Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FÍSICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL 2019 Prof.ª Maryah Elisa Morastoni Haertel GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 2 FÍSICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL UNIDADE 1 TÓPICO 1 1 Os algarismos signifi cativos são parte importante do processo de medição. Considerando o contexto de mostradores analógicos e digitais, comente como determinar o número correto de algarismos signifi cativos em cada situação. R.: Se o instrumento for com mostrador digital: • Os algarismos do mostrador constituem o resultado da medição, e, portanto são todos algarismos signifi cativos. O algarismo duvidoso é o último digito da tela. Se o instrumento for com mostrado analógico: • Os algarismos corretos são defi nidos pela escala e suas divisões. • O algarismo duvidoso é defi nido a partir da menor divisão da escala. Por exemplo, na Figura 2, temos uma trena, cuja a menor divisão é 1 mm. Dessa forma, a medida tomada com essa trena deverá ter três dígitos, por exemplo 21,5 mm; sendo o 2 e o 1 algarismos corretos, e o 5, algarismo interpretado a partir da posição do objeto em relação a trena, ou seja, o algarismo duvidoso. 2 Determine o erro de escala das medições a seguir: a) Manômetro R.: Erro de escala = ± MDE/2 MDE do manômetro = 0,1 bar Erro de escala = ± 0,1/2 = ±0,05 bar FIGURA 3 – MANÕMETRO FONTE: <https://pixabay.com/pt/man%C3%B4metro-medida-press%C3%A3o- medi%C3%A7%C3%B5es-40253/>. Acesso em: 20 jul. 2018. 3 FÍSICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL b) Termômetro – observe que tem duas escalas R.: Erro de escala = ± MDE/2 MDE do termômetro em ºC = 2 ºC Erro de escala = ± 2/2 = ±1 ºC MDE do termômetro em ºF = 2 ºF Erro de escala = ± 2/2 = ±1 ºF FIGURA 4 – TERMÔMETRO FONTE: <https://pixabay.com/pt/term%C3%B4metro-temperatura-medir-calor-428339/>. Acesso em: 20 jul. 2018. c) Voltímetro R.: Erro de escala = ± MDE MDE do voltímetro = 0,001 V Erro de escala = ± 0,001V FIGURA 5 – VOLTÍMETRO FONTE: <https://cdn.pixabay.com/photo/2018/03/29/14/32/equipment-3272393_960_720. jpg>. Acesso em: 20 jul. 2018. https://pixabay.com/pt/termômetro-temperatura-medir-calor-428339/ 4 FÍSICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL d) PAQUÍMETRO R.: Erro de escala = ± MDE MDE do paquímetro = 0,005 mm Erro de escala = ± 0,005 mm FIGURA 6 – PAQUÍMETRO FONTE: <https://cdn.pixabay.com/photo/2015/03/28/10/21/diet-695723_960_720.jpg>. Acesso em: 27 nov. 2018. e) RELÓGIO ANALÓGICO R.: Erro de escala = ± MDE/2 MDE do relógio analógico = 5 min Erro de escala = ± 2,5 min FIGURA 7 – RELÓGIO ANALÓGICO FONTE: <https://cdn.pixabay.com/photo/2017/11/15/22/03/clock-2952731_960_720.jpg>. Acesso em: 27 nov. 2018. 5 FÍSICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL 3 Considerando a medição de distância, cujos dados estão no quadro a seguir: a) Calcule os parâmetros matemáticos média, desvio padrão e desvio padrão da média. b) Também estime o erro máximo sabendo que o erro de escala é ±0,5 mm. c) Expresse o resultado final da medição. Medição/Repetições 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 Média Desvio Padrão QUADRO 1 – MEDIÇÕES DE DISTÂNCIA EM MILÍMETROS REALIZADA EM 3 GRUPOS DE MEDIÇÕES COM 10 REPETIÇÕES CADA FONTE: A autora (2018) R.: Primeiro, calculamos a média para cada grupo de medições (utilizando a equação 2) e o desvio padrão para cada grupo (utilizando a equação 4). Os valores encontrados foram anotados no Quadro 1. Após, calculamos a média para todas as medições (todas as 30), o desvio padrão e o desvio padrão da média: • média = 20,0 mm • desvio padrão = 0,2 mm • desvio padrão da média = 0,2 mm Observe que os resultados devem ter o mesmo número de algarismos significativos que as medições. 