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SLIDES UN I E II- -UNAMA P SHOP

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CURSO: PSICOLOGIA (BACHARELADO)
DISCIPLINA:TÉCNICAS DE GRUPO E RELAÇÕES 
HUMANAS 
Profª Ma. Eliana Cavalcante M. Santos
UNAMA- Parque Shopping/2022.2
OBSERVAÇÃO :
Prezado(a) leitor(a)/aluno (a),
Informamos que a presente apresentação em slides é de uso exclusivo como material
didático dos alunos do 6º semestre do curso de Psicologia da UNAMA-PARQUE
SHOPPING. Qualquer outra utilização do conteúdo para fins de estudo ou pesquisa, é
imprescindível realizar a citação da fonte:imprescindível realizar a citação da fonte:
MAUES SANTOS, E. C. SLIDES DA DISCIPLINA TÉCNICAS DE GRUPO E
RELAÇÕES HUMANAS- UNIDADES I E II. Curso de Psicologia.UNAMA, 2022. 55 fls.
É PROIBIDO a publicação deste material, em qualquer mídia, sem a prévia autorização da
autora.
Belém(PA), Agosto /2022.
EMENTA: TÉCNICAS DE GRUPO E RELAÇÕES 
HUMANAS 
Origem, desenvolvimento e áreas de aplicação da Dinâmica de
Grupo. Teoria de Campo de Kurt Lewin. Conceituação de Grupo e
Dinâmica de Grupo. Fases de Desenvolvimento de Grupo. Tipos de
grupos. Fenômenos Grupais. O papel do facilitador de Grupos. A
comunicação humana e as relações interpessoais. As relações
humanas e convívio social. Oficinas Vivenciais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO- TGRH
Unidade I
Histórico, Conceito e utilização das técnicas de grupo
A teoria de campo de Kurt Lewin
Grupos: definições os fenômenos do campo grupal 
O profissional de grupo oficinas vivenciais 
Schultz e as fases de desenvolvimento do grupo 
Unidade II
Os grupos e as abordagens psicoterapêuticas: psicanálise e grupos /Gestalt-terapia e grupos 
Psicodrama.
Teorias sistêmicas e da comunicação humana
Os tipos de grupos e a organização interna dos grupos 
Desenvolvimento interpessoal a importância do feedback nas relações interpessoais
Unidade III
Treinamento ou terapia 
Treinamento em dinâmica de grupo 
Auto-conhecimento em situação grupal 
Diagnóstico do grupo feedback individual e de grupo 
Técnicas de sensibilização 
Unidade IV
Experiências com grupos: Grupos operativos /Grupos na saúde (SUS) 
Grupos na educação/Grupos nas instituições
Grupos nas comunidades/Grupos nos hospitais /Grupo nos esportes
Bibliografia Básica
• BECHELLI, L. P. C.; SANTOS, M. A. Psicoterapia de grupo: com surgiu e evoluiu. Revista Latino-americana de 
Enfermagem, v. 12, n, 2, pp. 242-249, 2004. 
 BION, W. R. Experiências com grupos. Rio de Janeiro: Imago, 1975. BORGES, C. D.; 
 SANTOS, M. A. dos. Aplicações da técnica do grupo focal: fundamentos metodológicos, potencialidades e limites. 
Revista da SPAGESP, v. 6, n. 1, p. 74-80, 2005. 
 Bibliografia complementar:
TÉCNICAS DE GRUPO E RELAÇÕES HUMANAS
• FREUD, S. Psicologia de grupo e análise do ego. (1921) Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud - edição 
standard brasileira, v. XVIII. Rio de Janeiro, Imago, 1996. KAËS, R. Espaços Psíquicos Compartilhados: transmissão e 
negatividade. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005. 
ZIMERMAN, D. E. Fundamentos teóricos. Em: ZIMERMAN, D. E.; OSORIO, L. C. (orgs) Como trabalhamos com 
grupos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. ZIMERMAN, D. E. Fundamentos básicos das grupoterapias. Porto Alegre: 
Artes Médicas, 2000. 
• ZIMERMAN, D.; OSÓRIO, L. C. Como trabalhamos com grupos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. 
