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Pesquisa e Prática em Educação VI Aula 09 O delineamento metodológico PESQUISA DE CAMPO NOME DA AULA – AULA1 NOME DA DISCIPLINA Conteúdo Programático desta aula Delineamento Metodológico Pesquisa de Campo Coleta de Dados Observação participante e não- participante Entrevista Análise de documentos e Análise de dados NOME DA AULA – AULA1 NOME DA DISCIPLINA I N T R O D U Ç Ã O A pesquisa empírica diferencia-se da pesquisa teórica porque, seu objeto de investigação refere-se a experiências, situações, eventos que se realizam na vida concreta de sujeitos, grupos, instituições, comunidades. Isso implica que além da análise de teorias e conceitos, ela exige tomar contato com a realidade mesma, ou seja, fazer pesquisa de campo. NOME DA AULA – AULA1 NOME DA DISCIPLINA PESQUISA DE CAMPO É uma expressão que surge em oposição a ideia de uma pesquisa feita em laboratório (em uma situação criada artificialmente, como nas pesquisas experimentais) ou no “escritório” (como as pesquisas teóricas). Ela se realiza toda vez que a coleta de dados se dá a partir da observação de fatos/fenômenos no momento mesmo em que eles ocorrem no real ou a partir do relato de sujeitos em condições naturais, ou seja, seus próprios contextos de existência. NOME DA AULA – AULA1 NOME DA DISCIPLINA É NECESSÁRIO NO PROJETO DE PESQUISA DE CAMPO: Especificar como se realizará a pesquisa de campo Indicar os critérios para escolha dos participante s e/ou da instituição a serem NOME DA AULA – AULA1 NOME DA DISCIPLINA É NECESSÁRIO NO PROJETO DE PESQUISA DE CAMPO: Explorar o campo e organizar o trabalho de campo. O pesquisador deve fazer uma visita a instituição ou comunidade onde ele pretende realizar a pesquisa para verificar se de fato aquela realidade se presta a sua investigação (como nos estudos de caso). Mesmo quando a pesquisa tem origem na realidade a ser investigada é necessário verificar as condições em que se dará a pesquisa (como na pesquisa ação/participante). NOME DA AULA – AULA1 NOME DA DISCIPLINA É NECESSÁRIO NO PROJETO DE PESQUISA DE CAMPO: Esse primeiro contato vai permitir também identificar os sujeitos e os procedimentos necessários para a realização da pesquisa: A quem devo solicitar autorização para realizar minhas observações? É necessário pedir liberação dos sujeitos do trabalho/estudo para as entrevistas? Em que horário podem ser feitas as entrevistas? onde as entrevistas podem ser realizadas? Tenho todos os equipamentos de que necessito? NOME DA AULA – AULA1 NOME DA DISCIPLINA COLETA DE DADOS: A etapa subseqüente é a da elaboração e testagem dos instrumentos de coleta de dados. Os instrumentos devem estar em consonância com o tipo de abordagem que se pretende dar ao objeto e precisam ser testados (aplicados a uma amostra da realidade a ser investigada) para avaliarmos sua validade e eficácia. NOME DA AULA – AULA1 NOME DA DISCIPLINA COLETA DE DADOS Dependendo da abordagem (qualitativa/quantitativa) irá implicar em diferentes instrumentos de coleta de dados. São mais usuais nas pesquisas quantitativas os questionários/formulários e nas pesquisas qualitativas a observação, a entrevista e a análise de documentos. NOME DA AULA – AULA1 NOME DA DISCIPLINA É a técnica própria do trabalho de campo. Está voltada para a descrição de comportamentos, ações, práticas, eventos, fatos que somente podem ser conhecidos através de sua percepção integral através dos sentidos. Tem por objetivo identificar regularidades/recorrências, mas também discrepâncias no comportamento dos fenômenos. NOME DA AULA – AULA1 NOME DA DISCIPLINA Realiza-se necessariamente em ato contínuo, posto que a identificação dessas regularidades/discrepâncias não pode ser feita em evento único. Mas a observação não é apenas um fenômeno físico, ela envolve certa intuição, sensibilidade, acuidade, intencionalidade. NOME DA AULA – AULA1 NOME DA DISCIPLINA Piano stairs - TheFunTheory.com - Rolighetsteorin.se que se encontra disponível no seguinte endereço: http://www.youtube.com/watch?v=2lXh2n0aPyw http://www.youtube.com/watch?v=2lXh2n0aPyw NOME DA AULA – AULA1 NOME DA DISCIPLINA Embora em estudos exploratórios possa se verificar uma tendência a uma observação menos estruturada que se dá de forma quase espontânea, chamada de observação assitemática, na maioria das pesquisas para que a observação produza informações relevantes é necessária o que denominamos de observação sistemática, ou seja, aquela que envolve a elaboração de um roteiro de variáveis a serem consideradas. NOME DA AULA – AULA1 NOME DA DISCIPLINA Afinal, para um tema como “a relação professor-aluno” não é possível entrar e sala de aula e observar “tudo” dessa relação. Mesmo que quiséssemos não poderíamos, pois nossa percepção é seletiva, ou seja, temos a tendência a “ver” apenas o que está em acordo com nossas crenças e referencias culturais. NOME DA AULA – AULA1 NOME DA DISCIPLINA Na observação não-participante o pesquisador não se envolve com o evento a ser observado, ele é um agente externo que manter distancia dos sujeitos/grupos observados. NOME