6 FÍSICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL O erro aleatório é estimado como ±σM, logo Ealeatório = 0,2 mm. O erro máximo total é estimado como E = Eescala + Esistemático + Ealeatório. No caso, não temos dados do erro sistemático, o erro máximo será E = Eescala + Ealeatório = 0,5 + 0,2 = 0,7 mm. Assim o resultado da medição é expresso como (20,0 + 0,7) mm. TÓPICO 2 1 A partir do ângulo máximo de alcance do pêndulo, calcule a altura máxima em que o pêndulo chegou. Anote no Quadro 2. R.: Dependerá dos resultados experimentais. A altura máxima é calculada com a fórmula h = l(1-cosθ), em que l é o comprimento do pêndulo. 2 Calcule o ângulo máximo médio e a altura máxima média do pêndulo. R.: Dependerá dos resultados experimentais. Use as equações de média e desvio padrão do Tópico 1. 3 Calcule o desvio padrão das medidas do ângulo e a altura. R.: Depender dos resultados experimentais. Use as equações de desvio padrão do Tópico 1. 4 Calcule o erro de escala e aleatório da medição do ângulo. Estime o erro máximo. R.: Depender dos resultados experimentais. Use as equações de erro de escala e aleatório do Tópico 1. 5 Descreva o cálculo para obter a velocidade inicial da bolinha de aço antes da colisão. R.: Use a Conservação de Energia Mecânica: K = Ug => ½ m v² = mgh => v² = 2gh. 6 Calcule a velocidade inicial da bolinha. Não se esqueça do erro máximo propagado. R.: Use a enquação v² = 2gh para a velocidade inicial e as regras de propagação de erro do Tópico 1. 7 FÍSICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL 7 Calcule o erro percentual da velocidade inicial da bolinha. R: Dependerá dos resultados experimentais. Use as equações de desvio padrão do Tópico 1. TÓPICO 2 1 Considere um sistema de pêndulo balístico no qual a velocidade inicial do projétil é de 300 m/s, a massa do projétil é de 20g e a massa do pêndulo é 1 kg. Calcule a altura final do pêndulo. R.: ( ) ( ) ( ) = + = = 1 ² 2 0,020 300 ² 2 1,020 9,8 90,03 mv m M gh h h m 2 Considere um sistema de pêndulo balístico no qual a massa do projétil é de 20g, a massa do pêndulo é 500 g e a altura máxima final é de 5 m. Calcule a velocidade inicial do projétil. R.: ( ) ( ) ( ) = + = = 1 ² 2 0,020 ² 2 0,520 9,8 5 50 / mv m M gh v x v m s TÓPICO 3 1 A partir dos lançamentos do pêndulo simples e cronometragem de cinco períodos 5xT, calcule o valor médio de 5xT para cada bolinha, assim como seu desvio padrão, e anote no Quadro 3. R.: O valor dependerá dos dados experimentais. 2 Calcule o período médio T dividindo o valor de 5xT por cinco e anote no Quadro 3. R.: O valor dependerá dos dados experimentais. 8 FÍSICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL 3 A diferentes massas fizeram diferença no valor do período? Comente. R.: Não deve haver diferença entre os valores de período. Pequenas diferenças podem acontecer pelas condições de realização do experimento. 4 Calcule o erro de escala e aleatório da medição do período. Estime o erro máximo. R: O valor dependerá dos dados experimentais, a partir das equações do Tópico 1. 5 Calcule a frequência e frequência angular para cada bolinha. R: O valor dependerá dos dados experimentais. Usar as equações (30) e (27). 6 Defina as equações dos movimentos das bolinhas, com os parâmetros calculados no experimento. Lembre-se de usar as unidades do S.I. – no caso do ângulo, use radianos. R: Serão duas equações no formato: θ θ ω δ= +0( ) cos( )t t 7 O erro máximo encontrado nas medições do período está de acordo com as condições do experimento? Comente. R: O valor dependerá dos dados experimentais. TÓPICO 3 1 A partir dos lançamentos do pêndulo simples e cronometragem de cinco períodos 5xT, calcule o valor médio de 5xT para cada comprimento, assim como seu desvio padrão, e anote no Quadro 4. R.: O valor dependerá dos dados experimentais. 2 Calcule o período médio T dividindo o valor de 5xT por cinco e anote nos quadros 4 e 5. R.: O valor dependerá dos dados experimentais. 9 FÍSICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL 3 Calcule o quadrado do período e anote no Quadro 5. R.: O valor dependerá dos dados experimentais. 4 Calcule o erro de escala e aleatório da medição do período. Estime o erro máximo. R.: O valor dependerá dos dados experimentais. Use as equações do Tópico 1. 