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MANUAL METODO DE ESTUDO Versao 3_105105_121333

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Prévia do material em texto

República de Moçambique 
Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Métodos de Estudo 
Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instituto de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de 
Adultos 
2 
 
Departamento de Ciências de Educação 
 
 
República de Moçambique 
Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano 
 
 
 
 
Manual de Métodos de Estudo 
Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
Instituto de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de 
Adultos 
Departamento de Ciências de Educação 
 
TÍTULO 
 
 
 
COORDENAÇÃO E DITORIAL 
 
 
AUTOR 
COLABORADORES 
EDIÇÃO 
 
REVISÃO LINGUÍSTICA 
 
REVISÃO CIENTÍFICA 
 
REVISÃO GÉNERO E TEMAS 
TRANSVERSAIS 
 
REVISÃO PELA MINEDH 
 
COORDENAÇÃO GRÁFICA 
 
MAQUETIZAÇÃO 
 
ILUSTRAÇÃO 
 
IMPRESSÃO 
 
TIRAGEM 
 
REGISTO 
Manual de Métodos de Estudo 
Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores de Adultos 
 
 
Ministério Da Educação e Desenvolvimento Humano 
 
 
Geraldo Manuel Correia Fernandes 
Amisse Mapalilo, Ambrosio 
 
 
 
 
Técnicos do MINEDH 
 
Técnicos do MINEDH 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 Exemplares 
 
MinervaPrint 
 
INLD 
 
 Maputo - Moçambique 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
República de Moçambique 
Ministério da Educação e 
Desenvolvimento Humano 
 ÍNDICE 
 
 
 
 
 
 
Inserir o índice 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
Prefácio 
O Manual de Métodos de Estudo surge dentro do espirito renovador do curso de Formação de Professores. 
Entretanto, a tarefa de estudar, requer do formando do curso de formação de professores do ensino primário e 
educadores de adultos, o domínio de métodos e técnicas específicas para estudar. Estudar sem métodos e técnicas 
pouco contribui para o alcance do sucesso nas aprendizagens. Daí a necessidade de aprender a aprender. 
 
Com este manual, espera-se que o formando do Instituto de Formação de Professores desenvolva hábitos de trabalho 
individual e em grupos, em diversas áreas disciplinares destinadas para o novo curso 12ª + 3 anos. 
 
Na elaboração deste manual, consideramos não ser pertinente recorrermos as justificações mais teóricas. Daí que, a 
maior preocupação da sua planificação foi a de disponibilizar regras genéricas orientadoras que deverão ser aplicadas 
de acordo com as competências, o tempo disponível do formando, os objectivos e o tipo de disciplina, por 
entendermos que nem todos indivíduos têm o mesmo método de estudo. 
 
Portanto, o presente manual é destinado aos formandos do curso de formação de professores do ensino primário e 
educadores de adultos, que estejam atraídos por um bom desempenho nos estudos e aos formadores preocupados em 
ajudar os seus formandos a aprender a aprender melhor. 
 
 
 
 
O autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 INTRODUÇÃO 
A disciplina de Métodos de estudo faz parte do curso de Formação de Professores Para o Ensino Primário e 
Educadores de Adultos. Esta tem por objectivo fornecer um conjunto de ferramentas para que o formando possa 
organizar o seu estudo com maior autonomia e aprender a aprender baseando-se em diversos tipos de métodos, 
técnicas e estratégias de aprendizagem. 
 
No presente Manual, são tratados assuntos da disciplina de Métodos de Estudo, para determinar uma direcção 
apropriada a ser adoptada, através de actividades que os formandos devem desenvolver na sua formação. 
 
Basicamente, este Manual é um meio auxiliar de estudo acadêmico que deverá ser utilizado pelos formandos na 
realização das actividades, em diferentes disciplinas curriculares, com vista a desenvolver as competências práticas 
necessárias, orientadas para a solução de problemas do ensino primário. 
 
Espera-se que, com esta disciplina, o formando venha a desenvolver estratégias metodológicas e técnicas para a 
formação de hábito de estudo, de leitura, de registo de informação, bem como, venha a dominar o uso de 
instrumentos de trabalho acadêmico, de produção e sistematização de conhecimento e, não só, como também, 
descubrir e ampliar técnicas que permitam disciplinar o seu trabalho intelectual e criativo, garantindo, desta feita, 
maior produtividade e fortalecimento da postura investigativa na sua aprendizagem. 
O Manual está organizado em seis capítulos: 
 O primeiro capítulo denomina-se “Introdução a Métodos de Estudos”. Aborda o conceito de Métodos de 
Estudo como Disciplina, seus Objectivos, seu objecto de estudo e sua Importância. Debruça sobre Meios e 
condições para o estudo, métodos de estudo como técnica; aborda ainda sobre os Métodos que garantem a 
economia do tempo e eficiência nos estudos e, finalmente, os Tipos e técnicas de métodos de estudos usados 
na sala de aula, em casa e na biblioteca. 
 O segundo capítulo intitula-se “Recursos Necessários ao Estudo”. Versa sobre o tempo, O Espaço, O 
Material escolar como recursos para estudo; versa sobre os Tipos de estudos,o Estudo em grupo e sua 
importância, a Planificação e organização da vida e do tempo de estudo. 
 O terceiro capítulo designa-se “Leitura como Método de Estudo e base de Redacção”. Sugere estratégias e 
tecnicas de leitura e redação recorrendo à Fichas de leitura, Resumo, Apontamentos. Aborda também os 
Elementos auxiliares de leitura. 
 O quarto capítulo denomina-se “Construção de Textos de Natureza Académica”. Aborda a estrutura do 
trabalho académico, a Escrita académica (norma APA) e Escrita de trabalhos académicos. 
 O quinto capítulo intitula-se “Elaboração de Relatório”. Este capítulo introduz o Conceito, estrutura e 
objectivo do relatório e as regras de Produção do relatório seguindo as normas estudadas. 
 O sexto capítulo designa-se“Prática de Estudo”. Este capítulo visa introduzir elementos de actividades 
práticas que podem ser implementados pelos formandos, tais como, Ficha de referência bibliográfica e de 
visita de estudo, Elaboração e Aplicação de Instrumentos, Técnicas de Recolha de Dados, Conteúdos: 
Observação, Entrevista, Questionários, Gráficos Comparativos para interpretação de dados. Neste capitulo 
serão abordadas e desenvolvidas actividades para serem apresentados em Seminários; Serão realizados 
7 
 
Trabalhos de pesquisa, para tal, os formandos terão que Identificar e estudar um caso; Elaborar instrumentos 
e técnicas de recolha de dados, recorrendo a ficha de observação, entrevista, questionário e, depois, deverão 
Interterpretar dados e construir gráficos. 
O uso deste manual está orientado para ser implementado no curso de formação de professores primários e 
educadores de adultos. Para o efeito, deve-se respeitar a metodologia de formação centrada no formando, baseada 
nos princípios da pedagogia activa e socio-interaccionista. 
As actividades deste Manual estão planificadas para capitalizar os saberes relacionados com os conteúdos a serem 
construídos pelos próprios formandos, através das suas experiências e interacções durante a formação. 
A disciplina será ainda conduzida por meio do fornecimento de uma relação bibliográfica complementar de apoio. 
Os mecanismos de avaliação envolvem actividades relacionadas aos conteúdos aprendidos na sala de aulas, a 
avaliação presencial e a produção de um trabalho final. A carga horária semanal é de 2 horas. 
Os capítulos deste Manual estão caracterizados por ícones de apresentação de actividades de reflexão, resumo, chave 
de correcção, bibliografia, como se apresenta na tabela abaixo. 
 
Lista de ícones 
 
 
 
Reflexão inicial 
 
 
Reflexão final 
 
Chave de correção das actividades 
 
 
Bibliografia 
 
Resumo 
 
 
Nº CAPÍTULOS 
 
I Introdução a métodos de estudos 
II Recursos necessários ao estudo 
III Leitura como Método deEstudo e base de Redacção 
IV Construção de Textos de Natureza Académica 
V Elaboração de Relatório 
VI Prática de Estudo 
 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo I: 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO A MÉTODOS DE 
ESTUDOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
Neste capítulo propõe-se ajudar o formando a compreender a importância da disciplina de Métodos de Estudo para 
formação de professores, bem como o propósito e o objecto de estudo desta disciplina. 
No fim deste capítulo, o formando deve ser capaz de: 
 Definir os conceitos Métodos de Estudo, Métodos e Estudo; 
 Reconhecer Métodos de Estudo como disciplina; 
 Explicar a importância da disciplina de métodos de estudo; 
 Definir métodos de estudo como técnica; 
 Aplicar Métodos de estudo que garantem a economia do tempo e eficiência nos estudos na sala de aulas, 
biblioteca e em casa; 
 Classificar os tipos e técnicas de métodos de estudos. 
 
1.1. Introdução à Métodos de Estudo: conceito, o objectivos e importância 
 Acttividade Reflexiva inicial 1 
 
Trabalho em grupo 
Brainstorming (chuva de ideias) 
 
I. O que lhe lembra os termos Métodos, Estudo e Métodos de Estudo? 
 
1. Em grupos de 6 elementos, utilizando cartão que lhe for fornecido pelo seu formador, escreve neles as 
ideias que lhe aparecerem pela cabeça, ao pensar no termo disponibilizado, à sua mesa, em um papel 
dobrado. (obs.: Cada mesa será atribuído um só termo descrito na questão I). 
 
2. Põe o cartão sobre a mesa, próximo do termo que o seu grupo foi atribuído, conforme o caso, 
recorrendo aos modelos ( mapas de conceitos) representados abaixo: 
 
 
 
 
 
 Método Estudo Métodos de Estudo 
 
 
 
 
 
 Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 
 
3. Apresentação do resultado do trabalho dos grupos em plenária: 
 Apreciação 
 Esclarecimento e 
 Justificações das ideas apresentadas. 
 
II. Elaboração de definições de Métodos, Estudo e Métodos de Estudo. 
 
Trabalho em grupo 
 
a) Com base nas ideias colocadas no mapa de conceitos acima, que cada grupo construíu, elabore em 
uma frase, a definição dos termos Métodos, Estudo e Métodos de Estudo. 
b) Num flipchart pad (papel Gigante ou cartolina) escreve a vossa definição. 
10 
 
c) Pendure o flipcart pad no quadro ou na parede da sala. 
 
