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Aula 3 - Oxigenoterapia

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OXÍGENOTERAPIA
- Sist. Respiratório e sua influência nos demais 
sistemas;
-Ventilação não-invasiva
-- Ventilação invasiva
O SISTEMA RESPIRATÓRIO
HEMATOSE PULMONAR
ANÁLISE BASE/ÁCIDO DO SANGUE
PRINCIPAIS DOENÇAS QUE ACOMETEM O
SISTEMA RESPIRATÓRIO
 Gripes e resfriados 
 Asma
 Bronquite
 Sinusite e rinite 
 Pneumonia
 Tuberculose 
 Enfisema 
 IRA/IRC
 Esquistossomas (Xistosa, bilharziose)
Schistosoma spp (caramujo)
 Criptococose (pombo)
 Outros...
TERAPIAS COM O²
TERAPIA NÃO-INVASIVA
 Suporte ventilatório fornecido ao paciente sem a
presença de cânula na via aérea, ou seja, sem
intubação traqueal ou traqueostomia.
 Máscaras nasais, oronasais ou faciais, existindo
ainda capacetes e peças bocais e nasais.
TIPOS DE VNI
 VNI com pressão negativa: instituída por meio
da criação de uma pressão sub-atmosférica ao
redor do tórax e/ou do abdome do paciente, os
quais são mantidos no interior de câmaras
fechadas (ex.: “pulmão-de-aço” ou couraças mais
flexíveis);
 VNI com pressão positiva: a interface
acoplada ao nariz, à boca ou a toda face é
conectada a um ventilador que emite fluxo,
gerando pressão positiva nas vias aéreas do
paciente.
VNIPN
 A expiração é passiva, dada pelo recolhimento
elástico dos pulmões e pelo retorno da pressão ao
redor da caixa torácica para níveis atmosféricos.
 A eficácia da VNIPN depende da complacência da
parede torácica e abdominal e da superfície
corporal englobada pelo aparelho, neste caso
quanto maior, maior a eficácia.
 Desconforto pode impor ao paciente e das
dificuldades de manuseio pela equipe, a VNIPN
pode induzir a apnéia do sono obstrutiva, por
colapso das vias aéreas superiores, e dores no
dorso e no ombro.
VNIPP
 A VNIPP pode ser fornecida por respiradores
específicos para ela, popularizados como BiPAPs,
embora este nome refira-se a uma marca desses
aparelhos, ou por ventiladores microprocessados
comuns usados para a ventilação invasiva.
 A escolha entre eles deverá levar em conta uma série
de fatores, tais como:
 Disponibilidade do equipamento;
 Níveis pressóricos necessários, tanto inspiratórios
quanto expiratórios – alguns equipamentos,
geralmente os portáteis, podem não gerar pressões
suficientes para as necessidades do paciente;
 FIO2 necessária – os equipamentos portáteis não
permitem ajustes de FIO2, apenas a oferta por meio de
fonte externa, ao contrário dos ventiladores
microprocessados;
VNIPP
 Possibilidade de monitoração – os equipamentos
portáteis têm recursos muito limitados de
monitoração e alarmes, diferentemente dos
ventiladores microprocessados;
 Capacidade do aparelho de compensar vazamentos –
classicamente os aparelhos específicos para VNI são
mais eficazes na compensação de vazamentos, mas o
ventiladores microprocessados mais modernos têm
evoluído bastante neste sentido.
 Existem hoje equipamentos para VNI que
incorporaram as vantagens dos ventiladores
microporcessados, tais como ajuste de FIO2 e
possibilidade de monitoração, mantendo as vantagens
dos aparelhos específicos, sobretudo na compensação
de vazamento.
VNIPP
MODLIDADES VNIPP
 CPAP (do inglês, “continuous positive airway
pressure”): o mesmo nível de pressão positiva é
aplicado nas vias aéreas durante a inspiração e a
expiração. Todos os ciclos são espontâneos, não
havendo ajuste de frequência respiratória;
 BiPAP (do inglês “bilevel positive airway
pressure”): dois níveis de pressão positiva são
fornecidos nas vias aéreas, um maior na
inspiração (IPAP), outro menor na expiração
(EPAP).