• ALVES, M.; SEMINOTTI, N. O pequeno grupo e o paradigma da complexidade em Edgar Morin. Psicologia USP, v. 17, 
n. 2, p. 113-133. 2006. BION, W. R. Experiências com grupos: os fundamentos da psicoterapia de grupo. 2. ed. São 
Paulo: Edusp; Rio de Janeiro: Imago, 1975.
• CABRAL, P.; SEMINOTTI, N. Os processos grupais desde o paradigma sistêmico –complexo – uma experiência de 
intervenção recursiva em um grupo de gestores. Psycologica, Coimbra, Portugal, n. 55. 2012. 
• LEWIN, K. Problemas de dinâmica de grupo. São Paulo: Cultrix, 1970. MORAES, R.; GALIAZZI, M. Análise textual 
discursiva. Ijuí: Editora Unijuí, 2011.
• https://danielleartes3.wixsite.com/educacao/o-que-e-o-grupo-operativo
AVALIAÇÕES E TRABALHOS ACADÊMICOS 
METODOLOGIAS
2022.2
T1: Mapas Mentais, Exercícios, Vivências em sala de aula e Quiz.
T2: Apresentação de Seminários Temáticos:Artigos Científicos/Cap.Livros-
Grupos de até 4 coleguinhas
-----------------------------------------
AV 1: 7.0 + 3.0(T1 e T2)=10.0pts
AV2: Prova Colegiada=10.0pts
ATIVIDADE 1 /2022.2
ANÁLISE FÍLMICA: DOCUMENTÁRIO HUMAN-VOL.I
Yann Arthus-Bertrand 
1- Nos grupos de estudo:
1.1- Identificar os 3 personagens mais emblemáticos/significantes 1.1- Identificar os 3 personagens mais emblemáticos/significantes 
para os componentes do grupo;
1.2- Identificar a relação grupal que envolve os personagens;
1.3- Identificar as relações humanas que geraram algum conflito para 
o personagem;
1.4- Destacar quais impactos psicológicos observados nos 
personagens.
1.5- Resenhar o documentário/fazer uma análise geral.
Entrega da Análise Fílmica: 26.08.2022
ATIVIDADE 2 
2022.2
LEITURA E DISCUSSÃO DO TEXTO EM GRUPO
Resolução dos exercícios do Cap. 15 da Bibliografia Básica
individual.
PSICOLOGIAS. Bock,Furtado & Almeida. Ed. Saraiva. São
Paulo,2001.
Entrega da atividade e discussão: 02.09.2022
HUMANO SER SOCIAL
•Evolução Humana/Espécies
•Cérebro Social= simbólico
•Dor física =Dor social
•SNC/Emoções(Córtex+Amígdala+Hipocampo*atividades cerebrais/múltiplos circuitos)
•Capacidade Interativa
•Razão e emoção andam juntas
TÉCNICAS DE GRUPO E RELAÇÕES HUMANAS 
Dinâmica familiar
Família como grupo primário 
Eu e o outro (≠)
Realidade e a Linguagem
Sentidos e Significados
-Valores
-Papéis 
-Funções
L.VIGOTSKY
- Sujeito Interativo
- Linguagem e mediadores sociais
- Conhecimento de si, do outro e do mundo
-Construção da subjetividade. 
-M. BAKTHIN
- Linguagem como fenômeno social = Interação de indivíduos 
organizados 
- Compartilhamento da realidade 
- Repertório de Discurso = Épocas/ Grupos Sociais
-O Indivíduo em Desenvolvimento, diz respeito aos Grupos
-Participamos de vários grupos durante a vida 
-Ψ Social e Práticas de Grupos.
-Kurt Lewin: Dinâmica de Grupos => Pioneiro = Grupo como 
campo de Forças
Grupos T (Treinamento) F. Moscovici, 1965.
Treinamento de sensibilidade/ T-Group
- Grupos estruturados com objetivo de aprendizagem e criatividade social.
-Aqui e agora, feedback, segurança psicológica, reflexão sobre a 
experiência.
-Relacional. 
Ex: Entrevistas, Relações Humanas.