5 Faça o gráfico T x L no software origin. Como os pontos se comportaram no gráfico? Comente. R.: O valor dependerá dos dados experimentais,mas os dados devem se comportar como uma parábola. 6 Faça o gráfico T² x L no software origin. Como os pontos se comportaram no gráfico? Comente. R.: O valor dependerá dos dados experimentais, mas os dados devem se comportar linearmente. 7 Calcule o coeficiente angular da reta interpolada no gráfico T² x L. Linearize a equação 29 e encontre a aceleração da gravidade. R.: O valor dependerá dos dados experimentais. Usar a fórmula coeficiente linear = 4π²/g. 8 Calcule a aceleração da gravidade usando cada período médio calculado para cada comprimento a partir da equação 29. A seguir, encontre o valor da aceleração da gravidade médio por esse método. Além disso, calcule o desvio padrão do valor. R.: O valor dependerá dos dados experimentais. 9 Compare os valores das acelerações da gravidade calculados nos exercícios 6 e 7. Há diferenças? Por quê? R.: O valor dependerá dos dados experimentais. 10 Os valores encontrados como acelerações da gravidade são próximos ao valor considerado padrão (g=9,81 m/s²)? Comente. R.: O valor dependerá dos dados experimentais. Apontar possíveis fontes de erro. 10 FÍSICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL TÓPICO 3 1 Considere um pêndulo simples com comprimento de 1 m. Qual é o período desse pêndulo? R.: π π = T=2 1T=2 9,8 2,00 L g T s 2 Considere um pêndulo simples com comprimento de 2 m na superfície da Lua (g = 1,6 m/s²). Qual é a sua frequência? R.: π π = = = 1 2 1 1,6 2 2 0,14 gf L f f Hz 3 Considere um pêndulo simples com comprimento de 1 m na superfície da Lua (g = 1,6 m/s²). Qual é a sua frequência angular? R.: ω ω ω = = 1,6= 1 1,3 / g L rad s TÓPICO 4 1 Calcule o período, período médio e desvio padrão para as medidas dos quadros 6 e 7. 11 FÍSICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL R.: Calcule o período usando a equanção π= 2 mghf IT . Média e desvio padrão conforme equação do Tópico 1. 2 Calcule o erro aleatório e de escala das medições. Estime o erro máximo. R: Dependerá dos resultados experimentais. Use as equações do Tópico 1. 3 Calcule o comprimento do pêndulo simples correspondente a cada eixo de rotação. O que mudou entre eles? R.: Use a equação L= mh I e compare o L calculado com o L medido. 4 Existe alguma relação entre os períodos calculados entre os eixos de rotação? É possível matematizar essa relação? Comente. R: Sim existe e ela deve ser matematizada a partir da fórmula do momento de inércia para cada um dos eixos de rotação. TÓPICO 4 1 Pesquise o momento de inércia de uma peça retangular que gira em torno de seu centro de massa. Considere que a peça retangular tenha lados iguais a 1 cm e 2 cm com a massa de 400 g, qual é o valor do momento de inércia? R.: − + = + = = 5 ² ² 12 0,01² 0,02²0,400 12 1,6 10 . a bI M I I x kg m⁴ 12 FÍSICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL 2 Considere que a peça retangular esteja com 2 cm de altura. Qual é o período de oscilação? R.: π π = = = 2 mgh 0,0000162 0,400*9,8*1 0,026 f f IT T T s TÓPICO 5 1 Calcule a posição média das massas conhecida e desconhecida na régua e coloque no Quadro 8. R.: Dependerá dos resultados experimentais. Use as equações do Tópico 1. 2 Calcule o desvio padrão das medidas da posição das massas na régua e anote no quadro. R.: Dependerá dos resultados experimentais. Use as equações do Tópico 1. 3 Calcule o erro aleatório e de escala das medições. Estime o erro máximo. R.: Dependerá dos resultados experimentais. Use as equações do Tópico 1. 4 Use a conservação do momento da força peso para estimar a massa desconhecida em cada uma das cinco medições. R.: ∑ = 0M , use M = F. D, em que F é a força peso da massa e d é a distância até a haste. O momento do lado conhecido é igual ao momento do lado desconhecido. 