência de aglutinação (suspensão homogênea). 
 
 Cálculos: 
 
 Amostra Concentração UI/ml 
 
 Sem amostra .......................................................... 200 
 1/2 ............................................................................ 400 
 1/4 ............................................................................ 800 
 1/8 ............................................................................ 1600 
 1/16 .......................................................................... 3200 
 
 
O resultado pode ser expresso em título ou em UI/mL. 
UI/mL = 200 x título da última diluição (N° da diluição). 
Teste negativo: Expressar o resultado como negativo ou menor que 200 UI/mL. 
 
 LIMITAÇÕES DO PROCESSO: 
 
Não utilizar plasma, soros hemolisados ou lipêmicos, pois podem produzir aglutinação inespecífica.Ao 
correlacionar métodos para determinação da Anti-Estreptolisina O, verificar a sensibilidade dos reagentes. Os 
resultados obtidos só devem ser comparados quando expressos em UI/mL. O resíduo de detergente no cartão 
pode interferir no teste e gerar resultado falso. 
 
INTERFERENTES: 
 
Nenhuma interferência foi observada para Bilirrubina até 20 mg/dL, Hemoglobina até 10 g/L e Lipídeos até10 
g/L. Fator Reumatóide até 300 UI/mL não interfere nos resultados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TESTE DE FLOCULÇÃO – VDRL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FINALIDADE: 
 Método de triagem para detecção de reaginas da sífilis. Somente para uso diagnóstico in vitro. 
 PRINCÍPIO DE AÇÃO: 
 Metodologia: 
 Reação de Floculação A combinação de lecitina, colesterol e cardiolipina possui semelhança imunológica com 
antígenos do Treponema pallidum, consistindo em um antígeno não treponêmico. A interação das reaginas da 
amostra com este antígeno produz floculação que pode ser detectada ao microscópio óptico. 
 REAGENTES: 
 Reagente Nº 1 - Antígeno para VDRL em suspensão - Conservar entre 2 e 8ºC. Não congelar. Homogeneizar 
bem antes de usar. Contém: Cardiolipina 0,44 mmol/L, Lecitina 3,12 mmol/L e Colesterol 23,2 mmol/L em 
Tampão Fosfato (pH 6,0) 10 mmol/L. 
 Apresentação: 
 