Schein (1965 e 1967): Sobre Grupos T (de
Treinamento)Treinamento)
- Autoconhecimento
-Compreensão das condições e relações nos grupos e
desenvolvimento de habilidades dentro do grupo.
-As Relações Humanas são dinâmicas e mudam a todo
momento, pois dependem dos sujeitos
GRUPOS
LEWIN (1968) ZIMERMAN E 
OSÓRIO (1967)
Entende grupo como unidade
maior que a soma das partes,
com independência,
características e dinâmicas
próprias (Gestalt)
Interdependência como
essência dos grupos.
A diferença entre grupos
são os objetivos e fins para
os quais foram criados e
compostos, e a
diversidade de sua cultura.
GRUPOS
SCHUTZ (1989) FONSECA (1988)
Mundo Interno e Mundo 
Externo.
Teoria das necessidades 
Interpessoais: Inclusão, 
controle e afeição.
Mediação entre a
universalidade da
sociedade e a
particularidade do
indivíduo. Instâncias
intermediárias que
articulam tal relação.
GRUPOS
ZIMERMAN (1967)
•Membros reunidos e
interesse mútuo,
comunicação e interação
(Pichon – Riviére: Vínculo)
LUFT (1970)
Macro-grupos:
Sociologia.(Pichon – Riviére: Vínculo)
•Objetivos advindo do
mesmo (Setting, espaço,
tempo)
Contrato e combinados
Papéis e posições grupais
Nível de interações afetivas
(+ e -) Coesão e
Desintegração.
Sociologia.
Micro-grupos:
Psicologia, realidade
social, econômica e
política.
CAMPO GRUPAL
Estrutura e dinâmica próprias, fenômenos específicos…
Ansiedades, resistências, defesas, transferências,
identificações, tensionamentos, projeções...identificações, tensionamentos, projeções...
TIPOS DE GRUPOS
Primário: FamíliaPrimário: Família
Secundário: Outros todos muitos
Formação: espontâneo ou definitivo
Composição: heterogêneo ou homogêneo(específico)
Duração: cíclicos, contínuos ou pontuais
Unidade II
-Teorias sistêmicas e da comunicação humana
-Os grupos e as abordagens psicoterapêuticas: psicanálise e grupos
/Gestalt-terapia e grupos/Gestalt-terapia e grupos
-Psicodrama.
-Os tipos de grupos e a organização interna dos grupos
-Desenvolvimento interpessoal a importância do feedback nas relações
interpessoais
A comunicação sistêmica proporciona uma novaA comunicação sistêmica proporciona uma nova
estruturação no modo de pensar e perceber a si mesmo, as
pessoas e o mundo.
Propõe a desconstrução de pensamentos e crenças lineares
e a construção de uma vida sistêmica, com novas
possibilidades, capacitando a pessoa observar o todo, as
partes e a interação. entre elas.
VÍDEOS EM SALA
*GRUPOS SOCIAIS
https://www.youtube.com/watch?v=fewuAz-ckuA&t=132s
*A PSICOLOGIA DO TRABALHO EM GRUPO*A PSICOLOGIA DO TRABALHO EM GRUPO
https://www.youtube.com/watch?v=spPKQI-lhuY
CONFORMIDADE SOCIAL
https://www.youtube.com/watch?v=luVeT1NjqbE
O PSICODRAMA
O Psicodrama é um método de ação profunda e transformadora, que trabalha
tanto as relações interpessoais como as ideologias particulares e coletivas que as
sustentam. Sua aplicação é uma das mais eficientes e criativas nos campos da
saúde, da educação, das organizações e dos projetos sociais.
É orientado pela emoção, pelo grupo e pela co-criação, pois busca promover
estados espontâneos, discriminar e integrar, com certa harmonia, o individual com
o coletivo, o mundo interno com a realidade compartilhada. Produz
catarse emocional e insights cognitivos. Para isso, usa tanto a comunicação verbal
como a não verbal.
Nasceu do Teatro de Improviso. Foi criado por Jacob Levy Moreno (1889-
1974) um psiquiatra romeno que viveu na Áustria e nos Estados Unidos. Em 1925
ele fundou o Teatro da Espontaneidade, no qual, ousadamente, convidava o
público a criar sua própria história, teatralizando-a de forma espontânea.
