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Cateter Sistema Vascular Periférico Te ra pi a In fu si on al Terapia Infusional Sistema Vascular Periférico ü Fossa antecubital: área alto risco devido proximidade de veias e artérias ü Sinais comprometimento arterial: dor, ausência de pulsos periféricos, cianose, paralisias, necrose tissularTe ra pi a In fu si on al Terapia Infusional Sistema Vascular Periférico Te ra pi a In fu si on al Terapia Infusional Tipos de tecnologiaDiversidade de cateter venoso Terapia Infusional Terapia Infusional ACESSO VENOSO PERIFÉRICO ü Qual solução/medicamento será utilizado? ü Qual a dosagem? ü Qual o volume a ser infundido? ü Qual a frequência de infusão? ü Múltiplas infusões? Há compatibilidade? • Preparação do paciente • Avaliação da rede venosa • Preferência do paciente • Há contraindicações? (FAV, mastectomia, sensibilidade modificada?) Terapia Infusional ACESSO VENOSO PERIFÉRICO Evitar (não) puncionar em áreas de flexão articular (incluindo a mão) Região antebraço: aumento tempo de permanência Remoção imediata do cateter: parestesia, formigamento, queimação, dormência Terapia Infusional ACESSO VENOSO PERIFÉRICO ü MEMBROS INFERIORES: AUMENTO RISCO DE FLEBITE, TROMBOFLEBITE E ULCERAÇÃO EVITAR (NÃO) PUNCIONAR Terapia Infusional ACESSO VENOSO PERIFÉRICO Terapia Infusional ACESSO VENOSO PERIFÉRICO Terapia Infusional ACESSO VENOSO PERIFÉRICO álcool 70% Terapia Infusional ACESSO VENOSO PERIFÉRICO /Fita hipoalergênica (micropore) Terapia Infusional ACESSO VENOSO PERIFÉRICO Sítio de Inserção Journal of Infusion Nursing, 2016. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Brasília: Anvisa, 2017. INSPECIONAR ü Sinais flogísticos: dor, calor, edema, drenagem de exsudato ü Atentar: parestesias, formigamento, entumecimento AVALIAR ü No mínimo a cada 4 horas üPacientes crítico, sedados ou com déficit cognitivo: 1- 2 horas üNeonatos e pediátricos: a cada hora ü Medicamentos vesicantes: a cada hora ou com mais frequência (ideal cateteres centrais) CVP Fonte: Google Terapia Infusional MANUTENÇÃO Coberturas Journal of Infusion Nursing, 2016. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Brasília: Anvisa, 2017. CVP • Priorizar a utilização de filme transparente semipermeável para cobrir o sítio de inserção, quando autorizado pela operadora de saúde. E na impossibilidade, utilizar Micropore. • Trocar cobertura sempre que a integridade estiver comprometida • Não utilizar esparadrapo • Cobertura transparente: 5-7 dias • Micropore: diariamente Terapia Infusional Journal of Infusion Nursing, 2016. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Brasília: Anvisa, 2017. • Devem ser desprezadas a cada uso; • Antes da administração de medicamentos: realizar desinfecção com solução a base de álcool ou swab com fricções vigorosas 30 segundos ou 10x Terapia Infusional MANUTENÇÃO Journal of Infusion Nursing, 2016. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Brasília: Anvisa, 2017. • As torneirinhas, conectores e extensores e polifix, devem ser trocados a cada 72 horas ou imediatamente, quando houver presença de sangue ou coágulos 30 segundos ou 10x • Torneirinhas: remover torneirinhas sem necessidade de uso • Equipos devem ser trocados a cada 24 horas Terapia Infusional MANUTENÇÃO Orientações aos pacientes: -Na internação -Após inserção de cateteres (periféricos e centrais) -Na visita diária do enfermeiro de referência CATETER VENOSO CENTRAL INDICAÇÔES ü MONITORIZAÇÃO INVASIVA – PVC, PAP ü INFUSÃO DE SOLUÇÕES CÁUSTICAS, IRRITANTES OU HIPEROSMÓTICAS ü TERAPIA DE SUBSTITUIÇÃO RENAL ü NUTRIÇÃO PARENTERAL OU QUIMIOTERAPIA ü REPOSIÇÃO RÁPIDA DE FLUÍDOS OU SANGUE ü ESTIMULAÇÃO CARDÍACA ARTIFICIAL TEMPORÁRIA ü ACESSO VENOSO EM PACIENTES COM AVP RUINS ACESSO VENOSO CENTRAL