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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS PÓS-GRADUAÇÃO EM MBA EM QUALIDADE E GESTÃO DE PROCESSOS THIAGO MORELLI CARVALHO O CORRETO PROCESSO DE RECRUTAMENTO E SELAÇÃO DE PESSOAS INFLUENCIAM DIRETAMENTE NOS OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS. QUAIS SÃO OS DESAFIOS ORGANIZACIONAIS ENFRENTADOS NO MOMENTO DE UMA CONTRATAÇÃO? RIO DE JANEIRO – RJ 2022 THIAGO MORELLI CARVALHO O CORRETO PROCESSO DE RECRUTAMENTO E SELAÇÃO DE PESSOAS INFLUENCIAM DIRETAMENTE NOS OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS. QUAIS SÃO OS DESAFIOS ORGANIZACIONAIS ENFRENTADOS NO MOMENTO DE UMA CONTRATAÇÃO? Monografia apresentada como exigência do Curso de Pós-Graduação de MBA em Qualidade e Gestão de Processo da Universidade Católica de Petrópolis – como requisito para obtenção do Título de Especialista. RIO DE JANEIRO – RJ 2022 Dedico este trabalho à minha família que sempre me incentivou a não desistir de meus objetivos e que sabem o caminho árduo que percorri para conquistar tudo o que tenho, dedico em especial à minha sobrinha Nicolle Morelli Agradeço primeiramente ao meu marido, que sempre esteve ao meu lado e me apoiou em minhas decisões. Agraço aos professores Leandro Burla e Ramon Farias que foram excepcionais e singulares em para meu aprendizado. Por último e não menos importante, agradeço à Ana Paula Castelo que foi um presente que ganhei no decorrer deste curso, uma pessoa que levarei para a vida toda, tanto pessoal quanto profissional. “Sem dados você é apenas uma pessoa qualquer com uma opinião.” (William Edwards Deming) RESUMO Algumas organizações enfrentam uma falha extremamente prejudicial para sua saúde organizacional, na qual não dispõe de profissionais de recrutamento e seleção capacitados para identificar pessoas corretas para assumir determinados postos ou até mesmo, talentos que podem contribuir de forma significativa e expressiva com os objetivos da empresa. A falta desta disposição por parte da organização resulta em contratações errôneas e não eficazes, que por sua vez, impacta diretamente a área estratégica da empresa. Nessas situações, obtemos resultados não satisfatórios e em alguns casos, desmotivação por parte do colaborador recém integrado no quadro de colaboradores da empresa, uma vez que quando identificado que está em um posto não desejado, a realização das tarefas não é proveniente de proatividade. Palavras-chave: recrutamento; objetivos organizacionais; motivação; desemprenho. SUMÁRIO CAPÍTULO I – CONSIDERAÇÕES INICIAIS ............................................................. 7 1.1 PROBLEMA .......................................................................................................... 7 1.2 OBJETIVOS .......................................................................................................... 8 1.2.1 Objetivo geral .................................................................................................... 8 1.2.2 Objetivo específico ........................................................................................... 8 1.3 JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 8 CAPÍTULO II - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................ 10 2.1 GESTÃO DE PESSOAS ...................................................................................... 10 2.2 RECRUTAMENTO .............................................................................................. 11 2.2.1 Recrutamento interno .................................................................................... 12 2.2.2 Recrutamento Externo ................................................................................... 13 2.3 SELEÇÃO DE PESSOAS .................................................................................... 14 2.3.1 Técnicas de seleção ....................................................................................... 15 2.3.1.1 Entrevistas .................................................................................................... 15 2.3.1.2 Provas de conhecimento ............................................................................... 16 2.3.1.3 Testes psicológicos ....................................................................................... 16 2.3.1.4 Testes de personalidade ............................................................................... 17 CAPÍTULO III – METODOLOGIA ............................................................................. 18 3.1 DELINEAMENTO DE PESQUISA ....................................................................... 18 3.2 COLETA DE DADOS ........................................................................................... 18 3.3 ANÁLISE DE DADOS .......................................................................................... 18 CAPITULO IV – MOTIVAÇÃO ORGANIZACIONAL ................................................ 19 CAPITULO V – TEORIA X E Y .................................................................................. 