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Estudo Dirigido – Avaliação de Impactos Ambientais Ao longo das aulas deste módulo A – 2014, Fase I, “Avaliação de Impactos Ambientais” vimos o conceito, definições e outros aspectos relacionados à Avaliação de Impactos Ambientais, objetivos do licenciamento ambiental ligado à preocupação mundial em relação à utilização dos recursos naturais e os impactos das atividades antrópicas no meio ambiente. Agora chegou a hora de demonstrar seu conhecimento através das avaliações (prova objetiva e discursiva). Para ajudá-los, montamos este estudo dirigido, como uma ferramenta auxiliar em seu processo de aprendizagem. A qualidade ambiental define-se pelo conjunto de propriedades e características do ambiente, generalizada ou local, uma vez que pode afetar tanto o ser humano como outros organismos presentes neste ambiente. Impacto ambiental é o efeito de qualquer alteração benéfica ou adversa, causada pelas atividades humanas ou naturais no meio ambiente. As ações humanas sobre o meio ambiente podem ser positivas ou negativas, dependendo da intervenção desenvolvida. Um impacto ambiental também é definido pela alteração do meio ambiente ou algum dos seus componentes por determinada ação ou atividade humana. Um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é um dos elementos do processo de avaliação de impacto ambiental. O objetivo do estudo dos impactos ambientais é a avaliação das consequências de algumas ações, para que possa haver a prevenção da qualidade de determinado ambiente, que poderá sofrer a execução de projetos ou ações, ou logo após a implementação dos mesmos, sendo um instrumento técnico-científico de caráter multidisciplinar, capaz de definir, mensurar, monitorar, mitigar e corrigir as possíveis causas e efeitos de atividades sobre o ambiente, materializando-o em um documento, agora já direcionado ao público leigo, denominado Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). Um impacto ambiental ocasiona em alterações no meio ambiente, as quais precisam ser quantificadas, pois apresentam variações relativas, podendo ser positivas ou negativas, grandes ou pequenas. Já um Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) é o documento que apresenta os resultados dos estudos técnicos e científicos de avaliação do impacto ambiental. O Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) reflete todas as conclusões apresentadas no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e deve ser elaborado de forma objetiva e possível de se compreender, ilustrado por mapas, quadros, gráficos, enfim, por todos os recursos de comunicação visual. Deve, também, respeitar o sigilo industrial (se este for solicitado) e pode ser acessível ao público. As atividades que dependem do EIA/RIMA são estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento, ferrovias, portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos, aeroportos, oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários, linhas de transmissão de energia elétrica acima de 230 KW, obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão), extração de minério, aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos, usinas de geração de eletricidade, complexos e unidades industriais e agroindustriais, distritos industriais e Zonas Estritamente Industriais (ZEI), exploração econômica de madeira ou de lenha, projetos urbanísticos e qualquer atividade que utilize carvão vegetal, em quantidade superior a dez toneladas por dia. O Relatório Ambiental Preliminar (RAP) configura como o documento primeiro para o Licenciamento Ambiental e tem como função instrumentalizar a decisão de exigência ou dispensa de EIA e RIMA (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental) para obtenção de Licença Prévia, e ainda pode subsidiar a Elaboração do Termo de Referência para o EIA (Estudo de Impacto Ambiental) e o RIMA (Relatório de Impacto Ambiental). A Avaliação de Impacto Estratégico é um instrumento de avaliação de impacto ambiental de situações estratégicas como políticas, planos e programas, que auxilia o planejamento e a tomada de decisão. As principais áreas de ação da Avaliação de Impacto Estratégico são: - Produtividade e infraestrutura. - Redução da pobreza, equidade social e formação de capital humano. - Melhoria nas condições de vida urbana. - Fortalecimento institucional e modernização do Estado. A Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) é