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metodologia cientifica

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23/11/2022 09:23 Metodologia Científica
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Autoria: Dra. Ana Celeste da Cruz David 
Revisão técnica: Dra. Karine Araujo Silveira
METODOLOGIA CIENTÍFICA
É NECESSÁRIO
SUBMETER TODA
PESQUISA À
TÉCNICAS E NORMAS?
23/11/2022 09:23 Metodologia Científica
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=%2f7U0NWNZbrz%2b9qNojZtQ5A%3d%3d&l=sUpIKX0hCQ2ZUFefUam%2fgw%3d%3d&c… 2/29
Introdução
Quando pensamos no conhecimento cientí�co, questionamentos de toda ordem
podem surgir. Já quando o tema é pesquisa, as dúvidas são recorrentes: será
que toda pesquisa produz conhecimento cientí�co? O que torna uma pesquisa
um trabalho de natureza cientí�ca? Qual é o papel da divulgação cientí�ca para a
contribuição do conhecimento?
A história social do conhecimento revela que existem diferentes tipos de
conhecimento: implícito, explícito, puro, aplicado, concreto, abstrato, local, mítico
e religioso. O conhecimento cientí�co, assim, é uma forma de conhecimento. Ele
tem se transformado em decorrência de condicionantes históricos e sociais.
Dessa forma, o que é considerado um conhecimento validado varia conforme
lugar e época.
Essa história social do conhecimento acompanha diferentes movimentos e
concepções teóricas e �losó�cas explicativas de como se processa o próprio
conhecimento. Podemos citar como exemplos o positivismo, a fenomenologia, o
estruturalismo e a dialética. Nesse contexto, é possível articular aos estudos do
conhecimento a história da ciência e do conhecimento cientí�co.
Em cada uma das correntes �losó�cas contemporâneas é possível encontrar
seu correspondente argumento explicativo e orientador dos pressupostos
cientí�cos a respeito dos fenômenos da natureza, principalmente no que diz
respeito aos fenômenos sociais e à validade de suas aplicações e
generalizações. Estas, por sua vez, será que dizem respeito apenas aos
pressupostos epistemológicos?
Os diferentes movimentos e concepções teóricas e �losó�cas explicativas de
como se processa o conhecimento também orientam pressupostos
metodológicos diferenciados na pesquisa cientí�ca, que, a seu modo, orientam
procedimentos e técnicas de pesquisa.
Dessa forma, ao longo deste capítulo, você terá a oportunidade de conhecer
diferentes procedimentos e técnicas de pesquisa e as particularidades da
pesquisa qualitativa, bem como re�etir sobre a importância das normas de
apresentação de trabalhos acadêmicos. Você verá, também, normas e técnicas
exigidas na elaboração de referências e citações de trabalhos acadêmicos.
Assim, poderá conhecer os principais gêneros textuais cientí�cos e a
composição dos elementos pré-textuais e pós-textuais desses gêneros.
Bons estudos!
Tempo estimado de leitura: 51 minutos.
23/11/2022 09:23 Metodologia Científica
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Em ciências, encontramos estudiosos e pesquisadores interessados no campo
da metodologia de pesquisa como campo especí�co de conhecimento. Os
estudos produzidos no campo da metodologia cientí�ca a compreendem como
uma disciplina de natureza instrumental para o cientista que visa à discussão
problematizadora do problema de pesquisa, mediante o uso de métodos e
técnicas. Os estudos distinguem, então, métodos de abordagem e métodos de
procedimentos.
Consideradas as bases lógicas da investigação cientí�ca, Gil (2011) identi�ca os
métodos dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo, dialético e fenomenológico.
Lakatos e Marconi (2017) classi�cam os métodos por sua inspiração �losó�ca e
elevado grau de abstração. Além disso, apresentam como métodos de
abordagem: método indutivo, método dedutivo, método hipotético-dedutivo e
método dialético.
A classi�cação distintiva se refere aos denominados métodos de procedimentos
vistos por Lakatos e Marconi (2017, p. 106) como “[...] etapas mais concretas da
investigação, com �nalidade mais restrita em termos de explicação geral dos
fenômenos e menos abstratas”. Para essas autoras, os métodos de
procedimentos podem ser considerados históricos, comparativos, monográ�cos,
estatísticos, tipológicos e estruturalistas. 
3.1 Procedimentos e técnicas de pesquisa
Eva Maria Lakatos era brasileira, �lha de Imre Lakatos, renomado cientista
húngaro e teórico da Filoso�a da Matemática. Pós-Graduada em Ciências
Sociais, Doutora em Filoso�a, docente da Escola de Sociologia e Política
de São Paulo, Lakatos é uma renomada autora na área de Metodologia
Cientí�ca, com reconhecida contribuição de conhecimento nesse campo
de saber.
VOCÊ O CONHECE?
23/11/2022 09:23 Metodologia Científica
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Nas palavras de Gil (2011), os métodos de procedimento podem ser entendidos
como comparativos, monográ�cos, estatísticos, clínicos, experimentais e
observacionais. O consenso entre os estudiosos da metodologia cientí�ca é que,
em geral, a combinação de dois ou mais métodos se faz necessária no
direcionamento da investigação cientí�ca.
E você, sabe o que caracteriza cada um desses procedimentos de pesquisa?
O método comparativo, de consolidada utilização nas ciências sociais, permite o
estudo comparativo de comunidades, grupos sociais, sociedades e povos em
diferentes espaço e tempo, com o intuito de investigar divergências e
similaridades. O método comparativo pode ser empregado em pesquisa
qualitativa e quantitativa, bem como em pesquisas descritivas e exploratórias.