23 CAPITULO VI – EXPLORANDO A MOTIVAÇÃO NA ORGANIZAÇÃO .................. 26 CAPITULO VII – A MOTIVAÇÃO COMO INCENTIVO ORGANIZACIONAL ........... 28 CAPITULO VIII – CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................... 31 8.1 CONCLUSÕES ................................................................................................... 31 8.2 LIMITAÇÕES DA PESQUISA .............................................................................. 32 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 33 7 CAPÍTULO I – CONSIDERAÇÕES INICIAIS As organizações estão sempre buscando contratar novas pessoas, seja para substituir colaboradores existentes ou para aumentar seus quadros. É importante que a empresa tenha a preocupação na seleção do candidato certo que irá fazer parte de sua equipe, pois os colaboradores são de grande relevância para o alcance dos objetivos empresariais. O grande desafio para as organizações que desejam contratar novos profissionais é saber identificar quais possuem habilidades necessárias para o cargo. O processo de seleção é um fator muito importante, é o momento em que ela absorve as informações necessárias sobre o candidato, de suas habilidades e competências, o seu perfil, suas perspectivas em relação à empresa e aqueles que apresentam características desejadas pela organização. É necessário que a empresa tenha conhecimento sobre as mais adequadas formas para recrutar e selecionar a pessoa correta e saber exatamente como analisar e avaliar estes que serão os futuros colaboradores. Durante a execução deste trabalho serão apresentadas algumas técnicas de recrutamento e seleção já presentes nas bibliografias atuais comparados a um estudo real em uma organização, na perspectiva de assegurar à contratação de profissionais. 1.1 PROBLEMA No processo de recrutamento, foi identificado a necessidade de um processo de seleção de pessoas eficaz para a empresa, o processo atual não vem apresentando resultados satisfatórios. A principal exigência é contratar um profissional que tenha habilidades adequadas, boa comunicação, dinâmico, que goste de atingir os desafios junto com a empresa e tais qualidades não estão sendo identificadas no processo de seleção. 8 Em geral, os candidatos apresentam um perfil no momento da seleção que não corresponde à realidade, resultando numa escolha errada por parte da empresa e consequentemente resultandodesgaste de tempo e financeiro, bem como a desmotivação profissional como consequência. 1.2 OBJETIVOS 1.2.1 Objetivo geral Identificar e analisar as melhores técnicas de recrutamento de pessoas para ocupar devidos cargos na empresa e atingir satisfatoriamente os resultados esperados, resultando em uma motivação mútua. 1.2.2 Objetivo específico a) Identificar e analisar nas literaturas existentes quais os tipos de desenvolvimentos motivacionais de recrutamento e seleção. b) Identificar dentre os tipos de recrutamento e seleção estudados, os meios mais adequados ao perfil da empresa. c) Descrever como são os processos motivacionais da empresa. 1.3 JUSTIFICATIVA Esta pesquisa tem o propósito de estudar e elaborar um processo de seleção eficaz de novos talentos, possibilitando para a empresa ter em seu quadro de colaboradores, pessoas com habilidades, experiências e um perfil adequado para ocupar o cargo e possa atender a todas as expectativas da empresa. 9 Para que a empresa possua um diferencial entre outras do mesmo segmento e destaque-se por alcançar seus objetivos e consequentemente, obter resultados satisfatórios. Estudar este tema é de fundamental importância para o crescimento interno da organização, visando o melhor desempenho dos profissionais recém contratados e buscando melhorar a qualidade no atendimento. 10 CAPÍTULO II - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Serão abordados no referencial teórico os conceitos da área de Gestão de Pessoas com base nas obras existentes de determinados autores, dando ênfase ao processo de recrutamento e seleção de pessoas, pois é necessária uma melhor compreensão dos conceitos para a obtenção de um processo eficaz. 2.1 GESTÃO DE PESSOAS A área de Gestão de Pessoas é muito importante para as organizações, pois ela possibilita aos gestores traçar estratégias, valorizar ao máximo o talento das pessoas, favorecer a busca pela vantagem competitiva, melhorar a qualidade de vida do trabalhador e ajuda a alcançar as metas e os objetivos da empresa e dos indivíduos que nela trabalha. As pessoas passaram a ser o fator determinante para o sucesso empresarial, antes eram consideradas apenas recursos organizacionais, hoje já podemos dizer que são os parceiros e colaboradores do negócio da empresa, é através delas que se alcançam os resultados planejados e assim surge a oportunidade de conquistar novos mercados. Chiavenato (1999) define a gestão de pessoas como a “função que permite a colaboração das pessoas, empregados, funcionários, recursos humanos, ou qualquer