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Saúde da 
Criança e do 
Adolescente
Prof. 
Wendrews Miguel
E-mail: 
Wendrews.mgs@gmail.com
mailto:Wendrews.mgs@gmail.com
● História da criança no mundo e no Brasil:
Décadas de 1930-1940.
● O primeiro programa estatal de proteção à maternidade, à infância e à 
adolescência foi instituído durante o Estado Novo (1937/1945).
● As atividades desse programa eram desenvolvidas pelo Departamento Nacional 
de Saúde do Ministério da Educação e Saúde(MES), por intermédio da Divisão 
de Amparo à Maternidade e à Infância. 
● Em 1940, essas atividades foram delegadas ao Departamento Nacional da 
Criança(DNCr)
● O Departamento tinha como foco: Programa Alimentar, Programa Educativo, 
Programa de Formação de Pessoal e Programa de Imunização. assistência 
técnica e financeira aos estados e municípios e contava com o apoio do Instituto 
Fernandes Figueira e do Centro de Orientação Juvenil. 
● O DNCr coordenou a assistência materno-infantil no Brasil até o ano de 1969, 
desenvolvendo atividades dirigidas à infância, à maternidade e à adolescência, 
com o objetivo de normatizar o atendimento à dupla mãe-filho e combater a 
mortalidade infantil.
● 1970 foi criada, a Coordenação de Proteção Materno-Infantil (CPMI).
● Tinha como atribuição: planejar, orientar, coordenar, controlar, auxiliar e 
fiscalizar as atividades de proteção à maternidade, à infância e à adolescência, 
conforme Decreto nº 66.623, de 22 de maio de 1970.
● Em 1975, foi criado o Programa Nacional de Saúde Materno-Infantil, cujo 
propósito era contribuir para a redução da morbidade e da mortalidade da 
mulher e da criança.
● O programa objetivava concentrar recursos financeiros, preparar a
infraestrutura de saúde, melhorar a qualidade da informação, estimular o
aleitamento materno, garantir suplementação alimentar para a prevenção da
desnutrição materna e infantil, ampliar e melhorar a qualidade das ações
dirigidas à mulher durante a gestação, o parto e o puerpério, e à criança menor
de 5 anos. Entre suas diretrizes básicas destacou-se o aumento da cobertura de
atendimento à mulher, à criança, a melhoria da saúde materno-infantil.
● Em 1976, a Coordenação de Proteção Materno-Infantil passou a chamar-se 
Divisão Nacional de Saúde Materno-Infantil (DINSAMI). 
● Em 1983, o Ministério da Saúde, por meio da DINSAMI, elaborou o Programa de 
Assistência Integral à Saúde da Mulher e da Criança (PAISMC). deu lugar a dois 
programas específicos para a saúde da mulher e da criança, que funcionavam 
de forma integrada: Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher 
(PAISM) e Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança (PAISC).
● As principais ações relativas ao PAISM e PAISC:
● PAISM: assistência pré-natal; prevenção da mortalidade materna; doenças 
sexualmente transmissíveis; assistência ao parto e puerpério; planejamento 
familiar; controle do câncer ginecológico e mamário; promoção ao parto normal
● PAISC: crescimento e desenvolvimento; controle das diarreias e desidratação; 
controle das infecções respiratórias agudas (IRA); prevenção e manejo do recém-
nascido de baixo peso; prevenção de acidentes e intoxicações; assistência ao 
recém-nascido.
● Em 1990, a DINSAMI passou a ser denominada Coordenação de Saúde Materno-
Infantil (CORSAMI), que tinha como competência a normatização da assistência 
à saúde da mulher e da criança, em nível nacional, a ser desenvolvida pelas 
diversas instâncias do Sistema Único de Saúde (SUS).
● Diferença entre política e programa:
○ Políticas públicas são conjuntos de programas, ações e atividades
desenvolvidas pelo Estado diretamente ou indiretamente, com a
participação de entes públicos ou privados, que visam assegurar
determinado direito de cidadania, de forma difusa ou para determinado
seguimento social, cultural, étnico ou econômico.