Reagente Volume 
 N° 1 6ml 
 
EQUIPAMENTOS E INSUMOS OPERACIONAIS: 
 Lâmina escavada, microscópio, agitador rotativo ajustável a 180 rpm, pipetas, relógio ou cronômetro. 
Encontram-se no mercado especializado de artigos para Laboratórios de Análises Clínicas. 
 CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE: 
 A temperatura de armazenamento deverá ser de 2 a 8ºC. O transporte, em temperaturas entre 15 e 30ºC, não 
deverá exceder 72 (setenta e duas) horas. Manter ao abrigo da luz e evitar umidade. Não congelar. 
 CUIDADOS ESPECIAIS: 
1- Somente para uso diagnóstico in vitro profissional. 
2- O Antígeno (Reagente Nº 1) e a amostra devem estar à temperatura ambiente no momento do uso. 
3- Não congelar o reagente. 
4- Não utilizar plasma. 
5- O reagente não deve entrar em contato com materiais de borracha. 
6- Recomendamos aplicar as normas locais, estaduais e federais de proteção ambiental para que o descarte 
dos reagentes e do material biológico seja feito de acordo com a legislação vigente. 
7- Para obtenção de informações relacionadas à biossegurança ou em caso de acidentes com o produto, 
consultar as FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos) disponibilizadas no site 
www.bioclin.com.br ou através de solicitação pelo SAC (Serviço de Assessoria ao Cliente) da Quibasa. 
8- Não utilizar o produto em caso de danos na embalagem. 
9- É imprescindível que os instrumentos e equipamentos utilizados estejam devidamente calibrados e 
submetidos às manutenções periódicas. 
AMOSTRAS: 
 Soro ou líquido cefalorraquidiano (límpido e isento de fragmentos de coágulos). Não utilizar amostras 
hemolisadas, lipêmicas ou com suspeita de contaminação microbiana, pois podem produzir aglutinação 
inespecífica. Amostras turvas após o descongelamento não devem ser utilizadas. Não é preciso inativar a 
amostra. É recomendável jejum de 8 horas antes da coleta de sangue. Soro: estável por 5 dias entre 2 e 8°C 
ou 30 dias a -20°C. Líquido Cefalorraquidiano: estável por 1 dia entre 2 e 8°C. Não congelar. 
 DESCRIÇÃO DO PROCESSO: 
 O Reagente Nº 1 é pronto para o uso. Agitá-lo antes da execução do teste. 
 TÉCNICA TESTE COM SORO: 
 Em uma placa escavada pipetar: 
 Amostra ...................50µ/l 
 Reagente ..................20µ/l 
Agitar manualmente com movimentos circulares ou em um agitador por 4 minutos a 180 rpm. Em seguida, 
examinar no microscópio no aumento 100 X. Além da amostra sem diluição é recomendado um teste com uma 
diluição de 1:8 com NaCl 0,85% (para todas as amostras), a fim de evitar o efeito prozona. Vide Limitações do 
Processo. 
PROVA SEMI QUANTITATIVA: 
Cavidade n°..............................1..............2................3.................4...........................5....................6................... 
Diluição ..................................1/2............1/4.............1/8.............1/16......................1/32................1/64..............Pipetar em cada cavidade da lâmina escavada 50 L de NaCl 0,85%. Na cavidade Nº 1, pipetar 50 L da 
amostra a ser titulada, homogeneizar. Transferir 50 L da cavidade Nº 1 para a Nº 2 e assim sucessivamente 
até a diluição desejada. Desprezar os 50 L em excesso da última cavidade. Em seguida adicionar à cada 
cavidade, 20 L do Reagente Nº 1. Agitar manualmente com movimentos circulares ou em um agitador rotativo 
por 4 minutos a 180 rpm. Examinar ao microscópio no aumento 100 X, logo após a agitação. O título 
corresponde à maior diluição da amostra em que ocorreu a floculação. 
 
Figura 1- Reagente ao microscópio Figura 2- VDRL Negativo Figura 3- VDRL Positivo 
TESTE COM LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO: 
1- Diluir 1:2 o Reagente Nº 1 com NaCl 10%. Homogeneizar por inversão ou rotação por 5 minutos. Esta 
solução é estável por 2 horas. 
2- Proceder da forma descrita abaixo, usando o líquido cefalorraquidiano centrifugado. Não é necessário 
inativar. Em uma placa escavada pipetar. 
 
Amostra..............................50µl 
 
Reagente n°1( diluído) .....................10µl 
 
Agitar manualmente com movimentos circulares ou em um agitador por 4 minutos a 180 rpm. Em seguida, 
examinar no microscópio no aumento 100 X. Além da amostra sem diluição é recomendado um teste com uma 
diluição de 1:8 com NaCl 0,85% (para todas as amostras), a fim de evitar o efeito prozona. Vide Limitações do 
Processo. 
 
 RESULTADOS: 
 
 Positivo - Reativo: Ocorre floculação com formação de grumos de tamanhos variáveis. Suspensão de aspecto 
heterogêneo. Neste caso, proceder a diluição da amostra e realizar a prova semiquantitativa. 
 
 
 
 
 TESTE RÁPIDO-COVID-19- IgG/ IgM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 INSTRUÇÕES DE USO 
 
