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Anotação de Aula - Anatomia de Cabeça e Pescoço

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Anatomia de Cabeça e Pescoço
Anotações de aula 26.02.2021
>> 206 ossos divididos em 2 esqueletos (axial e apendicular)
>> Axial: ossos do crânio, coluna vertebral, hióide, esterno e costelas.
>> Classificação dos ossos: pneumático, sesanóide, osso longo, osso curto, osso irregular...
>> Divisão dos ossos do crânio:
	>> Viscerocrânio: estão voltados para a localização dos órgãos dos sentidos; é também o início dos sistemas digestório e respiratório. (nasais, maxilas, zigomáticos, mandíbula, vômer, lacrimal, palatino e conchas nasais inferiores)
	>> Neurocrânio: formam a cavidade do crânio onde aloja o encéfalo (frontal, parietal, occipital, temporal, etmoide, esfenoide)
>> Ossos chatos ou planos: são encontrados em locais onde exista a necessidade de proteção. São constituídos de duas camadas de compacto sobre uma de esponjoso.
>> Ossos irregulares: ossos de forma peculiar e diferente, possuindo uma constituição semelhante aos curtos e planos.
>> Ossos pneumáticos: possuem seios que são cavidades preenchidas por ar (frontal, maxilar, etmoide, esfenoide e, para alguns autores, o frontal)
>> Acidentes ósseos: são irregularidades na superfície óssea. Podem ser fissuras, incisuras (semi-círculos), forames (círculo completo), fossas protuberâncias. Permitem a passagem de veias, artérias, nervos, ligamentos, tendões.
Ligamento: une osso a outro osso ou estrutura rígida.
Tendões : conectam músculos a ossos ou estruturas rígidas.
Órbitas: servem para alojar o globo ocular.
	>> margem superior = margem supraorbital
	>> margem inferior = margem infraorbital
	>> face mesial da órbita (parte mais interna)
	>> face lateral da órbita (parte mais externa)
Ossos formadores da órbita: Frontal, Esfenoide, Etmoide, Lacrimal, Zigomático, Maxila, Palatino.
O arco superciliar é mais projetado nos homens quanto comparado ao arco feminino.
Ponto craniométrico: são pontos de mensuração do desenvolvimento dos ossos. Servem para avaliação de imagem (radiografia, RM, Tomografia) e para avaliar o desenvolvimento infantil. A glabela é um ponto craniométrico.
Nos forames infraorbitários temos a passagem do nervo maxilar.
Fissura orbital superior: permite a passagem do primeiro ramo do trigêmeo (V1 oftálmico) e de outros nervos relacionados à visão.
Fissura orbital inferior: passagem de artérias, veias e estruturas.
Canal óptico: permite a passagem do nervo óptico para o globo ocular.
Tipos de articulação: fibrosa, cartilaginosa, sinovial. São classificadas quanto ao grau de movimento em: sinartrose (sem movimento), anfiartrose (movimento reduzido) e diartrose (amplos movimentos).
>> Fibrosa: Tecido conjuntivo fibroso. Mobilidade extremamente reduzida.
	>> Suturas: maioria encontrada no crânio, unem e limitam os ossos. São exemplos sutura coronal, sagital, escamosa, lambdoide e entre os ossos nasais. São do tipo sinartrose.
	>> Gonfoses: dente no alvéolo São do tipo sinartrose.
>> Cartilaginosa: O tecido que se interpõe é cartilaginoso. Quando se trata de cartilagem hialina, temos a sincondrose. Quando a cartilagem é fibrosa, temos as sínfises (fibrocartilaginosa). Em ambas a mobilidade é reduzida.
>> Sinovial: quando observamos a presença de cavidade articular, cápsula articular, membrana sinovial, líquido sinovial, cartilagem articular e ligamentos intra e extra capsulares. É exemplo a articulação temporomandibular (ATM). Quanto ao movimento classificamos a ATM como diartrose.
Origem: parte fixa da contração muscular. Não se desloca.
Inserção: parte móvel da contração muscular. Vai de encontro a origem.
A mandíbula é o único osso móvel do crânio.
O septo nasal é formado por articulação cartilaginosa, sincondrose (cartilagem hialina) do tipo anfiartrose.
Ossos formadores do palato duro/ósseo: maxilas e ossos palatinos
Sutura coronal: articulação dos ossos frontal e parietais
Sutura sagital: articulação dos ossos parietais e occiptal 
Sutura escamosa: articulação dos ossos temporais e parietais.
Ponto craniométrico:
· Bregma: ponto craniométrico superior, encontro das suturas coronal e sagital
· Ptério: ponto craniométrico antero lateral, encontro das suturas frontal, parietal, temporal e esfenoide.
· Astério: ponto craniométrico póstero lateral, encontro das suturas que unem occipital, parietal e temporal.
O arco zigomático é formado pelo processo temporal do zigomático e pelo processo zigomático do temporal, articulado pela sutura temporozigomática.
O tubérculo articular, está relacionado a ATM e faz uma espécie de trava, impedindo a queda/desposicionamento de mandíbula.
Estruturas que compreendem a fossa infratemporal: músculos pterigoideos (pterigoideo medial e lateral, auxiliam na mastigação); Plexo pterigoideo; Forame oval (permite a saída do 3º ramo do trigêmeo – V3)
Estruturas que compreendem a fossa pterigopalatina: Artéria Maxilar, Forame Redondo – Nervo maxilar; Fissura pterigomaxilar; Forame esfenopalatino; Tuberosidade da maxila e Hâmulo pterigoideo (acidente da lâmina medial do processo pterigoideo, existente no osso esfenóide. Fixa estruturas do palato mole).
Anotações da aula de 05.03.2021 – Ossos do Crânio e Mandíbula
Na porção petrosa do osso temporal temos os ossículos auditivos: martelo, bigorna, estribo
Na sutura sagital encontramos dois forames, chamados forames parietais. Próximo a eles temos um ponto craniométrico denominado obélio.
O ponto mais alto da calota craniana é chamado de vértice. 
A protuberância occipital externa, acidente que fica na região medial vertical das linhas nucais, é mais proeminente em homens.
A angulação do processo mastoide pode sugerir o gênero, quanto mais voltado medialmente, mas representativo de um crânio feminino, quanto mais lateralmente ele se apresenta, mais representativo de um crânio masculino.
Pontos craniométricos servem para avaliar o desenvolvimento, normal ou anormal, das estruturas osseas. São utilizados instrumentos radiográficos para realizar as avaliações. 
A região da glabela e arcos superciliares são mais proeminentes em homens.
Os forames palatinos maiores permitem a passagem de artéria e nervo palatino maior.
Os forames palatinos menores permitirão a passagem de artéria e nervo palatino menor.
O forame estilomastoideo permite a passagem do 7º par de nervos cranianos, nervo facial.
O canal do hipoglosso, localizado abaixo do côndilo occipital, permite a passagem do 12º par de nervos cranianos, nervo hipoglosso, em direção a língua, que permite mobilidade e motricidade.
A lâmina crivosa, acidente do osso temporal, permite a passagem do 1º par de nervos (nervo olfatório) cranianos para dentro da fossa nasal. 
A fossa craniana anterior é constituída por: Osso frontal; Asa menor do esfenóide; Etimóide.
A fossa craniana média é constituída por: Asa maior do osso esfenóide, parte do osso parietal, ossos temporais.
A fossa craniana posterior é constituída por: Osso occipital, parte do osso parietal e parte do osso temporal.
A asa menor do esfenoide abriga os canais ópticos por onde passarão os nervos ópticos (2º par de nervos cranianos), 
A fissura orbital superior permite a passagem da fossa craniana, para dentro da órbita, do 1º ramo do trigêmeo (V1 – nervo oftálmico).
O forame redondo permite a passagem do 2º ramo do trigêmeo (V2 – nervo maxilar).
O forame oval permite a passagem do 3º ramo do trigêmeo (V3 - nervo mandibular).
“Impressão trigeminal” onde o gânglio do trigêmeo está apoiado.
A mandíbula é o único osso móvel do crânio. Trata-se de um osso irregular, que faz parte do esqueleto axial. Na divisão craniana pertence ao viscerocrânio. Possui 1 corpo, 2 ramos e 2 ângulos. Possui uma articulação sinovial, diartrose (articulação temporomandibular – ATM) e uma articulação fibrosa (gonfose) que não possui movimento (sinartrose). Por ser biaxial realiza quatro movimentos: depressão e elevação da mandíbula, protusão e retração da mandíbula.
Gonfose, articulação fibrosa, sinartrose, que prende cada peça dentária no processo alveolar.
Forames mentuais, ficam próximos a protuberância mentual, de onde sai o nervo alveolar inferior, que pode ser chamado de nervomentual, onde são feitos bloqueios para a parte inferior da face.
Pontos craniométricos: Ponto B, Pogônio, Gnachio, Gônio (ângulo da mandíbula).
Processo coronóide da mandíbula: permite a fixação do músculo da mandíbula responsável pela mastigação, músculo temporal.
Tuberosidade massetérica: onde o músculo masseter (tb é um músculo da mastigação) fica fixado.
Forame mandibular e lígula, onde teremos fixação de músculos e ligamentos da ATM. Este forame também permite a passagem do ramo V3 por dentro do canal mandibular. Também permite a passagem do nervo alveolar inferior por dentro do canal mandibular até que saia no forame mentual onde será chamado de nervo mentual ou mentoniano.