Segundo Gil (2011, p. 17), “[...] podem ser realizados estudos comparando
diferentes culturas ou sistemas políticos [...] pesquisas envolvendo padrões de
comportamento familiar ou religioso de épocas diferentes”.
O método experimental é usado com propriedade nas ciências naturais e visto
com reservas nas ciências sociais. Ele se caracteriza pelo estudo do objeto em
determinadas condições, controladas por meio de variáveis, visando observar
alterações produzidas no objeto.
O método monográ�co, por sua vez, caracteriza-se pelo estudo em profundidade
de indivíduos, pro�ssões, categorias de trabalhadores, condições (juventude,
infância e dependentes químicos), instituições, grupos ou comunidades; com a
intenção de formular generalizações representativas de outros casos ou, até
mesmo, de todos os casos semelhantes.
Em contrapartida, o método estatístico é característico do uso de processos
estatísticos para a comprovação da relação dos fenômenos entre si, com a
�nalidade de obter generalizações quanto a natureza, frequência ou signi�cado.
Para Lakatos e Marconi (2017, p. 108), “[...] a estatística pode ser considerada
mais do que apenas um meio de descrição racional; é também um método de
experimentação e prova, pois é método de análise”. Sua aplicação, portanto, é
útil em pesquisas de abordagem quantitativa e qualitativa.
O método clínico é característico das pesquisas na área da Psicologia e
Psicanálise, uma vez que trata de casos individuais e experiências subjetivas,
sem expectativa de fazer generalizações totalizantes. Trabalhos como os de
Freud, na Psicanálise; e de Piaget, na Epistemologia Genética, são exemplos
clássicos de aplicação do método clínico.
Temos, também o método funcionalista, que, conforme Lakatos e Marconi
(2017, p. 110), concebe a sociedade, de um lado, como uma “[...] estrutura
complexa de grupos ou indivíduos, reunidos numa trama de ações e reações
sociais; de outro, como um sistema de instituições correlacionadas entre si,
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agindo e reagindo umas em relação às outras”. Com base nos pressupostos do
método funcionalista, o antropólogo Malinowski (1884-1942) desenvolveu o
método etnográ�co, consolidado no campo da pesquisa qualitativa. 
Desde a década de 1970, tomou impulso a prática de pesquisaqualitativa de
natureza fenomenológica, por parte de antropólogos, sociólogos e
pesquisadores na área da educação. A etnogra�a tem um sentido próprio: “[...] é
a descrição de um sistema de signi�cados culturais de um determinado grupo”
(LUDKE; ANDRÉ, 2013, p. 14). Alguns pressupostos sobre o comportamento
humano no método etnográ�co são o contexto em que efetivamente ocorrem os
atos humanos e o quadro referencial dentro do qual os indivíduos situam suas
atividades, suas percepções e seus sentimentos.
Nas observações de Macêdo (2010, p. 33), foi, talvez, o antropólogo Malinowski
o “[...] pioneiro na utilização do conceito de contexto, concebido como o conjunto
de todos os elementos que formam uma cultura, tecido relacional e
conjuntamente”.
Assim, a pesquisa etnográ�ca é de natureza fenomenológica, utilizada na
Antropologia e, posteriormente, em outras áreas, permitindo a consolidação da
pesquisa qualitativa nas ciências humanas e sociais. Vamos nos deter, agora,
em explorar um pouco mais a pesquisa cientí�ca de abordagem qualitativa. 
A abordagem qualitativa da pesquisa cientí�ca tem origem nas práticas
investigativas dos antropólogos. Entre as abordagens de enfoque qualitativo
estão os estudos etnográ�cos, o estudo de campo, a etnometodologia, a
observação participante, a entrevista qualitativa, o estudo de caso, a pesquisa
participante e a pesquisa-ação.
Ludke e André (2013, p. 11) apresentam cinco características básicas de um
estudo de abordagem qualitativa:
3.1.1 Pesquisa qualitativa
A pesquisa qualitativa tem o ambiente natural como sua
fonte direta de dados, e o pesquisador como seu principal
instrumento.
Há farta descrição dos dados coletados, de situações,
acontecimentos, uso de material fotográ�co, desenhos,
transcrições de depoimentos, conversas e entrevistas.
Todos os dados da realidade são valorizados.
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Para o pesquisador inexperiente, pode parecer que a pesquisa de campo é a
mesma coisa que a coleta de dados. Contudo, vale fazermos a distinção entre
esses procedimentos. A  coleta de dados  é uma etapa que ocorre em toda
pesquisa e são inúmeros os meios para se fazer. Dito isso, esclarecemos que
a  pesquisa de campo, por outro lado, consiste na investigação de fatos e
fenômenos na forma como ocorrem. Nesse caso, como em outras modalidades,
o problema de pesquisa, os objetivos, o referencial teórico e o metodológico
procuram o aprofundamento das questões de investigação, principalmente
mediante o uso de técnicas de observação.
De acordo com a natureza da pesquisa, as técnicas para coleta de dados, de
análise e interpretação deveram ser de�nidas. Na literatura, encontramos a
pesquisa de campo dividida em três modalidades de estudos, as quais podemos
entender melhor a partir do quadro a seguir.
O interesse com o processo é maior do que com o produto.
O problema é investigado em sua manifestação direta em
atividades e interações cotidianas.
O signi�cado que as pessoas dão às coisas e à sua vida
são focos de atenção especial pelo pesquisador. Isso exige
do pesquisador redobrado cuidado cientí�co.
A tendência no processo de análise dos dados é seguir o
método indutivo.