 
USO PRETENDIDO O Teste Rápido OnSite COVID-19 IgG/IgM é um imunoensaio de fluxo lateral para a 
detecção de anticorpos anti-SARS-CoV-2 IgG e IgM no soro humano, plasma ou sangue total. Destina-se a ser 
utilizado pelos profissionais de saúde como auxílio no diagnóstico de infecção pelo coronavírus SARSCoV-2. 
Qualquer interpretação ou uso deste resultado preliminar do teste também deve se basear em outros achados 
clínicos, bem como no julgamento profissional dos profissionais de saúde. Métodos de teste alternativos devem 
ser considerados para confirmar o resultado do teste obtido por este dispositivo. 
 RESUMO E EXPLICAÇÃO DO ENSAIO A SARS-CoV-2 pertence à ampla família de coronavírus que são 
capazes de causar doenças que variam do resfriado comum a doenças mais graves1 . As infecções por SARS-
CoV-2 causam a doença de COVID-19. Os pacientes infectados apresentam uma ampla gama de sintomas 
clínicos, de pouco a nenhum sintoma, até febre, cansaço e tosse seca, e possivelmente levando a doença grave 
e morte. A maioria dos pacientes se recupera sem tratamento especial. Cerca de 1 em cada 6 pacientes que 
recebem COVID-19 ficam gravemente doentes e desenvolvem dificuldade em respirar. As pessoas idosas e as 
que têm problemas médicos subjacentes, como pressão alta, problemas cardíacos ou diabetes, têm maior 
probabilidade de desenvolver doenças graves. 
A transmissão do vírus humano a humano foi confirmada e ocorre principalmente por gotículas respiratórias de 
tosse e espirro dentro de um intervalo de cerca de 1,8m. O RNA viral também foi encontrado em amostras de 
fezes de pacientes. É possível que o vírus seja infeccioso mesmo durante o período de incubação, mas isso 
não foi comprovado. A OMS declarou em 1º de fevereiro de 2020 que, no momento, “a transmissão de casos 
assintomáticos provavelmente não é um dos principais fatores de transmissão” 2-5 . Atualmente, o método 
laboratorial para detectar a infecção por SARS-CoV-2 é o RT-PCR. No entanto, esse método requer 
equipamentos sofisticados e técnicos de laboratório altamente treinados. Além disso, a carga viral diminui 
rapidamente 9 ou 10 dias após o início dos sintomas. Durante a fase aguda da infecção, o título de IgM para 
SARS-CoV-2 aumenta rapidamente e atinge o pico cerca de 2-3 semanas após a infecção. Os anticorpos IgG 
específicos para SARS-CoV-2 aparecem logo após a IgM e persistem por 6 meses. Não se sabe se a infecção 
por SARS-CoV-2 leva à imunidade ao longo da vida ou vem com uma segunda infecção. No entanto, os 
anticorpos específicos para SARS-CoV-2 são marcadores úteis para diagnóstico e pesquisa epidemiológica. 
O Teste Rápido OnSite COVID-19 IgG/IgM detecta anticorpos anti-SARS-CoV-2 IgG e IgM no soro humano, 
plasma ou sangue total. O teste pode ser realizado entre 10 - 15 minutos por pessoal minimamente qualificado, 
sem o uso de equipamentos de laboratório pesados. 
 
 PRINCIPIO DO TESTE O Teste Rápido OnSite COVID-19 IgG/IgM é um imunoensaio cromatográfico de fluxo 
lateral. A tira de teste na cassete consiste em: 1) um bloco conjugado colorido contendo antígenos 
recombinantes SARSCoV-2 conjugados com ouro coloidal (conjugados SARS-CoV-2) e um anticorpo de 
controle conjugado com ouro coloidal, 2) uma tira de membrana de nitrocelulose contendo duas linhas de teste 
(linhas G e M) e uma linha de controle (linha C). A linha G é pré-revestida com anticorpos para a detecção de 
IgG anti-SARS-CoV-2, a linha M é pré-revestida com anticorpos para a detecção de IgM anti-SARS-CoV-2 e a 
linha C é pré-revestida revestido com um anticorpo de linha de controle. 
Quando um volume adequado de amostra é dispensado no poço de amostra da cassete de teste, a amostra 
migra por ação capilar ao longo da tira da cassete. A IgG anti-SARS-CoV-2, se presente na amostra, se ligará 
aos conjugados SARS-CoV-2. O imunocomplexo é então capturado pela IgG antihumana pré-revestida, 
formando uma linha G colorida, indicando um resultado positivo do teste antiSARS-CoV-2 IgG, sugerindo uma 
infecção recente ou uma infecção passada. A IgM anti-SARS-CoV-2, se presente na amostra, se ligará aos 
conjugados SARS-CoV-2. O imunocomplexo é então capturado pela IgM anti-humana pré-revestida, formando 
uma linha M colorida, indicando um resultado positivo do teste anti-SARS-CoV-2 IgM e sugerindo uma infecção 
aguda por SARS-CoV-2. Um resultado duplo positivo para IgM e IgG sugere uma infecção aguda tardia. A 
ausência de qualquer uma das linhas de teste (G ou M) sugere um resultado negativo. Cada teste contém um 
controle interno (linha C) que deve exibir uma linha colorida dos anticorpos de controle, independentemente do 
desenvolvimento da cor em qualquer uma das linhas de teste. Se a linha C não se desenvolver, o resultado do 
teste é inválido e a amostra deve ser testada novamente com outro dispositivo. 
 