O sulco milohioide, na parte interna da mandíbula permite a passagem do nervo milohioideo, ramo de V3 (nervo mandibular). Abaixo do sulco temos a tuberosidade piterigoidea
A linha milohioidea, localizana no corpo interno da mandíbula separa a fossa sublingual (parte superior), onde fica alojada a glândula salivar sublingual, da fossa submandibular (parte inferior) onde a glândula salivar submandibular está alojada.
A espinha geniana serve para fixação do músculo geniohioideo. Abaixo desse acidente, temos a fossa digástrica onde o músculo digástrico fica inserido.
A ATM é biaxial, bicondilar, diartrose, sinovial.
Anotações da aula de 12.03.2021 – Músculos da Face e Pescoço
Função do sistema muscular: protege cavidade e estruturas corporais, dá sustentação a outros tecidos; constitui outros tecidos e órgãos, auxilia na manutenção da temperatura corporal, auxilia na movimentação (participa do movimento e promove contração muscular para o movimento).
Quais os tipos de fibras musculares: lisa (involuntário), estriada esquelética (movimento voluntário, tem uma das extremidades conectadas a osso ou cartilagem), estriada cardíaca (involuntário).
Classificados como: agonistas (quando é o principal músculo de ação), antagonista (quando exerce papel oposto ao do agonista no momento do movimento. Quando um se contrai o outro relaxa), estabilizador postural/fixador (direciona o movimento), sinergistas
Constituição do músculo: tendão (responsável por se fixar numa estrutura óssea ou cartilagem); aponeurose (cartilagem em forma de lâmina ou folha); fáscia muscular (membrana que envolve um conjunto de fibras musculares); ventre muscular (parte que apresenta o conjunto de fibras musculares)
No músculo estriado esquelético temos uma parte fixa e uma parte móvel para realização do movimento. A parte fixa chamamos origem e a parte móvel inserção. A inserção vai de encontro a origem durante a contração muscular.
Quanto ao número de origens classificamos os músculos em: unícepes, bíceps, tríceps e quadríceps.
Quanto ao número de inserções, classificamos os músculos como: unicaldado, bicaldado ou policaldado.
Quanto ao número de ventres temos: unigástrico, digástrico ou poligástrico
Músculos da cabeça: expressão facial e mastigação
Músculos da Expressão Facial:
· Não há fáscia nos músculos faciais, as fibras estão soltas;
· Estão inseridos na pele da face;
· Se originam nas estruturas ósseas da face;
· Tem ação sinergista, atuando em conjunto;
· São inervados pelo 7º par de nervos cranianos (nervo facial), com exceção do músculo levantador da Pálpebra Superior, que é inervado pelo 3º par de nervos cranianos (óculo motor).
	Músculo
	Origem
	Inserção
	Inervação
	Movimento
	Occiptofrontal (ventre frontal
	Pele e músculos acima da margem supraorbital
	Aponeurose epicraniana
	7º par de nervos cranianos.
Nervo facial
	Movimenta o couro cabeludo anteriormente, eleva as sobrancelhas e franze a testa
	Occiptofrontal (ventre occiptal)
	Occipital (linha nucal) e Processo Mastoide
	Aponeurose epicraniana.
	7º par de nervos cranianos.
Nervo facial.
	Movimenta o Couro Cabeludo posteriormente
	Corrugador do Supercílio
	Arco superciliar (frontal)
	Pele do supercílio
	7º par de nervos cranianos
Nervo Facial
	Deprime a sobrancelha e franze a fronte. Atua em sinergismo com o frontal para franzir da fronte.
	Orbicular do olho
	Parede medial da órbita
	pálpebra
	7º par de nervos cranianos
Nervo Facial
	Depressão da pálpebra (piscar de olhos). Comprimir saco lacrimal. 
Músculo agonista
	Prócero
	Nasais e cartilagem lateral
	Pele da glabela
	7º par de nervos cranianos
Nervo Facial
	Forma pregas na pele acima da glabela. Promove a expressão de “bravo”.
	Abaixador do supercílio
	Processo maxilar do frontal
	Pele do supercílio
	7º par de nervos cranianos
Nervo Facial
	Deprime a sobrancelha e franze a fronte. Atua em sinergismo com o frontal para franzir da fronte.
	Levantador da pálpebra superior
	Teto da órbita (asa maior do esfenoide)
	Pálpebra superior
	3º par de nervos cranianos
N. oculomotor
	Eleva a pálpebra superior
	Zigomático Menor
	Arco zigomático
	Lábio superior (pele e m. orbicular)
	
	Eleva o lábio superior, expondo os dentes
	Zigomático Maior
	Arco zigomático
	Ângulo da boca (pele e m. orbicular)
	
	Eleva e lateraliza o ângulo da boca
	Orbicular da boca
	margem alveolar e lábio superior
	feixes musculares no ângulo da boca e septo do 
Nariz.
	
	fechamento dos lábios e protrusão labial.
Único músculo que promove o fechamento dos lábios
	Levantador do lábio superior
	Maxila (acima do forame infraorbital)
	Lábio superior (pele e m. orbicular)
	7º par de nervos cranianos
Nervo Facial
	Eleva o lábio superior
	Levantador do ângulo da boca
	Maxila (abaixo do forame infraorbital)
	Ângulo da boca e lábio inferior
	7º par de nervos cranianos
Nervo Facial
	Eleva e lateraliza o ângulo da boca
	Abaixador do lábio inferior
	Mandíbula
	Pele do lábio inferior
	7º par de nervos cranianos
Nervo Facial
	Abaixa o lábio inferior. Músculo do “beicinho”
	Abaixador do ângulo da boca
	Mandíbula
	Pele e m. orbicular da boca do lábio inferior
	7º par de nervos cranianos
Nervo Facial
	Deprime e lateraliza o ângulo da boca. Ação antagonista ao do zigomático maior e ao do levantador do ângulo da boca
	Bucinador
	processos alveolares das maxilas e rafe pterigomandibular (espécie de membrana, mais resistente)
	lábio do mesmo lado e ângulo da boca
	7º par de nervos cranianos
Nervo Facial
	Comprime as bochechas; sopro e sucção. Realiza a protusão dos lábios quando sopramos ou comprimimos as bochechas.
	Risório
Músculo do sorriso “falso”
	Fáscia parotídeomassetérica
	Ângulo da boca (pele)
	7º par de nervos cranianos
Nervo Facial
	Puxa o ângulo da boca lateralmente. Único músc. Que não tem origem ou se insere em elemento ósseo.
	Mentoniano
	Mandíbula, fossa mentoniana
	Na pele do mento
	7º par de nervos cranianos
Nervo Facial
	Eleva a pele do mento e vira o lábio inferior para fora.
	Levantador do lábio superior e da asa do nariz
	Processo frontal da maxila
	Lábio superior e cartilagem alar do nariz
	7º par de nervos cranianos
Nervo Facial
	Eleva o lábio superior e dilata a narina
	Nasal
	Maxilas
	Cartilagens nasais
	7º par de nervos cranianos
Nervo Facial
	Alarga as narinas, movimentando as asas ao septo
	Abaixador do septo nasal
	Eminências alveolares dos incisivos (Maxilas)
	Cartilagens septal e alar maior
	7º par de nervos cranianos
Nervo Facial
	Traciona para baixo o ápice do nariz
	Auricular anterior
	Fáscia temporal
	Hélice da orelha
	7º par de nervos cranianos
Nervo Facial
	Traciona a orelha para cima e para frente
	Auricular superior
	Aponeurose epicrânica
	Porção superior da orelha
	7º par de nervos cranianos
Nervo Facial
	Elevam a orelha
	Auricular Posterior
	Processo mastoide
	Convexidade da concha da orelha
	7º par de nervos cranianos
Nervo Facial
	Traciona a orelha para cima e para trás
Músculos da Mastigação: 
· 2 superficiais e 2 profundos;
· Inervados pelo trigêmeo através de suas raízes motoras, o nervo mandibular (V3);
· Participam da articulação das palavras;
· Atuam em ação combinadas (sinergistas).
	Músculo
	Origem
	Inserção
	Inervação
	Movimento
	Masséter
Recobre todo o ramo da mandíbula na parte externa
	Processo zigomático da maxila, margem inferior do arco zigomático.
	Ângulo e face externa do ramo da mandíbula (tuberosidademassetérica)
	
	Elevação e Protrusão da Mandíbula
	Temporal
	Na Fossa temporal acima da linha temporal e margem do processo frontal do zigomático
	Processo Coronoide e ramo da mandíbula
	
	Elevação e Retrusão da Mandíbula. Tem sinergismo com o masseter para elevação da mandíbula
	Pterigódeo Medial
	Face Medial da Lâmina Lateral do Processo Pterigoideo (Fossa pterigoidea)
	Ângulo e Face Interna do Ramo
	
	Elevação e Protrusão
	Pterigoideo Lateral
	Face Lateral da Lâmina Lateral do Processo Pterigoideo
	Disco Articular e Colo do Côndilo (fóvea pterigoidea)
	
	Protrusão da mandíbula quando agem em conjunto e lateralidade contra-lateral quando agem sozinhos. Agindo com o músculo digástrico deprime a mandíbula
Anotações da aula de 19.03.2021
Músculos do Pescoço
Funções: manter a postura ergonômica, sustentando a cabeça; auxilia nos movimentos da cabeça; proteger estruturas internas (vias aéreas, vascularização).
Os músculos do pescoço apresentam fáscia.
Divisão:
· Músculos Superficiais e Laterais: esternocleidomastoide (ECOM), platisma e trapézio.
· Músculos Para-vertebrais: passam paralelo a coluna vertebral; escaleno anterior, escaleno médio e escaleno posterior.
