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peça ação anulatoria

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DICA DA PROFESSORA
 
Atenção às especificidades da inicial  de ação anulatória de Ato administrativo.
Observe o polo pasivo da ação anulatória. Órgaos públicos, nao  possuem autonomia adminstrativa, portanto o polo passivo será o ente federativo ao qual estão subordinados. 
 
ESTRUTURA FORMAL DE PETIÇÃO INICIAL
 
-COMO DEFINIR O  ENDEREÇAMENTO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA?
A indicação do endereçamento correto das peças judiciais de primeira instância na Prática Administrativa, para provas e concursos, pressupõe que se saiba (a) a entidade estatal relacionada ao caso e (b) o local dos fatos.
 
 Faça as seguintes perguntas sucessivas ao enunciado:
 
1ª pergunta: QUAL O ENTE PÚBLICO ENVOLVIDO?
 Saber isso é fundamental na medida em que causas relacionadas a autoridades estaduais e municipais são decididas na Justiça Comum, ao passo que demandas envolvendo autoridades federais tramitam na Justiça Federal.
 
ATENÇÃO: causas envolvendo sociedades de economia mista integrantes da administração pública federal são julgadas pela Justiça Comum estadual.
 
2ª pergunta: QUAL O LOCAL DOS FATOS? Isso é importante para definir o Estado da Seção Judiciária (Justiça Federal) e o Município da Comarca (Justiça Comum).
ATENÇÃO: se o enunciado não indicar o Estado (Justiça Federal) ou o Município (Justiça Comum) em que os fatos ocorreram, então devemos considerar indeterminado o local, adotando-se uma redação genérica.
Ex.: A Juízo  Federal da ... Vara ... da Seção Judiciária de ...
 
Resumidamente, os gabaritos de provas e concursos costumam utilizar três endereçamentos básicos para peças judiciais de primeira instância na prática administrativa:
 
Endereçamento 1: Ao juízo Federal da ... Vara ... da Seção Judiciária de ... (só completar o nome da Seção Judiciária se o enunciado der o ESTADO dos fatos)
Este é o endereçamento usado para causas envolvendo as seguintes entidades
estatais (no polo ativo ou passivo da demanda):
a) UNIÃO;
b) AUTARQUIA FEDERAL (INSS, Ibama, Banco Central, Incra, Universidades Federais, Agências Reguladoras Federais, Funai, Funasa);
c) EMPRESA PÚBLICA FEDERAL (Caixa Econômica, BNDES, Correios);
d) MANDADO DE SEGURANÇA E “HABEAS DATA” DE SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA FEDERAL (Banco do Brasil, Petrobras).
 
Endereçamento 2: Ao Juízo da... Vara da Fazenda Pública da Comarca de ... (só completar o nome da Comarca se o enunciado der o MUNICÍPIO dos fatos)
 
Este é o endereçamento usado para causas envolvendo as seguintes entidades estatais (no polo ativo ou passivo da demanda):
a) ESTADOS-MEMBROS;
b) MUNICÍPIOS;
c) DISTRITO FEDERAL;
d) AUTARQUIAS ESTADUAIS, DISTRITAIS OU MUNICIPAIS (Universidades Públicas não Federais, Hospitais Públicos não federais).
 
ATENÇÃO: excetuadas as competências da Justiça Federal, sempre são julgadas na vara da Fazenda Pública (e não na Vara Cível), mesmo que envolvendo Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista Estaduais, Distritais e Municipais, causas envolvendo as seguintes matérias:
a) Desapropriação;
b) Ação Popular;
c) Ação Civil Pública;
d) Improbidade Administrativa;
e) Concessão, Permissão e Autorização;
f) Aplicação de multas;
g) Licitação.
 
DICA: quando essas matérias envolverem a União, Autarquias Federais e Empresas Públicas Federais, a competência é do Juiz Federal.
 
Endereçamento 3: Ao Juizo da ... Vara Cível da Comarca de ... (só completar o nome da Comarca se o enunciado der o MUNICÍPIO dos fatos)
 
Este é o endereçamento usado para causas envolvendo as seguintes entidades estatais (no polo ativo ou passivo da demanda):
a) EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA ESTADUAIS, DISTRITAIS E MUNICIPAIS;
b) SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA DA UNIÃO (Banco do Brasil e Petrobras), exceto no julgamento de Mandado de Segurança e “habeas data”.
 