4. Apresentação do resultado do trabalho dos grupos recorrendo à técnica “Caminhada na Galeria1”: 
 Apreciação 
 Esclarecimento e 
 Justificações das ideas apresentadas. 
 
 
A seguir, são apresentados, para si, os assuntos anteriormente discutidos em grupo, sobre a disciplina de Método de 
estudo que a seguir passaremos a estudar. 
Métodos de estudos é a disciplina que estuda um conjunto de estratégias utilizadas para que um aluno consiga 
estudar com vista ao alcance do sucesso escolar. 
 
Aprender melhor e mais rápido é o objectivo principal da disciplina de Métodos de estudo. Esta disciplina tem por 
objecto de estudo, o conjunto de métodos, técnicas e estratégias utilizadas para o alcance do seu sucesso escolar. 
De acordo com G.L.L.F., 1975, citado em Carvalho (1995, p. 25), do ponto de vista etimológico, a palavra método 
vem de (meta: para, hodos: caminho) e define-se com o uma “maneira de progredir para um fim inspirado-se em 
certos princípios e seguindo uma ordem. Neste sentido, podemos entender Método, tanto em pedagogia como em 
didáctica como um conjunto das actividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite 
alcançar o objectivo, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões de quem estuda. 
O Estudo é a tentativa sistemática de compreender, assimilar, gravar e recordar os conteúdos do objecto de 
aprendizagem. O acto de estudar envolve uma certa complexidade e deve ser fruto de uma interacção adequada entre 
pais, formandos e formadores, além de preparo e conhecimento. 
Assim, a existência de diversas regras e diferentes orientações para o estudo ou elaboração de trabalhos escritos, que 
te induzem em pensar e escrever sem métodos, torna a disciplina Metodos de Estudo, uma área disciplinar 
indispensável para o seu sucesso no curso de formação de professores. 
O método de estudo, para além de te ajudar a aprender melhor e mais rápido, também, ajuda-te no cumprimento de 
normas para a elaboração de trabalhos científicos, portifólios e relatórios. Outrossim, faz com que você se 
comunique de forma íntegra, compreensível, evidenciando um pensamento lógico, organizado e aceitável, utilizando 
estratégias que te promovem à hábitos de leitura, análise e justificação. 
Por meio de métodos, técnicas e estratégias você encontra mecanismos apropriados para resolver os problemas 
academicos durante a sua formação. Os tipos de métodos que nesta disciplina são abordados, farão com que você 
adopte hábitos de estudo que estarão presentes no seu dia-a-dia. Com esta disciplina, espera-se que você tenha 
experiências positivas, seja autónomo durante a sua formação e alcance o sucesso. 
 
Resumo do tema 
 
 
Métodos de estudos é a disciplina que estuda um conjunto de estratégias que visam o alcance do sucesso escolar. 
Com esta disciplina, pretende-se que a aprendizagem seja melhor e mais rápida. Tem como objecto de estudo os 
métodos, técnicas e estratégias usadas para o alcance do sucesso escolar. Considera-se método ao conjunto das 
actividades sistemáticas e racionais que, permitem alcançar o bjectivo, traçando o caminho a ser seguido, detectando 
erros e auxiliando as decisões de quem estuda. Estudo, por sua vez é visto como a tentativa sistemática de 
compreender, assimilar, gravar e recordar os conteúdos do objecto de aprendizagem. O método de estudo ajuda a 
 
1
 Veja o Manual de Psicopedagogia, MINEDH-PROGESSO, página 203. 
11 
 
aprender melhor e mais rápido; a cumprir normas para a elaboração de trabalhos científicos, portifólios e relatórios; 
a comunicar de forma íntegra, compreensível, demonstrando pensamento lógico, organizado e aceitável, utilizando 
estratégias que promovem hábitos de leitura, análise e justificação. Ajuda a resolver os problemas acadêmicos e a 
desenvolver hábitos de estudos, bem como, a autónomia durante a sua formação. 
 
 
 
 Actividade Reflexiva Final 1 
 
 
1. Recorrendo à técnica “Torneio de Equipas”2, elabore questões reflexivas relacionadas com o tema que 
acabou de estudar, colocando-as, de seguida, ao colega, do grupo oposto ao seu, para responder. 
 
 
1.2. Meios e condições para o estudo 
 
 Actividade Reflexiva inicial 2 
 
1. Ao longo do seu percurso escolar, com certeza, você experimentou os efeitos do meio e das condições 
ambientais durante os estudos. 
 
a) Com base no quadro abaixo, partilhe a sua experiência com o seu colega, respondendo as seguintes 
questões nele contido. 
 
Qual (ais) o local 
(ais) preferível 
você estudava 
melhor? 
Qual (ais) o (os) 
recurso (os) você 
costumava usar 
para estudar? 
Diga o que o 
perturbava ou 
não, no momento 
dos estudos. 
 
 
2. Apresentação do resultado do trabalho em plenária: 
 Apreciação 
 Esclarecimento e 
 Justificações das ideas apresentadas. 
 
 
 
Depois de partilhar a sua experiência, com seu par, acreditamos ter concluído que, durante os estudos, os meios e as 
condições físicas e/ou psicológicas afectaram, de certa maneira, a sua atenção e concentração. 
 
É importante que antes de se lançar para o estudo, você organize os meios e as condições destinadas para tal. 
Contudo, em muitos casos, isso não é praticável. Por isso, você deve, a partir dos meios e das condições existentes, 
identificar quais os estímulos destes meios e das condições para o estudo interferem negativamentena sua atenção 
para, depois, traçar métodos adequados para os evitar. 
 
2 Veja o Guião prático de métodos participativos do MINEDH, página 63. 
 
12 
 
1.2.1. Meios para o estudo 
Antes de iniciar o estudo, você deve providenciar todo o material de que irá necessitar, sem exageros. Abaixo, 
apresentamos algumas dicas: 
 Estudar com livros e anotações ou apontamentos recomendados pelos professores; 
 Ter em mãos um dicionário para eventual consulta; 
 Utilizar uma caderneta para anotar dúvidas ou pontos a serem aprofundados; 
 Ter esferrográfica, lápis, borracha, cadernos e livros a disposição. 
 O uso de um suporte de leitura é recomendado, pois evita o esforço da coluna e pescoço, prevenindo dores. 
 Sobre a mesa de estudo devem estar apenas os materiais necessários para a sessão de estudo e um relógio, se 
você precisar controlar o tempo de estudo. 
 Qualquer outra coisa deve ser suprimida para não provocar distracções. 
 É também interessante que você anote as dúvidas na medida em que elas forem surgindo, procurando saná-
las o mais breve possível, por meio de pessoas especializadas na matéria ou assunto. 
 O lugar de estudo deve ter acesso fácil ao seu material de estudo e a outros materiais que necessite. 
 
1.2.2. Condições para o estudo 
O local em que você estuda é muito importante para se aprender adequadamente, pois, pode influenciar a sua 
capacidade de estudo. Deve ter condições favoráveis que lhe permitam concentrar-se e evitar interrupções 
constantes. Na tabela seguinte são apresentadas algumas dessas condições, de acordo com (Modanhese, s/d: p. 15-33 
& RAPOSO, 2013, p. 13-14): 
 
Condições para o estudo Descrição 
Físicas 
O local deve ser: 
 Bem iluminado, de preferência com luz natural e 
arejado; 
 Tranquilo e silencioso (sem rádio, televisão, disco 
copacto, MP3, celular e aparelhos ligados); 
 Com poucas ou nenhuma interrupção; 
 Mobilado adequadamente: Mesa, cadeira não muito 
confortável para evitar o sono; 
 Temperatura agradável (nem demasiado frio nem 
demasiado calor); 
 Posição correcta: coluna vertebral direita, pés apoiados 
no solo, cabeça ligeiramente inclinada para a frente, não 
sobre os livros; 
 Local certo de estudo: o mesmo quarto, sala, etc. 
 Não interrompido por outras pessoas (colocando, por 
exemplo, um aviso na porta). 
 
Psicológicas 
Você deve: 
 Resolver os seus problemas; 
 Estar relaxado; 
 Estar sem sono; 
 Dominar “os nervos”; 
 Estar em boa forma física. 
 
Você não deve: 
 Estudar logo após exercício físico intenso, 
 Estudar depois de ter comido muito. 
13 
 
 
 
 
 
Resumo do tema 
 
 
Antes de se iniciar com os estudos, deve-se organizar o meios e as condições destinadas para o efeitol. 
Depois, a partir dos meios e das condições existentes, identificar quais os estímulos destes interferem 
negativamente na atenção e, finalmente, delinear métodos adequados para os evitar. É preciso, ainda, dispor 
do material necessário e certificar-se de que no local existem condições físicas ou psicológicas, que 
permitem melhor concentração, evitando, deste modo interrupções desnecessárias. 
 
 
 
 
 
 Actividade Reflexiva Final 2 
 
 
1. Em grupos de 4 elementos, recorrendo ao princípio Pensar-Partilhar-Apresentar, no campo do papel 
gigante, organizado para si, pelo formador: 
 
a) Faça um inventário de meios materiais e condições física e psicológicas que você considera favoráveis 
para influenciar positivamente a sua capacidade de estudo. 
 
b) Anote as ideias comuns aos dos seus colegas e coloque, no espaço reservado para os resultados do 
grupo. 
 
d) Convide os outros grupos para a apreciação, esclarecimento e justificações das vossas ideias. (Sugere-se 
nesta etapa, “Método do mercado” como técnica de apresentação do resultado do trabalho dos grupos). 
 
 
1.3. Métodos que garantem economia e eficiência nos estudos: Estudos na sala de aulas, em 
casa e na biblioteca. 
 
 Actividade Reflexiva inicial 3 
 
Trabalho aos pares 
 
1. “Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o 
que aprender”. 
 
Baseando-te no princípio Pensar-Partilhar-Apresentar e inspiando-te no pensamento de Paulo Freire, acima: 
a) Partilhe, com o seu par, as diferentes maneiras de estudar que você usa para aprender. 
b) Apresente a turma, de forma resumida, as ideias colocadas pelo seu colega. 
 
