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RELÁTORIO ESTÁGIO EM HISTÓRIA I (MARCELA) (1)

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RELÁTORIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM HISTÓRIA I
 Marcela Oliveira Montalvão
 Matrícula 202103136559
 História – Licenciatura (EAD)
 Porto velho – RO
 2022.2
 RELÁTORIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM HISTÓRIA I
Esse trabalho é pré-requisito para aprovação na disciplina
Estágio supervisionado em História I, do curso de licenciatura
em História (modalidade EAD), ministrada pelo professor
Marcelo de Almeida, da Universidade Estácio de Sá.
 
 Porto velho – RO
 2022.2
 
 
 SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO...................................................................................4
2 - ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA.......................5
2.1 - Aspectos físicos, humanos e material da escola...............................5
2.2 - Projeto Político-Pedagógico.............................................................6	
2.3 - A escola como grupo social..............................................................7
2.4 - Atividades docentes e discentes.......................................................9
 3- CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................12
 4 – REFERÊNCIAS...............................................................................13
 5 – ANEXOS..........................................................................................14
1 – INTRODUÇÃO
 Este relatório final é uma reflexão sobre as experiências obtidas e as atividades desenvolvidas ao longo do Estágio Supervisionado em História I do curso de História da Universidade Estácio de Sá no Ensino Fundamental II. E tem como objetivo central a inserção do aluno no campo de estágio e sua preparação para prática docente.
 Representa, mesmo que de forma resumida, um momento especial e único para o processo de formação do professor de História, que pode pela primeira vez estabelecer o diálogo entre as teorias discutidas nas webs aulas e a prática docente aplicada diretamente no cotidiano escolar. Através da observação e reflexão da complexidade presente na escola; suas múltiplas redes de convivências; diferentes aspectos e sujeitos relacionados, compreendendo toda a comunidade como formada por agentes educadores e todo espaço como cenário de ensino-aprendizagem, o aluno tem a possibilidade de articular sua formação acadêmica com situações reais do trabalho docente e adquirir elementos que contribuam para o desenvolvimento da sua capacidade crítica frente a realidade organizacional da escola.
 Nessa perspectiva, a minha inserção no campo de estágio, acompanhada pela professora Sônia Maria Tenório Ferreira, buscando inicialmente a minha compreensão do espaço escolar e suas estruturas, examinando a organização do cotidiano, o entorno e sua relação com o ambiente escolar. Observei também a prática do processo de elaboração das aulas e planejamentos, princípios, finalidades e objetivos, bem como meios utilizados para viabilizar a realização de ações concretas que permitam atingir metas direcionadas pelo Projeto Político-Pedagógico da instituição, suas relações interdisciplinares voltadas à ampliação da percepção dos alunos sobre os assuntos e como eles se inserem na sua realidade, o comprometimento da comunidade escolar; dos gestores; alunos, pessoal de apoio e da família com os objetivos apontados pelo projeto e, os processos de avaliação do desempenho do discente e de auto - avaliação da própria escola sobre como desempenha seu papel neste processo de formação de cidadãos conscientes.
 Temos que levar em consideração que a Pandemia em 2020 do coronavírus transformou a realidade da educação em nosso país, modificando o sistema de ensino dos anos escolares, que até então em sua totalidade eram realizadas de forma presencial, para um ensino em um primeiro momento 100% á distância e depois híbrido. Essa modificação acentuou uma desigualdade que de certa forma já era existente, principalmente para os alunos das escolas públicas.
 Segundo informações do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) o Brasil registrou uma média de 279 dias de suspensão de atividades presenciais durante o ano letivo de 2020, não sem consequências sérias. O estudo Perda de Aprendizagem na Pandemia, uma parceria entre Insper e o Instituto Unibanco, estima que em média, apenas 17% do conteúdo de matemática e 38% do de língua portuguesa, em comparação com o que ocorria nas aulas presencias.