Como funciona?
Opera em um palco ou cenário (o lugar da ação dramática) com um protagonista,
(indivíduo ou grupo), que catalisa o foco da ação. O coordenador dos trabalhos e
diretor da ação dramática pode ser auxiliado por outros profissionais, chamados
egos auxiliares, que têm por principais funções: encarnar pessoas ausentes
importantes na estruturação dos conflitos, assumir o lugar do cliente, explicitarimportantes na estruturação dos conflitos, assumir o lugar do cliente, explicitar
sentimentos ocultos, criar novas ressonâncias e contrapontos às experiências
causadoras de sofrimento.
Tal método de ação encena histórias, encarna personagens internos ou míticos,
desenvolve enredos, cria realidades suplementares. No aqui e agora são
representadas cenas que podem retratar lembranças do passado, situações vividas
de maneira incompleta, conflitos, sonhos, e até, formas de lidar adequadamente
com acontecimentos futuros. Ficam evidentes modos singulares de ser,
sentidos sociais e culturais do vivido, que podem ser transformados.
Os termos protagonista, solilóquio, cena, cenário, diretor, papel mostram não só a
origem teatral do Psicodrama, como também a permanência intrínseca da
possibilidade revolucionária e popular das Artes Cênicas no centro da intervenção
psicodramática. Com a diferença que no Psicodrama o resultado estético
pode ser bom, mas não deve orientar o processo, como acontece no
teatro convencional.
A pesquisa em Psicodrama ocorre em seu próprio fazer, pois o referencial teórico-A pesquisa em Psicodrama ocorre em seu próprio fazer, pois o referencial teórico-
metodológico-prático Moreniano apóia-se no aqui e agora dos indivíduos e do
grupo.
Por liberar a espontaneidade-criatividade do Ser Humano, esse locus
de co-criação pede dois movimentos complementares: o primeiro
permite o fluir da intuição e da ação espontânea; o segundo persegue
um pensar que permite a compreensão do que ocorre no jogo
intersubjetivo.
Não só o Diretor de Psicodrama é um investigador participante como todos os
envolvidos acabam tendo o estatuto de pesquisador. A pesquisa psicodramática é
precursora da Pesquisa-Ação, pois é uma modalidade de pesquisa humana, para e
com a população.
J L Moreno explica no palco os 5 componentes do Psicodrama
https://www.youtube.com/watch?v=XDno7uZrtmc
https://www.youtube.com/watch?v=mBhuzfSg6QY
INTRODUÇÃO À KURT LEWIN (1890-1947)
Kurt Lewin nasceu em 9 de setembro de 1890 em
Mogilno, Polônia. Estudou nas Universidades de
Friburgo, Munique e Berlim (Alemanha).
Seu interesse pela Psicologia é gradual. Inicialmente se
dedica à Química e à Física, depois à Filosofia, e
finalmente vai preparar sua tese de Psicologia. Obteve o
doutorado em Filosofia pela Universidade de
Berlim/1914, com uma tese sobre “A psicologia doBerlim/1914, com uma tese sobre “A psicologia do
comportamento e das emoções“.
Seus estudos sobre as minorias lhe permitiram
questionar as teorias e metodologias tradicionais da
Psicologia Social. Diante de suas experiências, na
exploração de realidades sociais, propõe uma concepção
pessoal de pesquisa e de experimentação em Psicologia
dos grupos.
Segundo Lewin, para análise dos
grupos é necessário considerar a
Sociedade global onde os fenômenos
de grupo se inserem e se
manifestam.
E, todas as ciências do social
contribuem para compreender os
UMA INTRODUÇÃO À KURT LEWIN (1890-1947)
contribuem para compreender os
fenômenos relacionados a dinâmica
dos grupos.
Portanto, as realidades sociais
são multidimensionais:
Só a pesquisa de campo oferece
condições válidas de
experimentação.
Lewin fixa dois objetivos para a
pesquisa sobre fenômenos sociais:
Toda pesquisa deve originar-se a
partir de uma situação social
concreta a modificar.