 
 
14 
 
Terminada a partilha com o seu par, temos a certeza de que você teve alguma dificuldade em discernir sobre se usa 
algum tipo de método de estudo ou não. No entanto, não descuramos a possibilidade de você ter indicado pelo menos 
uma maneira de estudar, tipicamente sua. Se, durante a interacção com seu par, terá dito que, lê bastante, ou em voz 
alta ou em voz baixa, faz resumos, memoriza, entre outras formas, tenha certeza que utiliza algum método. 
Para aprender, você precisa de métodos de estudos com vista ao alcance do sucesso na sua formação. 
Nesta aula, conhecerá os métodos e técnicas que você deve usar para aumentar a possibilidade do sucesso nas suas 
aprendizagens. 
Modanhese (s/d: p. 15-33), descreve-nos alguns métodos e técnicas para acelerar os estudos que podem ser 
utilizados na sala de aula, em casa e na biblioteca, tal como podemos acompanhar abaixo: 
 Resumo de Textos 
O resumo é uma excelente técnica para fixar o conteúdo. O seu uso obedece seguintes etapas: 
a) Etapa 1: Leitura com grifos 
A primeira etapa é a da leitura atenta dos capítulos, grifando os pontos principais. Usa-se um marcador de cor que 
chame a atenção, para grifar as passagens principais. Os grifos ajudam na elaboração do resumo a porterior. Não se 
deve grifar tudo, apenas o importante. O objectivo deste método é fazer com que o formando só precise ler o livro 
uma vez para apropriar-se o conteúdo. 
b) Etapa 2: Resumo. O resumo é uma ferramenta de apoio ao formando. Depois de ler o capítulo do livro, grifando 
as partes importantes, o formando deve fazer um resumo no seu caderno. Deste modo, para relembrar esse conteúdo, 
não será preciso reler o capítulo inteiro do livro, mas apenas seu resumo. Com o resumo, o formando constrói um 
banco de dados na memória com todos aqueles argumentos que já escreveu anteriormente nos resumos, auxiliando-o 
nas provas discursivas. 
 
Quando se lê um argumento, usa-se uma determinada parte do cérebro; já quando se escreve aquele argumento, usa-
se outras partes e o corpo é colocado em movimento para escrever aquela ideia, o que se traduz numa memória 
sinestésica do assunto, promovendo a aprendizagem. Logo, o simples facto de escrever as partes mais importantes 
do conteúdo aumentará a capacidade de assimilação da matéria. O resumo, portanto, é uma actividade cognitiva que 
explora a função motora na aprendizagem. 
c) Etapa 3: Resolver questões relacionadas com o conteúdo: Após todo esse estudo da parte teórica da matéria, o 
aluno deve fazer muitos exercícios para testar sua assimilação e para conhecer nuances diferentes do assunto. 
Quanto mais exercícios fechados (objectivos) forem feitos, melhor. Portanto, é aconselhável o intervalo de alguns 
dias entre o término do resumo e os exercícios, para “forçar” a memória. Depois de alguns dias, os exercícios 
servirão de mapeamento da aprendizagem. Contudo, o formando deve voltar às questões que errou e rever esse 
trecho da matéria no resumo, afim de fixar a resposta correcta e os pontos tratados na questão. A resolução de 
exercícios, simula o tipo de tarefa que o formando enfrentará na prova e envolve o desafio de testar o conhecimento 
adquirido. 
 
 Estudo Multitarefa 
A ideia de estudo multitarefa da constatação de que estudar não é só ler um livro ou assistir a uma aula. Essa técnica 
ajuda a melhorar a produtividade do estudo ao alternar o tipo de tarefa que exigimos do nosso cérebro. Assim: 
 A leitura de livros exigemuito esforço e concentração. Para melhorar o aproveitamento, você deve alternar 
entre a leitura do conteúdo, o resumo do que leu e a resolução de exercícios sobre o assunto. 
 O estudo por longos períodos dificilmente possibilitará uma atenção elevada durante todo o tempo e 
certamente a qualidade ficará comprometida. Portanto, depois de um período de leitura, o ideal é que você 
alterne seu estudo com a resolução de questões ou redigindo seus resumos. 
15 
 
 Ao alternar as tarefas envolvidas no estudo, você estará estimulando partes diferentes do cérebro 
contribuindo para a manutenção de sua concentração e interesse. 
 
 Definição de Conceitos-Chave 
Consiste na identificação dos principais conceitos-chave do capítulo, que atravês dos quais você construirá pequenas 
definições. Em provas discursivas são cobrados os principais conceitos de um tema. Depois de ler o capítulo e fazer 
seu resumo, você deve identificar os principais conceitos do tema. Ao realizar essa selecção, você se revestirá do 
papel do formador, identificando os pontos mais relevantes da disciplina, que poderiam ser alvo de questão na 
prova. 
 
Escolhidos os principais conceitos, deverá definí-los, como se estivesse construindo uma resposta à questão 
discursiva que os mencionasse. Para cada capítulo devem ser escolhidos de cinco a quinze conceitos-chave, e 
construídas pequenas definições desses conceitos, usando-se de duas a cinco linhas. 
 
A ideia central dessa técnica de estudo é criar um pequeno inventário de informações para se desenvolver 
argumentos por escrito antecipadamente. Este invetário de conceitos-chave é fonte de revisão nos dias que 
antecedem a prova. 
 
 Método de estudo de “Robinsom” (EPL2R) 
EPL2R é uma sigla que abrange cinco momentos fundamentais deste processo metodológico: explorar, perguntar, 
ler, rememorar e repassar. 
 Explorar: Ao estudar uma área de conhecimento primeiro exploramos o material de referência que forma o 
seu corpo, consultando quais são as finalidades e os propósitos que levaram os autores a escrevê-lo. Daí, 
surge então uma pergunta: será que os autores chegarão aos objectivos a que se propuseram? 
 
 Perguntar: À medida que o fomando lê, vai fazendo perguntas que o autor ainda não respondeu. Dessa 
maneira o formando adopta uma atitude crítica e activa; ele não recebe passivamente o que o autor diz, mas 
conversa com ele, relacionando o que lê com os seus interesses pessoais. 
 
 Ler: Ler é equivalente a analisar e saber resumir. Uma leitura activa induz aos formandos a sublinhar, a 
fazer anotações e a elaborar esquemas. Significa ser capaz de descriminar o essencial do acessório, saber 
distinguir as ideias principais das secundárias ou dos simples detalhes. 
 
 Recapitular: Ao final de cada capítulo ou de cada parágrafo importante, você de ser capaz de resumir para si 
mesmo aquilo que lê. Isso ajuda a gravar as idéias mais importantes e evita transformar a leitura em um 
exercício mecânico e pouco profundo. Além disso, a recapitulação potencializa nossa memória e nossa 
atenção, mantendo o interesse desperto. Permite, ainda, descobrir erros e lacunas, mostrando-nos algo que 
não entendemos correctamente. 
 
 Repassar: Colocar em prática o que se lê ou estuda é a melhor maneira de garantir a memorização; contar 
aos outros o que se está lendo ou estudando também ajuda a repassar. É bom repassar as anotações em sala 
de aula, reflectir sobre elas, discuti-las com os colegas o quanto antes, mesmo que por apenas alguns 
minutos. 
 
 Método SQ3R 
Esta sigla refere-se as iniciais das palavras inglesas: survey, question, read, repeat e review, ou seja, reconhecer, 
questionar, ler, repetir e rever. 
16 
 
 Survey: panorama geral. Para se ter uma ideia do que se deve estudar, a primeira coisa é fazer um 
reconhecimento preliminar. Essa atitude é importante. Deve-se começar dando uma visão geral sobre o 
assunto. 
 Question: perguntar, questionar. Volte ao que está estudando com perguntas elaboradas e procure definir 
melhor as respostas. Ter dúvidas faz parte de qualquer boa aprendizagem. 
 Read: ler. É fundamental a leitura cuidadosa do que está a estudar, prestar atenção nos argumentos, nos 
títulos e subtítulos, nos gráficos e tabelas. 
 Repeat: repetir. Às vezes, não se entende nada de um texto na primeira leitura. Ler apenas não é estudar. 
Estudar exige a releitura, que não é uma técnica de decorar, mas sim a de compreender. Ao reler, podem-se 
fazer anotações e resumos. 
 Review: revisão. Algum tempo depois do primeiro estudo, deve ser feita a revisão. A revisão é essencial no 
fecho do ciclo de estudos. É a hora em que se vai buscar na memória aquilo que aprendemos, reactivando 
tudo. Nesse momento, vale muito ter resumos e anotações, consultar as partes que estão um pouco apagadas 
da memória. É essencial fazer muitos exercícios revendo alguns feitos anteriormente. 
Esquematizar 
Esquema é a apresentação do texto, colocando em destaque os elementos de maior importância. Sua finalidade é 
difundir as informações facilitando para o leitor sua compreensão. Utiliza-se o esquema como meio facilitador para a 
memorização e a explicação do texto, usam-se muito, para tal feito, linhas, setas, círculos colchetes, entre símbolos 
diversos. 
Um esquema deve conter as ideias do autor, sem modificação ou pontos de vistas pessoais; partir sempre da ideia 
principal, depois para seus respectivos detalhes; o esquema deve ser flexível, adaptado ao tipo de matéria a ser 
estudada; deve facilitar a pesquisa bem como sua revisão, deixando em evidencias seus pontos chaves; e, finalmente, 
ter um cunho pessoal. Algumas recomendações podem ser observadas ao se elaborar um esquema: 
• Captar a estrutura da exposição do autor quer se trate de um livro, de uma secção, de um capítulo. Pode-se obter o 
esboço inicial a partir dos títulos, subtítulos e das epígrafes. Estas funcionam como guias e indicadores. 
• Colocar os títulos mais gerais numa margem e os subtítulos e divisões nas colunas subsequentes e assim 
sucessivamente, caminhando da esquerda para a direita. 
• Utilizar o sistema de numeração progressiva (1, 1,1, 1,2, 1.2.1, 2 etc.) ou convencionar o uso de algarismos 
romanos, letras maiúsculas, minúsculas, números, etc., para indicar as divisões e subdivisões sucessivas, como ilustra 
a figura 1. 
• Usar alguns símbolos convencionais e convencionar abreviaturas para poupar tempo e facilitar a captação rápida 
das ideias. 
 
Figura 1. 
 