um instrumento de antecipação e planejamento de ações, no sentido de que demonstra, por meio de metodologia consistente, as potencialidades, restrições, o grau de participação de atores sociais envolvidos, as medidas gerais de mitigação dos impactos ambientais, de modo a fornecer subsídios para tomada de decisão. A Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) deve integrar a Política Ambiental de Desenvolvimento Sustentável com as demais políticas setoriais por meio da inserção da avaliação de aspectos ambientais nos processos de tomada de decisão, de modo a garantir que as preocupações ambientais sejam levadas em consideração no momento da formulação de políticas, planos, programas e projetos governamentais. Entre as vantagens da Avaliação Ambiental Estratégica, encontram-se os seguintes fatores: - Integração dos aspectos ambientais no momento do planejamento das ações públicas. - Avaliação dos custos e benefícios em longo prazo. - Possibilita aos governos uma visão estratégica de longo prazo. - Avaliação de impactos ambientais em uma escala abrangente. - Maior possibilidade de aprovação de projetos individuais. - Redução do tempo e do esforço necessário à avaliação dos projetos individuais e seu licenciamento. - Pode contribuir para o aperfeiçoamento do processo de AIA (Avaliação de Impacto Ambiental). - Permite a participação da sociedade na definição de políticas públicas de desenvolvimento e de proteção ambiental. - É um procedimento democrático, participativo e transparente. - Formação de um banco de dados de informações ambientais pra o próprio governo. - Possibilita a interação com o processo de zoneamento ambiental do Estado. Os riscos ambientais tem a característica de poderem ser avaliados de forma qualitativa ou quantitativa, dependendo de sua natureza e das metodologias empregadas. A Avaliação de Risco Ambiental difere do EIA (Estudo de Impacto Ambiental) por restringir-se aos casos de aprovação de estabelecimento de zonas estritamente industriais, sem integrar o licenciamento ambiental, e por não prever a participação pública. De acordo com a Resolução Conama nº 01/86, Artigo 1º, considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam A saúde, a segurança e o bem estar da população, as atividades sociais e econômicas, a biota e as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos recursos ambientais. O estresse ambiental se caracteriza por qualquer condição que possa impor perturbação ou pressão ao meio ambiente. Sob determinados aspectos pode ser entendido como um sinônimo de impacto ambiental. No Brasil o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) foi instituído dentro da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), por meio da Resolução nº 001/86, de 23 de janeiro de 1986, do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Dentre os estudos ambientais, é muito importante conhecer a AIA (Avaliação de Impacto Ambiental) e o RIMA (Relatório de Impacto Ambiental). O AIA (Avaliação de Impacto Ambiental e o RIMA (Relatório de Impacto Ambiental) constituem um conjunto, objetivam avaliar os impactos ambientais decorrentes da instalação de um empreendimento e estabelecem programas para monitoramento e mitigação desses impactos. A premissa fundamental do licenciamentoambiental consiste na exigência de avaliação de impacto ambiental para os empreendimentos e atividades passíveis de licenciamento, de forma a prevenir e/ou mitigar danos ambientais que venham a afetar o equilíbrio ecológico e socioeconômico, comprometendo a qualidade ambiental de uma determinada localidade, região ou país. O EIA (Estudo de Impacto Ambiental) e o RIMA (Relatório de Impacto Ambiental) são um conjunto; a diferença entre esses dois documentos é que apenas o RIMA (Relatório de Impacto Ambiental) é de acesso público, pois o EIA (Estudo de Impacto Ambiental) contém maior número de informações sigilosas a respeito da atividade. O escopo do estudo de impacto ambiental compreende, em linhas gerais, as atividades técnicas de diagnóstico ambiental, análise de impactos ambientais, definição de medidas mitigadoras de impactos ambientais, elaboração de programa de acompanhamento e monitoramento ambiental de projetos e atividades impactantes ao meio. O Plano de Controle Ambiental (PCA) e o Relatório de Controle Ambiental (RCA) destinam-se a avaliar o impacto de atividades capazes de gerar impacto ao ambiente, porém em grau menor