 Sabemos que com o ensino de História não é diferente pois temos consciência que o dinamismo e a inteiração são ferramentas fundamentais, para ensinar a ciência dos homens no tempo, afinal também somos constantes produtores da história e nada como interação social nesse sentido.
 Apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina Estágio Supervisionado em História I, junto a Universidade Estácio de Sá, em consonância com as Diretrizes Curricular e Nacionais do curso de História conforme o parecer CNE/CES492/2001, o presente relatório resulta da observação e coleta de dados obtidos na vivência do cotidiano na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Rio Branco, localizado na Rua: Rafael Vaz e Silva, nº 1250 - Nossa Senhora das Graças, na cidade de Porto velho – RO, cinco (5) vezes por semana, no período abrangente entre o dia vinte de maio de dois mil e vinte dois, e o dia seis de setembro do ano de dois mil e vinte dois, sendo supervisionada por Sônia Maria Tenório Ferreira, professora de História na instituição concedente. Acompanhei turmas do 6º e 7º ano do ensino fundamental II, no turno da manhã.
 Como cita Alves:
“Buscar entender, de maneira diferente do aprendizado as atividades dos cotidianos escolares
ou cotidianos comuns exige que esteja disposta a ver além daquilo que os outros já viram e 
muito mais: seja capaz de mergulhar inteiramente em uma determinada realidade, buscando
as referências de sons, sendo capaz de engolir sentindo a variedade de gostos, caminhar tocando
coisas e pessoas e me deixando tocar por elas, cheirando os odores que a realidade coloca
a cada ponto do caminho diário”. (ALVES, 2008, p. 18.19)
2 – ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA
2.1 – Aspecto Físico, Humano e Material da Escola
 A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Rio Branco é uma escola do estado de Rondônia, situada na rua: Rafael Vaz e Silva nº 1250, Porto velho – RO. A escola atende o ensino fundamental II (6º ao 9º ano) no turno matutino e ensino médio (1º ao 3º ano) no turno vespertino, sendo o estágio realizado no ensino fundamental II. No turno matutino a escola conta com 24 professores, e um corpo pedagógico de 6 funcionários, estão matriculados no ensino fundamental II, 376 alunos.
 A escola tem como recursos físicos disponíveis, quinze (15) salas de aulas, uma (01) biblioteca, uma (01) sala de orientação, uma (01) sala de recursos, para alunos que precisam de recursos especiais pedagógicos, um (01) auditório, uma (01) sala de professores, uma (01) sala da direção, uma (01) secretária, uma (01) sala de programação pedagógica, uma (01) quadra esportiva coberta, pátio aberto, pátio coberto, dois (02) banheiros grandes, uma (01) cantina, um (01) refeitório e dois (02) bebedouros grandes, em cada um dos pátios.
 As salas de aulas possuem cadeiras e mesas novas, trocadas durante o período do estágio, todas as salas possuem dois (02) ar-condicionado cada e um quadro branco, salas em bom estado.
 A sala de informáticapossui treze (13) computadores em bom estado, sala limpa e com ar-condicionado.
 A biblioteca da escola é pouco utilizada, administrada por uma auxiliar. Os livros estão dispostos em estantes, organizados e ordenados de forma temática.
 A escola possui uma (01) cantina e um (01) refeitório, bem cuidados, com duas cozinheiras cada, todas devidamente uniformizadas, ambiente sempre limpo.
 O auditório é bem amplo e possui: cadeiras, telão, aparelhagem de som, microfone e data show, onde são realizadas algumas atividades com os alunos, como palestras, utilizado também para reuniões de pais, seminários e aulas preparativas.
 A sala dos professores é ampla e em boa condição de conservação, com mesa para reuniões e planejamentos, possui um filtro com água, e sempre café fresco para os professores, conta com armários para os mesmos guardarem seus pertences e um banheiro exclusivo para eles, é um momento onde os educadores podem descansar, interagir e trocarem ideias.