Fonte:adaptado (Geraldo Fernandes, Formador IFP-Matola, 01 de Agosto 2019) 
 
 
 Anotar durante as aulas 
objectivos de ensino- 
apendizagem 
I 
objectivos gerais ou 
educacionais 
II 
objectivos especificos 
ou instrucionais 
17 
 
Anotar o que se aprende em sala de aula, corresponde a fazer sinteses e resumos. Se uma palavra aparece muito em 
um texto, é importante anotá-la, pois ela pode ser carregada de sentido". Depois de separar a palavra, o estudante 
deve buscar material sobre ela em um dicionário ou em livros da disciplina. A prática de manter um caderno com as 
anotações pode facilitar na hora da prova. Pegar o livro ou a apontamento para rever todo o conteúdo costuma ser 
mais demorado do que ler o que foi anotado durante a aula ou durante as horas de estudo. 
Para anotar, é preciso concentrar-se na aula ou no material de leitura; escrever com consistência, sem preguiça; ser 
selectivo com as informações; escrever o que foi dito com as próximas palavras; ser organizado; escrever apenas os 
pontos importantes, usar letra legível e não se preocupar com a correção gramatical. Entre os métodos de anotação, 
podem-se destacar cinco, no entanto, aqui falaremos de um, Cornell: 
 Cornell: O aluno divide o espaço do papel em três: para informações principais, palavras-chave e para 
relações entre os conteúdos. O método facilita a revisão de conteúdo para as provas e exames posteriores; 
sistematiza as anotações e facilita a revisãode conteúdos; economiza tempo, pois não é preciso passar o 
texto a limpo. 
 
 21 cm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29,5 cm 
1 
Comentários 
ou 
Requisitos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6,5 cm 
 
 
 
 
2 
 
Área para 
Escvrever 
Notas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 6,5 cm Sumários 
 
 
 Fonte: Adapatado de Modanhese (s/d: p. 27) 
 
 A área 1, reserva-se para os tópicos, comentários ou requisitos: coloque palavras-chave e questões que 
correspondam ao que você colocou na área 2, colocando-as ao lado da anotação da área 2. 
 
18 
 
 A área 2, reserva-se para as anotações e perguntas: faça suas anotações o mais resumido possível, por forma 
a que a sua mente entenda; coloque de forma clara e se tiver dívidas também, registe as dúvidas para 
perguntar posteriormente ou para pesquisar em livros ou internet. 
 
 A área 3, destina-se para sumários: Anote o assunto que você está a estudar, coloque data, local, tema e 
pontos principais, pois essa área será areferência para procurar pelo conteúdo (MS. SCHOENARKE, 2018: 
p.26). 
 
 Sublinhar um texto 
Costuma-se sublinhar uma palavra ou expressão quando se quer chamar a atenção do leitor para aquele trecho ou 
para enfatizar um termo ou frase. Usa-se, também, para se referir a algum termo que está sendo usado de maneira 
inadequada ou pouco adequada etc. 
Sublinhe com moderação, uma vez que, se esse meio de marcar o texto for muito utilizado, acaba esgotando sua 
função. 
O desenvolvimento da técnica de sublinhar passa por algumas etapas, então algumas noções básicas de sublinhar são 
essenciais, conforme segue abaixo: 
• A primeira leitura serve para a compreensão do assunto e como forma de esclarecimento das dúvidas que surgiram 
na leitura. 
Nesta fase é preferível não sublinhar, no entanto se as ideias importantes forem encontradas, coloque à margem um 
sinal convencional: “x”, “*”, “(.)”, “I” etc. 
• Reler o texto e identificar a ideia principal, os detalhes importantes, os termos técnicos, as definições, as 
classificações, as provas; 
O leitor deve habituar-se a sublinhar depois de reler um ou dois parágrafos, para saber exatamente o que irá sublinhar 
• Sublinhar as ideias centrais, utilizando dois traços para as palavras-chaves e um para os detalhes mais importantes; 
• Nos tópicos mais importantes deve-se assinalar, à margem do texto, com uma linha vertical. E nos argumentos 
discutíveis deve-se assinalar um ponto de interrogação, também a beira do texto; 
• A cada palavra não compreendida deve-se consultar o dicionário e, se necessário anotar o significado para melhor 
entendimento do texto. 
• Ler o que foi sublinhado, para verificar se há sentido. Assim cada parágrafo deve ser reescrito a partir das palavras 
destacadas; 
• Por fim, deve-se reconstruir o texto, em forma de esquema ou resumo, baseando-se nas palavras sublinhadas. 
 
Nota: esta técnica deve ser usada em textos copiados e distribuídos para o efeito e não em livros ou manauis 
originais. 
 
 Mapas de Conceitos 
Mapas Conceitos são representações gráficas semelhantes a diagramas, que indicam relações entre conceitos ligados 
por palavras. Representam uma estrutura que vai desde os conceitos mais abrangentes até os menos inclusivos. 
São utilizados para auxiliar a ordenação e a sequenciação hierarquizada dos conteúdos de ensino, de forma a oferecer 
estímulos adequados ao aluno. 
Para elaborar um mapa de conceito, podem ser seguidos os seguintes passos: 
19 
 
 Identificar os conceitos pertinentes. Quais são os conceitos mais importantes sobre o tema a ser 
considerado? Selecionar entre 15-20 conceitos e fazer uma lista. Esses conceitos devem ser compostos, 
preferencialmente, por uma única palavra (usar, no máximo 2 ou 3 palavras para designar um conceito). Se 
for necessário usar mais do que 20 conceitos, considerar a possibilidade de preparar 2 mapas, subdividindo 
do tema inicial em 2 sub-temas. 
 
 Ordenar os conceitos selecionados. Organizar a lista de conceitos grupo, colocando na parte superior da 
lista os conceitos mais amplos e gerais, deixando na parte inferior da lista os conceitos mais específicos. 
 
 Organizar os conceitos do MC. Começar o MC colocando os conceitos mais gerais na parte superior da 
folha de sulfite. Frequentemente, há somente 1, 2 ou 3 conceitos gerais na parte superior do MC. Escolher os 
conceitos mais gerais! Evitar usar mais do que 3 conceitos no início do MC (parte superior), pois isso pode 
dificultar a leitura das proposições. 
 
 Incorporar outros conceitos. Agora, seleccionar outros 2, 3 ou 4 subconceitos para adicionar embaixo dos 
conceitos gerais. Evitar colocar mais do que 3 ou 4 conceitos embaixo de qualquer outro conceito. Quando 
existirem 5 ou mais conceitos relacionados comum conceito mais amplo, pode-se adicionar um conceito 
intermediário entre eles, criando um outro nível de hierarquia no mapa. Incluir mais conceitos se achar 
necessário. 
 
Pode-se relacionar um conceito geral com mais do que 4 conceitos da lista; nesse caso deve-se pensar num 
conceito intermediário. Esse exercício farte-á reflectir profundamente sobre as ideias dos textos. Além disso, 
se for pertinente, pode-se incluir mais conceitos no MC: durante a montagem. 
 
 Ligar os conceitos com Conexões Explicativas. fazer setas (linhas que indicam o sentido de leitura) entre 
os conceitos unindo-os 2 a 2. Sobre essa linha, escrever uma ou poucas palavras que definam uma relação 
entre os conceitos. Essa conexão deve criar sentido, formando uma unidade semântica. Por exemplo: inseto -
-tem um par de--> antenas. A leitura da proposição (conceito inicial + conexão explicativa + conceito final) 
deve fazer sentido. Sempre utilizar um verbo para expressar a relação entre dois conceitos. 
 
Tomar cuidado com o uso de conceitos no singular e/ou plural: o verbo do termo explicativo deve concordar 
com os conceitos. Por exemplo: aluno de Ciências -- gosta muito do --> professor Amparo, ou alunos de 
Ciências -- gostam muito do --> professor Amparo. 
 
 Rever e alterar o mapa. O aluno pode pode incluir, retirar ou alterar os conceitos gerais e específicos. Esse 
momento é muito valioso, pois vai acelerar seu aprendizado: quanto mais tentar melhorar o mapa, mais 
aprenderá sobre o assunto em questão. 
 
Rever um MC é muito mais valioso do que fazer um MC. Nessa revisão, o aluno fortalecerá seu aprendizado 
e encontrará forma de deixar a rela o entre os çã conceitos ainda mais clara. 
 
 Verificar possíveis ligações cruzadas. Após refletir sobre o MC, o aluno pode achar importante ligar 
conceitos que estão em diferentes partes do mapa. Neste caso, deve adicionar novas ligações entre os 
conceitos: as ligações cruzadas podem ajuda-lo a observar novas maneiras de relacionar os conceitos, 
ajudando-o no seu aprendizado. Essas relações entre conceitos distantes no MC são identificadas quando se 
faz a revisão do mapa. Nesse ponto, ele vai além de um mero "resumo de texto", que apresenta uma 
sequência linear de conceitos e ideias. e mais. 
 
 Incorporar exemplos específicos a alguns conceitos. O aluno pode adicionar exemplos específicos a 
alguns conceitos do mapa para que consiga relacioná-lo com partes específicas do seu tema de interesse. 
 
20 
 
 Entender o MC. É possível elaborar diferentes mapas para o mesmo conjunto de conceitos. Por isso, você 
não precisa se preocupar em buscar a “resposta certa”, pois ela não existe. O MC é pessoal e ele certamente 
vai mudando na medida em que você adquirir conhecimentos. Assim, é natural que se mude o mapa de 
conceitos ao longo do desenvolvimento dos estudos. 
 
 Identificar a pergunta que o MC responde. Todo MC tenta responder uma pergunta por meio de 
proposições que relacionam conceitos. Após a revisão, ler o MC em voz alta e pensar: qual a pergunta que o 
MC responde? você pode pensar em várias perguntas, mas deve seleccionaraquela que é melhor respondida 
pelo seu mapa. Ao definir a pergunta, esta deve ser colocada em destaque na parte de cima da folha. Isso 
permitirá ao leitor do seu MC saber qual pergunta você responde por meio dos conceitos e das proposições 
propostas. 
 