MATERIAIS E REAGENTES INCLUSOS: 
 
 1. Bolsas de alumínio individualmente lacradas contend0: a. Um dispositivo cassete b. Um dessecante; 
 2. Conta gotas de plástico; 
 3. Tampão de detecção (REF SB-R0180, 3ml/frasco); 
 4. Instruções de Uso; 
 
MATERIAIS NECESSÁRIOS MAS NÃO INCLUSOS: 
 
 1. Relógio ou cronômetro 
 2. Dispositivo de punção (lanceta) para sangue total 
 
COLETA E MANUSEIO DAS AMOSTRAS: Considere qualquer material de origem humana como infeccioso e 
trate-o com procedimentos padrão de biossegurança. 
 Plasma/Soro: 
 Etapa 1: Colete a amostra de sangue no tubo de coleta contendo EDTA ou citrato (não Heparina) para plasma 
ou tubo de coleta que não contém anticoagulantes para soro por punção venosa. 
 Etapa 2: 
 A) Para preparar a amostra de plasma, centrifugue as amostras coletadas e retire cuidadosamente o plasma 
para um novo tubo pré-rotulado. 
B) Para preparar a amostra de soro, deixe o sangue coagular, depois centrifugue as amostras coletadas e retire 
cuidadosamente o soro para um novo tubo pré-rotulado. Teste as amostras o mais rápido possível após a 
coleta. Se não for testado imediatamente, as amostras podem ser armazenadas de 2 a 8 ° C por até 3 dias ou 
congeladas a-20 ° C para armazenamento mais longo. Evite vários ciclos de congelamento e descongelamento. 
Antes do teste, leve as amostras congeladas à temperatura ambiente lentamente e misture delicadamente. As 
amostras contendo partículas visíveis devem ser esclarecidas por centrifugação antes do teste. Não use 
amostras que demonstrem lipemia, hemólise ou turbidez brutas, a fim de evitar possíveis interferências na 
interpretação dos resultados. 
Sangue Total: 
 Etapa 1: O sangue total pode ser obtido por punção na ponta dos dedos ou por punção venosa. Colete a 
amostra de sangue venoso em um tubo de coleta contendo EDTA ou citrato (não Heparina). Não use sangue 
hemolisado para testes. As amostras de sangue total devem ser armazenadas em refrigeração (2-8 ° C), se 
não forem testadas imediatamente. As amostras devem ser testadas dentro de 24 horas após a coleta. Nota: 
Não teste amostras que demonstrem lipemia, hemólise ou turbidez brutas, a fim de evitar interferência na 
interpretação dos resultados. 
 
PROCEDIMENTO DO ENSAIO: 
 
 Etapa 1: Certifique-se de que a amostra e os componentes de teste estejam equilibrados à temperatura 
ambiente. Se congelado, misture bem a amostra após o descongelamento, antes de realizar o ensaio. 
 Etapa 2: Quando estiver pronto para o teste, abra a bolsa no entalhe e remova o dispositivo. Coloque o 
dispositivo de teste em uma superfície limpa e plana. 
 Etapa 3: Rotule o dispositivo com o número de identificação da amostra. 
 Etapa 4: Encha o conta-gotas de plástico com a amostra. Segurando o conta-gotas na vertical, dispense 1 
gota (~10 µL) de soro, plasma ou sangue total (~15 µL) no poço S do cassete teste. Verifique se não há bolhas. 
Etapa 5: Adicione imediatamente 2 gotas (~ 70-100 µL) de tampão de detecção no poço S da cassete de teste. 
Verifique se não há bolhas. 
Etapa 6: Configure o temporizador 
 Etapa 7: Leia os resultados entre 10 a 15 minutos. Resultados positivos podem ser visíveis assim que 1 minuto. 
Resultados negativos devem ser confirmados até 15 minutos. Quaisquer resultados interpretados fora da janela 
de 10 a 15 minutos devem ser considerados inválidos e devem ser repetidos. Descarte o dispositivo usado 
depois de interpretar os resultados, seguindo as leis locais que regem o descarte do dispositivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTROLE DE QUALIDADE 1. Controle Interno: Este teste contém um recurso de controle interno, a linha 
C. A linha C se desenvolve após a adição de extrato de amostra. Caso contrário, reveja todo o procedimento e 
repita o teste com um novo dispositivo 2. Controle externo: As boas práticas de laboratório recomendam o uso 
de controles externos, positivos e negativos, para garantir o desempenho adequado do teste, principalmente 
nas seguintes circunstâncias: a. Um novo operador usa o kit antes de realizar o teste das amostras. b. Um novo 
lote de kit de teste é usado. c. Uma nova remessa de kits é usada. d. A temperatura usada durante o 
armazenamento do kit fica fora de 2-30 ° C. e A temperatura da área de teste fica fora de 15-30 ° C. f. Verificar 
uma frequência acima do esperado de resultados positivos ou negativos. g. Investigar a causa de repetidos 
resultados inválidos. 
 