O pesquisador deve implicar-se
INTRODUÇÃO À KURT LEWIN (1890-1947)
O pesquisador deve implicar-se
pessoalmente no futuro das
realidades sociais que tenta explicar
sem deixar de objetivar-se a seu
respeito. Assumir dois papéis
complementares: participante e
observador.
Os comportamentos dos indivíduos, enquanto seres sociais são função de
uma dinâmica independente das vontades individuais.
Os fenômenos de grupo são irredutíveis e não podem ser explicados à luz
da psicologia individual.
Toda dinâmica de grupo é a resultante do conjunto das interações no
interior de um espaço psico-social.
INTRODUÇÃO À KURT LEWIN 
interior de um espaço psico-social.
Personalidade: eu íntimo, eu social e eu público (eu- self)
Eu íntimo: consagra os valores fundamentais para o indivíduos
Eu social: engloba os sistemas de valores que são partilhados com certos
grupos. Ex. valores profissionais
Eu público: a região que está em contato com os contatos humanos ou
nas tarefas que apenas o automatismo são suficientes ou exigidos.
Ex. fenômeno de massa
Campo Social - Hipóteses sobre a dinâmica de grupos:
-O grupo é a base sobre o qual o indivíduo se mantém.
INTRODUÇÃO À KURT LEWIN 
(1890-1947)
-O grupo é a base sobre o qual o indivíduo se mantém.
-O indivíduo utiliza o grupo como instrumento para satisfazer suas
necessidades psíquicas ou aspirações sociais.
-O grupo é a realidade do indivíduo, independente de sua posição no
grupo. Tudo que afetar o grupo, afeta o indivíduo também.
-O grupo é um dos elementos ou determinantes do espaço vital do
indivíduo. É no espaço vital que se dá a existência ou evolução do
indivíduo.
Finalidade/ Tipos de Grupos:
Grupos Operativos/Grupos Terapêuticos
ESPELHO = Parecida com quem?
O que incomoda? Vivências difíceis.
PRÁTICAS GRUPAIS
GRUPOS OPERATIVOS
Todo tipo de grupo que centra-se
na tarefa, os problemas da tarefa,
da aprendizagem e problemas
GRUPOS TERAPÊUTICOS
Têm finalidades terapêuticas,
objetivos e tempos limitados,
relacionado a questõesda aprendizagem e problemas
pessoais relacionados com a tarefa
e com a aprendizagem.
(PICHON – REVIERE, 2009)
*Facilitador e ou coordenador.
relacionado a questões
psicoemocionais individuais e
inter-relacionadas.
(FERNANDES, 2003)
*Mediador ou Terapeuta
GRUPOS OPERATIVOS
*PRÁTICO
Ensino aprendizagem 
Da ordem de fazer. Na sua 
consequênciapoderá também 
ser terapêutico.
AÇÃO
Ensino aprendizagem 
Técnica de grupos reflexão
Institucionais: 
Empresas, escolas, igreja, 
associações, comunitários 
Programa de Saúde Mental
INTRODUÇÃO À ENRIQUE PICHON RIVIÈRE
A técnica dos grupos operativos começou a ser
sistematizada por Pichon-Rivière (1907-1977), médico
psiquiatra, a partir de uma experiência no hospital de
Las Mercedes, em Buenos Aires, por ocasião de uma
greve de enfermeiras. Diante da falta do pessoal de
enfermagem, Pichon propõe, para os pacientes
"menos comprometidos", uma assistência para com os"menos comprometidos", uma assistência para com os
"mais comprometidos".
A experiência foi produtiva para ambos os pacientes,
os cuidadores e os cuidados, na medida em que
houve uma maior identificação entre eles e
pôde-se estabelecer uma parceria de trabalho,
uma troca de posições e lugares, trazendo
como resultado uma melhor integração.
Pichon-Rivière começou a trabalhar com grupos
na medida em que observava a influência do
grupo familiar em seus pacientes. Sua prática
psiquiátrica esteve subsidiada principalmente
pela psicanálise e pela psicologia social, sendo ele
o fundador tanto da Escola Psicanalítica
Argentina (1940) como do Instituto Argentino de
Estudos Sociais (1953).