 Gasoso líquido gasoso 
 
 Que são 
 
 
 Existe três estados físicos 
 
 
 é encontrada 
 
 Agua Deve ser Potável para evitar extição dos seres vivo 
 
 
 de origem vem 
 
 
 Lençois subterrâneos Chuva Geleiras 
 
 
Fonte: Adapatado de Modanhese (s/d: p. 32) 
 
Paulo (s.d: p11-16, 17) recomenda alguns métodos para acelerar o esudo: 
 
Leitura dinâmica 
Para santos (2005) a leitura é o acto de ler, mas ler não significa apenas percorrer com a vista ou pronunciar em voz 
alta aquilo que está escrito: ler implica interpretar, isto é, compreender o sentido do que está escrito. As 
competências que a leitura envolve, noemedamente, identificar a ideia principal, dar atenção a certos pormenores, 
relaccionar factos, tirar conclusões, antecipar resultados são operações normais, que utilizamos constantemente. 
Biggs, 1984) a leitura é uma actividade essencial para a compreensão e a organização da informação e, igualmente, 
para a retenção. 
De acordo com Carrilho (2005) a leitura não é uma capacidade inata, mas sim adquirida, que só o treino, contínuo e 
sistemático, pode ajudar a aperfeiçoar, sendo essencial para o sucesso acadêmico e profissional, uma vez que é o 
veículo prioritário para a aprendizagem de novos conhecimentos. 
 
A leitura dinâmica, como técnica de estudo, pode permitir aumentar a velocidade de leitura para o dobro ou o triplo 
de uma pessoa normal. 
21 
 
Em textos com muitas fórmulas ou quadros para interpretar não se tira muita vantagem. Usar uma caneta ou um dedo 
para acompanhar as linhas que está a ler pode aumentar a sua velocidade de leitura. O nível de vocabulário é muito 
importante para conseguir fazer a leitura dinâmica. 
Escrita com os 10 dedos 
Se habitualmente tem que escrever trabalhos no computador existem diversos programas que lhe permitem treinar a 
sua velocidade de escrita. Ao escrever com 10 dedos é habitual conseguir duplicar a sua velocidade de escrita. 
Treinando meia hora por dia em pouco tempo consegue melhorar consideravelmente a sua velocidade de escrita. 
 
Ensinar outro 
Ensinar outra pessoa é uma forma eficaz de aprender também porque é necessário conseguir explicar os conceitos de 
uma forma clara. Além disso consegue perceber quais os pontos onde tem falhas ou onde pode melhorar. 
 
Memorização 
Em geral, os formandos fazem uso dos resumos e das sínteses, de forma a decorar apenas a informação mais 
importante e necessária. Este tipo de contracção da informação revela-se, muitas vezes, essencial para assegurar aos 
formandos uma nota razoável. Contudo, este tipo de texto não deverá ser demasiado sintético, pois há a possibilidade 
de carecer de alguma informação pertinente, que poderia te ajudar a conhecer mais aprofundadamente a matéria ou 
até a relacionar conteúdos. 
a) Preste atenção - É essencial para aprender o que quer que seja. Estudar e ver televisão ao mesmo tempo terá 
um resultado muito pouco eficaz. 
 
b) Utilize o seu estilo de aprendizagem - Há quem tenha mais facilidade em aprender alguma coisa lendo e 
quem tenha mais facilidade ouvindo ou mesmo fazendo. Temas diferentes terão também métodos diferentes 
que poderão funcionar melhor. 
 
c) Use todos os sentidos - Se usar mais sentidos a sua capacidade de memorização aumenta. Em vez de só ler a 
matéria, ler, ouví-la, dizer em voz alta, fazer ou tudo isto junto ajuda a memorizar a informação. Se desenhar 
ou usar esquemas a cores reforça a capacidade de se relembrar. 
 
d) Relacione a informação - Ao relacionar a informação com outra informação que já conhece é mais fácil 
relembrar-se da informação. 
 
 
De acordo com a Universidade Veiga de almeida cit. in BUSAR O SITE existem outras técnicas de utilidade 
moderada, que aceleram o estudo, tais como, Grifar, Auto-explicação e Técnica Pomodoro: 
Pomodoro 
Produtividade, foco e equilíbrio são ideias que fazem toda a diferença nos estudos e servem de impulso para técnicas 
como a Pomodoro. Esta técnica, basea-se na combinação entre trabalho e relaxamento. Esta define quais períodos de 
esforço devem ser recompensados com momentos de distracção. 
A técnica pomodoro foi criada para fazer do tempo um aliado dos estudantes. Há produtividade quando se intercala 
os minutos de trabalho com curtos peródos de descanso. Não há tempo definido para a técnica, mas o convencional é 
o formato 25/5, que oferece cinco minutos de descanso a cada 25 minutos de concentração nos livros. Usando 
alarmes para delimitar cada momento, a hora de relaxar pode ser preenchida como cada estudante preferir, desde usar 
o celular até fazer alongamentos. 
Auto-explicação 
22 
 
Não só as respostas correctas são válidas, as dúvidas também têm seu valor. Eis a razão da autoexplicação ser 
reconhecida como técnica por valorizar as dúvidas que surgem durante a leitura. 
Também chamada de elaboração interrogativa, a auto-explicação consiste em duvidar de tudo que se lê, reflectindo 
sobre cada informação. A técnica funciona quando, a partir de investigações, o formando procura explicar os 
conteúdos para si mesmo. Para levantar e solucionar as perguntas, é comum grifar, rasurar, escrever, usar dicionários 
e até falar sozinho. 
Ao duvidar, responder e resumir conteúdos, o fornando já está estabelecendo a autoexplicação, considerada uma 
leitura interactiva, que vai além de uma simples olhada nos livros e cadernos. Com apontamentos e anotações, o 
processo é uma ferramenta útil para construir o conhecimento. 
Grifar 
Andrade apresenta-nos a técnica Grifar, de menor utilidade entre as técnicas de estudo. 
 
O estudo aponta que a técnica de apenas grifar partes importantes de um texto é pouco efectiva pelos mesmos 
motivos pelos quais é tão popular: praticamente não requer esforço. 
Ao fazer um grifo, seu cérebro não está a organizar, criar ou conectar conhecimentos. Então, grifar só pode ter 
alguma ou pouca utilidade quando combinada com outras técnicas. 
 
 
 
Resumo do tema 
 
 
O alcance do sucesso na aprendizagem, depende dos métodos de estudos, pois o conhecimento e o uso de métodos e 
técnicas de estudo aumenta a possibilidade de sucesso nas aprendizagens. Para acelerar os estudos na sala de aulas, 
em casa ou na biblioteca pode se recorrer, entre tantos, os seguintes métodos e técnicas: resumo de Textos que 
obedece, em regra, algumas estapas nomeadamente, Leitura com grifos, resumo e resolução de questões relacionadas 
com o conteúdo; Estudo Multitarefa que parte da ideia de que estudar não é somente ler um livro ou assistir a uma 
aula mas sim diversificar e alternar acividades; Definição de Conceitos-Chave que consiste na identificação dos 
principais conceitos-chave do capítulo, que atravês dos quais constrói-se pequenas definições discursivas; Método de 
estudo de “Robinsom” (EPL2R) cuja sigla abrange cinco momentos fundamentais deste processo metodológico, 
nomedadmente, explorar, perguntar, ler, rememorar e repassar, cuja finalidade é explorar o material de referência, 
elaborar perguntas que o autor ainda não respondeu, fazer leitura e, por meio de análise e resumo, discriminar as 
ideias principais dos detalhes, memorizando as idéias importantes, evitando uma leitura mecânica e pouco profunda, 
bem como repassar as anotações em sala de aulas, aos colegas. O Método SQ3R, refere-se as iniciais das palavras 
inglesas: survey, question, read, repeat e review, ou seja, reconhecer, questionar, ler, repetir e rever. Parte do 
princípio que no panorama geral do conteúdo reconhece-se a ideia do que se deve estudar, que questiona-se para 
definir melhoras respostas, que as dúvidas fazem parte de uma boa aprendizagem, que ler permite, prestar atenção 
nos argumentos, nos títulos e subtítulos, nos gráficos e tabelas, que a repetição permite entender o que se leu antes 
23 
 
sem decorar, mas compreender de forma efectiva, que ao reler, podem-se fazer anotações e resumos e que, 
finalmente, a revisão permite reactivar na memória tudo aquilo que se aprendeu. O esquema é a apresentação do 
texto, colocando em evidência os elementos de maior importância. Utiliza-se como meio facilitador para a 
memorizar e explicar o texto, para tal, usa-se linhas, setas, círculos colchetes, entre símbolos diversos. Anotar 
durante as aulas, corresponde a fazer sinteses e resumos. Um dos métodos de anotação mais comuns é Cornell que 
consiste na divisão do espaço do papel em três para anotar informações principais, palavras-chave e para relacionar 
os conteúdos. Sublinhar um texto consiste em grifar uma palavra ou expressão quando se quer chamar a atenção do 
leitor para aquele trecho ou para enfatizar um termo ou frase ou para se referir a algum termo que está sendo usado 
de maneira imprópria. Mapas de Conceitos são representações gráficas semelhantes a diagramas, que indicam 
relações entre conceitos ligados por palavras. São utilizados para auxiliar a ordenação e a sequenciação hierarquizada 
dos conteúdos de ensino, de forma a oferecer estímulos adequados ao leitor. Leitura dinâmica, como um acto de ler 
que implica interpretar, compreender, organizar, reter a informação, pode permitir o aumento da velocidade de 
leitura para o triplo; a Escrita com os 10 dedos, como técnica, permite aumentar a velocidade de escrita em 
computador, treinando meia hora por dia; Ensinar outro é uma forma eficaz de aprender porque é necessário 
conseguir explicar os conceitos de uma forma clara e perceber os pontos onde hà falhas ou pode melhorar; a 
Memorização que consiste em prestar atenção, utilizar o estilo próprio de aprendizagem, usar todos os sentidos e 
relacionar a informação para depois relembrar; Pomodoro esta técnica, basea-se na combinação entre trabalho e 
relaxamento; a Auto-explicação consiste em duvidar de tudo que se lê, reflectindo sobre cada informação; Grifar 
baseia-se em fazer um gripfo, ou seja, um acentuo com marcador transparente sobre a passagem do texto que se quer 
estudar. 
 