· Músculos Pré-vertebrais: passam à frente da vértebra; longo da cabeça, longo do pescoço, reto posterior, obliquo da cabeça, reto anterior e reto lateral
· Músculos Pós-vertebrais: passam porteriormente às vértebras; multífido, semi-espinhal da cabeça, semi-espinhal do pescoço, esplênio da cabeça e esplênio do pescoço (DORSO).
	Músculo
	Origem
	Inserção
	Inervação
	Movimento
	Esternocleidomastoideo
	Manúbrio e Terço Medial da Clavícula
	Face Lateral do Processo Mastoideo e Linha Nucal Superior
	N. Acessório (XI); Plexo Cervical
	Flexão da Coluna Cervical e Rotação da Cabeça
	Platisma
	Linha Oblíqua da Mandíbula
	Pele e Tecido subcutâneo do pescoço; Fáscia do Peitoral Maior e Deltoide
	7º par de nervos cranianos
Nervo Facial
	Puxa o canto da boca para baixo e a pele do pescoço para cima quando os dentes estão “cerrados”.
	Trapézio
	Linha nucal superior, e processos espinhosos das vértebras cervicais e torácicas
	Terço acromial da clavícula, acrômio e espinha escapular
	N. Acessório (XI)
	Eleva, deprime, retrai, gira e movimenta medialmente a escápula
	Escaleno anterior
	Processo Transverso (C3-C6)
	Primeira costela
	Ramos dos plexos cervical e braquial.
	Eleva a 1ª costela e inclina e gira o pescoço
	Escaleno Médio
	Processo Transverso (C2-C7)
	Primeira costela
	Ramos dos plexos cervical e braquial.
	Eleva a 1ª costela e inclina e gira o pescoço
	Escaleno Posterior
	Processo Transverso (C5-C6)
	Margem superior da segunda Costela
	Ramos dos plexos cervical e braquial.
	Eleva a 2ª costela e inclina e gira o pescoço
· Músculos Hioideos
· Supra-hioides: milohioide/digástrico/estilohioide/gêniohioide. Tem função de elevar o hioide.
· Infra-hioides: esternohioide/omohioide/esternotireoide/tireohioide. Localizados abaixo do hioide e promovem a depressão do hioide.
	Músculo
	Origem
	Inserção
	Inervação
	Movimento
	Digástrico
	Processo Mastoide e Corno menor do Hioide.
	Fossa Digástrica da Mandíbula
	N. Milo-hioide (n. mandibular) e n. digástrico (n. facial [VII])
	Abaixa a Mandíbula e eleva o hioide (deglutição)
	Estilohioideo
	Processo Estiloide
	Corno Menor do Hioide
	Ramo Estilo-hioideo (n. facial [VII])
	Abaixa a Mandíbula e Eleva o 	Hioide (deglutição)
	Milohioideo
	Linha Milohioidea da Mandíbula
	Corpo e Corno Menor do Hioide
	N. Milo-hioide (n. facial [VII]).
	Eleva o Assoalho da Boca (deglutição).
	Geniohioideo
	Espinha Geniana Mediana Inferior da Mandíbula
	Corpo do Hioide
	N. Hipoglosso (XII)
	protrai o hioide (deglutição)
	Esternohioideo
	Manúbrio
	Hioide (corpo)
	Alça cervical (plexo cervical)
	Abaixa a laringe e o hioide para a fonação
	Esternotireoideo
	Face posterior do manúbrio
	Cartilagem tireoidea (laringe), parte inferior.
	Alça cervical (plexo cervical)
	Abaixa a laringe e o hioide para a fonação
	Tireohioideo
	Cartilagem tireoide (laringe)
	Hioide (corpo)
	Alça cervical (plexo cervical)
	Abaixa e fixa o hioide, eleva a laringe (deglutição).
	Omohioideo
	Margem superior da escápula
	Hioide (corpo)
	Alça cervical (plexo cervical)
	Abaixa e fixa o hioide, eleva a laringe (deglutição)
Anotações da aula de 26.03.2021
Anatomia da cavidade oral
A cavidade oral serve ao sistema digestório, onde se inicia o processo de transformação do alimento (bolo alimentar). Através da atividade mecânica dos dentes e da ação da saliva (ptialina, amilase salivar) encaminha o alimento para continuidade da digestão.
A língua auxilia na articulação das palavras (fonação).
A avaliação da cavidade oral deve ser feita de forma global para verificar sinais que possam se manifestar através da boca, mas que estão gerando reflexos em outros sistemas.
A boca divide-se em: 
· Vestíbulo da boca: mucosa jugal, mucosa interna dos lábios. Área onde conseguimos passar a língua
· Cavidade oral: própria boca. 
Limites da cavidade oral:
· Anterior: lábios. Região labial
· Laterais: bochechas: mucosa jugal. Região geniana
· Superior: Palato ósseo (duro) Região palatina. 2 ossos palatinos e 2 maxilas.
· Posterior: Véu palatino ( palato mole) Região palatina formada pelo arco palato glosso e arco palato faríngeo. Se fixam no hámulo do pterigóideo.
· Inferior: assoalho da boca. Região lingual e sublingual.
Lábios: superior e inferior, possuem cinco camadas.
· Cutânea, com glândulas sebáceas e sudoríferas (externa);
· Tela subcutânea;
· Muscular, sendo o principal o orbicular da boca;
· Submucosa, com glândulas salivares e vasos sanguíneos;
· Mucosa (mais interna).
Canto dos lábios = comissura labial. É o encontro do lábio superior com inferior.
Quando os lábios estão fechados (selados) é formada uma linha chamada de rima da boca.
O lábio superior é delimitado pelo sulco nasolabial (lateral do nariz até a comissura labial) e pelo nariz.
O filtro é um sulco raso, largo, vertical e mediano, que termina no tubérculo do lábio superior.
O lábio inferior apresenta seu limite externo no sulco labiomentoniano, que o separa do mento; e lateralmente o sulco labiomarginal (uma ruga característica nos adultos, que vai do ângulo da boca à base da mandíbula).
O limite interno dos lábios é o fórnice do vestíbulo (evidência da prega mucosa sagital mediana: freio/frênulo do lábio). Lateralmente não há limite preciso pq a mucosa labial é semelhante a mucosa jugal.
A mobilidade dos lábios é maior nas mulheres que nos homens. O lábio inferior tem mais mobilidade do que o superior, apesar dessa porção (superior) ter mais músculos.
O orbicular da boca está fortemente ligado à pele e mucosa. 
A coloração dos lábios está relacionada a quanto o músculo está superficializado no indivíduo.
As artérias labiais, percorrem os lábios entre os músculo e mucosa, e as veias circulam por baixo da pele.
Entre a camada da pele e subepitelial temos vascularização venosa. Já entre a camada muscular e submucosa temos a presença de artérias.
As inervações seguem muito próximas as artérias e veias.
Bochechas: limite lateral da cavidade da boca. 
Possui as mesmas camadas que os lábios, com os quais é contínua. A tela subcutânea é mais abundante. 
O músculo bucinador é mais profundo e não é tão ligado à pele quando comparado ao orbicular da boca. 
Na tela subcutânea podemos observar o corpo adiposo da bochecha, o ducto parotídeo e os músculos zigomático maior e risório.
Vista internamente seu limite superior e inferior termina no fórnice do vestíbulo.
Posteriormente, limita-se com a prega pterigomandibular (importante ponto para anestesia do nervo alveolar inferior). A anestesia troncular é realizada nessa região. 
Uma saliência na região do segundo molar superior, existe a papila parotídea, que protege a abertura do ducto parotídeo. (pode ser sentida com a ponta da língua).
O consumo de água é importante para a qualidade da saliva. Salivas muito viscosas podem gerar cálculos e obstruções nos canais salivares.
Legenda da figura:
1. Glândula parótida;
2. Glândula parótida acessória;3. Ducto parotídeo, desemboca na região vestibular superior, entre o 1º e 2º molares;
4. Glândula submandibular;
5. Linfonodo submandibular;
6. músculo bucinador;
7. corpo adiposo.
Região Vestibular
Gengiva: Formada por tecido fibroso coberto por mucosa, fazendo parte do periodonto, termo que se refere aos tecidos de suporte do dente. Os outros tecidos são o alvéolo dental (junto a maxila e mandíbula), o ligamento periodontal e o cemento.
· Gengiva fixa: rósea e queratinizada;
· Gengiva móvel: mucosa alveolar. Vermelho brilhante e não queratinizada
As papilas interdentais são importantes para proteção dos dentes, pois as gengivites podem gerar a retração desse tecido expondo o colo, cemento, ligamentos e desgastes do processo alveolar. Além de gerar hipersensibilidade pode levar, inclusive, a perda da peça dentária.
Região Palatina: Forma o teto curvo da boca e o assoalho da cavidade nasal; Composto por mucosa respiratória (Face Nasal) e mucosa oral com glândulas (Face Oral).
Divisão: Palato Duro e Mole
PALATO DURO
1: Processos palatinos das maxilas
2: Lâmina Horizontal do Palatino
3: Sutura Palatina Mediana
4: Sutura Palatina Transversa
5: Forame Incisivo (nervos nasopalatinos) área de abordagem anestésica.
6: Forame palatino maior, por onde passam a artéria e nervo palatino maior.
7: Forame palatino menor, por onde passam a artéria e nervo palatino menor.
8: Espinha Palatina
9: Sulco Palatino
10: Espinha Nasal Posterior
PALATO DURO: vista interna 
14: Rafe Palatina 
15: Papila Incisiva. Local de intervenção anestésica, onde temos o nervo naso palatino.