e, por isso, dispensaria a complexidade e o aparato técnico-científico para tal elaboração. O estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto ambiental - EIA/RIMA, instituído pela Resolução do CONAMA nº 001/86, constitui a avaliação de impacto ambiental utilizada nos procedimentos de licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades consideradas causadoras de significativa degradação ambiental. Contudo, a critério do órgão ambiental competente, e quando verificado que o empreendimento ou atividade não é potencialmente causador de significativa degradação poderá ser solicitado estudo ambiental diverso, em conformidade com a tipologia, localidade e características do empreendimento ou atividade a ser licenciada. O Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) é um instrumento complementar ao EIA/RIMA em atividades de mineração, visando garantir a plena recuperação da área degradada. O termo estresse ambiental é usualmente empregado em relação às atividades humanas, que são caracterizadas por serem as grandes responsáveis pelo estresse ambiental, através, principalmente, da sua causa básica: a explosão demográfica, que tem ocasionado em crescente demanda por espaço, energia, alimentos e outros recursos naturais, levando à sua superexploração em larga escala e à destruição ou degradação de muitos ecossistemas. O conteúdo do EIA (Estudo de Impacto Ambiental) deve abranger a área de influência do projeto, Planos e Programas Governamentais (Zoneamento Ambiental), alternativas, descrição inicial do local e identificação, Avaliação dos Impactos Ambientais (AIA) do Projeto, medidas mitigadoras, impactos desfavoráveis e previsão do orçamento, medidas compensatórias e distribuição do ônus e benefícios sociais do projeto. No Brasil, a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) estabelecida pela Lei No 6.938, de 31 de agosto de 1981, e regulamentada pelo Decreto nº 99.274, de 6 de junho de 1990, define o meio ambiente como "o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas". De acordo com o Artigo 5º da Lei de Política Nacional do Ambiente obedecerá as seguintes diretrizes gerais: - Contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, confrontando-as com a hipótese de não execução do projeto. - Identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de implantação e operação da atividade. - Definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica na qual se localiza. -Considerar os planos e programas governamentais propostos e em implantação na área de influência do projeto e sua compatibilidade. O meio ambiente comumente chamado de ambiente se caracteriza por envolver todos os organismos vivos que ocorrem na Terra, ou alguma região dela, que afetam os ecossistemas e a vida dos humanos. Entre as atividades técnicas que um EIA (Estudo de Impacto Ambiental) deverá desenvolver de acordo com a Lei de Política Nacional do Ambiente, Artigo 6º, encontram- se os seguintes fatores: - Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto. - Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, por meio de suas alternativas, por meio de identificação, previsão de magnitude, interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes. - Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas, os equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada uma delas. - Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos positivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados. De acordo com a Lei de Política Nacional do Ambiente, Artigo 8º, correrão por conta do proponente do projeto todas as despesas e custos referentes à realização do EIA (Estudo de Impacto Ambiental), entre eles: - Coleta e aquisição dos dados e informações. - Trabalhos e inspeções de campo, análise de laboratório, estudos técnicos e científicos, acompanhamento e monitoramento dos impactos. - A elaboração do RIMA (Relatório de Impacto Ambiental) e fornecimento de pelos menos cinco cópias. O termo “Lei” se caracteriza por uma norma ou conjunto de normas jurídicas criadas através dos processos próprios do ato normativo e estabelecidas pelas autoridades competentes para o efeito. A legislação ambiental é um amplo conceito que abrange aspectos que vão desde questões de saúde pública até, por exemplo, a preservação da biodiversidade, com o desenvolvimento econômico. Uma Lei em processo de formulação passa por várias etapas, estabelecidas na Constituição. Neste