 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS 
 
 
 
1. RESULTADO NEGATIVO: Se apenas a linha C estiver presente, a ausência de qualquer cor nas duas 
linhas de teste (M e G) indica que não há anticorpos IgS ou IgM SARS-CoV-2 detectados. O resultado é 
negativo ou não reativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. RESULTADO POSITIVO: Além da presença da linha C, se a linha G ou M se desenvolver, ou ambas as 
linhas G e M, o teste indicará a presença de SARS-CoV-2 IgG e / ou anticorpo IgM. O resultado é positivo 
ou reativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As amostras com resultados positivos devem ser confirmadas com método (s) de teste alternativo (s) e achados 
clínicos antes de tomar uma decisão de diagnóstico. 
 
 3 -INVÁLIDO: Se nenhuma linha C se desenvolver, o teste será inválido, independentemente de qualquer cor 
nas linhas de teste, conforme indicado abaixo. Repita o teste com um novo dispositivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TESTE RÁPIDO- DENGUE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPORTÂNCIA CLÍNICA: 
 
 A Dengue é uma arbovirose causada por um Flavivirus, pertencente à família Flaviviridae, e transmitida pelo 
mosquito Aedes aegypti, apresentando quatro sorotipos conhecidos (Den-1, Den-2, Den-3 e Den-4). Seu 
período de incubação é de 3 a 15 dias, com média de 5 a 6 dias. Os sintomas clínicos são caracterizados por 
febre alta (39°C a 40°C), de início abrupto, seguido de cefaleia, mialgia, prostração, artralgia, dor retroorbital, 
astenia, anorexia, náuseas, vômitos, exantema e prurido cutâneo. As formas hemorrágicas da doença são as 
mais graves e podem ocorrer: gengivorragia, petéquias e equimoses, gastroenterorragia, choque e morte. O 
achado laboratorial importante é a trombocitopenia. A febre hemorrágica da Dengue acorre em 2 a 4% dos 
indivíduos reinfectados. Outras complicações graves da doença é a encefalite ou síndrome do choque por 
dengue e a hepatite. Os Flavivírus são vírus RNA envelopados, de fita simples, cujo genoma codifica três 
proteínas estruturais: C (proteína do core), M (proteína da membrana) e E (proteína do envelope). As proteínas 
não estruturais (NS) são a NS1, NS2a, NS2b, NS3, NS4a, NS4b e a NS5. A NS1 é uma glicoproteína não 
estrutural, que é essencial à replicação viral. Durante a fase aguda da infecção, a NS1 é encontrada circulando 
no soro de pacientes em concentrações detectáveis por métodos imunológicos, sendo considerado atualmente 
como um marcador de infecção pelo vírus da dengue antes do aparecimento dos anticorpos das classes IgM e 
IgG, permitindo detecção precoce do vírus, 24 horas após o início dos sintomas, além de ser encontrado nas 
infecções primárias e secundárias. Estudos comparativos demonstram a excelente correlação entre o antígeno 
NS1 e o teste de biologia molecular RT-PCR na detecção dos 4 sorotipos do vírus da dengue após 24 horas 
do início dos sintomas. Assim, o teste NS1 é bastante útil na confirmação diagnóstica, não apresentando 
reações cruzadas com outros Flavivirus, permite diagnóstico rápido e diferencial com outras doenças que se 
manifestam com quadros febris semelhantes, oferece oportunidade de início rápido do tratamento e, 
consequentemente, diminuição da mortalidade por complicações da doença. O Imuno-RÁPIDO Dengue NS1 
da WAMA é um teste imunocromatográfico, fase sólida, para detecção qualitativa da presença do antígeno NS1 
no sangue total, soro ou plasma humano, com a finalidade de identificar precocemente indivíduos com infecção 
pelo vírus da dengue. 
 