5 Calcule a massa desconhecida média e seu desvio padrão. Os valores estão de acordo com a realidade? O desvio padrão é aceitável? Por quê? R.: Use M = F. D para calcular a massa desconhecida. Use as equações do Tópico 1 para calcular a média e desvio padrão. 13 FÍSICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL 6 Meça a massa desconhecida na balança analítica e calcule o erro percentual em relação ao valor calculado. Comente os resultados obtidos. Use as equações do Tópico 1 para calcular o erro percentual. TÓPICO 5 1 Calcule o ângulo médio da posição de equilíbrio dos garfos e seu desvio padrão. R.: Usando as equações do Tópico 1 e o resultado vai depender dos dados colhidos. 2 Calcule o erro aleatório e de escala das medições. Estime o erro máximo. R.: Usando as equações do Tópico 1 e o resultado vai depender dos dados colhidos. 3 É possível estimar a força exercida pelos garfos no palito de dente? Como? R.: Sim, usando as equações de equilíbrio. 4 Calcule a força exercida pelos garfos no palito de dente. R.: Faça o diagrama de forças em x e y considerando os ângulos entre o palito de dente e os garfos. A partir dele, use as equações de equilíbrio para calcular. TÓPICO 5 1 Considere que é necessário um momento de 10 Nm para girar um cano, porém a força máxima disponível para essa operação é 20 N. A qual distância a força tem que ser aplicada? R.: = = = . 10 20. 0,5 M F d d d m 14 FÍSICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL UNIDADE 2 TÓPICO 1 1 Explique com as suas palavras o que são os pontos de máxima intensidade sonora e por que eles são importantes. R.: O aluno deve transmitir a ideia de que os máximos de intensidade são os locais onde o tubo entrou em ressonância com a frequência emitida pelo gerador, gerando uma onda sonora estacionária. 2 Como podemos utilizar as distâncias medidas para calcular o comprimento de onda emitido pelo gerador de sinais? R.: Usando a teoria da ressonância, o aluno deve mostrar que a distância entre dois máximos consecutivos é correspondente a meio comprimento de onda. 3 Calcule o comprimento de onda para cada distância entre máximos de cada frequência e anote no quadro 2. Também calcule o comprimento de onda médio e anote em λm. R.: Use a equação λ = 2L n 2 Duas crianças estão em uma gangorra e querem equilibrar a prancha da gangorra horizontalmente. Uma criança tem 25 kg e está a 1,0 m do centro da prancha, a outra criança tem 30 kg. A que distância ela deve sentar? R.: = = = = 1 2 1 1 2 2 2 2 . . 25.1 30. 0,83 M M m g d m g d d d m 15 FÍSICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL Frequência (Hz) λ01 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 QUADRO 2 – COMPRIMENTOS DE ONDA CALCULADOS A PARTIR DO EXPERIMENTO FONTE: A autora (2018) OBS.: Preencha apenas os comprimentos de onda referentes aos máximos que foram obtidos. 4 Em relação ao Quadro 2, algum dos comprimentos de onda teve valor muito diferente da média? Qual e por quê? Exclua esse valor do cálculo da média do comprimento de onda. R.: Vai depender dos resultados obtidos. 5 A partir dos comprimentos de onda e frequências, calcule a velocidade do som para cada linha do quadro e anote no Quadro 3. Da mesma forma, calcule a velocidade média e seu desvio padrão. R.: Use a Equação 5. QUADRO 3 – VELOCIDADE DO SOM CALCULADA PARA CADA FREQUÊNCIA A PARTIR DO COMPRIMENTO DE ONDA MÉDIO E FREQUÊNCIA NOMINAL Frequência (Hz) 300 400 500 600 700 800 900 16 FÍSICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL 1000 1100 1200 Média FONTE: A autora (2018) 6 Como se comportou o valor da velocidade do som calculado? Houve alguma discrepância? O desvio padrão calculado é aceitável? R.: Vai depender dos resultados obtidos. 7 Faça no Origin um gráfico relacionando as 10 frequências e comprimentos de onda do Quadro 2. Interpole linearmente e use o coeficiente angular para calcular a velocidade do som. Os resultados obtidos no gráfico e na questão 5 diferem muito? R.: Vai depender dos resultados obtidos. 