 
QUALIFICAÇÃO DAS PARTES
 
Após o endereçamento deve ser elaborado o parágrafo de qualificação das partes, no qual são indicadas todas as informações referentes ao cliente, ao fundamento da ação, o nome completo da ação, à outra parte e à existência de pedido liminar ou de tutela antecipada.
O mais importante é não acrescentar dados ao enunciado. Se o enunciado não indicar alguma informação de qualificação, deve-se apontar a ausência da informação apenas colocando o nome do dado faltante.
 
INFORMAÇÕES DA OUTRA PARTE E QUALIFICAÇÃO COMPLETA
Por fim, deve-se acrescentar “EM FACE DE” (não usar CONTRA), e indicar o nome da outra parte (se o enunciado mencionar).
 
DICA IMPORTANTE: as últimas provas da OAB têm exigido também a qualificação completa da OUTRA PARTE (nome ..., pessoa jurídica de direito público, CNPJ n. ..., domiciliado no endereço ..., endereço eletrônico ...,).
 
Finalize o parágrafo de qualificação com a expressão padronizada “... com base nas razões de fato e de direito a seguir aduzidas:)”.
 
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
Lembre-se que órgãos públicos não têm personalidade jurídica própria e, portanto, não possuem capacidade para serem demandados em juízo, assim se a sua demanda for contra órgão público, a parte demandada é o Município, Estado ou a União ao qual este órgão pertence, já em se tratando  uma entidade da Administração indireta, esta, tendo personalidade jurídica própria, pode ser demandada em juízo e, por isso irá figurar no polo passivo da demanda.
 
Exemplo - O DETRAN/MG, enquanto Órgão Executivo do Sistema Nacional de Trânsito em Minas Gerais, encontra-se subordinado à Secretaria de Estado de Segurança Pública e não possui personalidade jurídica, pelo que não detém capacidade jurídica para compor relação processual, devendo ser representado pelo Estado de Minas Gerais – já o DETRAN/RJ, por sua vez, em se tratando de uma autarquia, pode ser demandado em juízo.
 
1.ENCAMINHAMENTO: Encaminhar a petição inicial ao Juízo competente para apreciação, processamento e julgamento do processo  
  EX: AO JUÍZO DA  .....   VARA CÍVEL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG.
 
 
2.QUALIFICAÇÃO DAS PARTES : Qualificar as partes com os dados disponibilizados no problema apresentado na atividade.
Na resolução das questões da OAB não criar dados que não foram expressamente informados.
Na atuação profissional indicar todos os dados possíveis para facilitar a regular tramitação do processo.
Neste tópico é necessário informar que está sendo ajuizada: AÇÃO DE COBRANÇA, AÇÃO ANULATÓRIA, ETC.
 
 Ex: FULANO DE TAL, solteiro, empresário, inscrito no CPF. xxxxxxxxxxxxx, com endereço eletrônico fulanodetal@gmail.com, residente e domiciliado na Rua xxxx, nº. xxxxx, Bairro xxxxx, em Belo Horizonte/MG., CEP. xxxxxxxxxx, vem perante este juízo, por seus advogados abaixo assinados (procuração anexa), propor a presente
 
AÇÃO DE COBRANÇA
 
em face de CICLANO DE TAL, estado civil XXX, profissão XXX, inscrito no CPF. XXX, endereço eletrônico XXX, residente e domiciliado na Rua XXX, nº. XXX, Bairro XXX, em Belo Horizonte/MG., CEP. XXX, pelos seguintes fatos e fundamento jurídicos:
 
3. FATOS
Introdução da inicial.
Na OAB – Cópia inteligente do enunciado.
 
Na vida real – de forma clara, objetiva, cronológica, sem ser prolixo.
 
4.FUNDAMENTOS JURÍDICOS - DO DIREITO
 
Fazer a narração dos fatos e da causa de pedir, referência legal ou jurisprudencial   e pedido. NARRAR + FUNDAMENTAR + PEDIR
Silogismo – Premissa maior – ordenamento jurídico – Conforme o artigo...
                                                                                             Dispõe a Lei....
                       Premissa menor – caso concreto- No caso em tela.....
                                                                                No feito em debate....
 
                      Conclusão – consequência jurídica – Portanto...
                                                                                      Logo...
 
5.DOS PEDIDOS:
 
Neste tópico vocês deverão indicar os bens da vida pleiteados.
 
Pedidos:
Isto posto, pede-se:
a)....
b).....
 