16: Pregas Palatinas Transversas. Essa região não possui glândulas salivares menores, bem como a gengiva.
PALATO MOLE
17: Papila Retromolar, região imediatamente após o 3º molar.
18: Prega Pterigomandibular. Local de intervenção anestésica, onde temos o nervo alveolar inferior. Anestesia troncular.
19: Arco Palatoglosso
20: Arco Palatofaríngeo, entre a cavidade oral e a orofaringe.
21: Úvula
As glândulas salivares menores, da região do palato duro, se localizam a partir do 2º terço do céu da boca.
Os músculos do véu palatino estão fixadas no hâmulo pterigóideo. Se essa estrutura for fraturada ocorre o rebaixamento desses tecidos.
Os nervos palatinos, maior e menor, seguem o mesmo “caminho” das artérias.
O nervo palatino maior segue para o terço anterior do palato, contemplando pré-molares e molares, enquanto o nervo palatino menor promove a inervação do palato mole, porção posterior da cavidade oral.
Nervo maxilar, ramo de V2 do trigêmeo (5º par de NC). Sai da fossa craniana média através do forame redondo. Seu trajeto corre em direção a maxila, passando por baixo da órbita e saindo no forame infraorbital. A partir do momento em que ele se ramifica chamamos de nervo infraorbital.
Emite 3 ramos importantes:
1. Alveolar superior posterior. 
2. Alveolar superior médio
3. Alveolar superior anterior
Em ações anestésicas para tratamento do 1º molar, é necessário o bloqueio do nervos alveolar superior posterior e alveolar superior médio, pq a inervação dessa peça dentária é realizada por esses dois nervos.
Assoalho da cavidade oral 
22- Freio da Língua, quando ele denso ou curto temos “língua presa”. Interfere diretamente na mobilidade da língua.
23- Carúncula Sublingual
24- Prega Franjada
25- Prega Sublingual
26- Face Inferior da Língua 
 
A língua apresenta músculos intrínsecos e extrínsecos. É ramificada por 3 pares de nervos específicos:
1. Hipoglosso: confere mobilidade à língua, ramifica a partir do 12º par de NC.
2. Facial: confere, no terço anterior, o paladar, o tato, a temperatura, percepções.
3. Glosso faríngeo: confere as percepções nos 2/3 restantes do músculo.
A falta de percepção de paladar, tátil, pode prejudicar a saúde do indivíduo de forma crônica, colaborando com hipertensão, diabetes etc.
A língua tem como objetivos: emulsificar o alimento com a saliva que é produzida, durante o processo digestório; participar do processo de articulação das palavras. Ela está apoiada no assoalho da boca.
FACE DORSAL
· Ápice
· Corpo (Dorso)
· Raiz
· Sulco Terminal
· Forame Cego
· Bordas Laterais 
PAPILAS
· Filiformes (sabor salgado)
· Folhadas (sabor azedo)
· Fungiformes
· Circunvaladas ou valadas (sabor amargo)
Na porção central, onde há o sulco mediano, há uma mistura dessas papilas, onde é possível reconhecer todos os sabores.
Organização muscular: Glosso; genioglosso (extrínseco, auxilia na mobilidade da língua dentro da cavidade oral, deglutição, articulação de palavras); geniohioideo; milohioideo; ventre anterior do digástrico.
Os músculos intrínsecos são os músculos que participam dos movimentos da própria língua, como “dobrar”, “fazer charutinho” etc, além de constituir o glosso.
Músculos intrínsecos: longitudinal superior, vertical, transverso, longitudinal inferior.
Glândulas Salivares
· Maiores 
· Parótida: localização pré-auricular, está localizada a frente da orelha, por sobre o ramo da mandíbula, sobre o masseter. Possui o ducto parotídeo, que desemboca seu conteúdo na região vestibular, jugal. A papila do ducto está localizada na região entre o 1º e 2º molar.
· Submandibulares: localizada na fossa mandibular, abaixo do milo-hioideo. Desemboca seu conteúdo junto as papilas sublinguais, no assoalho da boca. Lubrificam a região do assoalho.
· Sublinguais: localizada na fossa sublingual, acima do milo-hioideo. Deposita seu conteúdo no assoalho da boca, através dos ductos sublinguais que estão localizados nas pregas sublinguais.
· Menores: lábio inferior, região palatina. Essas glândulas são responsáveis pela lubrificação do palato e dorso da língua.
Não temos glândulas salivares na gengiva e no 1/3 anterior do palato.
Resumo do Conteúdo Digital >> Nervo Trigêmeo
Sistema nervoso humano
· SNC: formado pelas estruturas situadas dentro do crânio, constituído pelo encéfalo (cérebro, cerebelo e tronco encefálico) e pela medula espinhal, protegida pelas vértebras, dentro do canal vertebral.
· SNP: constituído pelos nervos, gânglios e terminações nervosas, dos quais fazem parte os 31 pares de nervos espinais. Estes apresentam duas raízes: uma dorsal (sensitiva - aferente) e uma raiz ventral (motora - eferente) que se relacionam com a medula espinal e os 12 pares de nervos cranianos, que emergem de estruturas do encéfalo, sobretudo através do tronco encefálico.
Nervos
· Sensitivos: originada por um estímulo periférico, será transportada ao SNC para processamento das informações e da geração subsequente de resposta (da periferia para o SNC), que serão realizadas por neurônios sensitivos com fibras aferentes.
· Motores: se dá através da resposta originária no SNC até o local inicialmente estimulado, sendo realizada por neurônios motores com fibras eferentes (do SNC para a periferia)
· Mistos: se diferencia pelo tipo de neurônios e vias de condução do impulso nervoso.
O quinto (V) par craniano, também chamado de trigêmeo, é assim denominado por possuir três ramos calibrosos que apresentam sua distribuição pela região da face de forma extensa, tanto superficialmente, quanto profundamente. Sua origem, a partir da face ventrolateral da ponte, possui função mista (motora e sensitiva) que se diferencia pelo tipo de neurônios e vias de condução do impulso nervoso.
O nervo trigêmeo tem predominância sensitiva com os ramos oftálmico (V1) e maxilar (V2). Entretanto, a porção mandibular (V3) também apresenta funções sensitivas e motoras. O quinto (V) par craniano está envolvido desta maneira no controle das funções da musculatura ligada ao processo de mastigação e deglutição e de sensibilidade da língua, dentes, conjuntiva ocular, pele da face, dura-máter craniana, parte da cavidade bucal, nasal e seios paranasais.
Técnicas Anestésicas
O impulso da dor na cavidade oral é transmitido por fibras sensitivas do nervo trigêmeo ao tálamo e à área somestésica do córtex cerebral. A interrupção desse estímulo requer o conhecimento do trigêmeo, de seus ramos e trajetos, bem como das técnicas de abordagem anestésicas específicas para cada pontoa ser tratado. Deve-se levar em consideração possíveis variações anatômicas que, quando presentes, requisitam a realização de adaptações pertinentes à cada alteração percebida.
Três principais tipos de anestesias locais:
· Infiltração: É realizada em tratamentos odontológicos, administrando soluções anestésicas que atingirão pequenas terminações nervosas no local da incisão ou tratamento. A área de tratamento é preenchida com anestésico local.
· Bloqueio de campo: Outra técnica de abordagem anestésica, a administração do infiltrado é feita próximo aos ramos nervosos terminais maiores, o que possibilita uma incisão ou tratamento distante do local de injeção do agente anestésico.
· Bloqueio de nervo: A administração do agente anestésico é feita próxima a um tronco nervoso, geralmente distante do local a ser abordado incisiva ou terapeuticamente. Esse tipo de anestesia é denominada "anestesia troncular".
Conforme a abordagem clínica, a escolha do tipo de anestesia está diretamente ligada à extensão operatória. A infiltração destina-se a áreas pequenas e circunscritas, enquanto o bloqueio de campo é utilizado para dois ou mais dentes em tratamento e o bloqueio de nervo, para uma abordagem mais ampla por quadrantes.
O gânglio trigeminal e suas ramificações
Traçando a trajetória de sua origem na região da ponte, localizada na fossa craniana média, o nervo trigêmeo apresenta sua porção maior na região denominada gânglio trigeminal. Posicionado nesta parte do crânio, está protegido por uma camada dupla de dura-máter, além da aracnoide e pia-máter, onde é banhado pelo líquido cerebrospinal, apresentando assim mais um reforço em sua proteção. Em sua posição, o gânglio trigeminal deixa uma impressão no ápice da região petrosa do osso temporal, denominada impressão trigeminal, como você deve se lembrar, em nossa primeira abordagem, quando estudamos os ossos do crânio e seus acidentes anatômicos.
Quando observamos o interior do gânglio trigeminal, encontramos neurônios aferentes que irão conferir as sensibilidades exteroceptiva – dor, temperatura, tato e pressão da maioria das estruturas localizadas na face – e proprioceptiva – oriunda da articulação temporomandibular.
Em sua origem aparente, localizado entre as regiões ventrolateral e o pedúnculo cerebelar médio, o nervo trigêmeo faz conexão entre as estruturas encefálicas, parte superior da medula espinal, e as estruturas localizadas na extracavidade craniana. A partir de sua distribuição periférica, teremos a formação dos ramos oftálmico (V1), maxilar (V2) e mandibular (V3). 
· V1 - Ramo Oftálmico: Essa primeira parte de divisão sai da extremidade superior do gânglio trigeminal para dentro da cavidade craniana, alcançando a órbita através da fissura orbitária superior. Predominantemente sensitivo, emitirá três ramificações que receberão os nomes das regiões onde se posicionarão medialmente, lateralmente e intermedia, dentro da órbita, em nervos nasociliar, frontal e lacrimal.