 
 Actividade Reflexiva Final 3 
 
 
1. Com base no princípio “Pensar-Partilhar-Apresentar”: 
a) Individualmente, leia o texto abaixo, durante 5 minutos. 
 De seguida, recorrendo aos métodos que garantem economia e eficiência nos estudos, por si estudados, 
seleccione um, a sua escolha, que seja adequado para a retenção ou apropriação das informações lidas no 
texto, tendo em vista a realização, com mais facilidade, de uma prova oral ou discursiva. 
 Passe em uma folha A4 as ideias principais ou palavras-chave, por si levantadas. 
b) Partilhe com o seu par o resultado do seu trabalho. 
 Compare as ideias ou palavras, por si levantadas no texto, aos do seu colega. 
c) Discute com o seu par as semelhanças, as diferenças e a eficiência detectadas, no estudo do texto. 
 Tire conclusões. (use um quadro de síntese de discussão, numa cartolina ou papel gigante): 
 
2. Apresentação do resultado do trabalho em plenária 
 Apreciação 
 Esclarecimento e 
 Justificações das ideas apresentadas. 
 
COLOCAR O TEXTO adequar 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
 
 
 
 Actividade Reflexiva Final 2 
 
 
3. Com base no princípio “Pensar-Partilhar-Apresentar”: 
d) Individualmente, leia o texto abaixo, durante 5 minutos. 
 De seguida, recorrendo aos métodos que garantem economia e eficiência nos estudos, por si estudado, 
seleccione um, a sua escolha, que seja adequado para a retenção ou apropriação das informações lidas, 
tendo em vista a realização, com mais facilidade, de uma prova oral ou discursiva. 
 Passe em uma folha A4 as ideias principais ou palavras-chave, por si levantadas. 
e) Partilhe com o seu par o resultado do seu trabalho. 
 Compare as ideias ou palavras por si retiradas do texto aos do seu colega. 
f) Discute com o seu par as semelhanças, as diferenças e a eficiência sentida, no estudo do texto. 
 Tire conclusões. (use um quadro de síntese de discussão, numa cartolina ou papel gigante): 
 
4. Apresentação do resultado do trabalho em plenária 
 Apreciação 
 Esclarecimento e 
 Justificações das ideas apresentadas. 
COLOCAR O TEXTO adequar 
 
 Tarefas 
 
1. Define os conceitos de Métodos, Estudo e Métodos de Estudo. 
2. Estabeleça a relação entre o estudo e o método. 
3. Aclare o conceito de Métodos de Estudo como disciplina. 
4. Explique a importância da disciplina de métodos de estudo. 
5. Explicite a necessidade de organização previa dos meios e das condições para o estudo. 
6. Avalie, como pode um estudante saber se, durante os estudo, alguns factores interferiram negativamente na 
sua atenção. Argumente a sua resposta recorrendo, se necessário, ao quadro das condições para o estudo, 
na pagina (x). 
7. Enumere os métodos e técnicas usadas para acelerar os estudos. 
a) Faz um quadro resumos dessas técnicas, descrevendo para cada uma, as suas características. 
8. Porque é importante o formando conhecer os métodos e técnicas de estudo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
Bibliografia 
(Ainda por organizar Segundo o estilo APA) 
 
1. Bigthink https://mude.vc/estudo-10-melhores-formas/ walmar andrade 
2. Por universidade veiga de almeida 16/01/2018 - 11:15 / atualizado em 17/01/2018 - 11:03 
3. Metodologia científica 10.04.2017 profa. Renata gonçalves aguiar 
4. rosane tolentino maia©copyright 2001/2007 - revista urutágua - revista acadêmica multidisciplinar 
Departamento de ciências sociais 
universidade estadual de maringá (uem) 
av. Colombo, 5790 - campus universitário 
87020-900 - maringá/pr - brasil - email: rev-urutagua@uem.br publicado em 12.12.07 - última atualização: 13 
dezembro, 2007 
 
5. G.l.l.f. Grand larousse de la langue française, paris, larouss, 1978. Carvalho, a. Et alli. Novas metodologias 
em educação. Porto editora. 8, portugal, 1995. 
 
6. Modanhese, me. Nádia coldebella. Sistema de mentoria para o ensino técnico, tecnológico e superior: dicas 
etécnicas de estudo. Universidade tecnológica federal do paraná. Campus de toledo, departamento de 
educação, crp 08/08174 
 
7. Profa. Renata gonçalvesaguiaruniversidade. Metodologia científicacampu fseddee jria-pla drea rnoándônia 
departamento de engenharia ambiental10.04.2017, pagina 1- pdf 
 
 
8. Paulo santos. Como estudar?:algumas dicas sobre como melhorar a sua forma de estudo. Agosto de 2011 
paulo.explicacoes.com (página 1) 
 
9. Cinco métodos de estudo que melhoram o aprendizado. Por universidade veiga de almeida, 16/01/2018 - 
11:15 / atualizado em 17/01/2018 - 11:03 
 
10. Raposo, Rita métodos de estudo. Psicóloga educacional. 2013-14 paginas 13 e 14 
 
 
11. Métodos de estudos comprovados ms. Schoenarke 2018:p .26 
 
12. M. Santos. Aprender a estudar. Lisboa: lisboa editora. 2005 
 
13. Renata gonçalvesaguiarmetodologia científica10.04.2017universidade campu fseddee jria-pla drea 
rnoándônia departamento de engenharia ambiental 
 
 
 
 
http://bigthink.com/neurobonkers/assessing-the-evidence-for-the-one-thing-you-never-get-taught-in-school-how-to-learn
https://mude.vc/estudo-10-melhores-formas/
https://mude.vc/members/walmar/
mailto:rosetol@hotmail.com
mailto:rev-urutagua@uem.br
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo II: 
 
 
 
RECURSOS NECESSÁRIOS AO ESTUDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
 Actividade Reflexiva inicial 4 
 
Trabalho aos pares 
Plenária 
 
1. Sabia que uma semana tem 168 h e que estas podem ser geridas em benefício dos seus estudos? Pois então, 
tendo em conta a sua rotina de vida, preencha o quadro abaixo, numa cartolina, indicado o tempo mínimo, 
em horas, por semana que você estabelece para cada uma das actividades ou situaçõesdescritas. 
 
Actividade/Situação da 
vida 
Tempo (em horas) por 
semana 
Apoio nas tarefas da casa 
(arrumar, varrer, limpar, 
lavar, cozinhar) e/ou 
emprego 
 
Sono (durante anoite e fazer 
à sesta) 
 
Laser (brincar, passear, 
visitar, assistir, etc.) 
 
Estudo (estudo escolar e 
extra-escolar) 
 
 
a) Partilhe o resultado do seu trabalho com o seu colega. 
 
2. Apresente o resultado do trabalho do seu colega em plenária. 
 Apreciação 
 Esclarecimento e 
 Justificações das ideas apresentadas. 
 
 
2.1. O Tempo como recurso para estudo 
 
O rendimento dos indivíduos nos estudos depende do tempo. Para Estanqueiro, A. (s.d, p. 10), duas pessoas com 
capacidades intelectuais semelhantes, vai mais longe aquela que se dedica mais horas ao estudo. Os estudantes com o 
ritmo de estudo mais lento, por vezes, chegam a superar colegas mais rápidos só porque começam mais cedo e são 
mais regulares nos seus estudos. 
O tempo mínimo de estudo, estipulado por este autor é de 10 horas, por semana. Porém, adverte que não basta gastar 
muitas horas em frente dos livros e dos cadernos. Devem investir-se no estudo as horas mais rentáveis e fazer pausas, 
sempre que necessário. Igualmente importante é cuidar do local de trabalho. Apenas um sítio calmo, arrumado e 
confortável permite a concentração e o melhor aproveitamento do tempo dedicado ao estudo, como já referenciamos 
no capítulo anterior. 
2.1.1. Períodos de estudo mais produtivos 
O estudo é uma actividade que exige as melhores horas do dia. Várias experiências comprovam que o rendimento 
intelectual da manhã é superior ao da tarde e ao da noite. Ao princípio da tarde, ocorre sempre uma quebra de 
vivacidade mental, fruto de uma certa sonolência que ataca toda as pessoas e não apenas os que acabaram de ter boas 
refeições. Quanto à noite, é natural que o cansaço acumulado de um dia prejudique o rendimento, apesar de haver 
pessoas que se dão bem a estudar na quietude da noite. 
 
28 
 
Por outro lado, a maioria das pessoas atinge o seu ponto alto de atenção e de assimilação por volta da meio-dia. O 
fim da tarde parece igualmente eficaz. No entanto, convém sublinhar que cada pessoa tem os seus ritmos biológico 
e intelectual próprios. Muitos factores entram em jogo: o temperamento, os hábitos individuais e as condições 
exteriores. Não se pode generalizar em excesso. Assim, compete ao estudante observar-se e descobrir as suas horas 
mais rentáveis, as horas em que, por norma, se sente com mais energia e capacidade de assimilação. 
 
As horas mais rentáveis devem ser aproveitadas para começar com força em actividades mais difíceis. As 
actividades mais fáceis podem ser deixadas para momentos de menor esforço. 
 
Há dois momentos pouco recomendáveis para grandes esforços intelectuais segundo Modanhese: 
 Depois de uma refeição mais pesada: aqui, a capacidade de concentração diminui. A digestão física é 
inimiga das digestões intelectuais. Por isso se recomendam refeições ligeiras antes de grandes esforços, 
como, por exemplo, a realização de uma prova de avaliação; 
 Antes de dormir: aqui deve ser evitado o esforço intelectual intenso, porque perturba o sono e acaba por 
prejudicar o equilíbrio físico indispensável ao rendimento escolar. Pouco antes de dormir, o melhor é realizar 
apenas simples trabalhos para casa, recomendados pelos formadores, ou fazer uma revisão ligeira da matéria 
já aprendida. 
 
2.1.2. Necessidade de interrupções nas actividades 
A interrupção nas actividades deve ser feita em seguintes momento: 
 Sempre que se está há muito tempo com a mesma tarefa 
 Quando a atenção começa a desaparecer ou 
 quando se encrava numa dificuldade. 
 É preciso lembrar que para aprender é necessário empenhar-se com motivação, durante um tempo mínimo por cerca 
de meia hora, mas não se deve forçar até esgotar a mente. 
 
