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CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO (UNISAL) TAINARA DO VAL DE OLIVEIRA RA: 190006727 3° SEMESTRE A FICHAMENTO - “A evolução e a realidade atual do contrato no direito brasileiro” - Jacqueline Guimarães da Cruz Silva e Sérgio Alex Sander Silva Americana 2020 Silva, Jacqueline Guimarães da Cruz; Silva, Sérgio Alex Sander. A EVOLUÇÃO E A REALIDADE ATUAL DO CONTRATO NO DIREITO BRASILEIRO. Uberlândia, 2012. Dados biográficos dos autores: Jacqueline Guimarães da Cruz Silva, graduada em Direito pela Universidade Federal de Uberlândia. Pós-graduação em Direito Constitucional pela Universidade Anhanguera-Uniderp e Sérgio Alex Sander Silva, graduado em Direito pela Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação – ESAMC Uberlândia. Breve resumo do Artigo: “A evolução e a realidade atual do contrato no direito brasileiro” O presente artigo em questão trata-se da opinião dos autores em prol a evolução do Direito Contratual desde seu inicio no Direito Romano, onde a concepção era um conceito individualista. Há de um aperfeiçoamento agregando o principio da função social e da boa-fé objetiva, como primórdiais na formação do contrato. FICHAMENTO - “A evolução e a realidade atual do contrato no direito brasileiro” - Jacqueline Guimarães da Cruz Silva e Sérgio Alex Sander Silva O presente artigo trata a autonomia da vontade como principio antigo ao Direito, ele é um dos mais tradicionais, adveio do Direito Romano, onde bastava à vontade de duas partes para o nascimento do contrato. Trata-se de que atualmente o que prevalece no Código Civil para formação contratual é a função social que solidifica os vínculos do contrato. Não há no que se falar em relação à importância do Direito Contratual no ramo do Direito Civil, visando que o contrato é um acordo de vontade entre as partes para contrair, preservar, alterar ou extinguir direitos, respeitando sempre a função social. É notório que os contratos estão em vários âmbitos, pois “faz lei entre as partes”, sempre respeitando todos os princípios por ele trazidos que são os que norteiam as relações contratuais. O nascimento do contrato se deu para se tornar uma preservação para que fossem realizados os encargos, autonomia da vontade trazida de tempos primórdios se respaldava em fontes de obrigação, que se tornou em uma liberdade contratual “viciada”. Foram definidas então duas teorias a teoria da vontade que seria “Segundo a teoria da vontade, que remonta a Savigny, a vontade que deveria preponderar para os efeitos jurídicos vinculantes seria a vontade real, pois esta se fundamenta na vontade interna do indivíduo, no que realmente desejou, na sua expectativa. Tal teoria obteve grande aceitação a doutrina francesa” p.3 e teoria da declaração “de modo diverso, a vontade só seria considerada plenamente efetiva quando externalizada. Assim, é tão somente quando a vontade, após seus sucessivos momentos integrativos, finalmente se materializa por uma declaração, é que se aperfeiçoa e obriga o seu emitente. Tal teoria obteve maior força na doutrina germânica. p.3, para criação do Código Civil de 1916, foi adotada uma mistura entre as duas teorias. É sabido que com a evolução humana, deve de haver um aperfeiçoamento contratual e a criação de novos princípios para adequação a realidade da sociedade moderna e suas relações atuais, apartando-se do ponto de vista individualista e abrangendo a coletividade. Doravante em minha concepção o princípio da autonomia da vontade é o que rege as relações contratuais, visto que se não vontade nas partes não tem porque ser estabelecido um contrato, toda via é um principio que foi modificado com passar dos anos, sendo então concebida a autonomia da vontade em união com a função social e a boa-fé objetiva. Todo contato é oriundo da vontade humana, contudo deve manifestar-se em harmonia com o nosso ordenamento jurídico. Frases selecionadas para futuro aproveitamento: “Contrato é o acordo entre duas ou mais vontades concorrentes, que visam à produção de efeitos jurídicos, quais sejam a constituição, modificação, ou extinção de um vínculo jurídico, de modo vinculante e obrigatório para as partes componentes, com natureza econômico-patrimonial.” p.4. “Não foram novas normas que fizeram a grande revolução do Direito Contratual, mas sim o surgimento de uma nova perspectiva, qual seja, a qualificação da esfera da liberdade privada.” p.5. Referências: Silva, Jacqueline Guimarães da Cruz; Silva, Sérgio Alex Sander. A EVOLUÇÃO E A REALIDADE ATUAL DO CONTRATO NO DIREITO BRASILEIRO. Uberlândia: Revista da Faculdade de Direito de Uberlândia v. 40: 267-279, 2012.