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Metodos de Estudo 2

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Verónica Henrique Sitoe
Métodos e Técnicas de Estudo
Licenciatura em Administração Pública
Universidade Save
Chongoene
2023
Verónica Henrique Sitoe
Métodos e Técnicas de Estudo
Trabalho realizado no âmbito da cadeira de Método de Estudo-Introdução AD, sob orientação do docente Nelson Filipe, para efeitos de avaliação.
Universidade Save
Chongoene
2023
Índice Pág.
1.	Métodos e Técnicas de Estudo	4
1.1.	O Estudo pela Leitura Trabalhada	4
1.1.1.	Selecionar o que ler	4
1.1.2.	Velocidade e eficácia da leitura	4
1.1.3.	Comodidade e higiene na leitura	5
1.1.4.	Definição de Propósitos	5
1.2.	Sublinhado Como Técnica de Estudo	6
1.2.1.1.	Norma para Sublinhar	6
1.3.	As Anotações nas Margens de Estudo	6
1.4.	Elaboração dos Resumos	7
2.	Referências Bibliográficas	8
1. Métodos e Técnicas de Estudo
1.1. O Estudo pela Leitura Trabalhada
Segundo RUIZ (1996), a leitura amplia e integra os conhecimentos, desonerando a memória, abrindo cada vez mais os horizontes do saber, enriquecendo o vocabulário e a facilidade de comunicação, disciplinando a mente e alargando a consciência pelo contacto com formas e ângulos diferentes sob os quais o mesmo problema pode ser considerado.
A falta de leitura durante um curso, cria no estudante uma memorização de elementos e no fim, o estudante mostra-se incapaz de demostrar habilidades desenvolvidas ora através de pesquisas e/ou temas nunca abordados em aulas.
Na leitura trabalhada o estudante deve ser perseverante; só esta perseverança garantirá uma espécie de saltos de integração de dados, que se vão acumulando e associando como frutos da leitura continuada. Para a eficácia da leitura, certos itens devem ser tomados em consideração.
1.1.1. Selecionar o que ler
Para escolha perfeita de um livro para ler, tem uma série de critérios que devem ser vistos e levados em conta. Dentre vários, cita-se os seguintes: 
· O título do livro como a primeira informação do livro;
· Ver o nome do autor e o seu curriculum;
· Ver o índice da matéria;
· Verificar a documentação ou as citações ao pé das páginas;
· Verificar a bibliografia;
· Verificar a editora, a data, a edição; e 
· Ler rapidamente o prefácio.
A convergência destes vários elementos ajuda a selecionar o que ler. 
1.1.2. Velocidade e eficácia da leitura
Uma leitura lenta pode prejudicar a assimilação do conteúdo, visto que, ao fim de cada unidade lógica de leitura, o leitor pede já ter esquecido seu início e ter que revê-lo. Estes retornos podem possibilitar um prejuízo associado a perda de tempo para outras leituras.
Segundo RUIZ (1996), a leitura veloz não prejudica a eficiência ou a compreensão. Quem lê bem e depressa encontra tempo para ler e faz seu tempo render. Não existe uma velocidade-padrão de leitura; a maior ou a menor velocidade depende do género do próprio texto, bem como das peculiaridades do leitor.
Não se podem ler com a mesma velocidade textos de géneros diferentes. O essencial é atingir a sua velocidade ideal sem prejuízo de compreensão.
Segundo RUIZ (1996), numa leitura eficiente decorrem: a captação, a retenção e a integração de conhecimentos contidos no manancial dos manuais lidos.
1.1.3. Comodidade e higiene na leitura
O ambiente material de leitura deve reunir umas tantas condições que a favoreçam. É preferível ler em ambiente:
· Amplo,
· Arejado,
· Bem iluminado e silencioso;
· Se a luz for artificial, deve ser difusa, e seu foco deve estar à esquerda de quem lê;
· É preferível ler sentado a ler em pé ou deitado. 
Além do texto a ser lido, é importante ter à mão um bom dicionário, lápis e um bloco de papel. 
É de suma importância, também, o clima de silêncio interior, de concentração naquilo que se vai fazer.