O objeto de formação do profissional deve
instrumentar o sujeito para uma prática de
transformação de si, dos outros e do
contexto em que estão inseridos. Defende
ainda a ideia de que aprendizagem é sinônimo de
mudança, na medida em que deve haver uma
relação dialética entre sujeito e objeto e não uma
visão unilateral, estereotipada e cristalizada.
Para Pichon, a aprendizagem centrada nos processos
grupais coloca em evidência a possibilidade de
uma nova elaboração de conhecimento, de
integração e de questionamentos acerca de si
e dos outros. A aprendizagem é um processo
contínuo em que comunicação e interação são
indissociáveis, na medida em que aprendemos a
partir da relação com os outros.partir da relação com os outros.
A técnica de grupo operativo consiste em um
trabalho com grupos, cujo objetivo é promover um
processo de aprendizagem para os sujeitos
envolvidos. Aprender em grupo significa uma leitura
crítica da realidade, uma atitude investigadora, uma
abertura para as dúvidas e para as novas
inquietações.
GRUPOS 
TERAPÊUTICOS
De autoajuda
- Na área médica em geral, 
diabéticos, idosos, etc.
- Na área psiquiátrica (A.A.
etc)
TERAPÊUTICOS
Da ordem das questões 
psicoemocionais que 
podem ensejar
Psicoterápicos 
- Base psicanalista
- Psicodrama
- Teoria Sistêmica
- TCC
- Abordagens diversas
Zimerman, D.E. Fundamentos básicos das Grupo terapias. 2ª ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000.
Qual a função do mediador?
Compreender a sua função no grupo.
Compreender a real finalidade da existência e constituição
do grupo, objetivo esse o qual passa a nortear o
planejamento deste com suas delimitações e definições,
recursos e instrumentos a serem utilizados e outros
critérios, e sua posição e utilidade frente e tal.
OBJETIVOS DOS 
GRUPOS OPERATIVO
-Apresentar a tarefa e informações, de forma clara, promovendo a
compreensão entre os membros e do papel de cada um.compreensão entre os membros e do papel de cada um.
-Fomentar capacidades/potencialidades na dinâmica grupal,
promovendo integração, participação e coesão.
-Fomentar processos dialógicos, resolutivos, trocas e manifestações
positivas entre os membros, de maneira respeitosa e construtiva.
- Fomentar autonomia e independência do grupo
- Mediar situações de conflito, visando a redução do estresse.
- Intervir quando necessário frente a manutenção do propósito do grupo
e setting deste.
OBJETIVOS DOS GRUPOS 
TERAPÊUTICOS
-Auxiliar a criar o ambiente terapêutico e estabelecer de forma explícita e implícita
as normas e contratos coletivos, leve/tranquilo;
-Fortalecimento da experiência emocional imediata no relacionamento com o-Fortalecimento da experiência emocional imediata no relacionamento com o
grupo – aqui e agora;
-Promover condições para que os membros participem de forma ativa e
construtiva, respeitosamente e não-violenta;
-Fomentar a interação e fortalecer a ligação emocional entre os membros,
apontando efeitos do diálogo, semelhanças e diferenças;
-Fomentar a condição espontânea, criativa, flexível, fluida e acolhedora do espaço
terapêutico, sustentando o caráter positivo do grupo e intervindo em quaisquer
situações que o ameace.
Manter o clima terapêutico/Participação de TODOS, organizando o
tempo de cada um. Valorizar a acolhida das falas.
INDICAÇÕES FILMES E SÉRIES:
ANALISANDO GRUPOS
“Toc Toc” (2017) Netflix
“O experimento de Stanford” (2015)
“Irmão do Relojos” (2014) Cartoon Network
“The Office” (2015) Amazon Prime Video“The Office” (2015) Amazon Prime Video
“Brooklyn Nine-Nine” (2013) Netflix
Conceito-chave: autoconceito.
Em grande parte, meu autoconceito deriva de meu
relacionamento com outras pessoas. Em meu intercâmbio,
negocio vários objetos e ideias com outros e com eles faço
ajustamentos.ajustamentos.
Vivência: Quem eu sou? 
• Schultz e as fases de desenvolvimento do grupo 
• William Carl Schutz (1925-2002) nasceu em Chicago, nos EUA, e
é o autor da Teoria das Necessidades Interpessoais, chamando-a
de FIRO-B (Fundamental Interpersonal Relations Orientation).