 Tempo de estudo versus tempo de intervalos 
O tempo de estudo depende da matéria e da capacidade do indivíduo. Os especialistas aconselham o estudo em 
pequenos períodos de esforço intenso e concentrado. De vez em quando, é importante prolongar o trabalho por várias 
horas. Mas, habitualmente, três horas com um ou dois intervalos rendem mais do que três horas seguidas. A regra 
geral pode ser esta: dez minutos de intervalo por cada hora de estudo. Estanqueiro refere que pequenos intervalos de 
repouso facilitam a aprendizagem e a memorização. 
 
 Importância de Mudar de matéria durante o estudo 
Intercalar matérias diferentes no estudo evita o cansaço sem perder o rendimento. Como dissemos anteriormente, o 
formando tem duas maneiras para contornar a monotonia e evitar esgotamento: pode fazer um intervalo ou mudar de 
matéria durante o estudo. 
O estudo de uma disciplina diferente pode estimular o interesse, despertar a atenção e aumentar o rendimento. 
Porém, Modanhese, alerta que é incorrecto mudar para outra disciplina parecida à que se estava a estudar, porque 
isso irá causar confusões. Ora vejamos: 
 Estudar, sem intervalos de descanso, disciplinas parecidas, na forma ou no conteúdo, por exemplo, História e 
Geografia, atrapalha a retenção e favorece o esquecimento, ao passo que, estudar matérias diferentes 
alternadamente, por exemplo, português e Matemática) permite a fácil retenção e recordação, porque há 
menos interferências. 
Vamos demonstrar com os números seguintes, o enunciado acima: é mais fácil a confusão entre 848282828 e 
842828282 do que a confusão entre 848282828 e 845353530 porque os primeiros números são muito semelhantes. 
 
29 
 
 
Resumo do tema 
 
 
O rendimento dos indivíduos depende do seu tempo de estudo. Para fazer bom uso do tempo como recurso para 
estudo precioso é necessario determinar as prioridades. Isto significa que cada actividade da nossa vida deve se dar o 
devido tempo. As horas mais rentáveis devem ser aproveitadas para começar com força em actividades mais 
difíceis. As actividades mais fáceis pode ser deixadas para momentos de menor esforço. Não se deve alongar 
excessivamente os períodos de esforço intelectual, para tal é necessário fazer-se pequenos intervalos de descanso. Deve-se 
também evitar estudar duas disciplinas de conteúdos parecidos, uma a seguir à outra. O estudo de uma disciplina diferente 
pode estimular o interesse, despertar a atenção e aumentar o rendimento. 
 
 
 Actividade Reflexiva Final 4 
 
 
1. Reflicta sobre as maneiras mais adequadas de gerir o tempo, tendo como foco as diferentes actividades da 
sua rotina diária, da sua disponibilidade física e intelectual, do seu descanso e da prioridade que deve dar no 
estudo de disciplinas com conteúdos diferentes. 
 
2. Sustente a sua reflexão baseando-te no princípio “Pensar-Partilhar-Apresentar”. 
 
3. Apresentação do resultado do trabalho em plenária. 
 Apreciação 
 Esclarecimento e 
 Justificações das ideas apresentadas. 
 
 
 
 Actividade Reflexiva inicial 5 
 
Trabalho aos pares 
Plenária 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2. O Espaço como recurso para estudo 
Um espaço é definido como “lugar mais ou menos bem delimitado, cuja área pode conter alguma coisa” (AURÉLIO, 
1986, p. 698). Já um espaço de aprendizagem é um “local onde articulam, intencionalmente processos de 
aprendizagem e de trabalho” (FRÓES, 2000, p. 290) ou ainda “um lugar da realização da aprendizagem dos sujeitos 
pela ação intencional de quem ensina” (CEDRO, 2004, p. 47). 
30 
 
 
O outro factor que influencia no rendimentos e na aprendizagem é o espaço escolar. Alguns dos espaços escolares 
que podemos referenciar são a sala de aulas, a biblioteca e internet. 
2.2.1. A sala de aulas 
A sala de aulas influencia em toda a dinâmica de aprendizagem, pois, além da questão visual, de aparência, existente 
nela, há a questão de disponibilização de recursos didáticos. 
Alguns autores salientam a importância de ambientes apropriados para o desenvolvimento de uma aprendizagem 
sólida.Libâneo et al. (2008), entende que as construções, os mobiliários e o material didático devem ser adequados e 
suficientes para assegurar o desenvolvimento do trabalho pedagógico e favorecer a aprendizagem. 
 
Por sua vez Marquezan et al. (2003) salienta que o ambiente escolar se apresenta como um espaço multicultural e de 
múltiplos saberes, que tem como finalidade favorecer a socialização entre educandos e proporcionar uma 
aprendizagem significativa. 
 
Nota de alguns autores demostram que as condições desfavoráveis de conforto ambiental são causa de mau 
desempenho dos estudantes, por exemplo, Elali (2003) diz que que as condições do ambiente, tais como a acústica da 
sala, a ventilação, temperatura e luminosidade, podem interferir, não somente no desempenho, mas também na saúde 
dos educandos. 
 
Para minimizar ou eliminar em definitivo a problemática das condições desfavoráveis de desconforto as salas de 
aulas, seus ambientes devem apresentar-se adequados para propiciar um desenvolvimento humano, cultural, 
científico e tecnológico aceitáveis. Os espaços das escolas são um dos aspectos da educação que devem ser usados e 
explorados amplamente pelo formando com vista a estimular o seu interesse e aumentar o seu desempenho. 
 
2.2.2. A Biblioteca 
Em Campello et al. (2008), a biblioteca é: 
 Um espaço apto a influenciar o gosto pela leitura; 
 Lugar de aprendizagem permanente; 
 Um estoque de conhecimentos; 
 Espaço excelente para desenvolvimento de atitudes de cidadania, respeito ao zelo para com o espaço colectivo. 
 
Assim a biblioteca é, onde desde cedo, o estudante pode ser preparado para entender o significado da preservação e 
da valorização de espaços que reúnam o conhecimento produzido pela humanidade e, também, para saber usar esse 
conhecimento em seu próprio benefício. Neste caso, a biblioteca escolar inserida no contexto educativo contribui 
para aprendizagem, aumentando o desempenho, melhorando a formação e o convívio à prática social do formando. 
 
2.2.3. A Internet como novo Espaço de estudo virtual 
 
A Internet é um sistema global de redes de computadores interligadas que “possibilita o contato entre um número 
ilimitado de pessoas e instituições dos mais distantes pontos do planeta terra” Comassetto (2007, p. 2). transformou-
se em instrumento impulsor para o crescimento e organização de novos espaços e de novas maneiras de agir na 
actualidade. O campo do uso da internet é inestimável pela sua natureza. 
 
O emprego da palavra virtual é usado para designar ausência de existência. De acordo com Collin (1993, p. 339) a 
palavra “Virtual significa característica ou dispositivo que na realidade não existe mas que é simulado por um 
computador e pode ser usado por um usuário”. O virtual compreende numa mudança de identidade e um 
deslocamento de espaço de um objecto, de ser e estar presente em um determinado local para o ser e estar em muitos 
lugares ao mesmo tempo, ou seja, a “desterritorialização” (Lévy, 1996). Um “espaço virtual”, é considerado como 
um lugar não situado geograficamente em lugar nenhum, onde existem objetos virtuais e ocorrem fenômenos virtuais 
(Silvio, 2000 cit in Comassetto 2007, p. 2). 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Redes_de_computadores
31 
 
 
E os resultado desta virtualização incluem sobretudo a maneira como e onde são realizadas intermináveis trabalhos 
tal como é o caso da educação. Com o espaço virtual os objectos não podem ser localizados com precisão. Deste 
modo, o mundo está experimentando uma transformação perceptiva do tempo e do espaço. 
 
Ciberespaço é um espaço sem limites. Para Comassetto , o ciberespaço é um local virtual onde pode ser encontrado 
um pouco de tudo, com apenas alguns cliques. por este motivo, o ciberespaço é visto como um grande depositário de 
informações e de produção de conhecimento e um local ilimitado, “uma nova fronteira” cuja exploração poderá ser, 
hoje, “a tarefa mais importante da humanidade” (Lévy, 1999 cit. in Comassetto,2007, p. 3). 
 
Especialista entendem que os novos espaços virtuais apresentam tendências inovadoras na educação. Cada espaço 
com suas especificidades e características pode ser utilizado de forma isolada, ou em grupos. Com isso, os ganhos 
educacionais são expressivamente notáveis. 
A partir destas novas tendências e funções assumidas pelos espaços virtuais, estes desenvolvem novas formas de 
aprendizagem que visam demonstar o seu poder de ajudar a reformar e modernizar a educação, ta como entende, 
peters (2003, 6. 196 cit in Comassetto, 2007, p. 3). 
 
 
 
Resumo do tema 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Actividade Reflexiva Final 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Actividade Reflexiva inicial 6 
 
Trabalho aos pares 
Plenária 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
2.3. O Material escolar como recurso para estudo 
 
Durante o ano lectivo, os formadores recomendam uma lista de material a ser usado durante a formação. No entanto, 
é necessário que o formando tenha em disposição uma relação de material básico escolar para o estudo. De acordo 
com Waiselfisz (2000, p.29) os seguintes materiais escolares devem estar disponíveis para o estudante: 
 livros 
 caderno de actividades para alunos 
 caderno de apontamentos 
 lápis 
 borracha 
 esferográficas 
 afiador. 
 