● Em 1996, a CORSAMI foi extinta por meio da Portaria nº 2.179, de 1º de novembro, 
dando lugar à Coordenação de Saúde da Mulher e à Coordenação de Saúde da 
Criança e do Adolescente, subordinadas à Secretaria Executiva do Ministério da 
Saúde. 
● Em 1998, as coordenações foram substituídas pelas atuais Áreas Técnicas de 
Saúde da Mulher, Saúde da Criança e Saúde do Adolescente e do Jovem. Neste 
mesmo ano, o Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno (INAM) 
foi extinto, e suas ações incorporadas pela Área Técnica de Saúde da Criança, 
que passou a designar-se “Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento 
Materno (ATSCAM)” .
● Políticas públicas e a atenção à saúde da criança :
○ Traçar o perfil da saúde da criança brasileira com base nas políticas 
públicas e nos principais indicadores de saúde da criança brasileira 
considerando os princípios ético-legais do exercício profissional da 
enfermagem no atual contexto social, político e econômico. 
○ Mostrar indicadores de morbimortalidade infantil e sua interface com o 
contexto histórico social e as políticas públicas de saúde (Agenda da 
criança, PAISC, AIDPI, Estatuto da Criança e do Adolescente)
● Panorama da saúde infantil no início da década de 80 (BRASIL,1984) 
○ A cada mil crianças nascidas vivas- 87 morriam antes de completar 1 ano 
de idade. 
○ Desnutrição e infecções contribuíam para a ocorrência de mais da metade 
dos óbitos infantis.
○ Doenças diarreicas responsáveis por 30% dos óbitos até completar 1 ano.
○ Infecções respiratórias- 12,8% das mortes em crianças menores de 1 ano e 
20,3% das mortes de crianças entre 1 e 4 anos. 
● PAISC
○ Objetivo: reduzir a morbidade e a mortalidade na faixa etária de 0 a 5 anos.
○ AÇÕES PROPOSTAS NO PAISC:
■ Aleitamento materno e orientação alimentar para o desmame
■ Assistência e controle das infecções respiratórias agudas
■ Assistência e controle das doenças diarreicas 
■ Controle das doenças preveníveis por imunização 
■ Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil
● Brasil. Lei Nº 8069 de 13 de julho de 1990- Estatuto da Criança e do Adolescente 
(ECA)
Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde,
mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o
desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.
● PNAISC
Tem por objetivo promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno,
mediante a atenção e cuidados integrais e integrados da gestação aos 9 (nove)
anos de vida, com especial atenção à primeira infância e às populações de maior
vulnerabilidade, visando à redução da morbimortalidade e um ambiente facilitador
à vida com condições dignas de existência e pleno desenvolvimento.(portaria
Agosto de 2015)
Art. 3º Para fins da PNAISC, considera-se:
I - criança: pessoa na faixa etária de 0 (zero) a 9 (nove) anos, ou seja, de 0
(zero) a 120 (cento e vinte) meses;
II - primeira infância: pessoa na faixa etária de 0 (zero) a 5 (cinco) anos, ou
seja, de 0 (zero) a 72 (setenta e dois) meses.
Paragrafo único. Para fins de atendimento em serviços de pediatria no SUS, a
PNAISC contemplará crianças e adolescentes até a idade de 15 (quinze) anos, ou
seja, 192 (cento e noventa e dois) meses, sendo este limite etário passível de
alteração de acordo com as normas e rotinas do estabelecimento de saúde
responsável pelo atendimento.
Art. 3º Para fins da PNAISC, considera-se:
I - criança: pessoa na faixa etária de 0 (zero) a 9 (nove) anos, ou seja, de 0
(zero) a 120 (cento e vinte) meses;
II - primeira infância: pessoa na faixa etária de 0 (zero) a 5 (cinco) anos, ou
seja, de 0 (zero) a 72 (setenta e dois) meses.