• Sua Teoria foi influenciada por Kurt Lewin (1890-1947),• Sua Teoria foi influenciada por Kurt Lewin (1890-1947),
manifestando que o comportamento pode ser avaliado por um
instrumento, explicando, dessa forma, o comportamento e a interação
humana.
• Segundo Schutz (1974), todo ser humano é dotado de
necessidades específicas.
• “Essas necessidades constituem o fundamento da investigação no
campo das relações interpessoais e a base dos métodos por meio
dos quais se alcança o pleno potencial humano na relação de um
ser para o outro” (1974, p. 101). Segundo ele, essas necessidades
interpessoais são: inclusão, controle e afeto (afeição)
• Essas dimensões têm sido usados até hoje para avaliar a
dinâmica dos grupos. Schutz também criou FIRO-B, um
instrumento de medição com escalas que avaliam os
aspectos comportamentais das três dimensões
inclusão,controle e afeto.
Segundo Schutz, um grupo se integra a partir doSegundo Schutz, um grupo se integra a partir do
momento em que as necessidades interpessoais são
satisfeitas.
E apenas em grupo e pelo grupo elas podem ser satisfeitas
adequadamente. Logo, ao entrar em qualquer grupo o
indivíduo busca estas três necessidades de forma respectiva:
inclusão, controle e afeto
TEORIA DAS NECESSIDADES INTERPESSOAIS
Carl Schutz
Segundo Schutz, o comportamento de inclusão refere-se a
associações entre pessoas, exclusão, aceitação, posse, companhia. esta
necessidade de sentir-se incluído manifesta-se pelo desejo de rever
atenção e efetuar interações.
“Nenhum homem é uma ilha” – o ser humano não vive isoladamente. o
ser humano nasce formando vínculos e interações com as pessoas para
a construção do ser. A fase de inclusão não implica necessariamente em
fortes conexões emocionais ou de domínio com outros indivíduos, mas
um processo de formação grupal.
Segundo Schutz, o comportamento de controle refere-se
ao processo de tomar decisões em conjunto em áreasao processo de tomar decisões em conjunto em áreas
de poder, influência e autoridade; a necessidade de
controle varia ao longo de um continuum, deste desejo de
ter autoridade sobre os outros (e portanto, sobre o futuro).
Segundo Schutz, a dimensão do Afeto relaciona-se aos 
vínculos pessoais que referem-se às proximidades pessoais e 
emocionais entre as pessoas.
• Subsocial – Há prevalência da tendência ao retraimento e 
introversão. introversão. 
• Supersocial - Tendência a ser extrovertido 
• Sociável – A interação com as pessoas não apresenta 
problemas significativos.
• Comportamentos afetivos do grupo : Ciúmes;formação de 
pares; emoções e sentimentos intensificados entre os pares 
etc.
• A necessidade de inclusão é a necessidade de se sentir incluído, integrado, de
receber atenção e ser valorizadopelos demais integrantes do grupo, além de ser
a fase em que o indivíduo analisa as pessoas e suas ideias, para saber se estar
no grupo certo. Essa necessidade pode ser tanto adequada, quanto inadequada
dependendo do nível de importância dada ao grupo.
• Obs: (Numa dinâmica percebemos a importância de cada indivíduo no grupo,
Considerações Finais
Teoria das Necessidades Interpessoais
• Obs: (Numa dinâmica percebemos a importância de cada indivíduo no grupo,
quando ficamos em roda de mãos dadas transparecendo união e notando a
particularidade de todos em conjunto.)
• A necessidade de controle se trata de influência sob o grupo, ou seja, trata-se
da responsabilidade do indivíduo perante o grupo e suas ações a favor do
mesmo, se tornando uma necessidade adequada quando há o processo de
tomada de decisão.
• A última necessidade é a de afeição, consiste em querer se sentir valorizado
pelo grupo, sendo que o indivíduo buscará saber se é importante e respeitado
aos olhos dos membros por sua competência. Sendo adequada quando há uma
comunicação clara, aberta e honesta entre os integrantes.
OBRIGADA!

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