· Frontal: é responsável pela transmissão de impulsos sensitivos da área cutânea das regiões dianteira, anterior e superior do couro cabeludo.
· Nasociliar: importante na inervação das estruturas localizadas nas órbitas e na cavidade nasal.
· Lacrimal: importante na inervação das estruturas localizadas nas órbitas e na cavidade nasal
· V2 - Ramo Maxilar: se origina do gânglio trigeminal, dentro da fossa craniana média, sendo estritamente sensitivo. Nesse ponto, ele dá início ao meníngeo médio antes de atingir o forame redondo em sua origem craniana. Chega na porção mais superior da fossa pterigopalatina onde forma-se o nervo palatino, que assume uma posição descendente. O nervo palatino passando pelo gânglio pterigopalatino e fornecendo os ramos nasais póstero-superiores, que penetram na cavidade nasal pelo forame esfenopalatino. De um desses ramos nasais mais mediais, tem origem o nasopalatino, que apresenta trajetória que segue o teto da cavidade nasal em direção anterior e inferior, passando pelo septo nasal até atingir o forame incisivo, fornecendo sensibilidade à mucosa da região anterior do palato ósseo, entre o canino e o incisivo central. Ainda nessa trajetória descendente na fossa pterigopalatina, o nervo palatino penetra o canal palatino maior, dando início aos ramos nasais póstero-inferiores, ao palatino maior e aos menores. Estes ramos nasais inervam as porções posteriores da cavidade nasal e seu septo. O nervo palatino maior atravessa o forame palatino maior, dirigindo-se para frente, entre o periósteo e a mucosa do palato ósseo. Fornece sensibilidade à mucosa da região, desde o canino até o limite anterior do palato mole, incluindo a gengiva lingual dos dentes posteriores, sendo parassimpática para as glândulas palatinas. Os palatinos menores atravessam os forames homônimos, trazendo sensibilidade à mucosa e as glândulas do palato mole e apresentando também fibras gustatórias, provenientes do nervo facial, através do petroso maior. Em seu percurso, dentro da fossa pterigopalatina, o maxilar dá origem também ao nervo zigomático, que atravessa a fissura orbitária inferior e, na parede lateral da órbita, penetra no interior do osso zigomático, originando os ramos zigomaticotemporal e zigomaticofacial. Finalizando seu percurso, o nervo maxilar dá início aos alveolares superiores posteriores que dão sensibilidade à polpa e ao periodonto dos dentes molares superiores através dos ramos peridentais e dentais, além do ramo gengival.
O maxilar, quando atravessa a fissura orbitária inferior e penetra no canal infraorbitário, dá origem ao nervo infraorbital, que é a sua continuação anatômica. Dentro do canal, o infraorbital forma o alveolar superior médio em 70% das pessoas, o que dá sensibilidade aos dentes pré-molares superiores; eventualmente, à raiz mesiovestibular do primeiro molar e aos nervos alveolares superiores anteriores (entre 2 e 3). Estes seguem um percurso intraósseo na parede anterior do seio maxilar, sensibilizando a mucosa do mesmo e dividindo-se em ramos que chegam à polpa (ramos dentais), papila interdental, periodonto e o osso alveolar dos dentes incisivos e caninos superiores (ramos peridentais). O nervo infraorbital finaliza seu percurso no forame infraorbital da maxila, quando deixa de ser intraósseo, originando os ramos que suprem a pele e a mucosa da face através dos palpebral inferiores, labial superior e nasal lateral. Os alveolares superiores formam um plexo nervoso sobre os ápices dos dentes.
· V3 - Ramo Mandibular: Terceiro ramo do trigêmeo (V3), o nervo mandibular apresenta funções sensitivas e motoras, o que faz com que o quinto (V) par seja caracterizado como misto. Após sair do crânio pelo forame oval, a partir de seu tronco, ele dá origem aos ramos motores que suprem, sobretudo, os músculos da mastigação.
· Auriculotemporal: nervo sensitivo, supre uma parte da região temporal, parte superior do pavilhão auditivo, ATM, meato acústico externo, membrana do tímpano e glândula parótida.
· Temporal profundo anterior: alcança fibras profundas da porção anterior do músculo temporal.
· Pterigoide medial: ramo motor do nervo mandibular. Tem origem conjunta com os nervos tensores do véu palatino e do tímpano. Esses ramos apresentam trajetos semelhantes.
· Nervo massetérico: penetra na parte mais profunda do masseter, emitindo pequenos ramos para a cápsula articular da ATM. 
· Nervo bucal: inerva a mucosa, a pele das bochechas, gengiva vestibular dos molares inferiores. Pode, eventualmente, unir-se ao temporal profundo. Produz ramificações para as bochechas lateralmente ao bucinador e gengiva.
Na fossa infratemporal, o nervo mandibular emite seus ramos sensitivos e mais calibrosos: lingual que, em conjunto com o alveolar inferior, constitui o tronco do próprio mandibular.
· Nervo lingual: se apresenta mais anterior e medial ao alveolar inferior, seguindo um trajeto próximo à superfície medial da mandíbula em direção ao assoalho da boca. Próximo à glândula submandibular, aprofunda-se originando os ramos linguais que se dirigem aos 2/3 anteriores da línguae os sublinguais que dão sensibilidade à mucosa da região sublingual e gengiva lingual de todos os dentes inferiores.
· Nervo alveolar inferior: caracterizado como misto. apresenta-se mais posterior e lateral ao lingual. Segue inferiormente em direção ao forame mandibular e, antes de penetrar no mesmo, gera o nervo milohióide , responsável em inervar os músculos homônimos, o ventre anterior do digástrico e a pele da porção inferior do mento. Dentro do canal da mandíbula, ele é único , apenas acompanhado por vasos sanguíneos. Segue na direção anterior onde inicia-se o nervo mentoniano, na região mentual da mandíbula, que supre tecidos moles do mento e lábio inferior, gengiva vestibular de incisivos, caninos e pré-molares inferiores. Através de canalículos ósseos, partem os ramos dentais e peridentais que dão sensibilidade aos dentes da arcada inferior.
Para um protocolo anestésico da hemiarcada mandibular, recomenda-se o bloqueio de nervo de alveolar inferior.
Para o bloqueio dos nervos alveolares superiores anteriores e alveolar superior médio, a anestesia poderá ser feita através do forame infraorbital;
Para o bloqueio dos nervos alveolares superiores posteriores, deve-se utilizar a técnica da tuberosidade baixa;
Pela observação dos aspectos no conteúdo apresentado, a técnica anestésica mais empregada para o tratamento da arcada inferior é o bloqueio do nervo alveolar inferior.
Resumo aula 09/04/2021 >> 
As artérias (99%) transportam sangue oxigenado, nutrientes e outros materiais para o corpo. São vasos eferentes ao coração (se afastam do coração e nesse trajeto vão diminuindo de calibre). Artérias são mais profundas. Veias são mais superficiais.
Hematose: troca gasosa que ocorre nos alvéolos pulmonares.
A partir do arco aórtico, temos o tronco braquiocefálico (dá origem a artéria subclávia direita e a artéria corótida comum direita. Este tronco só existe do lado direito), artéria corótida comum esquerda e artéria subclávia esquerda.
O suprimento arterial de cabeça e pescoço se deve a dois sistemas:
· Sistema Carótico ou Carotídeo
· Artéria carótida comum direita e esquerda
· Artéria carótida externa: Irriga a parte externa da cabeça, a face e a maior parte do pescoço. Tem grande importância clínica na prática odontológica, já que está na região da face, maxilas e mandíbula. Permite a irrigação das cartilagens laríngeas, músculos da mastigação, supra-hioideos, ECOM. Também irriga raízes dentais, palato mole, gengiva, palato duro, periodonto, gengivas.
· Artéria carótida interna: Irriga, em uma grande extensão, as partes de dentro das cavidades craniana e orbital, como a parte lateral e medial do encéfalo (região mais anterior). Também alimenta o interior da caixa craniana.
· Sistema Vertebral: sai do ramo da subclávia direita e esquerda e sobe pelos processos transversos, através dos forames transversos das vértebras cervicais, a partir de C6, até o forame magno para nutrir a cavidade interna do crânio.
· Artérias vertebrais : Meninges (dura-máter, aracnóide e pia-máter), lobo occipital e cerebelo.
Anastomose, é a ligação que as artérias fazem para dar continuidade ao seu trajeto.
	Carótida Comum Direita
	Carótida Comum Esquerda
	Ascende do tronco bronquiocefálico
	Ascende do arco aórtico
Ambas irrigam região de cabeça, face e internamente o encéfalo.
A artéria carótida comum corre para cima e posteriormente ao ECOM. Seu limite superior é a margem superior da cartilagem tireóide. A partir desse limite já percebemos a bifurcação em carótida interna e externa.
A artéria carótida corre dentro de uma bainha, chamada bainha carótida, que é uma membrana que envolvem as estruturas dessa região. É uma espécie de fáscia que formam o feixe vasculonervoso, composto por: artéria carótida comum e interna, veia jugular interna e nervo vago.
Artéria Carótida Externa
· Ramo Terminal das Artérias Carótidas Comuns
· Supre estruturas do pescoço e cabeça, especialmente parte externa (face) e não cavitária.
· Apresenta oito (8) ramos
· Limites
· Margem superior da cartilagem tireoide
· Ascende posteriormente ao ramo da mandíbula
· Termina no colo da mandíbula (porção final) na substância da glândula parótida.