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Quadro 1 - Breve síntese demonstrativa das três modalidades representativas da pesquisa de campo.
Fonte: Adaptado de LAKATOS e MARCONI, 2017.
#PraCegoVer
Na imagem, há um quadro com três colunas e
duas linhas sobre a breve síntese demonstrativa
das três modalidades representativas da
pesquisa de campo. Na primeira coluna, há o
quantitativo - descritivos, na segunda coluna, há
os exploratórios e na terceira coluna, há os
experimentais.
O emprego da pesquisa de campo em suas diferentes modalidades, por parte de
pesquisadores nos campos da Sociologia, da Antropologia Cultural, da Educação
e do Serviço Social, é amplamente aceito. 
A etnometodologia se con�gura, também, em uma pesquisa de abordagem
qualitativa, pois “[...] a importância teórica e epistemológica da etnometodologia
se deve ao fato de efetuar uma ruptura radical com modos de pensamento da
sociologia tradicional. Mais que teoria constituída, ela é uma perspectiva de
pesquisa, uma nova postura intelectual” (COULON, 1995, p. 7).
Na etnometodologia, o processo de investigação cientí�ca se ocupa dos
etnométodos, ou seja, das atividades cotidianas realizadas pelos indivíduos em
seus lugares e contextos; atividades rotineiras como decisões, comunicações e
escolhas; e atividades simples ou complexas, especializadas ou míticas. Isto é,
ocupa-se das práticas sociais realizadas pelos indivíduos ou grupos em seus
contextos de realização. A etnometodologia, então, a�rma a importância dos
etnométodos “[...] para que a análise das ações não se dê independentemente
das práticas e dos contextos das atividades sociais que as produzem e as
mantêm” (MACEDO, 2010, p. 73).
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Trabalhar com etnométodos exige de um pesquisador acolher os universos
empírico e simbólico em que os indivíduos culturalmente situados habitam,
negociam sentidos e expõem suas singularidades. Isso requer disciplina, olhar
atento e crítico na arte de observação, rigor metodológico e sólidos
conhecimentos em seu campo de trabalho.
Passemos, então, a entender um pouco sobre a pesquisa-ação, uma
metodologia de pesquisa na qual a compreensão dos etnométodos e das ações
concretas realizadas pelos membros envolvidos na pesquisa é de fundamental
relevância.
A pesquisa-ação é de�nida por Thiollent (2000, p. 23) “[...] como um tipo de
pesquisa organizada de modo participativo, com a colaboração de
pesquisadores e membros ou grupos implicados em determinada situação ou
prática social”. Dessa forma, em colaboração, pesquisadores e indivíduos agem
na identi�cação dos problemas de pesquisa, na busca por soluções e na análise
de possíveis ações transformadoras.
A pesquisa-ação como metodologia das ciências sociais possui duas
características principais: a conexão entre pesquisadores e membros implicados
no contexto da pesquisa, além da ampliação do conhecimento dos
pesquisadores e dos membros implicados na pesquisa em relação à situação ou
prática social identi�cada como ponto de origem do problema de pesquisa.
No âmbito das pesquisas de concepção qualitativa, podemos destacar, também,
a pesquisa participante. Essa é um tipo de pesquisa considerada �exível, sendo
que permite uma adaptação a cada realidade investigada. A pesquisa
participante almeja, de forma geral, dois objetivos, um de ordem prática e outro
de ordem epistemológica. A esse respeito, Soares (2000, p. 44) esclarece a
natureza desses objetivos, que seriam de 
[...] ordem prática cuja participação da sociedade é
fundamental nos processos decisórios e de conhecimento
para identificação de sistemas de valores das comunidades, e,
socialização dos resultados dessa investigação, adicionando-
lhes conhecimentos científicos pertinentes. 
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Vale destacar um ponto, por vezes ruidoso, entre a pesquisa participante e a
pesquisa-ação: essas correntes de investigação de abordagem qualitativa
diferem em seus pressupostos, principalmente no papel assumido pelo
pesquisador. Na pesquisa-ação, o pesquisador assume um papel ativo de
intervenção na realidade dos fatos observados, o que não ocorre na pesquisa
participante.
Além disso, temos, ainda, o estudo de caso, que pode servir para estudos de
natureza tanto quantitativa quanto qualitativa. O estudo de caso se caracteriza
pelo foco na interpretação docontexto, concebido na perspectiva dos elementos
tecidos e cruzados das práticas cultural e social, na intenção de revelar aspectos
ainda obscuros. Nos estudos de caso são utilizadas múltiplas fontes de
informação e coleta de dados, no sentido de aprofundar a investigação e torná-la
cada vez mais completa. Esse aprofundamento, portanto, favorece o surgimento
de aspectos divergentes e con�itantes presentes no contexto investigado. 
Ao esclarecer sobre o estudo de caso, Ludke e André (2013, p. 21) a�rmam que
sua principal característica é ser o estudo de uma instância singular, sendo “[...]
o objeto estudado tratado como único, uma representação singular da realidade
que é multidimensional e historicamente situada”.
Vistos alguns dos principais procedimentos de abordagem da pesquisa
qualitativa, passaremos a estudar, a seguir, as técnicas adotadas nesses
procedimentos. 
3.1.2 Técnicas de coleta de dados: observação e entrevista
O �lme O Óleo de Lorenzo, de George Miller, é baseado em uma história
real e conta o drama de uma família em busca da cura de uma doença
rara para o �lho pequeno. Na medicina, à época, eram poucos os estudos
sobre essa doença. Os pais, então, resolvem estudar o caso em
profundidade, pesquisando a bibliogra�a disponível sobre o tema,
entrevistando médicos e cientistas, bem como reunindo outras famílias
com o mesmo problema. Vale a pena assistir ao �lme e entender melhor
quanto ao tipo de pesquisa realizada pela família.