MODALIDADES VNIPP
 O disparo do ciclo (mudança de EPAP para IPAP)
é dado por esforço do paciente e/ou por ajuste
prévio da frequência respiratória (como se fossem
ciclos espontâneos e assistidos, respectivamente).
 A ciclagem (mudança de IPAP para EPAP) é
dada, na maioria dos aparelhos, pela redução do
fluxo inspiratório ou após um tempo pré-
determinado.
TIPOS DE VNIPP
 Máscara nasal: cobre nariz, mas não a boca;
 Máscara oronasal (ou facial): cobre nariz e boca;
 Máscara facial total: cobre nariz, boca e olhos,
não se apoiando sobre a ponte do nariz;
 Helmet (capacete): cobre toda a cabeça e parte do
pescoço;
 Peça bucal: ajustado entre os lábios;
 Plug nasal: colocado dentro das narinas.
TIPOS VNIPP
MÁSCARA NASAL
➢ Vantagens
 Permite a fala e a alimentação;
 Reduz a ocorrência de vômitos e o risco de sua
aspiração;
 Permite a tosse e a expectoração;
 Causa menos claustrofobia.
➢ Desvantagens
 Vazamento de ar quando o paciente abre a boca
(adaptação mais difícil em pacientes muito dispneicos
e sem edentes);
 Exige a patência nasal;
 Possibilidade de dor e risco de lesão cutânea na ponte
do nariz.
ORONASAL (FACIAL)
➢ Vantagens
 Menos vazamentos que a nasal;
 Menor necessidade de cooperação do paciente que
a nasal, que pode manter a boca aberta.
➢ Desvantagens
 Maior risco de vômitos e de sua aspiração;
 Maior dificuldade para expectorar;
 Maior claustrofobia;
 Possibilidade de dor e risco de lesão cutânea na
ponte do nariz;
 Impossibilidade de falar.
FACIAL TOTAL
➢ Vantagens
 Mínimo vazamento;
 Mais fácil de ser adaptada ao paciente;
 Mantém as vantagens da oronasal sobre a nasal;
 Não tem contato sobre a ponte do nariz, não
gerando dor ou lesão de pele.
➢ Desvantagens
 Maior risco de vômitos e de sua aspiração;
 Maior dificuldade para expectorar;
 Maior claustrofobia;
 Impossibilidade de falar.
HELMET (CAPACETE)
➢ Vantagens
 Mínimo vazamento;
 Não lesa a pele;
 Fácil ajuste ao paciente, com menor necessidade de
colaboração.
➢ Desvantagens
 Reinalação de gás carbônico;
 Maior risco de vômitos;
 Ruído elevado (necessidade de protetor de ouvido);
 Desconforto na axila (ponto de fixação das tiras que
posicionam a interface);
 Menor disponibilidade e, consequentemente, menor
experiência em nosso meio.
PEÇA BUCAL
➢ Vantagens
 Pode ser aplicada como alternativa a outra
interface em esquema de rodízio;
 Não determina lesão cutânea.
➢ Desvantagens
 Pode induzir a salivação e vômitos;
 Vazamentos;
 Distensão gástrica;
 Dificuldade de fala e alimentação.
PLUG NASAL
➢ Vantagens
 Pode ser aplicada como alternativa a outra
interface em esquema de rodízio;
 Não determina lesão cutânea.
➢ Desvantagens
 Vazamentos inspiratórios e expiratórios;
 Irritação e desconforto nasal.
INDICAÇÕES PARA VNI 
➢ Clínicas:
 Dispneia moderada ou intensa;
 Frequência respiratória acima de 24 irpm em
pacientes obstrutivos e acima de 30 irpm nos
restritivos;
 Sinais de trabalho respiratório aumentado, com
utilização de musculatura acessória ou respiração
paradoxal.