8 Usando a Equação 3, calcule o valor teórico da velocidade do som para a temperatura média do ambiente onde foi realizado o experimento. Os valores teóricos e experimentais têm grande divergência? Comente. R.: Vai depender dos resultados obtidos. TÓPICO1 1 Calcule a velocidade do som no ar nas temperaturas de 20ºC e 30ºC. R.: 2 O que é uma onda estacionária? Onde podemos percebê-las? R.: Ondas formadas a partir da sobreposição de ondas iguais, porém em direções opostas, normalmente produzido por uma onda confinada em um espaço fechado. = + = + = = + = + = = SOM SOM SOM SOM 331,4 0.607. (a) 331,4 0.607.20 331,4 0.607.20 (b) 331,4 0.607.30 349,61 /SOM v T v v v v m s 17 FÍSICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL 3 O que é a frequência fundamental de uma onda estacionária? R.: “As frequências que geram essas ondas estacionárias são chamadas frequências de ressonância. A menor frequência em que o fenômeno ocorre é chamada de frequência fundamental. As outras frequências de ressonância que são múltiplas da frequência fundamental são chamadas de harmônicas – termo que vem da música”. TÓPICO 2 1 Existe alguma relação entre o ângulo, entre os espelhos planos e a quantidade de imagens virtuais? R.: θ ° = − 360 1N , onde N é o número de imagens virtuais e θ é o ângulo entre os espelhos. 2 O objeto pode ficar em qualquer posição no meio dos dois espelhos? R.: Não, existem uma restrição: se 360º dividido pelo ângulo for um número par, o objeto pode estar em qualquer posição. Se 360º dividido pelo ângulo for um número ímpar, o objeto deverá estar no plano central dos espelhos. TÓPICO 2 1 Calcule a distância média focal do espelho esférico côncavo, a partir do Quadro 5. Estime a incerteza nessa medição. R.: Usar as equações da Unidade 1. 2 Calcule a ampliação ou diminuição causada pelo posicionamento do objeto nas quatro situações do Quadro 6. Estime o erro máximo relativo para cada caso. R.: Dividir o tamanho da imagem pelo tamanho do objeto. Usar as equações da Unidade 1 para encontrar o erro máximo. 3 Use uma folha de papel milimetrado e esboce o diagrama de raios das quatro situações de posicionamento do objeto. A ampliação ou diminuição ocorrida foi igual à calculada no item 2? Se não, quais foram as possíveis fontes de erro? 18 FÍSICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL R.: Não, existem uma restrição: se 360º dividido pelo ângulo for um número par, o objeto pode estar em qualquer lugar, porém se o resultado for um número ímpar, o objeto deve estar na linha central entre os dois espelhos. TÓPICO 2 1 Usando os dados do Quadro 7, calcule o índice de refração da lente utilizando a Lei de Snell para cada um dos seis ângulos. R.: Usar a lei de Snell para cada linha. 2 Calcule o índice de refração médio e o erro relativo. R.: Use as equações da Unidade 1. 3 Quais foram os possíveis fatores de erro no experimento do índice de refração? O erro de escala influenciou muito? R.: Dependerá dos resultados obtidos. 4 Calcule o ângulo crítico médio e desvio padrão para o Quadro 8. Estime o erro relativo a essa medição. R.: Use as equações da Unidade 1. 5 Calcule o valor do índice de refração através do ângulo crítico. Estime a incerteza associada. R.: Use as equações da Unidade 1. 6 Compare os valores dos índices de refração calculados em 2 e 4. Discuta seus resultados. R.: Depende dos resultados do experimento. 19 FÍSICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL TÓPICO 2 1 Cite as leis da reflexão. R.: 1ª. O plano do raio de incidência é o mesmo plano do raio refletido. 2ª. O ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão. 2 Quais são os parâmetros característicos dos espelhos esféricos? R.: • Centro de curvatura: ponto localizado no centro da esfera imaginária que possui o espelho. • Campo de visão: quanto da cena compõem a imagem virtual no espelho. No caso de espelhos côncavos, o campo de visão é menor em relação ao espelho plano. • Distância espelho imagem: no espelho côncavo essa distância aumenta em relação ao espelho côncavo. • Tamanho da imagem: parâmetro geométrico. No espelho côncavo o tamanho da imagem é aumentado. • Ponto focal: ponto de convergência para raios luminosos paralelos que incidem no espelho. A distância entre o centro de curvatura e o ponto focal é chamada de distância focal. No caso de espelhos convexos, o ponto focal é onde todos os prolongamentos dos raios paralelos convergem. 