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Aula 8 Cateterismo Vesical

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Gestão em Enfermagem
Cateterismo Vesical
Prof. Gisele Costa
Anatomia do Aparelho Urinário Masculino
Anatomia do Aparelho Urinário Feminino
Anatomia do Aparelho Urinário
Cateterismo Vesical
➢ Os padrões de eliminação urinária estão relacionados a fatores fisiológicos,
sociais e emocionais, sendo que a independência para esta atividade pode ser
afetada por incapacidade física e/ou mental. Quando o enfermeiro identifica um
caso de eliminação urinária alterada, ele deve ser capaz de estabelecer o
diagnóstico de enfermagem com base nas queixas clínicas, implementar
intervenções que eliminem ou atenuem os sintomas ou encaminhar o paciente a
uma avaliação mais acurada (POTTER; PERRY, 2009).
➢ Em muitos casos, métodos alternativos de drenagem urinária podem ser
empregados. Cerca de 15% a 25% dos pacientes hospitalizados são expostos ao
cateterismo urinário (WHITE et al., 2012; POTTER; PERRY, 2009; CDC, 2009).
➢ A cateterização urinária é utilizada em situações específicas e consiste na
introdução de um tubo flexível na bexiga, através da uretra ou por via supra
púbica, para permitir a drenagem de urina.
➢ Cateterização por via supra púbica realizado apenas pelo médico.
Cateterismo Vesical
➢ É prescrito com o propósito de:
- Esvaziar a bexiga para finalidade cirúrgica ou diagnóstica;
- Pacientes com incontinência ou retenção urinária;
- Necessidade da avaliação exata do débito urinário;
- Coleta de amostras de urina para exame;
- Irrigar a bexiga ou instilar medicamentos nas cirurgias urológicas.
Cateterismo Vesical
➢ Contraindicação do Cateterismo Vesical:
- Trauma de uretra;
- Cirurgia de reconstrução uretral;
- Estenose de uretra;
-Hipertrofia prostática;
- Uretrorragia.
Cateterismo Vesical
Resolução COFEN 450/2013: o cateterismo 
vesical trata-se de um procedimento invasivo e 
que envolve riscos ao paciente, que está sujeito 
a infecções do trato urinário e/ou trauma uretral 
ou vesical. Requer cuidados de Enfermagem de 
maior complexidade técnica, conhecimentos de 
base científica e capacidade de tomar decisões 
imediatas e, por essas razões, no âmbito da 
equipe de Enfermagem, a inserção de cateter 
vesical é privativa do Enfermeiro, que deve 
imprimir rigor técnico e científico ao 
procedimento.
Cateterismo Vesical
➢ Dois tipos de Cateterismo vesical:
1- Cateterismo Intermitente ou de Alívio:
Introduz um cateter descartável na uretra para drenar a urina da bexiga.
Quando a mesma estiver vazia, retira-se imediatamente o cateter. Indicada para
alívio do desconforto da distensão da bexiga (medida de descompressão);
obtenção de amostra estéril de urina quando amostras de urina limpa são de
difícil obtenção; avaliação da urina residual após a micção; tratamento a longo
prazo de clientes com lesões de medula espinhal, degeneração neuromuscular
ou bexigas incompetentes. Normalmente utilizamos a sonda de Nelaton.
2- Cateterismo de Demora ou Permanente:
Permanece no lugar por um período de tempo maior até que o cliente seja
capaz de urinar de modo voluntário ou que medições contínuas apuradas não
sejam necessárias. É indicada em casos de obstrução do fluxo de urina
(aumento da próstata); reparo cirúrgico da bexiga, uretra e estruturas
adjacentes; prevenção de obstrução uretral por coágulos após cirurgia
genitourinária; medição do débito urinário em clientes em estado crítico e
irrigações contínuas ou intermitente da bexiga. Normalmente utilizamos a
sonda de Foley.
Cateterismo Vesical
➢ Tipos de Sondas Vesicais:
Cateterismo Vesical
➢ Sondas Vesicais:
- Podem ser de látex ou de silicone;
- Tamanho das sondas: O tamanho da sonda baseia-se na escala French (Fr),
que reflete o diâmetro interno da sonda. Em geral adultos utilizamos os
tamanhos de 14 a 16; lactente de 5 a 6 Fr e crianças de 8 a 10 Fr; RN 4 Fr.
-
Cateterismo Vesical
➢ A técnica do cateterismo vesical de demora e alívio é praticamente a mesma,
o que diferencia é o procedimento de insuflar o balonete do cateter vesical
de demora.
➢ Material esterilizado; Luva estéril e Técnica asséptica.
➢ Guias de metal flexível podem ser inseridos na sonda para dar maior rigidez
e para facilitar a passagem através de estenoses ou obstruções e só devem
ser usados por médicos experientes nessa técnica.