Ramos da Carótida Externa:
· Tireoidea superior, alimenta a cartilagem tireóidea e a glândula em si. Possui um ramo para o ECOM e um ramo laríngeo superior.
· Faríngea ascendente: irriga toda região da faringe.
· Lingual, alimenta os músculos do glosso. Possui ramos para atender a região suprahioideo (milohioideo, digástrico, estilohioideo e geniohioideo), ramos dorsais da língua, irrigação sublingual e profunda da língua. Essas artérias estão localizadas lateralmente à língua.
· Facial. Tem uma porção chamada cervical. Termina na face medial da órbita, se convertendo em artéria angular. Emite um ramo, ainda na porção cervical, para a região do palato mole (artéria palatina ascendente). Emite ramos para irrigação da região submandibular (artéria submandibular) e para irrigação das glândulas salivares (ramos glandulares)
Na porção facial emite ramos: para a região mentoniana, irrigando os tecidos moles dessa área (A. Submentoniana); região labial (A. Sublabial, A. Labial Inferior, A. Labial Superior); região nasal (Ramos Nasais), terminando como A. Angular.
· Occipital: irriga a região occipital.
· Auricular posterior, passa posteriormente ao meato acústico externo.
· Temporal superficial: quando a carótida perde seu nome passando a se chamar temporal superficial. Emite dois ramos, sendo um em direção ao osso frontal e outro em direção ao osso parietal.
· Maxilar: ramo que começa na altura do colo da mandíbula, com 3 porções: mandibular – percorre o mesmo caminho do nervo alveolar inferior; pterigoidea – irriga músculos da mastigação como o pterigoideo lateral e medial, masseter e parte do temporal; pterigopalatina – irrigação da cavidade nasal, palato ósseo e estruturas envolvidas na maxila.
· Artéria Maxilar, Porção mandibular está ramificada em a. Auricular profunda; a. Timpânica anterior; a. Meníngea acessória; a. Meníngea Média: irriga a região das meninges e adentra a caixa craniana média, através do forame espinhoso no processo estilomastóideo; a. Alveolar Inferior, que irriga a região de mesmo nome.
· Artéria Maxilar, Porção Pterigoidea está ramificada em AA. Temporais Profundas (anteriores e posteriores); A. Massetérica; A. Pterigoidea Medial; A. Pterigoidea Lateral; A. Bucal; A. Alveolar Superior Posterior – irriga a região do palato ósseo, especialmente na região dos molares. Estão na fossa infratemporal
· Artéria Maxilar, Porção Pterigopalatina, estão na fossa infratemporal, onde temos a ramificação da A. Palatina Descendente (A. Palatina Maior e Menor), que penetra nessa estrutura através dos forames palatinos maior e menor; A. Esfenopalatina (A. Nasopalatina), acessa a região através do forame esfenopalatino levando aporte sanguíneo para a cavidade nasal, seguindo para o palato até o forame incisivo, onde temos o nervo nasopalatino e a artéria nasopalatina ou esfenopalatina fazendo anastomose com a A. Palatina Descendente; A. Infraorbital (A. Alveolar Superior Média e Anterior) leva aporte sanguíneo para todas as estruturas da órbita, adentrando através da fissura orbital inferior, junto com ramo de V2, tem ramo das a. alveolar superior media e anterior.
A artéria carótida interna não vai emitir ramos na sua porção cervical, apenas no interior da fossa craniana média. Começa na mesma posição da carótida externa, na parte superior da cartilagem tireoide, ao fim da carótida comum, na altura de C4. Se diferencia da carótida externa por ter uma porção mais dilatada, chamada seio carótico que pode ser confundido com o forame lácero devido a sua proximidade. 
O seio carótico é uma dilatação da porção terminal da artéria carótida comum e inicial da carótida interna, tem 1cm de comprimento e promove a regulação da pressão sanguínea sistêmica (Baroreflexor).
O Glomo Carótico é um gânglio do nervo vago que contém quimiorreceptores reguladores do conteúdo de CO2 e O2 (pressão dos gases corporais).Desequilíbrio de gases são percebidos pelo glomo, que encaminha mensagens ao telencéfalo para equilibrar essa pressão. 
A compressão do nervo vago leva a uma redução da frequência cardíaca, podendo levar a uma parada cardíaca.
Ao penetrar no canal carótico ou carotídeo será subdividida na região cervical (que não emite ramos), região petrosa (localizada no osso temporal), região cavernosa (fica ao redor da cela túrsica) e artérias cerebrais (anteriores, médias e comunicantes).
· Porção Petrosa: localizado no osso temporal. Na porção petrosa temos os ossículos auditivos (martelo, bigorda e estribo) além da impressão trigeminal. A. Carótico-timpânica; A. do Canal pterigoide
· Porção Cavernosa: Ramo do Seio Cavernoso (ao redor da sela túrsica – acidente do osso esfenóide); Ramo Meníngeo (segue em direção as meninges); A. Hipofisial inferior (alimenta a hipófise em sua porção inferior, na sela túrsica).
· Porção Cerebral: segue para os hemisférios do encéfalo a. oftálmica; aa. Hipofisiais; a. corioidea anterior (Plexo corioideo); a. comunicante anterior; a. cerebral média; a. cerebral anterior, fazem o aporte sanguíneo lateral e medial do encéfalo e tb formam o polígono de Willis (circuito arterial que temos no encéfalo).
Polígono de Willis
Da carótida interna temos a irrigação da face lateral e medial do encéfalo, adentrando através do canal carotídeo, promove anastomose para dar origem a artéria cerebral média que se comunica com a artéria cerebral anterior (para geração de aporte sanguíneo), que possui uma artéria comunicante anterior para união das artérias direita e esquerda. 
Na porção posterior temos artéria comunicante posterior que se unirá artéria cerebral posterior.
As artérias vertebrais são ramos das artérias subclávias. Sobem pelos forames do processo transverso das vértebras cervicais a partir de C6, até chegar na região do forame magno. Neste forame as artérias vertebrais, direita e esquerda, se unem para formar a artéria basilar. Artéria basilar fica apoiada na região do clivo, no osso occipital. Depois da formação da artéria basilar ela dará origem as artérias cerebrais posteriores (direita e esquerda) e artérias comunicante posteriores, fechando o polígono de Willis.
O polígono de Willis começa com artéria cerebral anterior e sua comunicante anterior, comunicando-se com a artéria cerebral média, direita e esquerda. Por sua vez a artéria cerebral média comunica-se com as artérias comunicantes posteriores e artéria cerebral posterior
O sistema carotídeo é composto por artéria cerebral anterior, artéria comunicante anterior, artéria cerebral média.
O sistema vertebral é formado por: artéria vertebral posterior e artérias comunicantes posteriores.
Aula 21/05/2021 >> Drenagem venosa
A drenagem venosa tem a responsabilidade de recolher sangue rico em CO2 e catabólitos. Apenas as veias pulmonares transportam sangue rico em O2. 
As artérias são mais calibrosas e elásticas. Artérias e veias são constituídas por 3 túnicas: íntima, média e adventícia. As veias são menos elásticas porque possuem uma camada mais delgada de músculo na túnica média.
A túnica íntima das veias possui valvas que auxiliam no retorno venoso, mantendo sentido unidirecional. As veias são vasos aferentes ao coração (trazem o sangue de volta ao coração). As veias emissárias não possuem valvas e por esse motivo conseguem realizar trajeto duplo (levando sangue para fora da caixa craniana ou para o interior da caixa craniana).
As veias são mais numerosas do que as artérias e podem ser superficiais e profundas. Apresentam diversos calibres (vênulas, médio e grande calibre). A medida que se aproximam do coração elas aumentam de calibre, já as artérias à medida que se afastam do coração diminuem seu calibre.
As veias não se ramificam, formam plexos. Temos veias afluentes e tributárias.
· Afluentes: união de 2 veias para formação de uma terceira. 
· Tributárias: depositam o sangue dentro de uma veia existente.
Os átrios finalizam as circulações pulmonar e sistêmica, são câmaras de recebimento do sangue, enquanto os ventrículos iniciam essas circulações, pulmonar ou sistêmicos.
Átrio direito: recebe o sangue das veias cava superior, inferior.
Átrio esquerdo: recebe o sangue das veias pulmonares, finalizando a circulação pulmonar.
A drenagem venosa ocorrem pelos:
· Seios da dura-máter (meninge mais externa, constituída por dupla camada, que entre elas corre vascularização)
· Veias cerebrais e cerebelares: deposita seu conteúdo dentro dos seios da dura-máter, são veias tributária que desembocam nos seios da dura-máter.
· Veias diplóicas: drenam seu conteúdo para as meninges ou para veias do couro cabeludo.
· Veias emissárias: não possuem valvas e por isso podem fazer duplo trajeto para os seios da dura-máter, para plexos venosos intracranianos, ou para fora da caixa craniana. O controle do trajeto é feito por diferença de pressão e a partir disso a drenagem ocorre.
· Veias do couro cabeludo
· Sistema venoso vertebral: drenam a região cervical e a região occipital.
· Veias superficiais e profundas da face e do pescoço.
A drenagem venosa está dividida em 3 grupos:
· Veias da Face:
· Superficiais: Veia facial (se origina na altura da veia angular e recolhe o conteúdo de tributárias da região nasal, labial e submentoniana. A veia facial desemboca na facial comum e na jugular interna); Temporal superficial; Auricular posterior; Occipital e Retromandibular (afluente das veias temporal superficial e maxilar). Todas são veias tributárias da jugular interna ou da jugular externa e depositam seu conteúdo nestas veias. 
