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1 Gestão de Resíduos Sólidos Aula 5 Profa. Me. Sandra M. Lopes de Souza Organização da Aula Alternativas de tratamentos dos Resíduos Sólidos Reciclagem da casca de coco verde – reportagem TV O Povo. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch? v=Xy12DiHNhL8>. Vídeo Métodos de Tratamento e/ou Disposição de Resíduos Sólidos Separação de materiais do lixo: papéis, plásticos, vidros e metais Finalidade: trazê-los de volta à indústria para serem beneficiados, transformando em produtos comercializáveis Reciclagem Preservação de recursos naturais Economia de energia, transporte Geração de emprego e renda Conscientização de questões ambientais Aumento da vida útil dos aterros sanitários Vantagens 2 Contextualização A cada 100 garrafas PET vendidas no Paraná, somente 15 são recicladas. Logo, 85 garrafas são jogadas no meio ambiente Embalagens Longa Vida: 400 milhões de unidades por ano, das quais 240 milhões são lançadas no meio ambiente Curiosidades Coleta Seletiva Porta a Porta Materiais orgânicos (úmidos) • Restos de alimentos e materiais não recicláveis (lixo) • Acondicionados em contêineres e coletados regularmente Processos de Reciclagem Materiais recicláveis (secos) • Papéis, metais, vidros e plásticos • Acondicionados em contêiner e coletados em roteiros de coleta seletiva Contêineres em locais públicos, ação voluntária de descarte dos materiais separados nas residências Pontos de Entrega Voluntária (PEV) Instrumentalização 3 Conama no 275/01 – Código de Cores Roxo Resíduos radioativos Azul Papéis/papelão/embalagens Longa Vida Vermelho Plásticos Verde Vidros Amarelo Metais Marrom- escuro Madeira Alaranjado Resíduos perigosos Branco Resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde Marrom Resíduos orgânicos Cinza Resíduos gerais não recicláveis ou misturados, ou contaminados, não passíveis de contaminação • Emprego e renda • Cidadania • Redução das despesas – reciclagem, armazenamento, coleta, transferência e disposição final dos resíduos, em aterro, pelo sistema de limpeza urbana Cooperativa de Catadores Vantagens Aplicação Reciclagem Química Processo Características Hidrogenação As cadeias são quebradas mediante o tratamento com hidrogênio e calor, gerando produtos capazes de serem processados em refinarias Gaseificação Os plásticos são aquecidos com ar ou oxigênio, gerando gás de síntese contendo monóxido de carbono e hidrogênio Processo Características Quimólise Consiste na quebra parcial ou total dos plásticos em monômeros na presença de glicol/metanol e água Pirólise É a quebra das moléculas pela ação do calor na ausência de oxigênio Este processo gera frações de hidrocarbonetos capazes de serem processados em refinarias Reciclagem Mecânica Sistema de coleta seletiva Separação dos tipos de plásticos Revalorização – produção do plástico granulado 4 Reciclagem Energética Recuperação da energia contida nos plásticos por meio de processos térmicos Compostagem Recicla a matéria orgânica = composto orgânico Destina os resíduos orgânicos domésticos Decomposição: • semimaturação • maturação/humificação Fases do Processo Aeração Matéria-prima Relação C/N Umidade Micro-organismos O que influencia na compostagem? Fases do Composto Termófila – 2-4 semanas, até 70 ºC Mesófila – 2-4 meses, 30 ºC Estabilização – temperatura ambiente Decomposição do material orgânico pela temperatura em ausência de oxigênio • Necessita energia – altas temperaturas – na faixa de 300-500 ºC Pirólise 5 Plasma Térmico Injeção de gás ionizado • Temperatura – 1500-3000 ºC • RH de alta capacidade • Caro, porém muito eficaz 1200-2000 ºC • Utilização do processo de fabricação de cimento para diversos tipos de resíduos industriais • Forma segura e definitiva Coprocessamento Matéria-prima • Ca – pedra calcária • Si – argila • Fe – ferro • Al – bauxita Clinker • Calcinação/queima – 1450 °C • Moagem • Mistura com cimento • Material inerte Principais Materiais para Coprocessar Substâncias oleosas Resinas, colas e látex Pneus e emborrachados Madeiras contaminadas Tintas e solventes Borrachas e plásticos Lodos de ETE Terras contaminadas Papel e outros Incineração Redução do resíduo a cinzas e gases por meio de combustão – oxidação Redução de volume • Cuidados: liberação gasosa de subprodutos, furanos/dioxinas maioria opera entre 1200-1400 ºC alto custo $ e RH especializado Equipamento para produção de biogás para energia. Barato, eficiente e de fácil construção, construído de alvenaria pelo próprio usuário Biodigestão 6 Recebe e trata o lixo urbano, estudos de engenharia NBR 10157 – aterro de resíduos perigosos NBR 8419/96 – condições mínimas exigíveis para projetos de aterro sanitário e Resíduos Sólidos Urbanos Aterro Sanitário Biofiltração Tratamento biológico Degradação da matéria orgânica contida na água filtrada Utilização do aguapé, seguida de análises químicas e biológicas para classificação da água, visando sua reutilização Biogás em Aterros Sanitários Gases nos aterros sanitários • Metano (CH4) • Dióxido de carbono (CO2) • Nitrogênio (N2) • Hidrogênio (H2) • Oxigênio (O2) • Gás sulfídrico (H2S) Tecnologias baratas, com aplicabilidade em grandes áreas Aplicáveis a despoluentes orgânicos e inorgânicos Ecologica e socialmente satisfatórios Realizados in situ Utilizados com tecnologias tradicionais Vantagens Síntese Qual o melhor processo para tratamento dos resíduos sólidos? Como escolher o melhor? Quanto à legislação? 7 Referências de Apoio NBR 10004/04 – classificação dos Resíduos Sólidos. NBR 275/01 – código de cores dos resíduos, coleta seletiva. Conama 316/03 – sistema de tratamento térmico de resíduos. NBR 7500/09 – identificação para transporte, movimentação, armazenamento de produtos.
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