DA AULA – AULA1 NOME DA DISCIPLINA O pesquisador não é um mero observador, ele participa dos eventos e estabelece uma relação mais próxima dos sujeitos da pesquisa. Há vantagens e desvantagens no uso de cada modalidade. Geralmente se faz uso de observação participante quando se quer obter informações que exigem maior intimidade com o universo pesquisado, quando o pesquisador precisa “sentir-se como um” daqueles a que está dirigindo seu estudo. NOME DA AULA – AULA1 NOME DA DISCIPLINA A observação não-participante geralmente é usada quando o pesquisador não quer que sua aproximação iniba ou condicione o comportamento dos sujeitos observados. Nestes casos o pesquisador se coloca fisicamente ausente (fica atrás de um vidro espelhado impedindo o observado de saber que está sendo observado) ou limita ao máximo a sua movimentação/atuação no ambiente de observação (estagiária calada no fundo da sala). NOME DA AULA – AULA1 NOME DA DISCIPLINA O registro da observação deve ser feito no momento mesmo em que ela se dá, para reduzir a perda de informações decorrentes da natural perda de memória. Para isso se faz uso de diário de campo, caderno ou bloco onde se faz descrição densa de tudo que foi observado; ou ainda a partir de gravação em vídeo, para preservar ao máximo a dinâmica do evento (permitindo inclusive a sua re-visão). NOME DA AULA – AULA1 NOME DA DISCIPLINA Define-se a entrevista em uma pesquisa, como o diálogo entre o pesquisador e o pesquisado, com a finalidade de levantar informações sobre a problemática em estudo. NOME DA AULA – AULA1 NOME DA DISCIPLINA A entrevista deve se dar preferencialmente num encontro presencial, posto que a atitude do entrevistado (comportamento corporal, entonação de voz, etc.) também deve ser considerada na interpretação de seu discurso, no entanto, as novas tecnologias da comunicação tem permitido a realização de entrevistas mediadas por ferramentas como skipe, msm, facebook, entre outros recursos. Essas condições são aceitáveis apenas quando o acesso pessoal aos entrevistados é operacionalmente ou economicamente inviável. NOME DA AULA – AULA1 NOME DA DISCIPLINA As entrevistas podem ser individuais ou em grupo. Realiza-se a entrevista individual quando se pretende saber o que pensam os entrevistados, no entanto, quando o objeto de investigação inclui compreender a dinâmica coletiva e os processos psicolingüísticos envolvidos na elaboração das idéias/representações de um grupo, a entrevista em grupo pode ser mais produtiva. NOMEDA AULA – AULA1 NOME DA DISCIPLINA Geralmente usada como técnica complementar, a análise de documentos está voltada para o levantamento de informações históricas, referentes a políticas publicas ou mesmo para a compreensão dos sentidos atribuídos a fenômenos a partir de registros escritos (documentos oficiais, cartas, diários, agendas, planos de trabalho), gravuras/desenhos, fotos, vídeos, entre outras formas de registro da experiência humana. NOME DA AULA – AULA1 NOME DA DISCIPLINA Envolve a definição de variáveis a serem consideradas e a seleção de material pertinente. Para uma seleção e análise cuidadosa de documentos devem ser considerados: as condições de sua produção, os autores, as finalidades de sua elaboração, suas características específicas. Consideradas as diferentes características dos documentos, muitas vezes exige conhecimento técnico específico (por exemplo: a análise de conteúdo de imagem exige conhecimentos de semiótica). NOME DA AULA – AULA1 NOME DA DISCIPLINA São os instrumentos típicos das pesquisas quantitativas. Referem-se a um documento escrito com um conjunto de perguntas objetivas (fechadas ou abertas), geralmente de múltipla escolha, que pode ser entregue para o respondente preencher (questionário) ou aplicado por um entrevistador (formulário). NOME DA AULA – AULA1 NOME DA DISCIPLINA Assim como o roteiro da entrevista as perguntas devem considerar as características dos entrevistados, a linguagem utilizada, a possibilidade de contaminação das respostas, o tempo e as condições de aplicação. NOME DA AULA – AULA1 NOME DA DISCIPLINA Finalizado o trabalho de campo será necessário organizar e analisar os dados. A análise de dados está voltada para responder/explicar a problemática e as questões do estudo. Freqüentemente tem início com a “leitura” dos dados disponíveis. NOME DA AULA – AULA1 NOME DA DISCIPLINA Após uma leitura preliminar, todo o material pesquisado deverá ser organizado de modo que seja possível desenvolver um nível mais aprofundado de análise do conteúdo das entrevistas e documentos (análise de conteúdo, análise de discurso), assim como dos registros de campo ou, no caso do uso de questionários/formulários, para o tratamento estatístico de dados levantados. A leitura/análise sucessiva de todo o material deve permitir a construção de categorias de respostas (processo de categorização). Deve ultrapassar a mera descrição dos resultados, mas buscar interpretá-los, ou seja, relacionar as categorias entre si e com as contribuições teóricas pertinentes.
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