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12 - Radiologia da Coluna Vertebral

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Diagnóstico por Imagem 
Andreina S. Nascimento - UFMT 
Radiologia da Coluna Vertebral 
A dor espinhal e neuropatia espinhal são problemas comuns na clínica de pequenos animais. Isto leva a 
coluna vertebral a ser uma das regiões anatômicas mais frequentemente avaliadas pelos métodos de 
diagnóstico por imagem. Podendo ser utilizado o raio-X simples (sem contraste) e também o raio-X 
contrastado. Muitas alterações em coluna não é possível ser visualizada e diagnosticada com o raio-X 
simples. A coluna deve ter um posicionamento adequado, para a obtenção de uma boa imagem e correta, 
o animal sendo posicionado de forma errado terá uma imagem de forma oblíqua, dificultando a visualização 
dos espaços intervertebrais, sendo de extrema importância o analise desse espaço por se tratar de uma 
área que mais sofre alteração, como por exemplo a hernia de disco, em que o disco se projeta dorsalmente 
diminuindo o espaço intervertebral, tendo compressão de medula ou nervos espinhais. 
Os animais domésticos apresentam 7 vertebras cervicais, 13 torácicas (equinos com 18), 7 lombares, 3 
sacrais que são fusionadas. 
 
 
As vertebras se encontram enfileirada, articulando uma com a outra através do processo articular (1) sendo 
uma articulação sinovial, sendo compostas por processos articulares cobertos por cartilagem articular, uma 
membrana sinovial e líquido sinovial. Eles proporcionam a estabilização mecânica dorsal da coluna 
vertebral.; articulando também entre os corpos vertebrais que é feito pelo disco intervertebral (2). Na 
articulação da C1 com a C2 não existe disco intervertebral, sendo completamente diferente entre elas. 
Vertebras cervicais são as mais diferentes uma das outras, onde o forame vertebral é mais amplo, para 
comportar melhor a medula durante a movimentação do pescoço. 
 
1 
2 
Diagnóstico por Imagem 
Andreina S. Nascimento - UFMT 
 
 
 
Os espaços intervertebrais possuem o mesmo espaçamento, importante para a identificação quando está 
aumentado ou diminuído, sendo mais comum encontrar a diminuição desse espaço, quando ocorre uma 
hernia ou ruptura do disco, e o aumento desse espaço indica uma inflamação de disco que causa o aumento 
de tamanho do mesmo. Tomando cuidado com a sobreposição do processo transverso sobre o espaço 
intervertebral. 
Os forames intervertebrais, é uma estrutura que passam os nervos espinhais, quando apresenta opacidade 
ou diminuição, provavelmente está ocorrendo uma compressão desse nervo. 
Em animais jovens é possível visualizar a linha de crescimento das vertebras, ou seja, epífise proximal e 
distal. Porém quando o animal sofre um trauma principalmente automobilístico, é comum lesionar essa linha 
de crescimento, separando epífise do corpo da vertebra. 
 
Processo odontoide 
Asa do Atlas 
Processo espinhoso 
Espaço intervertebral 
Processo transverso 
Processo articular 
Processo transverso 
Forame intervertebral 
Diagnóstico por Imagem 
Andreina S. Nascimento - UFMT 
Para a obtenção de uma boa imagem deve-se radiografar somente cervical ou torácica, com uma projeção 
que possui as duas colunas fica difícil visualização de várias estruturas importantes. 
Quando radiografar cervical importante avaliação de traqueia e região de esôfago, para possíveis dilatações 
esofágicas, neoplasias e entre outros, e também para o colabamento de traqueia. A região da laringe 
aparece levemente radiopaco em comparação com a traqueia. 
 
 
 
 Mielografia: se trata de um exame contrastado da medula espinhal, injeta-se contraste no espaço 
subaracnóide (onde está o liquido cefalorraquidiano), é feito uma pulsão da cisterna magna (espaço 
atlanto-occipital) ou uma unção lombar entre L5-L6. É necessário a assepsia no local para evitar leva 
agentes infectantes diretamente para a medula. É utilizado o contraste de compostos iodados não-
iônico como o Ioexol (Omnipaque ®, 240mgl/ml) e Iopamidol (Isovue®, 200mgl/ml), para a coluna inteira 
dose de 0,45ml/kg e dose regional de 0,30ml/kg. 
 