 A sala de recursos, ambiente de inclusão para alunos com alguma necessidade especial, conta com um espaço amplo e lúdico, brinquedos e materiais pedagógicos, uma professora especializada (psicopedagoga), sendo somente ela, os alunos com necessidades especiais fazem um ou duas vezes por semana as aulas com ela, sendo feito um revezamento para atender a todos. Nos demais dias participam da aula junto a turma.
 A sala da orientação, conta como uma orientadora, é para lá que são encaminhados alunos displicentes, que não fazem as tarefas ou tumultuam as aulas, nesse caso o responsável do aluno é convidado a comparecer na escola para conversar com a orientadora pedagógica, possui mesa e cadeiras para receber alunos e responsáveis
 A sala da direção, conta com uma recepção com uma recepcionista para atendimento prévio, a sala maior é onde ficam as mesas do diretor José Nilton Frota Pereira e outra para a sub diretora, também possui água e café.
 A sala de programação pedagógicas, possui mesa ampla com cadeiras para conselhos de classes, reuniões e onde é resolvido possíveis ajustes no quadro pedagógico.
 A secretária possui 3 mesas com cadeiras para atendimento, conta com 3 profissionais, é onde fica o arquivo escolar e pessoal dos alunos e outros documentos, são feitas declarações, transferências e admissões de novos alunos.
 A quadra da escola é coberta e possui arquibancada, onde são feitas as atividades de educação física e algumas recreações com as turmas.
 O refeitório é amplo limpo e organizado, são servidas as refeições que o Estado oferece aos alunos, possui 3 mesas longas com bancos que comportam uma grande quantidade de alunos.
 A cantina é uma opção para quem não gosta do cardápio do dia (refeitório), tem algumas opções de lanches e bebidas, esses sendo pagos.
 O pátio da escola é amplo e limpo, possui 2 bebedouros grandes espalhados por ele, uma grande quantidade de árvores, bancos e também uma área de pátio coberto bem ampla e próximo aos banheiros.
 Os banheiros são 2, 1 feminino e 1 masculino, cada um conta com pia ampla com 3 torneiras e espelho e 4 banheiros individuais.
2.2 – Projeto Político-Pedagógico
 É através dos princípios democráticos apontados pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) DE 1996, que podemos encontrar o aporte legal da escola na elaboração da sua proposta pedagógica. De acordo com os artigos 12, 13 e 14 da LDB, a escola tem autonomia para elaborar e executar sua proposta pedagógica, para isso deve contar com a participação dos profissionais da educação e dos conselhos ou equivalentes na sua elaboração.
 O Projeto Político-Pedagógico da Escola Rio Branco, além de ser uma exigência legal, permite a revelação da identidade da Instituição, de suas concepções e de seus sonhos. Além disso, define a natureza e o papel socioeducativo, cultural, político e ambiental da Escola, bem como sua organização e gestão curricular para subsidiar o seu Regimento Escolar e sua Proposta Pedagógica, documentos que são balizadores das ações educativas.
 A Escola Rio Branco visa ser referencial de educação pública de qualidade, tem como objetivo principal proporcionar o desenvolvimento do processo educativo e a aquisição de conhecimento, afim de estimular o aluno a promover a interação na organização familiar e social, com ética e respeito a si mesmo, às pessoas e à natureza, para que o educando se torne um cidadão na plenitude de suas possibilidades sociais e afetivas. Pensa a criança/adolescente numa perspectiva que valoriza a sua condição histórica e social, reconhecendo-o como sujeito, como alguém que tem conhecimentos, desejos, expectativas, o que nos leva à realidade não apenas a partir do adulto como referência, mas também do ponto de vista da criança/adolescente.
 Segundo Veiga (1995),
[...] O Projeto Político-Pedagógico busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional,
Com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso todo
Projeto pedagógico da escola é, também, um Projeto político por estar intimamente
articulado ao compromisso sócio-político e com os interesses reais e coletivos da
população majoritária (p.43).
