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HUMANISMO E PSICOLOGIA

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HUMANISMO E PSICOLOGIA 
• O homem não é considerado um “bicho que fala”, mas ele é a palavra. Sendo assim, o homem se 
encontra na linguagem. Dentro dessa visão o humanismo consiste basicamente na mudança da relação 
com o objeto, onde o sentido global é diferenciado. Atitude fenomenológica. 
• A consideração do sentido é essencial dentro da abordagem humanista, considerando que a 
compreensão do ser humano só é possível através do entendimento das questões do sentido. Dentro 
desse ponto de vista o ser humano não é o resultante de diversos fatores, mas o iniciante das situações, 
sendo visto como um ser atual, presente, desfiado, em movimento, então presume-se que o enfoque 
deve estar nas questões do presente (a significação). O ser humano deve ser enxergado em movimento, 
inserido dentro de um processo. O Homem, portanto, não é resultante, mas o decifrador de sentido. 
• A compreensão do sentido deve estar em um discurso no presente, onde o próprio sentido é capaz de 
criar sentidos, através do enfrentamento de desafios se torna possível decifrar os sentidos e 
ressignifica-lós. Considerando causa-efeito, parte-todo, antecedente-consequente, além de sua 
totalidade em movimento. 
• O movimento humanista em geral se iniciou no século XIV, onde há a consideração do homem como 
corpo além de alma e a consideração deste em sua totalidade. A crença no homem como capaz de se 
melhorar, tendencia atualizante (Rogers) ou conceito de autoatualização (Maslow). 
• A psicologia humanista utilizada atualmente surgiu em 1960, um momento com a guerra do Vietnã e 
uma crise de valores e moral no EUA. A abordagem surgiu como uma reação ao behaviorismo e a 
psicanálise que se mostraram incapazes de suprir as necessidades da época que não eram explicar por 
que o soldado volta da guerra traumatizado ou como treiná-los, mas uma questão existencial de qual o 
sentido da morte, da vida e da guerra. 
• Dentro dessa abordagem trata-se a psicologia como capaz de desenvolver a saúde, os fins e a 
autorrealização. Entendendo que o ato científico nunca é neutro, uma vez que ele insere em um sentido 
e se direciona aos interesses do indivíduo, devido a essa realidade intencional, Husserl acredita que os 
métodos objetivos não são capazes de alcançar a originalidade da consciência. 
• As pessoas se estabelecem a partir das relações estabelecidas. O ser humano é um atribuidor de sentido, 
ele se constrói a si mesmo e ao mundo a partir de suas relações; dessa forma, se compartimentalizarmos 
a realidade perdemos a capacidade de enxergar a realidade significativa, atual e presente. “Nada mais 
diferente de um movimento do que um retrato, nada mais diferente de um ser vivo do que um cadáver”. 
Dessa forma conclui-se que na interação encontrasse o verdadeiro conhecimento. 
• “É só nessa postura totalmente diferente que se revela o homem no que ele tem de próprio. Aquilo 
que se revela aí é uma totalidade em movimento, uma criatividade e não completamente isolável 
de totalidades abrangentes. O homem como pessoa atual é o homem como palavra, isto é, como 
abertura para algo outro, onde corpo e alma são indissociáveis [...]; é o ato e não o resultado (isto 
é, existe na interação com o mundo e com os outros homens); é busca de sentido, atribuição e 
comunicação do sentido, criação de mais sentido.”

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