VANTAGENS DESVANTAGENS - MENOR RISCO DE COMPLICAÇÕES MECÂNICAS IMEDIATAS - SUPERFICIAL (COMPRESSÃO) - PESCOÇO CURTOS E OBESOS - ANATOMIA MENOS FIXA - COLABA NA HIPOVOLEMIA - LOCAL MÓVEL – CURATIVO E TRAÇÃO ACIDENTAL - ANATOMIA FIXA - NÃO COLABA - LOCAL IMÓVEL (CURATIVO E FIXAÇÃO) - HEMOTÓRAX E PNEUMOTÓRAX (DPOC, SARA) - NÃO COMPRESSÍVEL - BAIXO RISCO IMEDIATO - COMPRESSÍVEL - PERMITE GROSSO CALIBRE (TSR) - PCR - ÚMIDO E POTENCIALMENTE CONTAMINADO - TROMBOSES E INFECÇÕES PICC • E ́ um cateter instalado em veia central, por meio de agulha, guia e introdutores para infusão intravenosa para terapias com drogas vasoativas, antibio ́ticos, NPP , infuso ̃es hiperto ̂nicas e etc. Somente o enfermeiro qualificado/capacitado poderá inserir o PICC conforme Resolução COFEN 258/2001 Localização do cateter - É considerado posicionado em nível central, quando se localiza dentro dos limites do tórax. - Posição ideal, no terço distal da veia cava superior CATETER ARTERIAL • Inserção de um cateter em artéria periférica, por meio de punção percutânea, conectado a um transdutor de pressão, para obter a monitorização da pressão arterial sistêmica (sistólica, diastólica e média). INDICAÇÕES • Intra e Pós-operatório de cirurgias de grande porte; • Clientes graves com instabilidade hemodinâmica (em choque; em uso de drogas vasoativas e outros); • Clientes com complicações ventilatórias; • Clientes com rigoroso controle da pressão arterial sistêmica. CUIDADOS • Manter o frasco de SF 0,9% na bolsa com pressurização de 300 mmHg (adulto e pediátrico); • Realizar a calibragem do sistema sempre após transportes ou dúvidas quanto ao valor fidedigno da PAI; • Manter nivelado o diafragma do transdutor na altura do 5º espaço intercostal e linha axilar média; • Trocar e rotular o frasco de SF 0,9% (250 mL) a cada 24 horas, ou antes, se necessário; • Realizar o curativo do sítio de inserção do cateter diariamente, após o banho (utilizar clorexidina alcoólica 0,5%); PERMICATH PORT A CATH PORT A CATH Journal of Infusion Nursing, 2016. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Brasília: Anvisa, 2017. • Término de terapia • Indicado clinicamente • Quando não for mais necessário ao plano de cuidados AVALIAÇÃO DIÁRIA Remoção Journal of Infusion Nursing, 2016. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Brasília: Anvisa, 2017. • CVP que não é utilizado por mais de 24 horas deve ser retirado • Cateteres de longa permanência deve considerar terapias futuras Terapia Infusional Remoção Terapia Infusional Infiltração, extravasamento, flebite, hematoma, lesão de nervo, obstrução, entre outros Terapia Infusional Infiltração e Extravasamento • Inserção de cateteres em articulações • Punção de veias profundas com comprimento insuficiente cateter • Múltiplas punções • Localização não adequada do cateter • Concentração do medicamento •Volume que “escapou” para o tecido • Hiperosmolaridade • Imobilidade do paciente •Dificuldade em comunicar a dor • Pacientes sedados CUIDADOS Observação cuidadosa do sítio de inserção Avaliação circunferência braquial Resistência no flushing Queixas do paciente Diluição adequada dos medicamentos Conhecimento sobre os medicamentos Compressas frias: 24-48hs 6/6hs Compressas mornas até melhora dos sinais Sondas Sonda gástrica • As sondas de polivinil devem ser usadas somente para drenagem gástrica e por períodosmenores que 30 dias Sonda enteral • a finalidade de se administrar alimentos. Deve ser feito sempre que houver contraindicação ou impossibilidade de se utilizar a via oral As sondas nasoentéricas têm de 50 a 150 cm de comprimento, e diâmetro médio interno de 1,6 mm e externo de 4 mm. Gastrostomia • As sondas usadas para alimentação gástrica têm comprimento aproximado de 35 cm e diâmetro, variando de 9 