· Profundas: temos o plexo pterigoideo (drena a região do palato ósseo, palato mole, cavidade nasal, estruturas de suporte dos dentes. Tb promove a drenagem dos músculos da mastigação: pterigoideo lateral e medial. O mais comum é a drenagem para a veia maxilar, no entanto como há emissárias próximas é possível que esse fluxo seja drenado para a veia facial profunda. A determinação da drenagem é realizada por quimiorreceptores.) e veia maxilar (desemboca seu conteúdo nas veias jugular interna ou externa)
· Veias do crânio:
· Veias do encéfalo: o encéfalo é formado pelo telencéfalo (lobo frontal, parietal, temporal, occipital e da íssula), diencéfalo e tronco encefálico (mesencéfalo, tronco e bulbo). As veias do encéfalo e cerebelares drenam seu conteúdo para dentro dos seios da dura-máter
· Veiais cerebrais: Drenam para o seio sagital superior, seios reto, transverso e petroso superior.
· Veias cerebelares: Drenam para os seios reto, transverso e petroso superior, que desembocam no seio sigmóide.
São tributárias da veia jugular interna através dos seios da dura-máter. A partir do momento que as veias passam pelo forame jugular, passam a ser nominadas de jugular interna.
A veia cerebral magna drena a região posterior do pescoço
· Seios da dura-máter: responsável por drenar o conteúdo da caixa craniana para as veias jugulares.
· Grupo póstero-superior: Seio sagital superior (drenagem do telencéfalo); Seio sagital inferior (drenagem da região do corpo caloso, seu conteúdo é depositado no seio reto); Seio reto; Seio transverso; Seio occipital; Confluência dos seios;
O sei sagital superior e o seio reto desembocam na confluência dos seios, que dá origem aos seios transversos (direito e esquerdo), desembocando no seio sigmóide e consequentemente na jugular interna.
· Grupo antero-inferior (1:15): Seio cavernoso (margeia a região da sela túrsica); Seio intercavernoso (plexo existente na proximidade da hipófise, realizando a drenagem dessa região); Seio petroso superior; Seio petroso inferior; Plexo basilar; Seio sigmoide
· Veias diplóicas: localizada na diploe que ora pode drenar para as veias do couro cabeludo ou para os seios da dura-máter (com maior frequência)
· Veias emissárias: ausência de valva na túnica íntima, possui duplo trajeto e fazem a drenagem dependendo da diferença de pressão. Conectam os seios cavernosos com as veias situadas fora do crânio. São elas: oftálmica superior e inferior, veia infraorbital, mastoidea,occipital e facial profunda (que pode drenar para facial superficial ou para o plexo pterigoideo.
· Veias do couro cabeludo: formam uma rede na região da calvária. Estabelecem conexões em forma de rede entre a pele e os ossos do neurocrânio.
· Veias do Pescoço
· Veia jugular externa (afluente das veias auriculares posterior e retromandibular posterior), passa sobre o ECOM. Mais fácil de ser puncionada. Seu trajeto termina na veia subclávia. Trata-se de uma veia tributária. Ela recebe conteúdo de veias vertebrais.
· Veia jugular interna, corre sob o ECOM. Apenas o médico pode realizar punção. Junto com a veia subclávia desembocam seu conteúdo na veia braquiocefálica. Começa no forame jugular e termina na junção da braquiocefálica. as afluentes são os seio sigmoides junto com seios petrosos. As veias tributárias são: occipital, veias faríngeas, veia facial comum, lingual, veia tireóidea superior e média. Na altura que compreende a tributação da facial, lingual e tireóidea temos a região tireolinguofacial. A veia jugular interna tb faz parte do trígono carótico, protegido pela bainha carótica.
· Veia vertebral
A união da veia braquiocefalica, direita e esquerda, originam a veia cava superior, que deposita seu conteúdo no átrio direito.
Aula do dia 28/05/2021 >> Sistema Nervoso
As principais células que encontramos no SNC são neurônios e células da glia (conferem assistência geral para os neurônios). São células sensíveis e não aceitam lesões. Fazem sua comunicação através de sinapses. 
Existem 3 tipos funcionais:
· Sensitivos (aferentes): levam a primeira informação ao SNC;
· Motor (eferentes): devolvem a resposta para a ação.
· Interneurônios (associação): são os mais numerosos e estabelecem velocidade de comunicação entre os aferentes e eferentes.
SNC: encéfalo e medula espinhal
· Encéfalo: cérebro (telencéfalo, diencéfalo), cerebelo, tronco encefálico (mesencéfalo, ponte e bulbo). 
· Medula espinal: faz a comunicação do encéfalo com a periferia do corpo.
SNP: terminações nervosas, nervos, gânglios e raízes nervosas.
Medula espinhal: representa 2% do SNC. É o meio de comunicação entre o sistema nervoso central e a periferia do corpo. É constituído por uma massa cilindróide (formato de tubo), com leve achatamento antero-posterior. Essa massa é formado por neurônios e células da glia. Está localizada dentro do canal vertebral (formada pelos forames vertebrais) no interior da coluna vertebral; Seu limite superior está localizado no forame magno (o bulbo é a estrutura imediatamente superior a medula) e o inferior nas vértebras lombares entre L1 e L2 (em recém-nascidos fica na altura de L5), formando um cone medular. No entanto não ocupa todo o canal vertebral. Abaixo do cone medular temos a cauda equina composto por raízes nervosas que fazem parte do SNP.
A medula espinal e seus nervos espinais apresentam uma importância funcional:
· Recebendo fibras aferentes de receptores sensitivos do tronco e dos membros;
· Controlando os movimentos do tronco e dos membros;
· Fornecendo inervação autônoma para a maioria das vísceras.
Sua morfologia externa apresenta duas dilatações denominadas de intumescências: uma cervical (C3-T1) e outra lombossacral (L1-S3). Nessas dilatações há formações dos plexos braquial (inervação dos membros superiores, pescoço, nuca, superior do tórax) e lombossacral (inervação dos membros inferiores). As intumescências são locais onde emergem a maior quantidade de nervos espinais.
Não temos formação de plexos na região torácica, mas os pares de nervos que emergem dessas vértebras conferem sensibilidade ao tórax.
A extremidade do cone medular estende-se inferiormente uma tira de tecido conectivo denominado de filamento terminal que se fixa a superfície dorsal da primeira vértebra coccígea; Esse filamento é um resíduo da pia-máter. Tem função de manter a medula centralizada no canal medular, evitando o choque com as paredes do canal medular.
Sua morfologia interna nos mostra que a medula espinal é formada por uma massa cinzenta, que forma o “H” medular e uma substância branca na sua periferia, que não se cora, composto pela bainha de mielina.
Substância Cinzenta: tecido nervoso constituído por neuroglias, corpos celulares de neurônios e fibras predominantemente amielínicas; A substância cinzenta tem a forma de um H, denominado de H medular; A mesma se divide em colunas ou cornos; A substância cinzenta da medula espinal é dividida em 10 áreas denominadas de Lâminas de Rexed: I à X; Substância Intermédia (neurônios de associação e reflexos medulares).
O “H” medular é composto pelo soma e se apropria da informação, enquanto que na periferia teremos os axônios com bainha de mielina, por onde teremos a propagação da informação.
O canal central da medula possibilita a passagem de veias e artérias.
A região cinzenta é dividida em 3 segmentos: posterior, lateral, anterior.
O estímulo chega obrigatoriamente pela região posterior (corno posterior) onde temos a concentração de neurônios sensitivos ou aferentes. A resposta sai obrigatoriamente pela região anterior (corno anterior), onde temos uma concentração de neurônios eferentes. Na região lateral (corno lateral) temos a concentração de neurônios de associação.
As lâminas de Rexed são regiões voltadas para os estímulos nervosos.
A substância branca é um tecido nervoso constituído por axônios de neurônios e fibras predominantes mielínicas; As fibras de substância branca da medula agrupam-se em tractos ou funículos formando as vias por onde passam os impulsos sensitivos e motores.
Vias ascendentes ou sensoriais (1:12)
· Tracto Espinotalâmico Anterior e Lateral: pressão, tato não discriminativo; dor e temperatura se tornando consciente respectivamente;
· Tracto Espinocerebelar Anterior e Posterior: Tronco e membros Inferiores; propriocepção de estímulos;
· Tracto Espinotectal: Proporciona informação aferentes para os reflexos espinovisuais;
· Tracto Espinoolivar: sem função aparente
· Fascículo Grácil: tato epicrítico, estereognosia, propriocepção consciente e sensibilidade vibratória (Membros inferiores e parte inferior do tronco);
· Fascículo Cuneiforme: tato Epicrítico, estereognosia, propriocepção consciente e sensibilidade vibratória (Membros Superiores e parte superior do tronco)
Vias Descendentes ou motoras (1:18)
· Tracto Corticoespinal Lateral e Anterior: Motricidade voluntária da musculatura distal e motricidade voluntária axial e proximal dos membros superiores;
· Tracto Corticobulbar: Movimentos da cabeça e pescoço;
· Tracto Rubroespinal: Motricidade voluntária da musculatura distal;Movimentos precisos de mãos, pés e membros; inibe a extensão dos músculos extensores
· Tracto Vestibuloespinal: Regulação do tônus muscular e balanço do andar; esquilíbrio;
· Tracto Reticuloespinal Bulbar e Pontino: Facilitadores dos reflexos flexores e extensores respectivamente; motricidade voluntária da musculatura axial proximal; Ajustes posturais;
· Tracto Tectoespinal: Movimentos da cabeça e dos olhos em resposta a estímulos visuais; orientação sensorial motora da cabeça;
· Tracto Olivoespinal: Atividades motoras da porção anterior da substância cinzenta
O sistema nervoso periférico está aderido ao sistema nervoso central através de pequenas radículas. Na porção anterior essas radículas se unem formando a raiz ventral ou anterior. Na porção posterior essas radículas se unem formando a raiz dorsal. Nessa região teremos o gânglio nervoso ou gânglio de raiz dorsal. Este gânglio representa um acúmulo de corpos neuronais ou soma. A convergência das radículas e suas raízes (dorsal, ventral e gânglios) formarão os nervos espinais.