3 Considerando que um raio luminoso passa de um meio com água (n=1,33) para o vidro (n=1,50), incidindo com ângulo de 30º. Qual o ângulo de refração do raio? ( ) θ θ θ θ = = 1 1 2 2R.: sen =n sen 1,33. 30º 1,50 26,32º n sen sen TÓPICO 3 1 A partir das distâncias medidas entre os máximos e a distância L entre a fenda e o aparador, calcule o ângulo θ referente a cada máximo e anote no Quadro 9. R.: θ = tg (d / L). 20 FÍSICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL 2 Usando o ângulo calculado e o tamanho d da fenda, calcule o comprimento de onda do laser para cada máximo de intensidade. R.: Usar a equação 8 para cada linha. 3 Calcule o comprimento de onda médio, desvio padrão e erro máximo. R.: Use as equações da Unidade 1. 4 Qual foi o erro percentual entre o valor médio e o valor nominal do laser? R.: Use as equações da Unidade 1. TÓPICO 3 1 A partir das distâncias medidas entre os máximos e a distância L entre a fenda e o aparador, calcule o ângulo θ referente a cada máximo e anote no Quadro 10. R.: θ = atg (dist entre max e centro /L). 2 Usando o comprimento de onda do laser calculado no experimento 1, calcule a distância d para cada máximo de intensidade. R.: Usar a equação 10 para cada linha. 3 Calcule a distância d média, desvio padrão e erro máximo. R.: Use as equações da Unidade 1. 4 Qual foi o erro percentual entre o valor médio e o valor nominal da dupla fenda? R.: Use as equações da Unidade 1. 21 FÍSICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL TÓPICO 3 1 A partir das distâncias medidas entre os mínimos e a distância L entre o fio e o aparador, calcule o ângulo θ referente à cada máximo e anote no Quadro 11. R.: θ = tg (d / L). 2 Usando o ângulo calculado e o comprimento de onda do laser, calcule a espessura do fio de cabelo para cada distância entre mínimos. R.: Usar a equação 8 para cada linha. 3 Calcule a espessura média do fio de cabelo, seu desvio padrão e erro máximo. R.: Use as equações da Unidade 1. 4 Faça a média da espessura do fio de cabelo medido pelo micrômetro no Quadro 12. Estime o erro máximo dessa medição. R.: Use as equações da Unidade 1. 5 Qual foi o erro percentual entre o valor médio medido e pela difração e o valor medido pelo micrômetro da espessura do fio de cabelo? R.: Use as equações da Unidade 1. TÓPICO 3 1 Na configuração do experimento de Young da fenda simples, considerando um comprimento de onda de 550 nm, e um ângulo de 10º, qual a distância entre os máximos? λ θ − = = = MAX 9 R.: dist 2sen 2 550 10 2. 5º 0,000000316 MAX MAX xdist sen dist m 22 FÍSICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL UNIDADE 3 TÓPICO 1 1 Calcule os valores médios de tc, td e td2. R.: Depende dos valores encontrados no experimento. 2 Calcule as incertezas relativas às medições de tc, td e td2. R.: Depende dos valores encontrados no experimento. 3 Compare os valores de td e td2: por que eles são diferentes? R.: Observe o circuito formado para medição de cada tempo. 4 A partir dos valores médios de tc e td, calcule o valor da resistência interna do multímetro RV. Compare com o valor medido. Estime a diferença percentual. R.: Depende dos valores encontrados no experimento. Use as equações (4) e (5). 2 As redes de difração (múltiplas fendas) são uma tecnologia amplamente utilizada nos dias de hoje. Cite pelo menos dois exemplos de sistemas que utilizam redes de difração. R.: Telescópios, espectrofotômetros de bancada e específicos (exemplo para detecção de substâncias em água), microscopia eletrônica. TÓPICO 1 1 Qual a principal função de um capacitor? R: Armazenar carga. 