a 24 French (1 French=0,33 mm). Gastrotomia Jejunostomia • As sondas para jejunostomia são de poliuretano ou silicone e possuem um diâmetro menor que a de gastrostomia, em torno de 9 a 15 French; podem ser instaladas percutaneamente, usando-se anestesia loca Passagem da sonda enteral • Para sonda nasogástrica e nasoenteral • 1. Explicar e orientar o paciente sobre a importância e a necessidade do uso da sonda. • 2. Colocar o paciente sentado ou deitado com a cabeceira do leito elevada a 45º graus. • 3. Medir a extensão da sonda, que deve ser introduzida, colocando-se seu orifício distal na ponta do nariz, estendendo-a até o lóbulo da orelha e daí até o apêndice xifóide. (Quando houver indicação do posicionamento no estômago, introduzi-la até este ponto. Para o posicionamento na segunda/terceira porção do duodeno ou jejuno, deverá migrar espontaneamente com o estímulo peristáltico 25cm ou mais). Passagem da sonda enteral • 4. Depois de ser determinada a porção da sonda que será introduzida, umidecê-la com água. Após verificar se o paciente tem alguma obstrução nasal, selecionar a narina; observar, também, se existe desvio de septo, o que poderá dificultar a passagem da sonda. Pequena quantidade de anestésico local pode ser colocada na ponta sonda para diminuir o desconforto. Algumas vezes, o uso do próprio anestésico local pode ser causa de desconforto passageiro. • 5. Introduzir delicadamente a sonda na narina, acompanhando o septo nasal e superfície superior do palato duro. • 6. Orientar o paciente para relaxar os músculos da face e, quando sentir que a sonda chegou à garganta, orientá-lo para inspirar e engolir fortemente para evitar a sensação de náusea, causada pela presença da sonda na faringe. Passagem da sonda enteral • 7. Se o paciente está consciente, oferecer água e pedir para dar pequenos goles. Em cada deglutição da água, introduzir lenta e delicadamente a sonda através da narina, avançando até o esôfago e estômago, guiando-se pela medida feita anteriormente • 8. Checar posicionamento: por meio de uma das formas: aspirar suco gástrico com seringa de 20 ml (seringas menores são contraindicadas, porque oferecem pressão excessiva e podem danificar a sonda e lesar a mucosa gástrica); introduzir de 10 a 20 ml de ar através da sonda e auscultar com estetoscópio, logo abaixo do apêndice xifóide (deve-se auscultar um ruído, indicando que a extremidade da sonda está no estômago e está pérvia); mergulhar em água a extremidade proximal da sonda e verificar se há saída de bolhas de ar. Isto indica que ela está nas vias aéreas. Checagem sonda enteral Pós pilórica gástrica Complicações • Erosão nasal e necrose, sinusite, otite, esofagite, • Faringite, obstrução da sonda, • Saída ou migração da sonda, risco de broncoaspiração Bexiga Cateter É a introdução de um cateter / sonda na bexiga através da uretra com objetivo de drenar a urina. Pode ser: • Intermitente ou de alívio • Demora Cateterismo Vesical Uretral Foley (látex) Silicone Tipos de cateter Usa-se a escala Charriére (Fr), que corresponde ao diâmetro externo do cateter em milímetro. 1 French é igual a 0,33 mm 2vias (drenagem) 3 vias (irrigação) Objetivos do cateterismo vesical • Monitoramento de débito urinário • Esvaziamento vesical • Coleta de exames • Retenção urinária • Administração de medicamentos e contraste para exames • Pré e pós operatórios • Cateterismo Vesical de Alivio e Demora: Enfermeiro • Quem realiza este procedimento? Riscos envolvidos • Infecção • Lesão de pele • Trauma mecânico • Exteriorização da sonda • Obstrução da sonda Anatomia epispádia Masculina Bexiga Uretra Uretra Bexiga Feminina hipospádia • Reunir material • Orientar paciente e família • Colocar a máscara e higienizar as mãos • Colocar luvas de procedimento • Realizar