Cateterismo Vesical - Técnica
➢ Separar todo material.
➢ Lavagem das mãos.
➢ Degermação:
- Solução degermante para realizar a limpeza da genitália.
- Solução Aquosa antissepsia do meato uretral.
Usar luva de procedimento e após trocar por uma luva estéril.
➢ Testar o balonete – 10ml de água destilada estéril.
➢ Não esquecer o lubrificante – xilocaína 2% geléia.
- Mulheres: xilocaína da extensão da sonda.
- Homens: injetar por meio de uma seringa de 20ml, 5 a 10ml de xilocaína
direto no meato urinário.
Cateterismo Vesical - Técnica
Cateterismo Vesical - Técnica
Cateterismo Vesical - Técnica
Cateterismo Vesical - Técnica
Fixação da sonda importante para evitar escarificação da uretra, tração e 
movimentação.
Mulheres: face interna da coxa.
Homens: região supra púbica ou hipogástrica.
Cateterismo Vesical
➢ Principais diferenças na técnica do cateterismo realizado em mulheres e
homens:
1- Técnica de limpeza e assepsia;
2- Mensuração do comprimento a ser inserido;
3- Lubrificação;
4- Fixação da sonda.
Cateterismo Vesical - Registro
➢ Após o procedimento, é necessário registrar o procedimento em prontuário:
Data, hora, motivo do procedimento, aspecto da área antes do
procedimento, solução utilizada para degermação, tipo de sonda, calibre, se
houve alguma intercorrência durante o procedimento, volume utilizado para
insuflar o balonete, aspecto e volume da urina drenado, assinatura e coren do
profissional.
Complicações do Cateterismo Vesical
➢ Infecção em Trato Urinário – ITU
➢ Lesão de uretra e bexiga
➢ Obstrução do Cateter
➢ Perfuração vesical
Cuidados de Enfermagem no Cateterismo Vesical
➢ Interromper se houver resistência na introdução da sonda.
➢ Utilizar sempre sistema de drenagem fechado estéril.
➢ Manter a bolsa coletora abaixo do nível da bexiga sem encostá-la no chão.
➢ Clampear a extensão do sistema de drenagem, quando for necessário elevar a
bolsa acima do nível da bexiga.
➢ Desprezar a urina quando o volume atingir 2/3 da capacidade da bolsa e/ou a
cada 6h.
➢ Não desconectar o sistema de drenagem da sonda.
➢ Realizar higiene do meato urinário com água e sabão, pelo menos de 2 a 3
vezes/dia.
➢ Utilizar luva de procedimento quando for esvaziar a bolsa coletora.
➢ Trocar a fixação do cateter a cada 24h – após banho.
➢ Desprezar a urina em recipientes limpos e individualizados, evitando o contato 
do tubo de drenagem com objetos e superfícies como cálice, cama e chão.
➢ Observar e anotar o volume urinário, cor e o aspecto.
Irrigação Vesical
➢ A irrigação contínua da bexiga
(ICB) é um exemplo de infusão
contínua de uma solução estéril
na bexiga, geralmente empregada
em um sistema de irrigação
fechada de três vias.
➢ A ICB é usada com frequência após
uma cirurgia genitourinária para
manter a bexiga limpa e livre de
coágulos sanguíneos ou
sedimentos.
URIPEN
O URIPEN é um dispositivo de conforto para pacientes homens com incontinência
urinaria. Muito parecido com uma camisinha. O dispositivo é inserido no pênis do
paciente, tal qual o preservativo, e em sua ponta é colocado um dreno extensor
que deposita a urina em uma bolsa coletora, evitando que a excreção fique em
contato com a pele (como nas fraldas geriátricas).
Retirada do Cateter Vesical
➢ Retirar o tão logo possível resolva o motivo da inserção do cateter.
➢ Materiais:
- Seringa para desinsuflar o balonete;
- Luvas de procedimento;
- Gaze;
➢ Técnica:
- Higienizar as mãos;
- Preparar o material;
- Levar o material até o quarto do paciente;
- Explicar o procedimento ao paciente;
- Colocar biombo;
- Posicionar o paciente;
- Retirar a fixação da sonda;
Retirada do Cateter Vesical
➢ Técnica:
- Aspirar conteúdo total do balonete;
- Avisar ao paciente que poderá sentir certo desconfortoneste momento;
- Com a gaze em uma das mãos retirar o cateter de forma suave e continua;
- Deixar o paciente em posição confortável;
- Recolher os materiais e deixar o leito em ordem;
- Retirar luvas
- Higienizar as mãos;
- Registrar o procedimento.
Observação: registrar a primeira micção após a retirada do cateter, lembre-se que
o paciente poderá se queixar de disúria. Continuar sua avaliação por 24 horas a
fim de observar o débito urinário.
ESCLARECIMENTO DE DÚVIDAS

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