 Como podemos perceber, o Projeto Político-Pedagógico ultrapassa a mera elaboração de planos que, em última análise, só se prestam ao cumprimento de exigências burocráticas das secretárias de educação.
 O Projeto Político-Pedagógico é, antes de tudo, um trabalho (permanente) que exige o comprometimento de todos os envolvidos no processo educativo: professores, pais e alunos, equipe tecno-administrativo e a comunidade em geral.
2.3 – A Escola como Grupo Social
 Os relacionamentos interpessoais entre os discentes são amistosos, principalmente no reconhecimento dos limites do convívio social e no uso de cordialidade e respeito no trato com o outro. Os alunos reproduzem no cotidiano escolar as mesmas relações encontradas nos grupos sociais dispostos na sociedade, definidos por preferências pessoais e afinidades. São reconhecidos, não pela individualidade, mas como pertencentes a um determinado grupo, sendo importante ressaltar que não há muitas afinidades entre esses grupos existentes na escola, essa diversidade se manifesta de forma pacífica, não havendo sinais de atritos que possam ser entendidos como fora de uma normalidade.
 Entre os docentes percebe-se uma ótima interação pautada em muito respeito e amizade, eles conversam, riem, trocam ideias e experiências. De uma forma geral, existe o respeito mútuo entre todos os membros da escola, obedecendo as hierarquias e funções preestabelecidas para cada membro da unidade escolar, e essa equipe de professores da Escola Rio Branco se mostra suficientemente capaz de gerar o espírito de cooperação necessário para dar o sentido de trabalho em equipe.
 As relações entre professores e alunos também são boas, há respeito e amizade, os alunos têm total liberdade para conversar e se abrirem com os professores, pois há confiança entre ambos. A identificação que o professor faz do aluno compreendendo a sua personalidade é também fator importante para aquisição do conhecimento. Segundo Muller (2002) buscar possibilidades, discussões de temas resgatando para os dias atuais, no convívio dos alunos faz a relação ser proveitosa. A interação professor-aluno submete ao meio convencionado pelo professor, em saber ouvir, dialogar, compreender os alunos e primordialmente saber interligar o conhecimento a ser transmitido sem descartar o conhecimento dos alunos (SILVA,2007).
“A aprendizagem é efetivada pelas trocas sociais, onde a mediação torna-se relevante.
Quando mais profícua for essa ligação, maiores serão as condições de o estudante desenvolver-se.
A ação do mediador não é de facilitar poque mediar processos de aprendizagem é, sem sombra de 
dúvida, provocar, trazer desafios, motivar quem vai aprender. Um dos princípios escopos da
mediação é criar vínculos entre educando, professor e o espaço escolar. (CUNHA, 2012, p.82).”
 A escola procura atender a todas as dificuldades apresentadas pelos pais e alunos, auxiliandosempre no processo de aprendizagem e demais questões do cotidiano e do convívio escolar.
 A equipe pedagógica conta com um planejamento educativo que vai além da simples seleção dos conteúdos curriculares a serem aplicados, procurando novas alternativas para a solução dos problemas, sempre tendo como objetivo manter-se o mais próximo possível da realidade dos alunos e fornecer-lhes uma visão mais ampla do mundo. Também procura estratégias que possam tornar essa aprendizagem mais agradável e prazerosa, estimulando o uso de vídeos, exposições, festas, jogos, campeonatos, etc.
 Tive o privilégio de participar de uma atividade extracurricular com os alunos, professores e profissionais da escola, em comemoração ao dia do Estudante.
 A direção disponibilizou várias atividades para os alunos, como: 4 mesas de xadrez, 2 mesas de tênis de mesa, 2 mesas de futebol de mesa, improvisaram um cinema na escola usando o espaço do auditório, karaokê, música, e futebol na quadra sobe supervisão da professora de educação física. Além das atividades, o lanche também foi diferenciado nesse dia de comemoração, sendo servido pipoca, pirulitos, cachorro-quente e refrigerante para todos os alunos. Pude observar como atividades desse porte anima os alunos e fazem os mesmos sentirem-se importantes e notados; A comemoração do Dia do Estudante na Escola Rio Branco foi um sucesso, graças ao empenho de todos os profissionais da escola, em fazer um dia especial para os alunos.