 PRINCÍPIO DO MÉTODO: 
 
 Amostras de soro, plasma ou sangue total contendo antígeno NS1 ligam-se ao conjugado anti-NS1 marcado 
com ouro coloidal, cujo imuno-complexo migra por capilaridade pela membrana do teste indo se ligar aos 
anticorpos monoclonais antiNS1 presentes na área teste (T), determinando o surgimento de uma banda colorida 
nesta área. Se o antígeno NS1 está ausente na amostra, não haverá o aparecimento da banda colorida na área 
teste. Na área controle (C) sempre aparecerá uma banda colorida, demonstrando que os reagentes estão 
funcionando corretamente. 
 
 
APRESENTAÇÃO DO KIT 659010-R: – 
 
 (10 determinações) 
 
1. Placa –Teste: 10 unidades 
2. Instrução para uso. 659020-R: – 
 
 (20 determinações) 
 
1. Placa –Teste: 20 unidades 
 2. Instrução para uso. 659025-R: – 
 
 (25 determinações) 
 
1. Placa –Teste: 25 unidades 
 2. Instrução para uso. 659040-R: – 
 
 (40 determinações) 
 
 1. Placa –Teste: 40 unidades 
 2. Instrução para uso. 659080-R: –(80 determinações) 
 1. Placa –Teste: 80 unidades 
2. Instrução para uso. 
 
 PREPARAÇÃO E ESTABILIDADE DOS REAGENTES PLACA TESTE 
 
 (1): Pronto para uso. Estável até seu vencimento quando conservado entre 2 - 30ºC. Não congelar. Deixar a 
placa adquirir a temperatura ambiente antes de realizar os testes, se armazenado em geladeira. 
 
 Obs. O kit mantém o mesmo desempenho após a primeira utilização, é estável até a data de validade descrita 
no rótulo, desde que mantido na temperatura indicada (2-30ºC). 
 
MATERIAIS NECESSÁRIOS, MAS NÃO FORNECIDOS. 
 
 - Pipeta automática 
 - Papel absorvente. 
 - Recipiente para descarte de material. 
 - Cronômetro 
 
 AMOSTRAS: 
 
Usar amostras recém-colhidas de sangue total, soro ou plasma livre de hemólise, lipemia e contaminação. A 
amostra pode ser conservada em geladeira entre 2-8 ºC por 48 horas. Para armazenagem mais longa, as 
amostras de soro ou plasma devem ser mantidas no freezer a -20 ºC. Evitar repetidos congelamentos e 
descongelamentos, pois isto pode causar falsos resultados. 
 ATENÇÃO: Se a amostra foi mantida no freezer, ela deverá ser descongelada e homogeneizada 
completamente, mantendo-a, posteriormente, em posição vertical para permitir que qualquer partícula que 
possa existir em suspensão seja sedimentada. Não agitar a amostra. Evitar formação de espuma. Amostra 
diluída pode ocasionar resultado falso-negativo. 
 
PROCEDIMENTO: 
 
 1.Deixar a placa-teste e as amostras atingirem a temperatura ambiente, caso estejam armazenadas em 
geladeira, antes de realizar o teste. 
 2. Remova a placa-teste da embalagem e use imediatamente. 
 3. Coloque a placa-teste em uma superfície plana e seca. 
 4. Dispensar 100 µl da amostra ou controle (sem bolhas de ar) na cavidade da amostra na placa-teste. 
 