VOCÊ QUER VER?
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Minayo et al. (1998) destacam a entrevista e a observação participante como
formas de abordagem técnica do trabalho de abordagem qualitativa. Lakatos e
Marconi (2017), por sua vez, relacionam diferentes tipos de observação e
entrevistas.
A observação é o elemento básico da investigação cientí�ca, sendo considerado
ponto de partida da pesquisa social. Conforme alerta Macêdo (2004, p. 151), o
processo de observação não é um “[...] ato mecânico de registro. Apesar da
especi�cidade da função do pesquisador que observa, ele está inserido num
processo de interação e atribuição de sentidos”. 
Quadro 2 - Variantes procedimentais da técnica de observação científica, utilizadas nas pesquisas de
abordagem qualitativa.
Fonte: Adaptado de LAKATOS e MARCONI, 2017.
#PraCegoVer
Na imagem, há um quadro com duas colunas e
seis linhas sobre Variantes procedimentais da
técnica de observação científica, utilizadas nas
pesquisas de abordagem qualitativa. Na
primeira coluna, há as observações direta
intensiva, sistemática e participante e na
segunda coluna, há as observações
assistemática, não participante e flutuante.
23/11/2022 09:23 Metodologia Científica
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=%2f7U0NWNZbrz%2b9qNojZtQ5A%3d%3d&l=sUpIKX0hCQ2ZUFefUam%2fgw%3d%3d&… 11/29
Lakatos e Marconi (2017) ainda identi�cam diferentes tipos de entrevistas. 
Na entrevista padronizada ou estruturada, temos o plano de entrevista que
estabelece o roteiro a ser seguido, quem será entrevistado, o local e a hora
previamente acertados para sua realização. O padrão do roteiro da entrevista
serve como instrumento comparativo para o pesquisador.
Na entrevista de tipo aberta ou não-estruturada, o pesquisador conduz
livremente a entrevista de maneira informal, em um tipo de conversação ou
mediante um roteiro de perguntas abertas.
A entrevista semiestruturada, por outro lado, combina características gerais dos
tipos anteriores.
No tipo de entrevista denominada painel, as questões previamente elaboradas
são apresentadas de forma repetida às mesmas pessoas em intervalos de
tempo programados. Essa técnica oferece possibilidade de estudo comparativo.
Esses estudos, em suas variadas formas, têm como objetivo contribuir no
avanço cientí�co e na produção do conhecimento nas áreas, mediante a difusão
cientí�ca por meio da publicação de livros, teses, dissertações, artigos
cientí�cos, promoção de eventos e periódicos cientí�cos. Sendo assim, para
compreendermos como se organizam as apresentações dos diferentes
trabalhos acadêmicos e cientí�cos, vamos analisar com detalhes as normas
presentes nessas elaborações na sequência.
Desde o início do trabalho, o pesquisador está ciente de que, em dado momento,
deverá comunicar aos seus pares e à comunidade cientí�ca os resultados de
pesquisa realizada. Esse é um momento singular para o pesquisador, a�nal, ao
apresentar o trabalho de pesquisa, ele deverá reunir a técnica, o domínio do
tema, as re�exões e as percepções da laboriosa caminhada. Assim, nesse
momento, o conhecimento e a habilidade na aplicação das normas de
apresentação de trabalhos acadêmicos são de importância capital.
O estilo de escrita se con�gura uma construção pessoal, ainda que impregnada
das muitas referências presentes na experiência do autor. Com o exercício da
escrita, esse estilo vai sendo consolidado e a tarefa passa a �uir de maneira
menos tensa, embora iniciar o texto seja sempre um desa�o, seja o autor
experiente ou iniciante.
3.2 Normas de apresentação de trabalhos
acadêmicos 
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Com isso, a decisão de como iniciar um texto envolve escolhas delicadas.
Castro (2011) recomenda iniciar por descrições das etapas do trabalho
cientí�co, dos detalhes vivenciados no percurso, mesmo que, ao �nal, parte
desse material venha a ser descartado. Assim, ao menos servirá como ponto de
partida. Além disso, uma boa sugestão indicada pelo autor é deixar a escrita da
introdução para o �nal do trabalho, já que esse tópico é um convite à leitura do
conjunto da obra e, portanto, deve ser atrativo e apresentar uma ideia geral de
todo o trabalho realizado.
Cercar-se de material de apoio à escrita também é de suma importância para o
autor. Esse material pode ser, por exemplo, um dicionário da língua portuguesa,
um dicionário especí�co da área de estudo, um consistente manual de estilo
acadêmico e, até, um documento que trata das normas e técnicas adotas por
determinada instituição acadêmica ou cientí�ca. Dessa forma, o autor deve se
certi�car se existe em sua instituição de ensino um manual de estilo acadêmico
e aproveitar ao máximo a leitura.
Ademais, as normas de apresentação de um trabalho acadêmico seguem
orientação de duas ordens. A primeira está ligada às orientações determinadas
pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), enquanto que a segunda
se refere à normalização de�nida pela instituição de origem à qual o autor está
ligado ou aos critérios estabelecidos por periódicos cientí�cos, no caso de
submissão de trabalho cientí�co para apreciação e aprovação.
A ABNT é uma instituição privada que atua no país como foro nacional para
normalização de procedimentos padronizados de forma geral, como nas áreas
odonto-médico-hospitalar, farmacêutica, transporte, agricultura, nutrição e
documentação.