 Como Edgar Morin (2000), também acreditamos ser preciso sustentar os Quatro Pilares da Educação em um processo holístico, tendo como objetivo a formação integral do educando e não a fragmentação da mesma. Para isso, é imprescindível que o ambiente escolar seja adequado e o ensino voltado para interdisciplinaridade, pois sua fragmentação dificulta a assimilação do conhecimento e, com certeza, influencia nas relações interpessoais que, no ambiente escolar, precisam estar equilibradas para propiciar ao aluno o desenvolvimento de forma integral. Neste processo, é fundamental a participação de todos: pais, professores, especialistas, direção, e também, os funcionários da escola precisam estar incluídos para colaborarem, desfragmentando as relações e sentindo-se Funcionários da Educação e responsáveis pelo seu sucesso.
2.4 – Atividades Docentes e Discentes
 O estágio se deu acompanhando e observando a professora de História Sônia Maria Tenório Ferreira em suas aulas nas turmas de sexto (6º) e sétimo (7º) ano do ensino fundamental II, no turno da manhã.
 As turmas atendidas pela professora têm de 20 a 30 alunos e apresentam as seguintes características:
 Turmas 6ºA, 6ºB, 6ºC (6ºano) – Alunos na faixa etária entre 11 e 12 anos, a turma 6ºC é mais tranquila do que as do 6ºA e 6ºB, ambas demonstram interesse em realizar as atividades da aula, e trazem as atividades de casa prontas, com exceção de alguns alunos que ficam dormindo ou conversando em sala de aula, porém são poucos.
 Turmas 7ºA, 7ºB, 7ºC, 7ºD (7ºano) – Alunos na faixa 12 e 14 anos, por serem um pouco mais velhos se concentram mais nas atividades, fazem mais perguntas e concluem as tarefas em aula, com exceção de alguns alunos em cada turma. A turma 7ºA é a mais tranquila delas, e a 7ºB a mais difícil de trabalhar o conteúdo.
 Durante o período de estágio a professora Sônia Maria Tenório Ferreira, trabalhou os seguintes conteúdos:
· RENASCIMENTO
· REFORMA PROTESTANTE
· POVOS DO ORIENTE
· CONTRA-REFORMA
· INCAS, MAIAS E ASTECAS
· EGITO, CÓDIGO HAMURABI
· MESOPOTÂMIA
· ESTADO ABSOLTISTA (ABSOSUTISMO)
· ÁFRICA, SUAS DIVERSIDADES
· COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA (PORTUGUESA, INGLESA, ESPANHOLA, FRANCESA E HOLANDESA)
· GUERRA DE TRÓIA
· UNIÃO DAS COROAS IBÉRICAS
· GRÉCIA ANTIGA
· MERCANTILISMO
 Os assuntos foram bem explorados, com pequenas sínteses sobre cada assunto, fornecidas pelo livro didático de apoio, explicações no quadro feitas pela professora e leitura do livro feita pelos alunos, de forma que os mesmos além de aprender o conteúdo também melhorem suas habilidades de leitura.
 A professora mostrou bom domínio sobre os assuntos estudados, conseguindo prender a atenção dos alunos e provocar alguns questionamentos, no entanto, na maior parte os alunos apenas ouvem as explicações sem interagir. Os livros didáticos e computadores da escola são muito bem utilizados pelos professores e alunos.
 O diretor José Nilton Frota Pereira é presente e interage bastante com os alunos no pátio ou durante o intervalo, sempre disposto a tornar o ambiente leve e calmo. Toda a equipe pedagógica é bem participativa e interessada em solucionar os possíveis contra tempos. No contexto geral a ESCOLA RIO BRANCO consegue exercer com ética e competência os serviços educacionais a todos os seus alunos.