EX.: 
a)Que seja o requerido condenado a pagar o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) à requerente.
 
b) Que seja o requerido condenado ao pagamento de custas processuais e honorários de sucumbência noimporte de 20% do valor causa.
 
6.REQUERIMENTOS:
Neste tópico vocês deverão INDICAR OS Pleitos processuais.
 
Isto posto, requer:
 
a)A citação do réu para contestar a ação nos moldes do art. 344 do CPC.
b)O benefício da gratuidade de justiça, tendo em vista ser a requerente pobre no sentido legal, não podendo arcar com as custas processuais sem prejuízo de seu sustento e de sua família.
 
7.TERMOS FINAIS DA PETIÇÃO INICIAL:
Fechamento da peça.
Fazer referência à produção de provas, e atribuir valor à causa. Informar o local, data, nome do advogado e OAB do advogado.
 
* – PROVAS:
 
Pretende a requerente demonstrar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos. Se for necessário, pode especificar alguma prova que prtenda produzir.
 
* -  VALOR DA CAUSA
 
Dá-se a causa o valor de R$ XXX.
 
Obs.: Consultar o artigo 292 do CPC.
 
 
Nestes termos,
Pede deferimento.
 
Local, data.
 
ADVOGADO
  OAB
 
.........................................................................................................................................................................................................................................................................................................
 AÇÃO ANULATÓRIA
 
É aquela que pretende extinguir ato jurídico que contenha vício, invalidando-o.
  Em âmbito de Direito Administrativo, É certo que todo ato administrativo possui requisitos de validade (competência, finalidade, forma, motivo e objeto) que lhe conferem atributos, como a presunção de legitimidade e veracidade, entre outros.
Entretanto, para atos administrativos eivados de vícios relativos à legalidade ou legitimidade, o ato praticado poderá ser objeto de ação anulatória.
Vejamos como isso pode acontecer:
Maria Sylvia Zanella Di Pietro define ato administrativo como sendo:
 
“(…) a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário”. (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. – 22 ed. – São Paulo: Atlas, 2009, p. 196).
A anulação do ato administrativo acontecerá se ele contiver ilegalidades ou ilegitimidades, tratando-se de um tipo de controle de legalidade: nunca diz respeito ao mérito.
 Gera efeitos ex tunc, retroagindo ao estado inicial da situação e desmanchando o ato desde sua origem, e poderá ocorrer de duas formas: por iniciativa do próprio ente público ou por meio do Poder Judiciário.
No primeiro caso, a anulação se dá administrativamente por meio de ato denominado autotutela, quando realizado por integrante da Administração Pública Direta, ou tutela, quando realizado por ente da Administração Pública Indireta.
Em nenhuma dessas hipóteses se fala em Ação Anulatória, a qual se dá pela segunda via, a judicial.
Nesse contexto, citem-se os conteúdos das Súmulas de nº 346 e nº 473/STF:
Súmula nº 346/STF: A Administração Pública pode declarar a nulidade de seus próprios atos.
Súmula nº 473/STF: A Administração Pública pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
No mesmo sentido, temos o artigo 53 da lei 9784/99:
Lei nº 9.784/99, “Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.”
 
Assim, a anulação dada judicialmente, deve acontecer nos casos em que a própria Administração não procedeu à anulação de seu ato viciado.
Nesta situação, o ajuizamento caberá ao interessado (dependerá do interessado a provocação do Poder Judiciário).
Importante registrar que o ato nulo da Administração não vincula as partes, pois nasceu já manchado de vício insanável.
Ainda assim, deve ele ser assim declarado por vias administrativas ou judiciais afim de que se desmantelem eventuais efeitos que já tenha gerado, protegendo-se, entretanto, os terceiros de boa-fé.
Estes, não tendo participado da criação do ato viciado, não devem ser prejudicados com tal declaração de nulidade.
Além disso, segundo explica a doutrina, a anulação do ato deve preceder o estabelecimento do contraditório, nos termos do art. 5º. LV da Constituição Federal (cf. DI PIETRO, Ob. cit, p. 236).
 
AÇÃO ANULATÓRIA COM TUTELA ANTECIPADA (ANTIGA “AÇÃO ORDINÁRIA”*)
*Esclarecimento sobre o novo nome da peça: antes de tudo, é importante dizer que o Novo Código de Processo Civil extinguiu o chamado “rito ordinário”. Assim, passou a ser inadequado falar em “ação ordinária”, nome que era utilizado para designar genericamente as antigas ações que tramitavam no rito ordinário. Agora, a ação deve receber o nome correspondente à pretensão principal do autor. Assim, se o que o autor pretende é anular um ato administrativo, fala-se em “ação anulatória”.
 