➢ Gasométricas:
 PaCO2 >45 mmHg ou, nos pacientes crônicos,
pH<7,35;
 Hipoxemia, com PaO2/FIO2 <200 mmHg (como
veremos adiante, as causas hipoxêmicas tendem a
responder pior do que as hipercápnicas).
CONTRA-INDICAÇÃO
 Parada respiratória, necessidade imediata de
intubação traqueal devido a respiração em
“gasping” ou hipoxemia com risco de vida;
 Hipotensão com necessidade de drogas
vasopressoras, arritmias incontroladas, isquemia
miocárdica;
 Falência de outros sistemas;
 Rebaixamento do nível de consciência;
 Confusão mental, agitação, inabilidade de
cooperar;
CONTRA-INDICAÇÃO
 Trauma facial, queimaduras faciais;
 Inabilidade de eliminar secreções;
 Obstrução mecânica das vias aéreas superiores;
 Sangramento gastrintestinal ativo;
 Presença de íleo ou vômitos incoercíveis;
 Cirurgia recente facial, de vias aéreas superiores
e do trato gastrointestinal alto;
 Presença de co-morbidades descompensadas
COMPLICAÇÕES DA VNI
➢ Complicações relacionadas à máscara:
 Desconforto;
 Claustrofobia;
 Eritema ou edema;
 Ulceração na ponte do nariz.
➢ Complicações relacionadas ao fluxo de ar ou à
pressão gerada:
 Congestão nasal;
 Dor local;
 Ressecamento nasal e/ou oral;
 Conjuntivite;
 Distensão gástrica;
 Vazamentos.
MONITORAMENTO DA VNI
➢ Parâmetrosclínicos
 Redução da frequência respiratória – dado objetivo
mais importante;
 Redução da frequência cardíaca;
 Melhora da utilização da musculatura acessória da
respiração;
 Melhora da respiração paradoxal;
 Manutenção de boa expansibilidade torácica;
 Coordenação do esforço respiratório com o disparo do
aparelho;
 Conforto do paciente;
 Estado mental adequado;
 Ajuste adequado da máscara: conforto, vazamentos,
pontos de contato com a pele.
MONITORAMENTO VNI
➢ Parâmetros gasométricos – em 1 a 2 horas,
conforme a necessidade
 Manutenção de boa saturação de oxigênio;
 Melhora da hipercapnia e da acidose respiratória
(quando presentes).
MONITORAMENTO VNI
 Parâmetros hemodinâmicos
 Medida periódica da pressão arterial;
 Traçado contínuo de ECG.
VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA
ENTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
 Alterações do estado de consciência (score <8 na
Escala de coma de Glasgow);
 Edema da glote;
 Paralisia das cordas vocais;
 Queimadura da via aérea.
COMPLICAÇÕES
 Entubação esofágica
 Entubação selectiva de brôquio
 Perfuração ou laceração do esófago, faringe,
cordas vocais, laringe ou traqueia
 Laringo e broncoespasmo
 Fractura de dentes
 Aspiração de conteúdo oral e/ ou gástrico
TRAQUOESTOMIA
 Presença de secreções de difícil remoção;
 Reduzir o espaço morto e a resistência das vias
aéreas;
 Evitar possíveis aspirações;
 Necessidade de ventilação mecânica prolongada;
COMPLICAÇÕES
 Durante o processo de traqueostomia: má
colocação do tubo, hemorragia, pneumotórax e
enfisema sub-cutâneo;
 Já entubado: lesão traqueal, movimentação do
tubo, obstrução do tubo, aspiração;
 Após extubação: Granuloma traqueal, estenose,
dilatação;
MÁSCARA DE VENTURI
MÁSCARA DE VENTURI
TERAPIA HIPERBÁRICA
ANÁLISE DE IMAGEM
DENSIDADE RADIOLÓGICA
PNEUMOPERITÔNIO
PNEUMONIA EM LOBO INFERIOR DIREITO
ATELECTASIA DIREITA COMPLETA
DERRAME PLEURAL
INTUBAÇÃO SELETIVA
TOT
INTUBAÇÃO ESOFÁGICA

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