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Esquema de estudos Fundamentos e metodologia do ensino da Língua Portuguesa Veridiana Almeida Professor(a) - Linguagem: é todo o sistema de sinais convencionais que nos permite realizar atos de comunicação. - Linguagem verbal: é aquela cujos sinais utilizados para atos de comunicação são as palavras. Pode ser oral ou escrita. - Linguagem não verbal: é aquela que utiliza para atos de comunicação outros sinais que não as palavras. - Linguagem mista: mista é aquela que utiliza ao mesmo tempo a linguagem verbal e não verbal, para efetuar a comunicação. Conceitos e Princípios Básicos para o Ensino da Língua Portuguesa - Língua: a língua é grupal, de um povo, por meio da qual há interação dos indivíduos. - Fala: é a realização concreta da língua feita por um indivíduo em particular. E, qualquer língua, falada por qualquer comunidade, exibe sempre variação. - Variedades linguísticas: diferentes modos de expressão de uma língua. Conceitos e Princípios Básicos para o Ensino da Língua Portuguesa - Linguagem como expressão do pensamento: A língua considerada correta é a estruturada em regras; as variedades linguísticas são consideradas erros que devem ser evitados. - Linguagem como instrumento de comunicação: A base dessa concepção é na teoria da comunicação, em que a língua é vista como um código, constituído de um conjunto de signos que combinam entre si, seguindo regras. - Linguagem como forma de interação: A utilização da língua como instrumento de interação social e desenvolvimento da capacidade do indivíduo refletir, de maneira crítica, sobre o mundo que o cerca. Concepções de linguagem - A aquisição da linguagem é o processo pelo qual a criança aprende sua língua materna. - A aquisição da linguagem ocorre pelas interações sociais. - O processo de aquisição da linguagem envolve o desenvolvimento de sistemas interdependentes: o pragmático, fonológico, semântico e morfossintático. Aquisição e Desenvolvimento da Linguagem - Letramento é o resultado da ação de ensinar ou de aprender a ler e escrever; é o estado ou a condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como consequência de ter-se apropriado da escrita. - Ler é produzir sentido: o leitor atribui ao texto que tem diante de si o sentido que lhe é acessível. - Para a formação do leitor, é preciso desenvolver no aluno a familiaridade com a língua escrita mediante a leitura de vários gêneros textuais. Letramento e Práticas de Leitura - Escrever é expressar ideias. - O texto tem sido definido como uma passagem escrita que tem significado e não como um amontoado de sentenças desconexas. - A ação da escrita ortográfica é um uso singular da língua portuguesa que não admitirá variação. A fala apresenta variações que se refletem nos dialetos. Letramento e Práticas de Escrita - Gêneros textuais são modelos comunicativos que possibilitam gerar expectativas e previsões para compreender um texto e interagir com o outro. - Suportes textuais são os locais onde se materializam os gêneros. Podem ser físicos ou virtuais. - O professor deve estar atento aos usos sociais da linguagem para fazer da sala de aula um ambiente em que circulem os mais diferentes gêneros e seus suportes textuais. Gêneros Textuais - Para a BNCC, o uso dos diversos gêneros textuais na Educação Infantil tem a intenção de despertar o interesse das crianças pela leitura e introduzi-las ao mundo letrado, mesmo que não compreendam ainda o código escrito. - No Ensino Fundamental I, os gêneros textuais surgem como uma forma de suporte ao processo de alfabetização, seguida das diversas práticas de linguagem. - No Ensino Fundamental II, o uso dos gêneros textuais surge como uma forma de fortalecer a autonomia do aluno e estimulá-lo a assumir maior protagonismo em todas as suas práticas de linguagem. O trabalho em sala de aula com os gêneros textuais - O ensino de língua deve acontecer por meio de práticas sociais. - A língua deve ser trabalhada em sala de aula como um sistema significativo, com função social. - É por meio da linguagem que nos constituímos como sujeitos no mundo, construímos e reconstruímos nossa história. Estruturação dos Objetivos, Conteúdos, Metodologias e Recursos Aplicáveis ao Ensino da Língua Portuguesa - Saber gramática não significa saber de cor algumas regras que se aprendem na escola. - O ensino da gramática deve ser visto como uma atividade de análise linguística que parte da leitura, da produção e reescrita de diferentes textos. Análise Linguística versus Gramática Tradicional - A ortografia fixa a forma de se escrever as palavras para que falantes de diferentes dialetos tenham na escrita uma maneira neutra de ler. - A reescrita são as condições de reelaboração de um texto, a partir das escolhas lexicais adequadas para cada situação de produção. - O trabalho com a revisão e com a reescrita precisa ser explorado, concebendo-se a escrita como um processo contínuo, planejado e repensado. Reescrita e Correção de Textos - Avaliar em Língua Portuguesa significa rever os conceitos e olhar a avaliação por um ângulo moderno e eficaz à aprendizagem e a um melhor desenvolvimento dos alunos em suas habilidades comunicativas, interpretativas, orais e escritas. Perspectivas de Avaliação Formativa no Ensino de Língua Portuguesa - A leitura é um ato que requer um intercâmbio constante entre texto e leitor, e envolve um trabalho ativo de compreensão e interpretação do texto. - A oralidade como conteúdo escolar exige o planejamento da ação pedagógica de forma a garantir, na sala de aula, atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua. - A escrita na escola, assim como nas práticas sociais fora da escola, realiza-se situada num contexto, orienta-se por algum objetivo, tem alguma função e se dirige a algum leitor. Saberes Linguísticos: Leitura, Oralidade e Escrita
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