 
Com o contraste injetado é possível visualizar uma área radiopaca durante todo o trajeto da coluna 
vertebral, caso haja uma alteração na medula, é possível visualizar uma área chamada de coluna de 
Laringe 
Diagnóstico por Imagem 
Andreina S. Nascimento - UFMT 
contraste. Observa-se de o contraste se comporta de uma maneira regular, geralmente as alterações 
são visualizadas na região ventral da medula. 
 
 
 Alterações Traumáticas: 
✓ Luxações: leva a um comprometimento da articulação da vertebra 
✓ Fraturas: A fratura vertebral é geralmente resultante de um atropelamento por um veículo motor, 
queda ou ferimentos por armas de fogo. Leva ao comprometimento do corpo da vertebra. 
 
 
Fraturas com deslocamento lateral de vertebras 
 
Diagnóstico por Imagem 
Andreina S. Nascimento - UFMT 
Muitas fraturas ocorre com maior frequência em área de transição de região, como a toracolombar, por se 
tratar de uma região com maior movimentação, em relação a região torácica. 
 
 
 
 Doenças de discos intervertebrais: Os sinais clínicos de doença do disco intervertebral resultam da 
extensão do disco intervertebral intacto ou do material nuclear do disco para dentro do canal vertebral, 
comprimindo a medula espinhal ou as raízes nervosas da coluna vertebral. 
✓ Hérnia de disco intervertebral: é avaliado através da mielografia. Caracterizado pela diminuição 
do espaço entre os corpos vertebrais. 
• Extrusão (Hansen tipo 1): ocorre o rompimento do anel fibroso em que o núcleo pulposo 
invade o canal medular, animais que são condrodistróficas tem um tendencia maior de ocorrer 
esse rompimento, e também animais mais jovens. 
• Protusão (Hansen tipo 2): ocorre um deslocamento do disco para o canal vertebral, porém a 
anel fibroso manteu sua integridade. Ocorre geralmente por compressão. 
 
Diagnóstico por Imagem 
Andreina S. Nascimento - UFMT 
 
 
 
✓ Calcificação de disco: quando essa alteração ocorre fica muito mais evidente no raio-x do que 
uma hernia, por se tratar de uma calcificação do tecido, porém não significa que ocorre compressão 
de medula, pode levar a diminuição da função biomecânica do disco. Quando é visualizado uma 
radiopacidade no canal medular e o animal apresenta sinais neurológicos, indica uma mineralização 
de uma parte do disco dentro do canal medular. Animais com essa alteração, geralmente apresenta 
em mais de um disco. 
 
Mielografia com interrupção do contraste em área 
de diminuição do espaço intervertebral. 
Diagnóstico por Imagem 
Andreina S. Nascimento - UFMT 
 
 
 Espondilose: A espondilite é um termo não específico referindo-se à inflamação das vértebras. Ocorre 
de maneira secundaria a instabilidade entre as vertebras, leva a uma proliferação óssea nas margens 
dos corpos vertebrais (ventrais, dorsais e laterais), quando corre ventral é o famoso "bico de papagaio". 
Essa proliferação pode ser tão proeminente levando a união de vertebras sendo chamada de 
"espondilose anquilosante". 
 
 
 
Espondilose Ventral Espondilose Anquilosante 
Diagnóstico por Imagem 
Andreina S. Nascimento - UFMT 
 Espondilite: processo infeccioso do corpo vertebral, ou seja, osteomielite do corpo vertebral. Ocorre 
com maior frequência pela infecção de estruturas próxima a vertebra, seja por infecção, procedimentos 
cirúrgicos, corpo estranho, etc. 
 
 
 
 Discoespondilite: infecção do disco intervertebral e das vertebras contíguas. Ocorre principalmente 
por via hematogênica. Leva a alteração da conformação das bordas caudais e cranial próxima ao disco. 
 
 
 Síndrome da cauda equina: síndrome se trata de um diagnostico clinico, o animal apresenta 
incontinência urinaria e fecal, paresia dos membros pélvico, dor na região lombosacra. Possuem 
predisposição em cães de grande porte machos, como o pastor Alemão, sendo raro em gatos. Pode 
ser causada por qualquer coisa que leva a compressão da cauda equina, como a doença degenerativa 
Diagnóstico por Imagem 
Andreina S. Nascimento - UFMT 
do disco intervertebralLS, anomalias congênitas, traumas, doenças infecciosas, neoplasias, entre 
outros. 
 