Os estímulos são recebidos pela porção posterior, entendidos e associados com a porção anterior emitindo então a resposta nervosa.
Dermátomos: São áreas específicas do corpo responsáveis em captar os estímulos e transposta-los para as raízes dorsais, que são sensoriais. São sempre sensitivos.
Distribuição dos nervos espinais
· POSTERIOR – músculos profundos e à pele da face posterior do tronco;
· ANTERIOR –músculos e às 	estruturas dos membros e a pele das faces lateral e anterior do tronco;
· MENÍNGEO – inerva as vértebras (medula, ligamentos, vasos sanguíneos e meninges);
· COMUNICANTE – divisão autônoma.
O nervo frênico é o que sensibiliza o diafragma, músculo da respiração.
O nervo ciático ou isquiático é um nervo que apresenta problemas e frequentemente causando dor e desconforto.
Reflexo: é uma sequência rápida, involuntária previsível, de ações que ocorre em resposta a um estímulo específico (Tortora, 2007).
· Reflexo espinal - centro de integração na medula;
· Reflexo craniano – centro de integração no tronco encefálico;
· Reflexo somático – músculos esqueléticos;
· Reflexo autônomos – viscerais. Não temos total consciência sobre o que acontece.
VIAS DO ARCO REFLEXO: 
· 1º - Receptor sensitivo; está fora da medula
· 2º - Neurônio sensitivo; dentro da medula
· 3º - Centro de integração; áreas dos cornos específicos dependendo do estímulo gerado.
· 4º - Neurônio motor; o estímulo chega ao neurônio efetor
· 5º - Efetor. Emite a resposta de fato.
As respostas podem ocorrer no local do estímulo, na periferia do local da lesão ou uma ação sistêmica.
Aula 04/06/2021 >> Nervos Cranianos
Os nervos não aceitam lesões, mas suportam certo grau de perturbação.
O nervo vago é um nervo importante de forma sistêmica uma vez que captura e devolve as respostas para as vísceras na caixa torácica.
Nervos Cranianos: São formados por fibras sensitivas ou motoras ou uma combinação destes tipos de fibras, inervando cabeça e vísceras torácicas e abdominais. Estão alinhados na posição cefalo-caudal (estrutura mais alta até o bulbo).
Emergem através dos forames ou fissuras situadas no crânio e são recobertos por bainhas tubulares derivadas das meninges. São mediadores das funções sensoriais, motoras e autonômicas.
São 12 pares de nervos cranianos numerados de I à XII
Nervo Olfatório (I): nervo sensitivo. Está associado ao olfato como sensibilidade especial visceral (Aferente); Origem aparente no encéfalo (bulbo olfatório, que está apoiada na lâmina criviforme ou crivosa do etmoide); Origem aparente no crânio (lâmina crivosa do etmoide). 
Seu trajeto projeta-se do córtex do lobo temporal, na região do telencéfalo, formam o trato olfatório, perfuram as meninges e entram no bulbo olfatório, atravessam a lâmina crivosa do osso etmoide. Epitélio olfatório no teto da cavidade nasal e ao longo do septo nasal e parede medial da concha nasal superior.
Alterações clínicas do nervo olfatório podem provocar anosmia (ausência de olfato), pode ser transitório, temporário ou crônico. É uma lesão; parosmia (alteração de odor), o quanto de percepção temos mais forte ou mais fraco em relação ao odor; cacosmia (a forma mais comum associado ao odor desagradável).
Nervo Óptico (II): é um nervo Sensitivo. Está associado à visão como sensibilidade especial aferente somática especial, proveniente de células ganglionares da retina. Sua origem aparente no encéfalo (quiasma óptico); Origem aparente no crânio (Canal óptico).
A visão está dividida em duas partes
a. Visão temporal: vista lateral periférica;
b. Visão nasal: vista mais interna da visão, mais central.
Alterações clínicas deste nervo são: 
· Ambliopia: diminuição da acuidade visual, faz parte do processo natural do envelhecimento. A diabetes tb diminui a acuidade visual.
· Amaurose: cegueira. Provocada por lesão direta no nervo óptico.
· Alteração do campo visual: hemianopsias, quando há lesão no quiasma óptico. As visões periféricas ou parte da visão central pode ser comprometida.
Nervo Oculo Motor (III): é um nervo somático motor. Origem aparente no encéfalo (sulco medial do pedúnculo cerebral); Origem aparente no crânio (fissura orbitária superior).
INERVAÇÃO: Músculo levantador da pálpebra superior; Músculo reto superior, inferior e medial; Músculo obliquo inferior; Músculos do bulbo ocular (ciliar - acomodação e esfíncter da pupila - miose) – função parassimpática
São funções deste nervo: Levantar a pálpebra, olhar para cima e para baixo, convergência e miose.
APLICAÇÕES CLÍNICAS: Estrabismo divergente, ptose palpebral e midríase (dilatação da pupila), ausência de reflexo pupilar (à luz).
Nervo Troclear (IV): é um nervo somático motor, sua origem aparente no encéfalo é o véu medular superior; e a origem aparente no crânio está na fissura orbitária superior. Inerva o Músculo obliquo superior que tem como função abaixar, abduzir e rodar medialmente o globo ocular. Se origina posteriormente no mesencéfalo e a origem craniana está na fissura orbitária superior. 
Uma lesão nesse nervo pode provocar uma adução (aproximação) do globo ocular para a região medial, uma espécie de estrabismo convergente. Alteração clínica nesse nervo pode provocar DIPLOPIA: visão dupla de objetos situados medial e inferiormente, geralmente por processos isquêmicos ou hemorrágicos dos pedúnculos cerebrais.
Nervo Trigêmeo (V): é um nervo misto, sensitivo geral (V1 e V2) e motor (V3). Principal nervo sensitivo para a cabeça (face, dentes, mucosa bucal, mucosa nasal, conjuntiva ocular, 2/3 anteriores da língua e dura-máter). Nervo motor (V3) para os músculos da mastigação, milohioideo, ventre anterior do digástrico, tensor do véu palatino e tensor do tímpano.
Localizado na porção petrosa do osso temporal, produz uma impressão trigeminal, que acomoda o gânglio trigeminal. O gânglio possui neurônio esterilreceptivos responsáveis pela percepção álgica, temperatura, tato e pressão. 
· V1=oftálmico; sensitivo
· V2=maxilar; sensitivo
· V3=mandibular; sensitivo e motor 
Emerge da face ventrolateral da ponte. Suas raízes formam um volumoso gânglio trigeminal, originando o nervo oftálmico, o nervo maxilar e o nervo mandibular. Suas origens cranianas são: Oftálmico = fissura orbital superior (S); Maxilar = forame redondo (S); Mandibular = forame oval (S/M).
O Nervo oftálmico (V1) emite 3 ramos: frontal, nasociliar e lacrimal, estes dos últimos são responsáveis pela estruturas localizadas nas órbitas e da cavidade nasal. Já o ramo frontal inervam a pele da fronte e couro cabeludo. 
O Nervo Maxilar (V2) está localizado na fossa craniana média (passa pelo forame redondo), passa pela fossa pterigopalatina, onde teremos o gânglio pterigopalatino. A partir desse gânglio, temos a ramificação do nervo nasopalatino (incisivos centrais, que se ramificará em palatino maior e menor). 
Assim que o nervo maxilar atravessa o forame redondo ele emite um ramo chamado de nervo alveolar superior posterior, que inervará os molares e periodonto dessa região. Entrando no canal infraorbital ele emite o segundo ramo chamado de nervo alveolar superior médio. Antes de sair pelo forame infraorbital ele emite o nervo alveolar superior anterior. Esses ramos inervam a arcada superior, mas contribuem com a inervação palpebral, das laterais do nariz e do lábio superior. 
Quando sai do forame redondo temos o gânglio pterigopalatino, localizado na fossa pterigopalatina, onde há emissão de ramos:
· Ramos zigomáticos
· Ramos palatinos (Palatino maior, cobre uma área maior do palato e menor cobre o palato mole)
· Ramos pterigopalatinos
· Ramos faríngeos
· N. Alveolar superior posterior
No canal infraorbital temos o N.infraorbitario; N. Alveolar Superior Médio e N. Alveolar Superior Anterior.
O Nervo Mandibular (V3)
Alterações clínicas no nervo trigêmeo indicam:
· Ausência de sensibilidade dolorosa e tátil, parestesia provocadas por traumas, herpes, crescimento de massa tumoral, com isso o Músculo masséter e temporal não se contraem e ocorre o desvio da mandíbula, lateral ou contralateral.
Na paralisia facial periférica temos a hemiface completamente paralisada, no caso da paralisia facial central, o quadrante inferior fica paralisado e não haverá retração de mandíbula. 
A nevralgia do trigêmeo provoca muita dor.
Parei no 1:22
Aula 11/06/2021 >> Sistema Nervoso Central
Encéfalo: constituído por 3 áreas (diencéfalo, mesencéfalo e telencéfalo)
Respostas do Avaliando o Aprendizado

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