3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Meu período de estágio foi uma experiência extremamente valiosa e única para minha formação como docente. No convívio com professores e alunos pude compreender o tamanho da responsabilidade de ser um educador. O bom professor precisa estar sempre se atualizando, buscando novos conhecimentos, novas técnicas e usando a criatividade para explorar o cotidiano e superar os obstáculos a fim de despertar nos alunos a vontade da busca pelo conhecimento, e de exigirem seu papel de sujeito na sociedade.
 Compreendi que o processo de ensino e aprendizagem exige envolvimento, discussões, reflexões, saber ouvir, respeitar as vivências e contribuições do aluno e sua família.
 Durante essas etapas de estágio busquei observar todos os aspectos que pudesse contribuir, para minha atuação, no período de intervenção, analisando as necessidades, participando da realidade educacional de cada educando com o objetivo de tentar supri-las durante minha atuação.
“ No estágio dos cursos de formação de professores, compete possibilitar que os futuros
professores compreendam a complexidade das práticas institucionais e das ações praticadas
por seus profissionais como alternativa no preparo para sua inserção profissional (PIMENTA, 2004, P.43).
 Desse modo, estagiar na nossa própria prática permitiu o aprimoramento do olhar, o seu desejo de fazer algo novo, de ampliar nossos fazeres, participando dos novos saberes. O que certamente contribuiu não apenas com a nossa formação, mas, principalmente com uma educação desenvolvente dos nossos alunos, voltada para as máximas apropriações humanas.
4 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, Nilda. Decifrando o pergaminho – o cotidiano das escolas nas lógicas das redes cotidianas. In: OLIVEIRA, Inês Barbosa, ALVES, Nilda(orgs).
Pesquisa no/do cotidiano das escolas; sobre rede de saberes. Rio de Janeiro: DP&A (2001)
CUNHA, Antônio Eugênio. Práticas Pedagógicas para a inclusão e diversidade 2.ed. Rio de Janeiro: Walk, 2012
HORN, Maria da Graça de Souza. Saberes, cores, sons, aromas. A organização dos espaços na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
MORIN, Edgar. Os setes saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2000.
PIMENTA, S. LIMA, M. Estágio e Docência. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 2004. MORO, Catarina. Desafios da avaliação. RESVISTA EDUCAÇÃO INFANTIL. 2 ed. São Paulo: Segmento, 2011.
MULLER, Luiza de Souza. A interação Professor- Aluno no Processo Educativo, Universidade São Judas Tadeu-integração Ensino-Pesquisa-Extensão. Ano VIII. Nº 31. NOV. 2002 ISNN-1413-6147
Disponível em: http://www.usjt.br/arquivos/produtos_academicos/276_31.pdf
Acesso em: 05/07/2022
SILVA, Patrícia Souza. A Relação Professor/Aluno no Processo de Ensino/Aprendizagem. Revista Espaço da Sophia. Nº 07. Outubro/2007. Mensal. Ano I. ISSN-1981-318X.
Disponível em: http://www.esducacao.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espacovirtualpraxispedagogicas/RELA%63%87%C3%830%20PROFESSORALUNO/a%20relacao%20professor%20 
Acesso em: 05/07/2022
 
https://www.gov.br/inep/pt-br/assuntos/noticias/censo-escolar/divulgados-dados-sobre-impacto-da-pandemia-na-educacao 
5 – ANEXOS
FACHADA DA ESCOLA RIO BRANCO
 EXPLICAÇÃO NO QUADRO GRÉCIA ANTIGA
 EXPLICAÇÃOMERCANTILISMO NO QUADRO
EXIBIÇÃO DO FILME PRINCÍPE NO EGITO
	
CANTINA E PÁTIO ABERTO
ÁRVORE NO PÁTIO
COMEMORAÇÃO DO DIA DO ESTUDANTE I
COMEMORAÇÃO DO DIA DO ESTUDANTE II
COMEMORAÇÃO DIA DO ESTUDANTE III

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