A ABNT, criada em 1940, é constituída de comitês formados por diferentes áreas
de atividades técnica e cientí�ca. O Comitê Brasileiro de Informação e
Documentação (ABNT/CB-14), aliás, é o responsável por estabelecer as normas
de apresentação dos trabalhos acadêmicos. 
No geral, as normas para apresentação de trabalhos acadêmicos se referem a
escolha de papel branco em formato A4, sendo que o papel do tipo reciclado
pode ser aceito nas versões intermediárias; digitação e impressão no anverso da
folha; tamanho e tipo de fonte com destaque para os tipos “Arial” e “Times New
Roman”. Contudo, é recomendado observar a indicação fornecida pela
instituição à qual o trabalho será submetido. De toda sorte, a orientação é utilizar
apenas um dos tipos de fonte em todo o trabalho.
As normas sobre organização de capítulo, título, subtítulo e seções deve ser
guiada por saber que “[...] é a conveniência da exposição que ditará qual a
estrutura mais apropriada” (CASTRO,2011, p. 60). Assim, esses elementos têm
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função informativa e devem ser atrativos ao leitor, interessado em conhecer o
conteúdo anunciado, não sendo excessivamente curto, nem longo demais. Deve
expressar a ideia central do assunto.
No tangente à con�guração de margem, espaçamento, notas de rodapé,
paginação, disposição de ilustrações e tabelas é recomendado seguir as
orientações do manual institucional elaborado em conformidade com as normas
da ABNT em vigência.
Mas e quanto às referências? O que fazer para acertar a norma?
Essa é uma dúvida frequente entre os autores. Vale a regra básica de consultar
exaustivamente a ABNT referente e o manual de estilo acadêmico da instituição.
No entanto, para nos aprofundarmos, vejamos alguns elementos de destaque
sobre esse assunto a partir de agora.
As referências bibliográ�cas e eletrônicas são convenções utilizadas em
trabalhos acadêmicos com o objetivo de relacionar todos os documentos
citados e consultados no desenvolvimento no trabalho. De acordo com a ABNT,
em sua norma NBR 6023/2000, esse elemento normalizador do trabalho
acadêmico representa “[...] o conjunto padronizado de elementos descritivos,
retirados de um documento, que permite sua identi�cação individual”.  Eles
podem ser localizados em nota de rodapé, no �nal do texto do capítulo, em lista
de referências no �nal do trabalho e, no caso de resenhas ou resumos,
identi�cada no cabeçalho do trabalho. 
3.2.1 Referências e citações
O Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS) disponibiliza o acesso a um software gerenciador de referência
bibliográ�ca. Entre os mais conhecidos e utilizados na categoria estão o
Mendeley e o Zotero. Veja no botão a seguir.
Acesse ( https://www.ufrgs.br/bibicbs/gerenciadores-de-referencias/)
VOCÊ QUER LER?
https://www.ufrgs.br/bibicbs/gerenciadores-de-referencias/
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A lista de referências é composta de elementos essenciais “[...] indispensáveis
para a identi�cação das fontes das citações de um trabalho”, bem como
elementos complementares “[...] opcionais que podem ser acrescentados aos
essenciais para melhor caracterizar as publicações referenciadas” (KOCHE, 2016
p. 156), como o número total de páginas.
Comumente, em trabalhos acadêmicos, a sequência alfabética e o sistema
autor-data são preferenciais por sua ampla divulgação e uso na academia.
Contudo, a ordenação das referências pode ser do tipo:
A lista de referências no �nal do trabalho é separada entre si por um espaço
simples e alinhada somente à margem esquerda. As obras referenciadas podem
ser consideradas no todo, obra completa ou em parte, como capítulo, parte de
coletânea com autores e títulos especí�cos.
Vejamos, a seguir, dois exemplos de especi�cações mais recorrentes em
trabalhos acadêmicos. 
Exemplo de uso de referência com um autor pessoal:
“SANTOS, Boaventura de Sousa. O Discurso e o Poder.
Ensaio sobre a sociologia da retórica jurídica. Porto
Alegre: Fabris, 1988.”;
Quando adotado o sistema autor-data. 
Segundo a ordem de citação no texto e quando
adotado o sistema numérico. 
Segue a ordem cronológica crescente, no caso
de haver mais de uma referência do mesmo
autor. 
Sequê
ncia
alfabé
tica 
Numér
ica 
Cronol
ógico 
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Ao organizar as referências, o nome do autor ou autores da obra é um destaque
e merece atenção para diferentes ocorrências. No caso de até três autores, são
citados todos separados por ponto e vírgula. Já nos casos em que há registro de
mais de três autores, é citado o primeiro autor, seguido da expressão latina  et
al. (outros). Nos casos de obras com vários autores, em que um deles ocupa a
função de organizador ou coordenador, o nome será citado, seguido da
abreviação característica da função exercida “Org.” ou “Coord.”.
O acesso crescente da internet e a possibilidade de uso dessa ferramenta como
suporte e apoio à pesquisa também exige atenção no trato dos materiais
consultados. A obra consultada por meio da internet deve ser referenciada (obra
no todo ou parte dela) com todos os elementos essenciais relativos ao gênero
(livro, artigo, jornal ou outros), acrescida da expressão “Disponível em: <endereço
eletrônico>” e data de acesso a referida obra com o termo “Acesso em:
00/00/0000” ou “Acesso em: 00 de xxxxxx de 0000”.
Na sequência, estudaremos um caso para entender melhor quanto a importância
do uso de bibliogra�as.