23 FÍSICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL 2 Defina o que é a constante de tempo e como ela pode ser calculada. R: A grandeza é definida τ=RC, é chamada de constante de tempo capacitiva ou tempo de relaxação, e indicao tempo necessário para que o capacitor atinja 63% de sua carga total. TÓPICO 2 1 Determine a incerteza nas medição de tensão e corrente em relação ao sistema de medição. Esses valores são coerentes com a medição realizada? R.: O aluno deve analisar a incerteza do multímetro (olhar também os dados do manual) e comparar esse valor com as medições realizadas. Observar se o erro é grande a ponto de inviabilizar a medição. 2 Construa no Origin o gráfico da corrente em função da tensão. Determine a tensão limiar do led. R.: Dependerá dos dados obtidos, mas em geral fica por volta de 2,0 V. 3 Como a curva se comportará se a polaridade do LED for invertida? Tome dados, complete o Quadro 3, faça o gráfico no Origin e comente seus resultados. R.: Os comentários dependerão dos dados obtidos. TÓPICO 2 1 O que é um diodo? R.: Diodos são componentes eletrônicos feitos a partir de semicondutores, que são materiais comumente obtidos a partir da dopagem de substratos de silício. 2 O que é o limiar de tensão de um LED? O que provoca a sua variação? R.: A tensão mínima necessária para acender o LED. Esse valor varia de acordo com tipo de LED assim como de acordo com sua cor. 24 FÍSICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL TÓPICO 3 1 Use os dados experimentais colhidos no Quadro 4 para calcular a corrente no circuito, assim como a potência dissipada no potenciômetro R3 e no resistor R2. Anote os valores no quadro a seguir. Medição R3(Ω) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 QUADRO 5 – PARÂMETROS CALCULADOS NA QUESTÃO 01 FONTE: A autora (2018) 2 No Origin, faça o gráfico da potência dissipada em função das resistências externas. R.: O resultado do gráfico dependerá dos resultados experimentais. 3 Com base no gráfico, é possível dizer qual é o valor da resistência externa onde ocorre a máxima transferência de potência? Explique. R.: Dependerá dos dados obtidos – e no cuidado da obtenção desses dados. 4 No Origin, faça o gráfico da eficiência da potência dissipada em função das resistências externas. A partir de que valor de resistência a eficiência é superior a 80%? R.: Dependerá dos dados obtidos. 25 FÍSICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL 5 Por que foi colocada uma resistência extra, R1, no circuito do experimento? R.: A resistência interna da fonte em geral tem valor pequeno. Para comprovar o Teorema da Máxima Transferência adicionamos a resistência extra R1, como resistência interna da fonte. TÓPICO 3 1 Porque é importante modelar a fonte de alimentação com uma resistência interna? R.: A máxima transferência de potência para a carga ocorre quando a resistência equivalente do circuito é igual à resistência interna da fonte de alimentação. 2 Em qual caso a fonte trabalhará abaixo de sua potência? R.: Quando a resistência equivalente do circuito for maior, com grande resistência, a fonte também dissipará, porém bem menos e trabalhará com uma eficiência maior. TÓPICO 4 1 Identifique as fontes de incerteza do experimento e estime a incerteza na medição da temperatura e das resistências. R.: Depende dos sistemas de medição utilizados. 2 Utilizando o Origin, faça dois gráficos de resistência em função da temperatura, para a bobina e para o diodo. Use a interpolação linear e encontre funções para a variação da resistência em função da temperatura. R.: Espera-se dois gráficos quase-lineares. 3 Através do coeficiente angular da equação para a bobina de cobre, estime o coeficiente de temperatura da resistividade. Qual o erro percentual em relação ao valor apresentado no texto? R.: Depende dos resultados experimentais. 