Outros materiais devem ser tomados tomados como recursos de estudos, nomeadamente: 
 
 Diário de Bordo ou Caderno de Campo 
 
Para Souza et al (2013: p. 10) o projecto, ao ser pensado, escrito, executado, deve ter todos os registos descritos no 
caderno de campo ou também chamado de diário de bordo. Segundo Matos (2007:1-2) O diário de bordo é um meio 
dos estudantes registarem as suas actividades, reflexões, comentários sobre o modo como o trabalho que 
desenvolveu-se em grupo ou individualmente se processou. Por sua vez Porlán e Martín (1997) afirmam que o diário 
de bordo é um recurso metodológico em que se distinguem as problemáticas e, com elas, a concepção do processo 
que vem ocorrendo na realidade do envolvido.A problemática pode ser uma circunstância, uma ocasião ou um 
planeamento. É uma forma privilegiada doseu autor descrever e reflectir sobre os problemas que vão surgindo, os 
obstáculos que decorrem do desenvolvimento do trabalho e da forma de os superar. O registo escrito permite criar o 
hábito de pensar as práticas, de se pensar na própria aprendizagem. O diário de bordo é o relato de uma actividade, 
de uma sessão de trabalho, pode-se afirmar que é um instrumento de registo diário. 
No caderno de campo, deve conter o registo detalhado das informações, observações, bem como as reflexões que 
surgem durante toda a pesquisa, isto é, datas, dados de bibliografias consultadas, endereços, transcrições sintécticas 
de livros, revistas, visitas, conversas mantidas com pesquisadores, pareceres do orientador, etc. 
Todas as anotações devem ser escritas a caneta, evitando espaços vazios e sempre colocando a data e título nos 
registros de cada dia de trabalho. 
a. Organização do caderno de bordo 
O caderno deve ser de capa dura sem espiral, com todas as páginas numeradas. Deve conter: folha de rosto com 
nome da instituição, título do projecto, nome(s) do(s) formando(s), nome do formador, cidade e ano da pesquisa; o 
registo detalhado e preciso dos factos, dos passos, as descobertas e das novas indagações; o registro das datas, a hora 
do início e fim da tarefa, e locais das investigações; descrever o que fez individualmente ou em grupo, o registo dos 
testes e resultados alcançados; as entrevistas conduzidas, a tabulação de questionários aplicados, etc. (souza 2013: p. 
10 & Matos 2007:1-2). 
 
Nota: Não há um formulário específico para fazer o registo. Deve usar, contudo, um formulário simples (vide o 
exemplo 1, abaixo) que lhe ajudará a organizar o diário de bordo que irá, por sua vez, fazer parte integrante do seu 
portfólio. 
 
b. Vantagens do diário de bordo 
Segundo Matos (2007, p. 2), as vantagensdo diário de bordo são várias, o que justifica a sua utilização por muitos 
professores de outras disciplinas. Vamos apenas referir algumas delas: 
 documentas o seu trabalho: o diário de bordo é um dos testemunhos das actividades que desenvolve; 
33 
 
 organiza as suas reflexões pessoais sobre as iniciativas, sobre o seu trabalho; 
 ajuda-lhe a fazer a auto-avaliação ao longo do desenvolvimento do projecto; 
 promove hábitos de reflexão crítica e de escrita; 
 dá ao professor uma perspectiva do trabalho que desenvolve, da sua aprendizagem, torna-o um bom 
instrumento de avaliação. 
 
c. Um bom registro 
Um bom registo de um diário de bordo é aquele que: 
 faz uma descrição rigorosa da actividade; 
 respeita as referências requeridas: dia, hora, local, recursos; 
 centra a descrição nos seus aspectos essenciais; 
 inclui uma reflexão crítica e comentários significativos. É importante a apresentação e a forma como está 
escrito. O cumprimento de prazos é também um factor de valorização. 
 
Exemplo 1 de um Diário de Bordo 
 
Actividade Realizada: Identificação de criança com NEE 
Local e Período de Duração: EPC Anexa do IFP-Matola 
Das ___h às ___h 
Data: 
 
Pessoal Envolvido: 
 
Anotações: 
Data: 
Pessoal Envolvido: 
 
Anotações: 
Data: 
Pessoal Envolvido: 
 
Anotações: 
Data: 
Pessoal Envolvido: 
 
Anotações: 
Data: 
Pessoal Envolvido: 
 
Anotações: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
Fichas de observação 
As Fichas de observação são utilizadas para registar os dados para a avaliação. Aplicam-se para visitas de 
estudo, sessões teóricas e práticas etc. 
Exemplo de ficha de observação: 
Ficha de observação 
Assunto: visita de estudo Data:__/__/__ 
Formando: 
Aspectos a observar 1 2 3 4 5 
pontualidade 
Apresentação 
Atenção 
Motivação 
Comportamento em grupo 
Descrição de outras ocorrências: 
 
 
 
 
Observações Formador: 
Data: __/__/__ 
 
Fonte:https://elearning.iefp.pt/pluginfile.php/50725/mod_scorm/content/0/ana0, 
Recursos Didácticos para a Formação de Tutores em Contexto de Trabalho 
- Projecto n.º 264-RD-2004 financiado pelo POEFDS. 
 
 Pastas para organização do portfólio 
 
De acordo com Hernández (2000, p.166) citado por Amelia Hamze o portfólio é “um continente de diferentes tipos 
de documentos (anotações pessoais, experiências de aula, trabalhos pontuais, controles de aprendizagem, conexões 
com outros temas fora da escola, representações visuais, etc.) que proporciona evidências do conhecimento que 
foram sendo construídos, as estratégias utilizadas para aprender e a disposição de quem o elabora para continuar 
aprendendo”. 
 
Ele compreende um um conjuto de trabalhos realizados pelos alunos durante um curso ou ano lectivo. 
Essa ferramenta tem como finalidade proporcionar uma visão integral do conhecimento formal do educando e sua 
actuação na aprendizagem das diferentes áreas curriculares, assim como o seu desenvolvimento no campo 
comportamental e sua evolução na área pessoal e educacional. É o desenvolvimento da capacidade de gerir seu 
próprio trabalho desde a base. É a chave para a construção de um futuro profissional responsável e organizado. 
 
A pasta de um portfólio deve ser criado no começo do período lectivo e é importante que contenha um diário 
reflexivo, onde o formando anotará suas percepções sobre o estudo que está sendo feito. 
Em sua estrutura, o portfólio escolar deve conter: 
 Ficha com nome do formando, ano, turma, número, bloco, curso e instituição de ensino; 
 Fichas de leitura orientados pelo professor; 
 Anotações e registos das aulas; 
 Trabalhos, provas e pesquisas realizadas; 
 Produções artísticas e; 
 O diário reflexivo. 
Este é um exemplo básico de um portfólio,porém, pode-se complementar com mais elementos, conforme eles forem 
surgindo. Tudo que servir para documentar os anos de formação pode e deve também ser incluído. 
 
https://elearning.iefp.pt/pluginfile.php/50725/mod_scorm/content/0/ana0
35 
 
 Marcadores 
Os marcadores são canetas de cor usadas para destacar, sublinhar, identificar ou marcar a cores determinadas 
passagens de texto.
3
 
 
 
Entre tantos outros materiais escolares usados como recurso para estudo destacam-se também o bloco de notas de 
notas, stikers, máquinas fotográficas, pendrives e CDs que podem ser adquiridos em papelarias e mercados. 
 
 
Resumo do tema 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Actividade Reflexiva Final 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3
 https://www.staedtler.com/br/pt/produtos/marcador/ 
https://www.staedtler.com/br/pt/produtos/marcador/
36 
 
 
Bibliografia 
 
 
1. Campello, b. Et al. (2008). A biblioteca escolar: temas para uma prática pedagógica. Belo horizonte: 
autêntica. 
2. Elali, g.a. O ambiente da escola: uma discussão sobre a relação escola–natureza em educação infantil. 
Estudos de psicologia, v. 8, n. 2, p. 309-319, 2003. 
3. Libâneo, j.; ferreira, j.; seabra, m. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 6 ed. São paulo: 
cortez, 2008.Marquezan, r., melo, a.m., rodrigues, g.f.; noal, d. Dinâmica de sala de aula: uma variável na 
aprendizagem. In: revista de educação ufsm, n. 22, santa maria, 2003. 
4. WAISELFISZ, Jacobo (2000, p.29). SALAS DE AULA, EQUIPAMENTOS E MATERIAL ESCOLAR. 
Serie estudos. BRASÍLIA. 
5. NOVOS ESPAÇOS PARA O ENSINO E A APRENDIZAGEM EM EAD Maio 2007 Liamara Scortegagna 
Comassetto Universidade do Contestado – UnC – lia@uncnet.br Categoria: C – Métodos e Tecnologias 
6. Setores Educacionais: 5 – Educação Continuada em Geral Natureza: A - Relatório de Pesquisa Classe: 1 – 
Investigação Científica. 
7. AURÉLIO, Buarque de Holanda Ferreira. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. J.E.M.M 
Editores Ltda. RJ, 1986. 
8. CEDRO, Wellington Lima. O espaço de aprendizagem e a atividade de ensino: o clube de matemática. USP. 
Dissertação de mestrado. 2004. Disponível em: http://www.teses.usp.br. Acessado em 29 de agos. 2005. 
9. FRÓES BURNHAM, T. Sociedade da informação, sociedade do conhecimento, sociedade da aprendizagem: 
implicações ético-políticas no limiar do século. In: LUBISCO, N.; BRANDÃO, L. (Org.) Informação e 
informática. Salvador: Edufba, 2000. 
10. https://elearning.iefp.pt/pluginfile.php/50725/mod_scorm/content/0/ana0, Recursos Didácticos para a 
Formação de Tutores em Contexto de Trabalho- Projecto n.º 264-RD-2004 financiado pelo POEFDS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.teses.usp.br/
https://elearning.iefp.pt/pluginfile.php/50725/mod_scorm/content/0/ana0
37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo III: 
 
 
 
 
 
1. Leitura como Método de 
Estudo e base de Redacção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
 
 Actividade Reflexiva inicial 6 
 
Trabalho aos pares 
Plenária 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.1. Leitura como Método de Estudo e base de Redacção 
(colocar o texto introdutor) 
3.2. Leitura, tipos e técnicas de leitura 
3.2.1. TIPOS DE LEITURA 
Em Santos e parra filho ( 2011, p. 116, 117 e 119) encontramos três tipos de leitura de livros, nomeadamente: prévia 
ou selectiva, analítica e sintópica. A seguir iremos detalhar cada um deles; 
 
3.2.2. Leitura Prévia ou Seclectiva 
É aquela que nos remete à uma leitura prévia de livros, artigos, teses e dissertações, que ao invés de aprofundar a 
leitura, o leitor lerá apenas os sumários ou índices, os tópicos, os títulos dos capítulos. A partir dessa leitura 
superficial ele definirá o que realmente é interessante ler. 
 
3.2.3. Leitura Analítica 
Na leitura analítica o leitor faz uma apreciação mais profunda do livro separando as ideias essenciais das não 
essenciais. Estes autores advertem para que se obedeça um roteiro, que se faça uma classificação das obras e que se 
considere ou apresentação da obra, uma vez que este expõe com clareza os principais pensamento

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