Exemplo de uso de referência em capítulo de livro de
diferente autoria: “CHARLOT, Bernard. Formas do
Aprender e Conexões de Saberes: os signi�cados da
noção de conexão quando se trata de saberes. In: SILVA,
Veleida Anahí (Org.). Conexões de Saberes: um desa�o,
uma aventura, uma promessa. São Cristóvão: Editora UFS,
2007.”.
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Em casos de submissão de artigos, papers em periódicos cientí�cos,
congressos, colóquios e outros eventos acadêmicos, as determinações de estilo
são previamente especi�cadas e cabe aos interessados em submeter o trabalho
seguir as orientações na forma como aparecem. Por certo, elas vão estar de
acordo com as normas gerais regidas pela ABNT. 
Helena é uma aluna da pós-graduação do curso de Administração e
Marketing. Ela está no �nal do curso e muito envolvida na escrita do seu
TCC. Como já trabalha na área, encontrar o foco de interesse para a
escolha do tema não foi uma di�culdade.
Depois de algumas reuniões com a professora orientadora, Helena deu
início a escrita do trabalho. Conforme o plano aprovado por sua
professora, ela iniciou a pesquisa bibliográ�ca com o objetivo de
identi�car os conceitos cientí�cos básicos para seu trabalho. Com
pesquisas na internet, acesso à biblioteca virtual da sua instituição de
ensino e livros de acervo pessoal, a aluna logo reuniu um farto material.
Além disso, durante a leitura, ela fazia anotações do material pesquisado
em �chas.
Com a proximidade do prazo �nal para a entrega do trabalho, Helena se
deu conta de que não havia organizado as referências do trabalho. Então,
retomou as �chas de anotações do material pesquisado. Nesse
momento, a estudante percebeu que não havia anotado todos os
elementos essenciais para compor as referências, conforme as normas
da ABNT. Foi, então, necessário retomar o levantamento de todo o
material pesquisado, dessa vez com redobrada atenção para anotar todos
os elementos essenciais para a identi�cação das obras consultadas e
elaborar as referências em conformidade com as normas técnicas.
ESTUDO DE CASO
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A consistência de um trabalho acadêmico se dá, em parte, mediante a menção
feita pelo autor a outras obras e autores notoriamente reconhecidos em
determinado campo de saber. Garantir o reconhecimento da contribuição e a
autoria das obras consultadas é uma exigência e um dever para quem ocupa o
lugar de autor, além de oferecer credibilidade à sua própria obra. Esse
reconhecimento se faz por meio das normas de citação.
As citações podem ser do tipo citação direta curta, com a transcrição �el em até
três linhas; citação direta longa, com mais de três linhas; e citação indireta ou
paráfrase, caso em que a ideia original inspira outra forma de expressão sem a
transcrição literal. A citação de citação ocorre quando o autor não teve acesso
direto às obras, mas por intermédio de outro autor. Nesses casos,usa-se a
expressão latina apud, que signi�ca “citado por”, “conforme” ou “segundo tal
autor”.
O uso de citação tem como função fundamentar argumentos sobre determinado
assunto, reforçar uma ideia ou ilustrar um tema com a opinião de outros autores.
Vale destacar, a respeito disso, o pensamento de Castro (2011, p. 4), em que “[...]
a redação não é uma transcrição mecânica de ideias prontas, mas uma fase de
construção do trabalho, totalmente, imbricada com o próprio desenvolvimento
do raciocínio”.
Dessa forma, podemos entender que os procedimentos de normalização do
trabalho acadêmico visam atribuir cienti�cidade, objetividade, clareza e
consistência ao texto cientí�co. Conhecer e primar o uso das normas técnicas
de documentação e informação representa, para o pesquisador, seu
compromisso ético e pro�ssional. Nesse conjunto de normas, insere-se, ainda,
os elementos pré-textuais e pós-textuais do texto acadêmico e cientí�co. Vamos
estudá-los a partir de agora.
As normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) foram
inspiradas na academia francesa. Atualmente, entre as normas previstas
pela ABNT, as normas bibliográ�cas vigentes nos Estados Unidos e as da
França carregam divergências. As pequenas diferenças precisam ser
conhecidas, principalmente, no caso de autores que pretendem submeter
suas produções para publicação em periódicos cientí�cos internacionais.
VOCÊ SABIA?
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Talvez você já tenha se perguntado sobre os elementos que devem ser
contemplados na escrita de um texto acadêmico. É possível até que ache tudo
muito cheio de normas e exigências, mas, na verdade, quando há crescente
familiaridade com as normas e técnicas empregadas em sua aplicação, seus
usos vão ganhando sentido e �ca clara a necessidade de consultar as normas
técnicas sempre que houver alguma dúvida.
Os trabalhos cientí�cos, na forma de trabalho de conclusão de curso (TCC) de
graduação ou especialização, dissertação de mestrado ou tese de doutorado,
por exemplo, são todos trabalhos monográ�cos, pois se constituem como
relatos de pesquisas já realizadas, em que um único tema ou problema foi
investigado. Esses trabalhos monográ�cos contam com uma estrutura básica
comum, com pequenas variações. Estas, por seu lado, devem-se ao grau relativo
ao curso correspondente.
A estrutura básica dos trabalhos monográ�cos se divide em elementos pré-
textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais.
3.3 Elementos pré-textuais e pós-textuais
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Quadro 3 - Relação dos elementos pré-textuais de trabalhos monográficos, considerando o caráter
obrigatório ou opcional.
Fonte: LUBISCO, 2012, p. 21.
#PraCegoVer
Na imagem, há um quadro com quatro colunas e
13 linhas sobre a relação dos elementos pré-
textuais de trabalhos monográficos,
considerando o caráter obrigatório ou opcional.
