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RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM ESTÁGIO SUPERVISIONADO I EM MATEMÁTICA GUILHERME DOS SANTOS PEREIRA 202002145821 SÃO JOSÉ DO VALE DO RIO PRETO-RJ 2022 RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM ESTÁGIO SUPERVISIONADO I EM MATEMÁTICA Este trabalho é pré-requisito para aprovação na disciplina Estágio em ESTÁGIO SUPERVISIONADO I, do Curso de Matemática (modalidade EAD), da Universidade Estácio de Sá. SÃO JOSÉ DO VALE DO RIO PRETO-RJ 2022 SUMÁRIO INTRODUÇÃO---------------------------------------------------------------------------------4 1. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA-------------------------------5 2. PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO-----------------------------------------------7 3. A ESCOLA COMO UM GRUPO SOCIAL--------------------------------------------8 4. ATIVIDADES DOCENTES E DISCENTES-------------------------------------------8 CONSIDERAÇÕES FINAIS------------------------------------------------------------------9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS-----------------------------------------------------10 4 INTRODUÇÃO O presente relatório de Estagio supervisionado I tem como objetivo relatar observação e as experiências de trabalho na Escola Municipal Santa Isabel. Tendo como base a vivência em campo e a pesquisa bibliográfica, este relatório demonstra o ambiente de aprendizagem do Ensino Fundamental da Escola Municipal Santa Isabel, situado no Município de São José do Vale do Rio Preto - RJ. O período de estágio no local foi 23/08/2022 a 25/10/2022. A carga horária realizada nesta vivência foi de 132:00 horas com turmas do segundo segmento do Ensino Fundamental, entre os sexto, sétimo, oitavo e nono anos. Durante o período mencionado, uma professora da área foi acompanhada em suas atividades. O trabalho em questão remete à distinção entre prática e teoria, visando à melhor qualificação docente. 5 1. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA Situado na cidade de São José do Vale do Rio Preto, no estado de Rio de Janeiro, Bairro Jaguara, a Rua José Cabral Junior, n° 180. Seu horário de funcionamento é de 07:15 as 16:20 de segunda a sexta. Ao atravessar o portão principal, onde o mesmo encontra-se sempre trancado e possui interfone, chega-se o térreo – local utilizado para mostra de trabalhos ações de responsabilidade social, refeições dos alunos e momentos de descanso. Nele também se encontra sala de aula (4 salas), banheiros e o refeitório, a cantina, a secretaria, sala para funcionários da limpeza e a coordenação pedagógica com a sala de professores e a sala da diretoria anexas. O prédio contém 4 andares (térreo e mais 3 andares). A cantina é um espaço pequeno, a secretaria de Educação tem uma nutricionista que manda o cardápio toda semana para refeições mais completas, como o almoço e o café da manhã e tarde. Simpáticos e educados, os atendentes precisam gerenciar uma demanda muito grande de alunos. O intervalo dos alunos dura vinte minutos. Na secretaria trabalham duas secretarias uma na parte da manhã e outra a tarde . Uma bancada média onde qualquer um pode ver o que se passa na sala. O local serve também para resolver assuntos acadêmicos: matrículas, transferências, entre outros. Na Coordenação Pedagógica o local serve para a organização de dependências, calendário acadêmico, horários de aulas, currículo escolar etc. Nesta sala, as coordenadoras realizam um trabalho em parceria para atender a escola de forma integrada. Em um anexo, ligada à sala da coordenação pedagógica, está a sala de professores e a sala da diretora. Munido de simples arquivos, uma mesa larga e grande e cadeiras confortáveis, a sala é usada para reuniões pedagógicas, debates entre a equipe docente e a equipe da coordenação e para descanso do professor. Os alunos têm acesso a essa sala quando necessário. A Escola é uma unidade da rede Municipal de Educação Vale Riopretana, por este município é mantida. Atende um total de 564 alunos, predominando alunos com certa carência econômica oriundos da localidades que circundam o bairro e alguns alunos de bairro vizinhos, além disso, em épocas de colheita do café, a escola recebe alunos de cidades vizinhas principalmente mineiros advindos de diversas cidades de minas. A escola funciona em um prédio novo, onde seu projeto foi iniciado em 2011, sendo terminado em 2016, um prédio de 3 andares mais o térreo, trabalhando com turmas do 6 Pré I ao 9° ano do Ensino Fundamental, Biblioteca, Sala de Recurso par crianças com dificuldades, contendo um tota de 20 salas A Escola segunda relatos de pessoas da comunidade, teve como sua sede inicial uma casa na localidade de Camboatá, migrando mais tarde para a localidade de Contendas. Depois de um período, houve a separação por comunidade, ficando lá os alunos daquela comunidade e iniciando na Jaguara. De 1933 ate 1949, funcionava a Escola Mista de Camboatá, no 5° distrito de Petrópolis-São José do Rio Preto, atendia aos estudos de 1° a 4° serie. Consta Se Eugênio que a escola passou a funcionar em Contendas no turno da noite, sob a responsabilidade do S.r. Geraldo França o prédio antigo era uma casa, essa casa morava a família do Dr Fernando Gouvêa, domo da fazenda, quando sua família mudou para o Rio de Janeiro, deixaram a sede com doação para o funcionamento da escola, onde surgiu a Escola Municipal Santa Isabel, que no começo era formada apenas por uma sala de aula. Era composta por uma sala, banheiro e varanda. Mas Tarde na Gestão da Diretora Nair Eblen Antunes, foram constituídas mais salas. De 1950 a 1957, a escola oferecia estudos de 1° a 4° série do primário. 