1.1.4. Definição de Propósitos
Para RUIZ (1996), “A finalidade básica da leitura cultural é a procura, a captação, a crítica, a retenção e a integração de conhecimentos, e isto se faz, em primeiro lugar, pela procura das ideias mestras, das ideias principais, também chamadas ideias directrizes. Cada texto, cada seção, cada capítulo e, mesmo, cada parágrafo tem uma ideia principal, uma palavra-chave, um conceito fundamental.”
Neste contexto, o leitor deve procurar inteirar-se no que pretende na leitura a fazer, antes que a faça. Esse exercício dinamiza não só a leitura, assim como o processo de assimilação dos conceitos, pois já faz uma leitura focada e baseada em um saber sólido. 
1.2. Sublinhado Como Técnica de Estudo
Sublinhar é una arte que ajuda a colocar em destaque as ideias mestras, as palavras-chave e os pormenores importantes. Quem sublinha com inteligência está constantemente atento à leitura.
Sublinhar é una técnica que tem suas normas. Se essas normas não forem observadas, este exercício indiscriminado atrapalhará mais do que ajudará, quer durante a leitura, quer por ocasião das revisões.
1.2.1.1. Norma para Sublinhar
a) Sublinhar apenas as ideais principais e os detalhes importantes;
b) Não sublinhar por ocasião da primeira leitura;
c) Reconstituir o parágrafo a partir das palavras sublinhadas;
d) Ler o texto sublinhado com a continuidade e plenitude de sentido de um telegrama;
e) Sublinhar com dois traços as palavras-chave da ideia principal, e com um único traço os pormenores importantes;
f) Assinalar com linha vertical, à margem do texto, as passagens mais significativas;
g) Assinalar com um sinal de interrogação, à margem, os pontos de discordância;
1.3. As Anotações nas Margens de Estudo
Esta prática habitual dos estudantes apoia a memorização e a compreensão da matéria, tanto no momento da aula como posteriormente, em casa, no estudo.
Há passagens em que o autor atinge uma espécie de clímax; essas passagens, que poderíamos transcrever em nossas fichas de documentação pessoal, devem ser identificadas para futuras buscas. Nada melhor que um traço vertical à margem do texto para tal identificação.
Para que este acto seja eficiente e produtivo, alguns itens devem ser seguidos, não de forma rigorosa, mas sim metódica e dinâmica.
a) Escrever palavras ou conceitos que resumam o conteúdo do parágrafo;
b) Usar abreviaturas como códigos para pequenas observações;
c) Usar sinais de pontuação para exprimir desacordo ou dúvidas;
d) Cruzar informações com outras matérias ou autores, fazendo referência a nomes ou páginas;
e) Não escrever em material que não nos pertence…
É de notar que, no momento de estudo, estas anotações sejam perceptíveis e façam sentido ao estudante, só assim serão apoio concreto!
1.4. Elaboração dos Resumos
Para uma boa elaboração de resumos, o leitor deve encontrar as ideias diretrizes e pormenores importantes, fazendo levantamento de esquemas.
O exercício de leitura trabalhada baseia-se na aquisição de habilidades de discernir o principal do acessório por meio de pequenos registos durante a leitura, que conduzem a uma série de elementos para o levantamento de esquemas para a elaboração do resumo.
Para RUIZ (1996), “Esquema é o plano, a linha diretriz seguida pelo autor no desenvolvimento de seu escrito; esse plano delimita um tema e estabelece a trajectória básica de sua apresentação, subordinando ideais, seleccionando fatos e argumentos.”
Em linhas gerais, o resumo é um texto obtido à partir de condensação do texto primitivo com intenção de reduzi-lo a seus elementos mais importantes. Porém cientificamente assume-se que um texto lido, trabalhado, analisado, sublinhado, com anotações à margem é um resumo em potencial. 
Tomando em conta a ideia primária: “quem lê bem será capaz de elaborar um bom resumo” então as regras a seguir, devem ser observados mesmo que de forma espontânea:
· Não pretender resumir antes de ler, de esclarecer todo o texto, de sublinhar, de fazer breves anotações à margem do texto;
· Ser breve e compreensível;
· Percorrer especialmente as palavras sublinhadas e as anotações à margem do texto;
· Nos casos de transcrição textual, usar aspas e fazer referência completa à fonte;
·Juntar, especialmente ao final, ideais integradoras, referências bibliográficas e críticas de carácter pessoal;
2. Referências Bibliográficas 
RUIZ, J. A. Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas, 1996.

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