Na primeira colunas, há o elemento, na segunda
coluna, há a monografia, na terceira coluna, há
dissertação e na quarta coluna, há tese.
Os elementos textuais são compostos de introdução, desenvolvimento e
conclusão. A introdução apresenta o texto ao leitor, antecipando o que poderá
encontrar sobre o problema investigado. O desenvolvimento é o corpo lógico de
todo o trabalho de pesquisa e pode se dividir “[...] em tantas partes quantas
forem necessárias, utilizando-se para isso os capítulos, as seções e as
subseções, tendo o cuidado de não perder a unidade” (KOCHE, 2016, p. 145). Por
�m, a conclusão retoma o problema de pesquisa no intuito de apresentar os
resultados �nais e as contribuições possíveis, bem como o fechamento global
da pesquisa. 
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De acordo com a NBR 14724 (ABNT, 2005), o apêndice “[...] é um texto ou
documento, de caráter opcional, [...] elaborado pelo autor a �m de complementar
sua argumentação”. Enquanto isso, temos que um anexo é um texto de caráter
opcional, o qual não foi elaborado pelo autor. 
Quadro 4 - Relação dos elementos pós-textuais de trabalhos monográficos, considerando o caráter
obrigatório ou opcional.
Fonte: LUBISCO, 2012, p. 45.
#PraCegoVer
Na imagem, há um quadro com quatro colunas e
seis linhas sobre Relação dos elementos pós-
textuais de trabalhos monográficos,
considerando o caráter obrigatório ou opcional.
Na primeira coluna, há o elemento, na segunda
coluna, há a monografia, na terceira coluna, há a
dissertação e na quarta coluna, há a tese.
O texto cientí�co, em geral, tem sua estrutura baseada nos elementos pré-
textuais, textuais e pós-textuais. No entanto, existem gêneros textuais
cientí�cos, os quais examinaremos de forma detalhada na sequência.   
3.4 Gêneros Textuais Científicos
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Considerando as categorias proposta por Lubisco (2012), podemos caracterizar
em trabalhos acadêmicos e cientí�cos o trabalho de conclusão de curso (TCC)
de graduação ou especialização, a dissertação e a tese; além de outros, como o
trabalho didático, exigido nos cursos de graduação para efeito de aprendizado e
avaliação de estudos; a sinopse; a resenha; o relatório técnico cientí�co; o
projeto de pesquisa; o artigo; e o paper.
Cabe esclarecermos, aqui, o sentido de gênero textual cientí�co tomado na
perspectiva de gênero do discurso, quando há interação por meio da escrita,
tendo como resultado a função que o autor atribui ao texto, além do leitor para
quem o autor escreve quanto as condições de produção do texto (SOARES,
2012).
Consideremos, então, as características de cada um desses gêneros textuais
cientí�cos. Conforme de�nição da NBR 14724 da ABNT (2005) dissertação é o
Já a tese, ainda de acordo com a NBR 14724 da ABNT (2005), é o
Documento que representa o resultado de um trabalho
experimental ou exposição de um estudo científico
retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua
extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar
informações. Deve evidenciar o conhecimento da literatura
existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização
do candidato. É feito sob a coordenação de um orientador
(doutor), visando à obtenção do título de mestre.
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A produção de dissertações e teses exige, por parte dos programas de pós-
graduação, a composição de quadro acadêmico cientí�co, estrutura física e
administrativa, disponibilidade de recursos humanos, materiais e fontes de
�nanciamento que requerem a manutenção e a dinamização de grupos de
pesquisa. Por parte dos candidatos, a produção de dissertações de mestrado e
teses de doutorado, que exigem esforços pessoais e investimento de estudos e
pesquisa de longo tempo, nem sempre �nanciados.     
Ao �nal, a conclusão dos trabalhos de dissertação e tese ocorre em sessões de
defesa pública e sustentação oral, perante banca examinadora, em um modelo
de ritual de passagem. 
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(Capes), fundação do Ministério da Educação (MEC), é responsável por
coordenar as ações da pós-graduação stricto sensu (mestrado e
doutorado) no país. Desde 2007, ela atua na formação de professores da
educação básica. Acesse o site <http://www.capes.gov.br/
(http://www.capes.gov.br/)> e �que informado sobre o ensino da pós-
graduação no Brasil.
VOCÊ SABIA?
Documento que representa o resultado de um trabalho
experimental ou exposição de um estudo científico
retrospectivo, de tema único e bem delimitado.Deve ser
elaborado com base em investigação original, constituindo-se
em real contribuição para a especialidade em questão. É feito
sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa à
obtenção do título de doutor ou similar.
http://www.capes.gov.br/
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O trabalho de conclusão de curso, em graduação e pós-graduação, tornou-se
uma prática de ensino, principalmente por determinação da Portaria CNE/CES n.
1, de 3 de abril de 2001, que estabeleceu a obrigatoriedade como requisito para a
conclusão de pós-graduação lato sensu.
Conforme a natureza do curso, a instituição pode determinar em seu projeto
pedagógico a modalidade de TCC. Entre elas, a mais frequente é a monogra�a,
mas também pode ser um plano de negócio, um plano de intervenção ou
diagnóstico empresarial. Nos cursos de graduação, o TCC, também para atender
a natureza do curso, pode ser na forma de artigo, monogra�a, projeto de
iniciação cientí�ca ou atividade teórico-prática.