Quando deseja obter uma indenização, tem-se “ação indenizatória”. No caso de pretensão de cobrança, “ação de cobrança”. Praticamente todas as hipóteses de uso dessa peça visam à anulação judicial de decisão administrativa, razão pela qual vamos usar nesta obra o nome geral de “ação anulatória com tutela antecipada”. Mas é importante alterar a nomenclatura se a pretensão desejada for de outra natureza (indenizatória, de cobrança etc.).
 
Fundamentos legais: arts. 300, 319 e 334 do Código de Processo Civil.
 
Terminologia: Autor, Réu e propor
Cabimento: a ação anulatória com tutela antecipada é usada, basicamente, para impugnar judicialmente decisões de autoridades administrativas quando não for possível impetração do Mandado de Segurança, seja porque já transcorreu o prazo de 120 dias, seja porque se faz necessária dilação probatória.
 
...................................................................................................................................................................................................................................................................................................
AÇÕES ANULATÓRIAS NO DIREITO DE TRÂNSITO
 
O caso concreto explorado  neste semestre nas aulas de Pratica Jurídica  se trata de uma ocorrência envolvendo descumprimento das regras de Trânsito  (Código de Trânsito Brasileiro). 
As ações anulatórias, no  Direito de Trânsito, visam desconstituir ou extinguir o ato administrativo ilegal.
O pressuposto para uma ação anulatória é a existência de uma penalidade já imposta ao prontuário do condutor.
A ação anulatória visa o desfazimento do ato administrativo que, uma vez anulado, impõe o retorno das partes ao statu quo ante (estado anterior ao ato anulado), podendo, em algumas situações, ocorrer o reinicio do procedimento para a aplicação da penalidade, salvo se o ato administrativo estiver precluso.
Por exemplo, se uma multa de trânsito for anulada, terá como consequência a anulação de todos os atos decorrentes dessa penalidade, como suspensão do direito de dirigir ou cassação da habilitação.Nesse caso, todos os atos serão nulos.
Outro exemplo, uma ação anulatória de penalidade de suspensão do direito de dirigir aplicada antes do julgamento da penalidade de multa, no caso de acúmulo de pontos.
Nesse caso, a penalidade de suspensão é anulada, entretanto, nada impede que o órgão de trânsito instaure novo processo administrativo após o julgamento dos recursos pendentes, com novo computo dos pontos no prontuário do condutor.
Temos ainda mais uma hipótese de nulidade da aplicação de penalidade administrativa de transito, que  é a irregularidade na notificação (vicio de forma do ato). Assim, mesmo que o órgão de trânsito tenha cumprido as exigências de expedição das notificações, o não recebimento da correspondência por “incidentes de notificação” suspende o processo administrativo de imposição das penalidades até que a notificação seja realizada via edital, que não ocorrendo, torna ilegítima qualquer pretensão do órgão de trânsitoem punir o infrator.
 
Ainda em relação às ações anulatórias em materia de trânsito, embre-se do exemplo dado acima - O DETRAN/MG, enquanto Órgão Executivo do Sistema Nacional de Trânsito em Minas Gerais, encontra-se subordinado à Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP) e não possui personalidade jurídica, pelo que não detém capacidade jurídica para compor relação processual, devendo ser representado pelo Estado de Minas Gerais – já o DETRAN/RJ, por sua vez, em se tratando de uma autarquia, pode ser demandado em juízo. Portanto, a depender do ambito federativo, a ação anulatória em materia de transito será impetrada diretamente contra o departamento de trânsito, se este for um ente da administraçao indireta (autarquia) ou contra o estado, caso o departamento de trânsito figure como orgao  da admnistração direta, em sua estrutura. 
 
 Saiba mais 
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/tj-mg/118272281/inteiro-teor-118272329
https://bd.tjmg.jus.br/jspui/bitstream/tjmg/3716/1/0184-TJ-JC-048.pdf
 
 OLIVEIRA, Vagner Luciano. Incidentes de notificação. Disponível em: https://transitonaveia.wordpress.com/2017/08/07/incidentes-de-notificacoes/#more-877. Acessado em dd/mmm/aaaa.

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