7 2. PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO Sendo uma instituição fornecedora de ensino fundamental o maior propósito pedagógico é oportunizar ao aluno acesso ao conhecimento sistematizador, a parti dessa a construção de novos conhecimentos. Preocupar-se com a formação de um cidadão consciente e participativo na sociedade em que está inserido, considerando e espeitando sua bagagem cultural e suas limitações. Eixos Norteadores Aprender e aprender Valores: Respeito, Solidariedade, Disciplina, Coletividade Trabalho Unificado-Coletivo Cidadania Compromisso Inclusão Trabalho Pedagógico, partido deste pressuposto, traça ações pedagógicas que nortearão prática docente na unidade de ensino, sendo o discente em construção, o foco principal do trabalho desenvolvido. As ações da escola, com visão nos eixos norteadores, passam por indicações para práticas que trarão melhores resultados na busca do sucesso de todos. 8 3. A ESCOLA COMO UM GRUPO SOCIAL A escola é o primeiro grupo social ao qual somos englobados depois da família. É na escola que aprendemos a conviver com diferentes pessoas, com idades iguais ou diferentes e temos contato com o mundo fora do convívio familiar. A escola é a fonte de conhecimento e educação, tanto formal quanto informal, é o espaço onde o aluno é o protagonista, onde ele aprende a desenvolver suas atividades e inclusão social. Em cada etapa de desenvolvimento do aluno surgem novas necessidades e capacidades, que necessitam ser exploradas e dispor de professores de diferentes qualificações. A função da escola no papel social de cada aluno é o desenvolvimento cognitivas e afetivas do indivíduo, das potencialidades físicas, preparando para torna-lo um cidadão participativo na sociedade que vivem. 4. ATIVIDADES DOCENTES E DISCENTES Durante o período que realizei o estágio na instituiçãoacompanhei a professora Viviane Duarte da Silva Morelli, em salas do sexto ao Nonô ano, no período matutino e diurno, onde pude ver de perto o trabalho dos professores, da diretora, do quando de funcionários e o desempenho dos alunos. Notei que a supervisão se preocupa muito com alinhamento dos professores, acompanha o planejamento das aulas para que tudo saia dentro do planejado e não prejudique os alunos. Os professores sempre com aulas dinâmicas e divertidas para ajudar no rendimento e na fixação do conteúdo. Eles se preocupam com o aprendizado dos alunos tanto no conhecimento profissional e pessoal. 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS A qualidade do ensino do segundo segmento da Educação Fundamental determina, em boa parte, o desenvolvimento do aluno no restante de sua vida acadêmica e refletirá em sua vida adulta. A formação destes alunos deve possuir (...) planejamento e diretrizes norteadoras para o atendimento integral da criança em seu aspecto físico, psicológico, intelectual e social, além de metas para a expansão do atendimento, com garantia de qualidade. Essa qualidade implica assegurar um processo educativo respeitoso e construído com base nas múltiplas dimensões e na especificidade do tempo da infância (MEC, 2004) Tendo em vista a importância deste momento na vida dos alunos, os professores devem estar prontos para múltiplos desafios para preparar estes estudantes para se inserirem adequadamente na vida em sociedade. Em breve, eles estarão responsáveis por si mesmos e precisam começar a trabalhar nesta situação os primeiros principais conceitos de se viver em comunidade. Aproveitando sua receptividade e sua criatividade, os professores ainda tem muito espaço para trabalhar com seus alunos, de maneira simples. Afinal, a interação, o respeito e o cuidado ainda são muito imprescindíveis para esta faixa e eles prezarão mais este contato do que a multifuncionalidade das atividades. Assim como na Educação Infantil, creio que, no Ensino Fundamental, o melhor método de ensino ainda seria o construtivista e deveria investir massivamente em trabalhos e pesquisas mais flexíveis, mais autônomas. Os alunos mostram interesse em serem sujeitos do seu desenvolvimento e de mostrar o que gostam, o que sabem. Permitir isso possivelmente reduziria a resistência e promoveria a construção do conhecimento. Neste sentido, durante o período em que estive dando aula para eles, depois dos exercícios propostos pela professora – dentro da temática que cairia em prova – realizei um jogo e a animação foi contagiante. O jogo se baseava em uma forca simples, que não precisava nada além de um quadro, caneta e boas palavras. Dividi a turma em quatro grupos, para que eles pudessem dividir ideias e saber trabalhar em conjunto, cooperando um com o outro. Foi incrível ver a compreensão e o apoio entre eles. 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Ensino Fundamental de nove anos: Diretrizes Gerais. Brasília: MEC, 2004. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2002, p. 27.
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