a higiene íntima (água e sabão neutro) • Retirar luvas de procedimento e higienizar as mãos Pré-Procedimento • Sonda Uretral • Pacote de cateterismo (cuba, cúpula, pinça e bolas de algodão estéreis) • Antisseptico • Xilocaína geléia (Xylestesin®) • Luva estéril SVDSVA • Sonda Foley • Pacote de cateterismo (cuba, cúpula, pinça e bolas de algodão estéreis) • Antisseptico • Xilocaína geléia (Xylestesin ®) • Luva estéril • Seringa 20ml com bico • Água destilada (volume indicado na sonda) • Agulha 40X12mm • Coletor sistema fechado • Adesivo e fixador de perna Separe o material • Posicionar o paciente: Feminino – MMII fletidos e afastados Masculino – decúbito dorsal horizontal com os MMII afastados • Abrir o pacote de cateterismo de forma asséptica entre os MMII • Colocar o antisséptico na cúpula embebendo as bolas de algodão • Abrir e colocar o material no campo esterilizado • Calçar as luvas esterilizadas Para sondagem vesical de demora(sistema fechado) Testar o balão da sonda com água destilada( quantidade indicada na própria sonda) e conectar a sonda ao coletor de urina antes da sondagem Execução • Realizar antissepsia do meato uretral: Feminino: realizar antissepsia no sentido ântero-posterior da vulva, grandes lábios (D e E), pequenos lábios e meato uretral Trocar a bola de algodão embebida com antisséptico para cada região Lubrificar uretra com xylocaína, passando-a na ponta da sonda Introduzir a sonda até o final do meato uretral, no caso da SVD, esperar o retorno da urina para em seguida insuflar o balão. Na sonda de alívio, introduzir a sonda no meato até o final e drenar a urina em cuba rim estéril, após retirar a sonda. Fixação: face interna da coxa Masculino: abaixar prepúcio expondo a glande, colocar o pênis em posição perpendicular, realizar antissepsia da glande com movimentos circulares a partir do meato uretral, repetir o procedimento 3 vezes Injetar dentro da uretra xylocaína gel esterilizada Fixação: região suprapúbica ou lateralizada. Execução Higiene ÍnOma A higiene íntima é fundamental antes da realização da sondagem e deve ser realizada com água morna e sabonete neutro. • garante a remoção de detritos e impurezas depositadas sobre a pele • remove mecanicamente a maior parte da flora microbiana existente nas camadas superficiais da pele Após higiene íntima retire as luvas de procedimento e lave as mãos novamente. PONTOS IMPORTANTES • Não esqueça a higiene íntima, ela é fundamental! • A antissepsia deverá ser realizada com PVPI; porém, se o paciente for alérgico a iodo substitua por clorohex aquosa. • Teste o balão da sonda com água destilada e não com ar, pois, a visualização de micro furos é mais evidente. • A sonda possui indicação de troca a cada 30 dias ou se urocultura positiva. Discuta com o médico esta necessidade. • O coletor deve permanecer abaixo do quadril para facilitar a drenagem e diminuir o risco de infecção. • Realizar higiene do meato na higiene íntima, uma vez ao dia (no banho) e, em todas as vezes que o paciente evacuar. • Mensure e avalie o débito urinário 1x por plantão ou sempre que necessário. Coleta de Urina •Colocar a máscara, lavar as mãos, calçar luvas de procedimento e realizar assepsia do diafragma com álcool a 70%. •Após punção do diafragma com agulha ou somente a seringa de 20ml coletar de 10 a 20ml de urina. •Soltar a pinça da sonda. •Urina I e Urocultura com SVD • Na passagem da SVD e até 30 minutos após a urina pode ser coletada diretamente da saída do coletor (se não houver manipulação do coletor). •Após 30 minutos deve ser coletada do diafragma lateral dasonda da seguinte maneira: •Esvaziar toda a extensão do coletor •Pinçar (com fita crepe ou esparadrapo) o sistema por aproximadamente 30 min.
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