26 FÍSICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL 4 Analise o comportamento do dois gráficos e responda: eles podem ser considerados lineares? Qual é a relação entre essa variação e a Lei de Ohm? R.: Depende dos resultados experimentais. TÓPICO 4 1 Toda variação da resistividade é linear? Comente. R.: Não, cada material pode ter uma função própria de variação. O silício, por exemplo, tem uma função linear. 2 O que é o coeficiente de temperatura da resistividade? R.: O coeficiente de temperatura da resistividade é uma constante que depende do material e da faixa de temperatura a ser analisada. TÓPICO 5 1 Calcule a média e o desvio padrão das medição referentes aos circuitos experimentais 1, 2 e 3. R.: Usar as equações da Unidade 1 para média aritmética e desvio padrão. 2 Estime a incerteza das medições do circuito experimental 3. Essa incerteza está de acordo com a necessidade de medição? Explique. R.: Usar as equações da Unidade 1. 3 Calcule as correntes teóricas utilizando as Leis de Kirchhoof para os três circuitos. R.: Use as Leis de Kirchhoff para resolver: . 4 Calcule o erro percentual entre o valor medido e o valor teórico. Os valores fazem sentido? Justifique. R.: Usar as equações da Unidade 1. = =∑ ∑0 e 0V I 27 FÍSICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL TÓPICO 5 1 O que é malha? O que é nó? R.: Nó é “ponto no circuito onde ocorre a união de dois ou mais condutores” e malha é “qualquer caminho condutor fechado”. 2 Enuncie as Leis de Kirchhoff. R.: Lei dos nós de Kirchhoff: a soma algébrica de todas as correntes que entram ou saem de um nó é igual a zero. Lei das malhas de Kirchhoff: a soma algébrica de todas as diferenças de potencial através de uma malha, incluindo os elementos resistivos e a fem de todas as fontes, é necessariamente igual a zero. TÓPICO 6 1 Calcule o campo magnético do solenoide da experiência e anote no Quadro 11 para cada medição. Não esqueça de usar o comprimento médio calculado no Quadro 10. Estime a incerteza da medição do comprimento. R.: Use a equação: (21) (22) µ =s InB L Onde: BS é o campo magnético do solenoide. I é a corrente elétrica no solenoide. n é o número de voltas do solenoide. L é o comprimento do solenoide. μ0 é a permeabilidade magnética no vácuo. 2 O movimento da bússola é causado pela soma do fluxo do campo magnético do solenoide BS e do campo magnético da Terra BT. Dessa forma, θ=s rB tg B 28 FÍSICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL Calcule o campo magnético da Terra para cada medição e anote no Quadro 12. Como o campo magnético da Terra não deve variar, calcule o campo magnético médio da Terra a partir dos campos calculados. Estime seu desvio padrão. R: Preencher o Quadro 12 a partir da equação 22 e calcular o campo magnético médio e desvio padrão a partir das equações da Unidade 1. Medição θ (º) BS (T) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 QUADRO 12 – DISTÂNCIAS MEDIDAS NO EXPERIMENTO DE CÁLCULO DA VELOCIDADE DA LUZ FONTE: A autora (2018) OBS.: Preencha apenas as distâncias referentes aos máximos que foram obtidos. 3 No Origin, faça o gráfico do campo magnético do solenoide BS em função do ângulo θ. Interpole os dados com uma reta. Use o coeficiente angular para calcular o campo magnético da Terra. R.: Dependerá dos dados experimentais. 4 Compare os valores de campo magnético da Terra calculados no item 2 e 3, assim como os valores encontrados na literatura. Qual desses valores está calculado do jeito mais apropriado? Por quê? R.: Se o procedimento for seguido corretamente, os valores de campo magnético tanto em 2 quanto em 3 se apresentaram próximos aos valores da literatura. O melhor método de cálculo é a interpolação onde vê-se os dados como um todo. 29 FÍSICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL TÓPICO 6 1 Como foi feito o experimento de Oersted? R.: Oersted observou o movimento da agulha de uma bússola colocada próximo a um fio com corrente e concluiu uma ligação entre propriedades magnéticas e elétricas. 2 O movimento de um imã em um solenóide pode gerar corrente elétrica? Explique. R.: Sim, segundo Faraday, o inverso no experimento de Oersted também é valido.
Compartilhar