processo encontra-se a iniciativa da Lei, discussão, votação, aprovação, sanção, promulgação, publicação e vigência da Lei. A legislação ambiental busca garantir que as medidas preventivas e de controle adotadas nos empreendimentos sejam compatíveis com o desenvolvimento sustentável e atua como um instrumento de caráter preventivo e essencial para garantir a preservação da qualidade ambiental. O licenciamento atua em uma perspectiva que pode contribuir para uma melhor qualidade de vida das gerações futuras. Autorização é um ato administrativo discricionário, que, avaliando os benefícios e malefícios do ato intentado, poderá ou não o administrador estatal conceder o efeito perseguido, podendo a autoridade, após a concessão, suspender ou extinguir a dita autorização. No Brasil, os projetos de lei podem ser de iniciativa do Presidente da República, de um parlamentar ou de presidentes dos tribunais superiores, existindo ainda a possibilidade de projetos de leis de iniciativa popular. A licença é um ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais. Através do licenciamento ambiental, a administração pública busca exercer o controle necessário sobre as atividades humanas que tendem a interferir nas condições ambientais, buscando conciliar o desenvolvimento econômico com o uso de recursos naturais. No Brasil, o licenciamento ambiental está divido em três etapas: - LP (Licença Prévia). - LI (Licença de Instalação). - LO (Licença de Operação). No licenciamento ambiental a LO (Licença de Operação) autoriza, após as verificações necessárias, o início das atividades licenciada e o funcionamento de seus equipamentos e instalações de controle da poluição, de acordo como previsto nas Licenças Prévias e de Instalação. A Licença de Operação (LO) não poderáapresentar período maior que dez anos. De acordo com as leis brasileiras, antes da instalação de um empreendimento ou atividade potencialmente danosa ao meio ambiente, deve-se proceder o licenciamento ambiental. O Artigo 19, da Resolução nº 237/97 trata da possibilidade da suspensão e cancelamento da Licença quando houver violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais, omissão ou falsa criação de informações relevantes que subsidiaram a expedição de licença e superveniência de graves riscos ambientais e de saúde. Uma auditoria ambiental deve ser efetuada com base em todos os aspectos da Legislação Ambiental, com emissão de diagnóstico da situação presente, programa de ação (medidas operacionais) e reflexos nos negócios e registros contábeis da empresa. Uma perícia ambiental é o exame, vistoria ou avaliação procedida por uma pessoa, perito, portador de conhecimentos científicos, técnicos ou especializados quando o objeto da prova para sua apuração ou interpretação depender desses conhecimentos. Em um EIA (Estudo de Impacto Ambiental), encontram-se, identificados e avaliados de forma imparcial e meramente técnica, os impactos que um determinado projeto poderá ocasionar no ambiente, assim como apresentar medidas mitigadoras. Um Diagnóstico Ambiental refere-se a uma das primeiras etapas do EIA (Estudo de Impacto Ambiental), conforme a exigência legal do Artigo 6º, da Resolução Conama nº 001/86, que determina completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área, antes da implantação do projeto. Um diagnóstico ambiental se caracteriza pela qualidade ambiental atual da área de abrangência do Estudo Ambiental, de modo a fornecer conhecimento suficiente para embasar a identificação e a avaliação dos impactos. O diagnóstico ambiental deverá caracterizar o meio físico (solo, subsolo, as águas, ar, clima, recursos minerais, topografia e regime hidrológico), o meio biológico (fauna e flora) e o meio socioeconômico (uso e ocupação do solo, da água, estruturação socioeconômica, sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais, organização da comunidade, etc.) Um EIA (Estudo de Impacto Ambiental) realiza-se sob orientação da autoridade ambiental responsável que, por meio de instruções técnicas específicas, ou termos de referência, indica a abrangência do estudo e os fatores ambientais a serem considerados detalhadamente. Um prognóstico ambiental é realizado tendo por objetivo antecipar a situação ambiental futura com a implantação do empreendimento e dos programas necessários à mitigação dos impactos decorrentes de sua implantação e operação. O artigo 2º, do Decreto nº 97.632/89, entende por degradação