 
 Espondilomieloatia Cervical (Síndrome de Wobbler): leva a uma oscilação no andar do animal. 
Possui etiologia multifatorial, sendo comum em animais de porte grande como Dogue Alemão, 
Doberman e Rottweiler, com idade +/- 2 anos, leva a sintomas de ataxia leve a tetraplegia. Também 
ocorre em equinos e pode ser confundida com EPM. Os aspectos radiográficos encontra a malformação 
de um ou mais corpos vertebrais (C5, C6 e C7), deslocamento dorsal da epífise cranial da vertebra, 
diminuição do espaço intervertebral, doença degenerativa do disco intervertebral, espondilose 
anquilosante. 
 
 
Diagnóstico por Imagem 
Andreina S. Nascimento - UFMT 
 Alterações congênitas: 
 
 
✓ Vertebras em Blocos: Uma vértebra em bloco é o resultado da fusão de dois ou mais corpos 
vertebrais. Os arcos vertebrais também podem fundir-se, ou podem não ser afetados. O espaço 
intervertebral de uma vértebra em bloco é, muitas vezes, visto radiograficamente como uma fina 
linha radiotransparente, mas pode não ser completamente visibilizado se a fusão for completa. As 
vértebras em bloco são mais comuns na região cervical, mas também podem ocorrer no segmento 
lombar da coluna vertebral. 
 
✓ Hemivértebras: As hemivértebras são o resultado de uma falha do desenvolvimento e eventual 
ossificação de parte de uma vértebra, geralmente o corpo. A forma de uma hemivértebra depende 
da área em que houve falha do desenvolvimento. Uma vértebra em forma de cunha é vista na 
projeção lateral quando o aspecto ventral do corpo vertebral não está completamente desenvolvido. 
Raça comum de apresentar essa alteração é o dog Alemão. Se a alteração levar a uma compressão 
de medula vai apresentar sintomatologia neurológica, caso isso não ocorra o animal vive normal 
com essa alteração. 
 
 
Diagnóstico por Imagem 
Andreina S. Nascimento - UFMT 
 
✓ Vertebra Transicional: As vértebras que possuem características de duas diferentes divisões 
anatômicas são conhecidas como vértebras de transição. Essas alterações geralmente envolvem 
o arco vertebral ao invés do corpo e ocorrem nas junções cervicotorácica, toracolombar e 
lombosacra. Vai apresentar característica de duas vertebras (na foto uma vertebral L1 uma 
estrutura semelhante a costela, como uma vertebra torácica). 
 
 
✓ Número anormal de vertebras: 
 
✓ Subluxação atlantoaxial (hipoplasia e agenesia do processo odontóide): não é comum ocorrer. 
Na subluxação atlantoaxial, o áxis (C2) é deslocado dorsalmente em relação ao atlas (C1), 
causando compressão da medula espinhal. A subluxação atlantoaxial pode ser resultante de 
malformação congênita ou trauma. Na malformação congênita, o processo odontoide está 
frequentemente ausente por hipoplasia ou aplasia, e pode haver deficiência nos ligamentos que 
sustentam a articulação atlantoaxial e evitam a flexão, pode levar a falha na ossificação do processo 
odontóide. Os sinais clínicos podem ser agudos no trauma ou crônicos na malformação congênita 
e podem ser caracterizados principalmente por dor e neuropatia cervical. 
 
Diagnóstico por Imagem 
Andreina S. Nascimento - UFMT 
 
 
 Neoplasias: As vértebras são comumente afetadas por neoplasia primária ou metastática. A dor e/ou 
neuropatia podem estar presentes dependendo da localização e extensão do tumor. As raças de médio 
a grande porte são mais acometidas e a maioria dos animais tem sete anos de idade ou mais. Os 
sarcomas, incluindo osteossarcoma, condrossarcoma, hemangiossarcoma e fibrossarcoma são as 
neoplasias vertebrais primárias mais comuns em cães e gatos. O mieloma múltiplo e o linfoma também 
afetam as vértebras. 
 
Agenesia do processo odontóide 
Benigna

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