A respeito dos trabalhos de monogra�a, Lakatos e Marconi (2017, p. 235)
alertam que
O artigo cientí�co, por sua vez, é um tipo de texto que trata de pesquisa
concluída ou em andamento, tendo por objetivo discutir ideias, processos,
metodologia de pesquisa, objetos da investigação, divulgar resultados parciais
ou �nais. Sua divulgação ocorre por meio da publicação em periódicos ou
apresentação em eventos cientí�cos.
Conforme a ABNT, NBR 6022 (2003), o artigo é “[...] a parte de uma publicação
com autoria declarada”. Ainda segundo a mesma lei, de acordo com as
pretensões do autor, o artigo pode ser original ou de revisão. No artigo original, o
autor apresenta resultados de pesquisa ainda não publicados, enquanto que no
artigo de revisão o autor analisa dados e informações já divulgadas em outras
fontes.
[...] a característica essencial da monografia não é a extensão,
como querem alguns autores, mas o caráter do trabalho
(tratamento de um tema delimitado) e a qualidade da tarefa,
isto é, o nível da pesquisa, que está intimamente ligado aos
objetivos propostos. 
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Durante os cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu, os
estudantes/pesquisadores comumente produzem artigos para �ns didáticos,
cientí�cos e de difusão dos dados levantados, publicação de resultados parciais
e, ao �nal, os resultados alcançados com a pesquisa.
Já o paper é um tipo de artigo cientí�co resumido que trata sobre determinado
tema ou resultado parcial de uma pesquisa. Sua discussão se dá a partir de
determinado ponto de vista.
O paper, em geral, é escrito com o objetivo de divulgar a pesquisa em eventos
cientí�cos. Ele possui uma estrutura particular de artigo cientí�co, a qual
podemos entender melhor com a �gura a seguir.
Figura 1 - Estrutura básica e apresentação dos elementos textuais de escrita do paper.
Fonte: Adaptado de LAKATOS e MARCONI, 2017.
#PraCegoVer
Na imagem, há um esquema sobre a estrutura
básica e apresentação dos elementos textuais de
escrita do paper.
Temos, ainda, as resenhas. Lakatos e Marconi (2017, p. 264) apresentam uma
análise comparativa entre o texto do tipo resenha, que faz uma descrição
minuciosa de uma obra, e a resenha crítica, que apresenta o conteúdo de uma
obra, incluindo a leitura, o resumo, a crítica e a formulação de um conceito de
valor.
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Em suma, a resenha possui como objetivos destacar as contribuições de
determinada obra no âmbito de seu campo de saber, e apresentar, de forma
concisa, as ideias básicas da obra. Lakatos e Marconi (2017) também alertam
para o fato de a resenha exigir do autor capacidade de juízo de valor,
competência na matéria e aprofundado conhecimento do assunto. Assim, é um
gênero textual elaborado por autores e cientistas experientes.
A escrita da resenha por parte dos estudantes se coloca como exercício de
aprendizado, a�nal, a estrutura básica da resenha é peculiar, própria do gênero. 
Quadro 5 - Síntese dos elementos constitutivos do gênero textual do tipo resenha crítica.
Fonte: Adaptado de LAKATOS e MARCONI, 2017, p. 265.
#PraCegoVer
Na imagem, há um quadro com duas colunas e
sete linhas sobre a síntese dos elementos
constitutivos do gênero textual do tipo resenha
crítica. Na primeira coluna, há o elemento e na
segunda coluna, há a descrição.
Os diferentes gêneros textuais cientí�cos, com suas especi�cidades, requerem
atenção as singularidades de gênero, conhecimento e observância das normas e
técnicas determinadas por instituições normalizadoras. Aspectos relevantes
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�cam por conta do estilo de escrita do autor, atenção ao uso da linguagem direta
e acessível ao público a quem se destina a produção, além de clareza,
simplicidade e objetividade. Cuidado e rigor na atenção às regras gramaticais e
ortográ�cas, à lógica na argumentação das ideias. Para isso, o autor deve fazer
leitura sistemática do texto em diferentes etapas, procedendo revisões e
adequações pertinentes.  
Concluímos o terceiro capítulo desta disciplina, relativo aos procedimentos, às
normas e técnicas do método cientí�co. Agora, você já sabe que uma pesquisa,
para se tornar de natureza cientí�ca, precisa atender ao método cientí�co e às
normas e técnicas estabelecidas com essa �nalidade, por instituições próprias e
legalmente constituídas. Além disso, podemos concluir que a divulgação
cientí�ca ocorre por meio da difusão dos textos cientí�cos, produzidos em
observância às normas estabelecidas. 
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
CONCLUSÃO
conhecer procedimentos e técnicas de pesquisa;
analisar diferentes métodos de pesquisa de abordagem
qualitativa;
entender técnicas utilizadas para coleta de dados em
pesquisa qualitativa;
conhecer gêneros textuais que atuam na divulgação
cientí�ca;
identi�car elementos constituintes do texto cientí�co;
compreender como são organizadas as referências e as
citações no texto cientí�co;
constatar a importância do uso das normas de
apresentação do trabalho cientí�co.
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ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023: informação
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______. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6022:
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<http://www2.unifap.br/ppcs/�les/2017/06/6022-Artigo-em-publicao-
peridica-cient�ca-impressa.pdf
(http://www2.unifap.br/ppcs/�les/2017/06/6022-Artigo-em-publicao-
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Referências
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http://www.capes.gov.br/
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UFRGS. Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul. Gerenciadores de referências (EndNote, Mendeley e Zotero).
Disponível em: <https://www.ufrgs.br/bibicbs/gerenciadores-de-
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referencias/)>. Acesso em: 30/09/2021.
https://www.ufrgs.br/bibicbs/gerenciadores-de-referencias/

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