5. Fazer a leitura dos resultados entre 15 e 20 minutos. Não considerar resultados lidos após 20 minutos 
 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS: 
 NEGATIVO: 
Somente uma banda (vermelho arroxeado) aparecerá na área do controle (C). 
POSITIVO: 
 Aparecerão duas bandas (vermelho arroxeado), uma na área teste (T) e outra na área do controle (C). Obs.: 
Qualquer intensidade de cor rosa nas áreas testes deve ser considerada como positivo. 
 INVÁLIDO: 
Se não surgir evidente banda de cor visível na área teste (T) e no controle (C) ou se não surgir banda somente 
no controle (C). Se isto ocorrer a amostra deverá ser testada novamente. 
OBS.1:resultados obtidos após 20 minutos não deverão ser considerados. 
 OBS.2: é recomendado correr um controle positivo e negativo conhecidos em cada bateria de testes para 
assegurar o bom desempenho do ensaio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TESTE RÁPIDO – CHAGAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPORTÂNCIA CLÍNICA: 
 
A doença de Chagas ou Tripanossomiase Americana é uma infecção endêmica, de evolução essencialmente 
crônica, causada por um protozoário, o Trypanosoma cruzi, e transmitida ao homem por um inseto, o 
triatomíneo. Imunologicamente, 3 estágios podem ser considerados: agudo, latente ou indeterminado e crônico. 
Na fase aguda, verificam-se febre, miocardiopatia, linfoadenopatia, hepatoesplenomegalia e parasitemia. A 
multiplicação intracelular dos parasitas nos músculos lisos e estriados e células do sistema retículo endotelial 
acarreta a formação de pseudocistos. Na fase intermediária ou latente não há sintomas. A doença pode evoluir 
para a fase crônica com sinais de miocardiopatia, degeneração das células ganglionares do sistema nervoso 
central e periférico, hipertrofia e dilatação de certos órgãos, tais como esôfago e cólon, constituindo os mega. 
Pelos altos índices de prevalência e morbidade, ela se tornou um dos maiores problemas de saúde pública em 
toda a América Latina.Como a minoria dos indivíduos com sorologia positiva para T. cruzi desenvolve 
evidências clínicas da doença crônica, as informações prestadas pelo laboratório clínico tornam-se decisivas 
no diagnóstico etiológico. Vários são os métodos utilizados para o diagnóstico da doença de Chagas: reação 
de fixação de complemento, aglutinação, precipitação, imunofluorescência, hemaglutinação e imunoenzimático. 
Destes, os mais utilizados são as reações de hemaglutinação indireta (HAI), as reações de imunofluorescência 
indireta (IFI) e os imunoenzimáticos (ELISA). 
 
PRINCÍPIO DO MÉTODO: 
 
Eritrócitos de aves estabilizados, sensibilizados com componentes antigênicos do Trypanosoma cruzi altamente 
purificados, mostram aglutinação quando reagem com anticorpos contra esses antígenos presentes no soro do 
paciente. 
 
APRESENTAÇÃO: 
 ( determinações qualitativas) 34096-H 96 
1. Suspensão de hemácias sensibilizadas com componentes do Trypanosoma cruzi (1 x 2,4 ml); 
2. Solução diluente (1 x 40 ml); 
3. 2-Mercaptoetanol (0,5 ml); 
4. Soro controle positivo ( 1ml); 
5. Soro controle negativo ( 1 ml); 
6. Placa de microtitulação descartável com fundoem "V" (1 x 96 cavidades): 
7. Instruções de uso; 
 
( determinações qualitativas) 34192-H 192 
 
1. Suspensão de hemácias sensibilizadas com componentes do Trypanosoma cruzi (1 x 4,8 ml); 
2. Solução diluente (1 x 60 ml); 
3. 2-Mercaptoetanol (0,5 ml); 
4. Soro controle positivo ( 1ml); 
5. Soro controle negativo ( 1 ml); 
6. Placa de microtitulação descartável com fundoem "V" (2 x 96 cavidades): 
7. Instruções de uso; 
( determinações qualitativas) 34380-H 380 
 
 
1. Suspensão de hemácias sensibilizadas com componentes do Trypanosoma cruzi (2 x 4,8 ml); 
2. Solução diluente (2 x 60 ml); 
3. 2-Mercaptoetanol (0,5 ml); 
4. Soro controle positivo ( 1ml); 
5. Soro controle negativo ( 1 ml); 
6. Placa de microtitulação descartável com fundoem "V" (4 x 96 cavidades): 
7. Instruções de uso; 
 