Paragrafo único. Para fins de atendimento em serviços de pediatria no SUS, a
PNAISC contemplará crianças e adolescentes até a idade de 15 (quinze) anos, ou
seja, 192 (cento e noventa e dois) meses, sendo este limite etário passível de
alteração de acordo com as normas e rotinas do estabelecimento de saúde
responsável pelo atendimento.
Art. 4º A PNAISC é orientada pelos seguintes princípios:
I - direito à vida e à saúde;
II - prioridade absoluta da criança;
III - acesso universal à saúde;
IV - integralidadedo cuidado;
V - equidade em saúde;
VI - ambiente facilitador à vida;
VII - humanização da atenção;
VIII - gestão participativa e controle social.
ESTRUTURA DOS 
AMBIENTES 
PEDIÁTRICOS
● Hospital Pediátrico:
○ É o local destinado à internação de crianças, cuja idade pode variar de 0 a 
15 anos, equipado para atender as necessidades globais do indivíduo nas 
diferentes faixas etárias de crescimento, do nascimento até a adolescência.
● Objetivos:
○ Assistir a criança doente, para diagnóstico e tratamento;
○ Controlar situações já diagnosticadas e fazer acompanhamento pós – alta;
○ Servir de centro de pesquisa científica na área de saúde, centro de
orientação sanitária e como campo de ensino para diversos profissionais
na área de pediatria.
● Unidade de berçário:
○ Unidade destinada à internação de recém nascido de 0 a 28 dias de vida, 
durante sua permanência no hospital. Objetivo: Possibilitar a função 
respiratória, evitar infecções, ministrar alimentação adequada e manter 
temperatura.
● Estrutura física:
○ Sala de normais , sala de prematuros, sala de infectados e sala de
observação ( RN suspeitos de infecção).
● OBS: Antes de entrar no recinto do berçário, é necessário retirar joias, proceder à escovação das mãos 
e vestir o avental de uso exclusivo no berçário. Na sala de isolamento deverá ser usado um avental para 
cada recém-nascido. Essas normas dependem da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) 
de cada instituição
● Unidade Pediátrica:
○ Local destinado a internação, diagnostico e tratamentos de crianças, com 
idade que pode variar de 0 a 15 anos.
● Estrutura física:
○ Sala de admissão; enfermarias conforme as patologias e idades; refeitório e
sala de recreação; banheiros com banheira, chuveiro, sanitários para
crianças; posto de enfermagem; isolamento; expurgo e ambiente para mães.
● OBS: Em comparação com outras unidades, a unidade pediátrica possui setores especiais, 
indispensáveis e deve ser equipada adequadamente para atender as diversas faixas etárias.
● Lactário
○ Unidade do hospital destinada ao preparo e distribuição do leite ou 
qualquer substituto do recém – nascido e/ou paciente da pediatria.
● Estrutura física:
○ Varia em função do tipo e tamanho do hospital; evitar proximidade de áreas
infectocontagiosas e de circulação de pessoal, pacientes e visitantes; ter
maior proteção contra a contaminação do ar; ser o mais próximo possível do
serviço de nutrição e dietética, para facilitar a supervisão e abastecimento
Re
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Ter saúde 
física e 
mental
01
Ter 
capacidade 
de 
observação e 
paciência
Saber 
manter um 
humor 
agradável
Ter noções de 
higiene para 
poder 
transmitir 
para as 
crianças
02 03 04
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Gostar de 
crianças
05
Ter 
responsabilid
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06
Classificação do RN:
Quanto à idade gestacional:
- RN: toda criança nascida viva com até 28
dias.
- RN prematuro: menos de 37 semanas.
- RN prematuridade extrema: entre 25 e 28
semanas.
- RN prematuridade crítica: menos de 25 semanas.
- RN a termo: 37 semanas a 41 semanas e 6
dias.
- RN pré-termo: até 36 semanas e 6 dias.
- RN pós-termo: 42 semanas ou mais.
Classificação do RN:
Quanto ao peso:
- Peso normal: 2700 à 4000g.
- Baixo peso: < 2500 g
- Muito baixo peso: de 1000 à 2500 g
- Extremo baixo peso: menos de 1000 g
Obrigado!
Até a próxima!