dos processos, resultantes dos danos ao meio ambiente, pelos quais se perdem ou se reduzem algumas de suas propriedades, tais como, a qualidade ou capacidade produtiva dos recursos ambientais. Entre as ações previstas para a recuperação de áreas degradadas, encontram-se os seguintes fatores: - Caracterização das áreas degradadas. - Levantamento da vegetação e uso dos solos da região, na qual se inserem as áreas degradadas. - Definição dos sistemas de revegetação. - Recomposição topográfica e/ou refeiçoamento topográfico para o disciplinamento das águas superficiais. - Escolha das atividades de recomposição. - Plantio de espécies indicadas. - Monitoramento e avaliação do processo de recuperação. Um método é a escolha de procedimentos sistemáticos para a descrição e explicação de fenômenos. Métodos qualitativos na avaliação ambiental são utilizados por pesquisadores que tendem a analisar a informação de uma forma indutiva por meio de conceitos e chegam à compreensão dos fenômenos, sendo que não se procuram a informação para verificar as hipóteses; tem em conta a “realidade global”, sendo estudado o passado e o presente dos sujeitos de investigação. Em relação aos aspectos ligados à gestão e modelagem de risco ambiental, as ferramentas de análise de risco devem determinar a frequência e a gravidade de sua exposição, incluindo os seguintes fatores: - Incertezas sobre a condição do local. - Incertezas sobre danos tóxicos provocados por terceiros. - Técnicas de modelagem de probabilidades. - Análise de árvore de decisão. Indicadores são informações quantificadas, de cunho científico, de fácil compreensão usadas nos processos de decisão em todos os níveis da sociedade, úteis como ferramentas de avaliação de determinados fenômenos, apresentando suas tendências e progressos que se alteram ao longo do tempo. Os indicadores ambientais devem mostrar relevância para a sociedade e para as políticas, ser possível de comunicar e fácil de compreender, refletir cientificamente o estado da arte e ser eficiente e sensível a prováveis e possíveis mudanças, permitir o estabelecimento de inter-relações entre si e, ao mesmo tempo, ser facilmente mensuráveis. Os indicadores ambientais permitem a simplificação do número de informações para se lidar com uma dada realidade por representar uma medida que ilustra e comunica um conjunto de fenômenos que levem a redução de investimentos em tempo e recursos financeiros. Indicadores ambientais são estatísticas selecionadas que representam ou resumem alguns aspectos do estado do meio ambiente, dos recursos naturais e de atividades humanas relacionadas. Para a ONU (Organização das Nações Unidas) os indicadores ambientais possuem determinadas características, entre elas: - Ser integrados, englobar os diversos domínios da sociedade. - Constituir critérios de desenvolvimento. - Estar adaptados às características locais. - Apoiar-se na estrutura administrativa existente. A gestão ambiental define-se pela administração do exercício de atividades econômicas e sociais de forma a utilizar de maneira racional os recursos naturais. No contexto da gestão ambiental, o maior objetivo do gerenciamento de riscos é o de reduzir os problemas e suas ameaças. Os passos dos processos são: - Planejamento do gerenciamento de riscos - Identificação de riscos. - Análise qualitativa de riscos. - Análise quantitativa de riscos. A gestão ambiental é uma estrutura organizacional que tem atividade de planejamento, responsabilidades, prática, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente e manter a política ambiental. Os Programas de Gestão Ambiental descrevem de que forma as metas da organização serão alcançadas, incluindo o cronograma e o pessoal responsável pela implantação da sua política ambiental. São subdivididos para abordar elementos específicos das operações da organização, devendo incluir uma revisão ambiental para as novas atividades. Pessoal, tudo o que foi visto nesse Estudo Dirigido é o resumo do que foi passado a vocês ao longo de seis aulas, onde aborda termos, conceitos e situações importantíssimas sobre a Avaliação de Impactos Ambientais. Não se limite apenas a esse estudo dirigido, complete o aprendizado com a leitura do livro e a revisão das aulas dadas, pois, com certeza o professor regente esclarece ainda mais, através de exemplos práticos cada ponto aqui mencionado. Bom estudo e boa prova.
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