PREPARAÇÃO E ESTABILIDADE DOS REAGENTES 
 
• SUSPENSÃO DE HEMÁCIAS SENSIBILIZADAS 
 
(1): pronta para uso. Estável até a data do vencimento se conservada entre 2-8 ºC. Não Congelar. 
Homogeneizar bem antes do uso, sempre com movimentos circulares do frasco entre as mãos e por inversão 
do frasco, mas nunca por agitação, pois esta pode acarretar hemólise e/ou autoaglutinação. Antes de ser usada, 
deixaremtemperatura ambiente. 
 
• SOLUÇÃO DILUENTE 
 
 (2): conservar entre 2-30 ºC. No momento do uso, acrescentar 70 µl de 2-mercaptoetanol (3) para cada 10 ml 
da solução diluente. Esta solução diluente com 2-mercaptoetanol é usada para diluir as amostras do soro. O 
uso do 2-mercaptoetanol tem como objetivo a retirada de anticorpos interferentes. 
 
 
• 2-Mercaptoetanol (3): Estável até a data do vencimento. Conservar ao abrigo da luz entre 2-8 ºC. 
 
• SORO CONTROLE POSITIVO (4): pronto para uso. Estável até a data do vencimento se conservado entre 
2-8 ºC; 
 
• SORO CONTROLE NEGATIVO (5): pronto para uso. Estável até a data do vencimento se conservado 
entre 2-8 ºC. OBS: O kit mantém o mesmo desempenho após a primeira utilização e é estável até a data 
de validade descrita no rótulo, desde que seja mantido na temperatura indicada (2-8 ºC). 
 
AMOSTRAS: 
 
Usar soros de pacientes em jejum, frescos ou conservados a –20 ºC. Evitar o congelamento e descongelamento 
repetidos do soro. Os soros envelhecidos tendem a gelificar em contato com 2-mercaptoetanol, provocando 
resultados falso-positivos. Recomenda-se o uso de soro inativado (não obrigatório). 
 
MATERIAL NECESSÁRIO, MAS NÃO FORNECIDO 
 
 SORO CONTROLE NEGATIVO (5): 
• pronto para uso. 
• Estável até a data do vencimento se conservado entre 2-8 ºC. 
• Tubos de ensaio para diluição e titulação 
• Pipetas sorológicas 
• Vidrarias básicas de laboratório 
• Recipiente para descarte de material contaminado. 
 
PROCEDIMENTO: 
 
a. Teste qualitativo 
1. Colocar a placa sobre um pano úmido para neutralizar as forças eletrostáticas. 
2. Usar 1 cavidade de placa por amostra, incluindo sempre os controles positivo e negativo.3. Utilizar diluição 1/32 da amostra com a solução diluente (2) com 2-mercaptoetanol (3). Recomenda-se diluir 
em um tubo de ensaio 10 µl da amostra + 0,31 ml da solução diluente com 2-mercaptoetanol. 
 OBS: Não diluir soros controles positivo e negativo, pronto para uso, já diluído 1/32. 
4. Pipetar 50 µl do soro controle positivo, negativo e da diluição 1/32 de cada amostra nas respectivas 
cavidades da placa. Sugere-se: A1 controle positivo, A2 controle negativo e A3, A4, A5... soros a serem 
testados. 
5. Adicionar 25 µl da suspensão homogênea de hemácias (1) em cada cavidade. 
6. Agitar a placa por vibração mecânica (agitador de placas) ou batendo, com os dedos, nas bordas da placa 
por 3 a 4 minutos. 
7. Deixar em repouso por 1 a 2 horas em temperatura ambiente em local livre de vibrações (IMPORTANTE). 
8. Fazer leitura. 
 
LEITURA: 
 
Reação Negativa: quando as hemácias se depositam no fundo da cavidade formando um botão. 
Reação Positiva: quando as hemácias se depositam no fundo da cavidade como um tapete, as vezes com 
bordas irregulares. 
 
 
Figura 1 – Placa sólida com 96 poços Figura 2 – Reação negativo ( botão vermelho) Reação positivo 
 ( aglutinação)

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