denominação utilizada, para alcançar os objetivos organizacionais e individuais”. Já Gil (2001, p. 17) define como uma “função gerencial que visa à cooperação das pessoas que atuam nas organizações para o alcance dos objetivos tanto organizacionais quanto individuais”. Dutra (2002, p. 17) relata também que a gestão de pessoas é caracterizada como um conjunto de políticas e práticas que permitem a conciliação de expectativas 11 entre a organização e as pessoas para que ambas possam realizá-las ao longo do tempo. As mudanças ocorrem a todo o momento e a área de gestão de pessoas também passa por esse processo de transformação e inovação. O departamento que antes era conhecido como Recursos Humanos tinham os seus funcionários como apenas agentes passivos do processo produtivo. Já nos dias atuais, a área desenvolve novos papeis, seu principal foco é visualizar as pessoas como seus parceiros, valorizando as suas habilidades, conhecimentos e a sua capacidade intelectual. 2.2 RECRUTAMENTO O Recrutamento é um processo que tem como objetivo buscar pessoas qualificadas para assumir determinadas áreas específicas dentro da organização, entre os quais serão selecionados os futuros colaboradores da organização. Milkovich e Boudreau (2000, p. 162) explicam que o Recrutamento é um processo de identificação e atração de um grupo de candidatos, entre os quais serão escolhidos alguns para posteriormente serem contratados para o emprego. Gil (2001, p. 93) descreve que o recrutamento consiste num processo que visa atrair candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos dentro da organização. Tachizawa, Ferreira e Fortuna (2001, p. 168) ressaltam que o recrutamento de pessoal constitui uma sistemática que objetiva atrair candidatos diretamente nas fontes de recrutamento, sejam elas internas ou externas. 12 Chiavenato (1999, p. 53) relata também que é uma atividade que tem por objetivo imediato atrair candidatos, entre os quais serão selecionados os futuros participantes da organização. O referido autor, na mesma obra, ressalta que o recrutamento de pessoal é basicamente um sistema de informação por meio do qual a organização divulga e oferece ao mercado de Recursos Humanos as oportunidades de emprego que pretende preencher. 2.2.1 Recrutamento interno Para Tachizawa, Ferreira e Fortuna (2001, p. 169) “o recrutamento é interno quando a organização procura preencher uma vaga para um posto de trabalho (cargo) mediante de seus funcionários, que podem ser promovidos (movimentação vertical), transferido (movimentação horizontal) ou transferidos com promoção (ascensão funcional)”. No entanto Chiavenato (1999, p. 92) enfatiza que “o recrutamento interno atua sobre os candidatos que estão trabalhando dentro da organização, isto é, funcionários para promove-los ou transferi-los para outras atividades mais complexas ou motivadoras”. Para que o processo de recrutamento seja eficaz e para que o gestor consiga identificar quais os funcionários são capazes de assumir novas funções nas empresas, é necessário que tenham conhecimento sobre uma série de dados e informações. Chiavenato (1999, p. 63) menciona em sua obra os seguintes: a) Resultados obtidos pelo candidato interno nos testes de seleção a que se submeteu quando de seu ingresso na organização; b) Resultado das avaliações do desempenho do candidato interno; c) Resultado dos programas de treinamento e de aperfeiçoamento de que 13 participou o candidato interno; d) Análise e descrição do cargo atual do candidato interno e do cargo que está considerando, a fim de se avaliar a diferença entre ambos e dos requisitos adicionais que se farão necessários; e) Planos de carreiras ou planos de promoções ou ainda planejamento das movimentações de pessoal para se verificar a trajetória mais adequada do ocupante do cargo considerado; f) Condições de promoção do candidato interno (está “no ponto” de ser promovido) substituição (se o candidato interno já tem substituto preparado para seu lugar). Milkovich e Boudreau (2000, p. 158) explicam que o recrutamento e a seleção internos referem-se à “movimentação dos empregados entre diferentes posições dentro da organização”. 2.2.2 Recrutamento externo Segundo Tachizawa, Ferreira e Fortuna (2001, p. 171) o recrutamento é externo quando a instituição procura preencher a vaga existente com candidatos externos atraídos pelas técnicas de recrutamento. De acordo com Milkovich e Boudreau (2000, p. 162) o “recrutamento externo é o processo de identificação e atração de um grupo de candidatos, entre os quais serão escolhidos alguns para posteriormente serem contratados para o emprego”. Para Chiavenato (1999, p. 62) “o recrutamento é denominado externo quando aborda candidatos reais ou potenciais, disponíveis ou aplicados em outras empresas, e sua consequência é uma entrada de Recursos Humanos”. 14 O recrutamento externo tem como objetivo localizar profissionais que estão espalhados no mercado de trabalho, em busca de uma oportunidade para ingressar em uma nova empresa. 2.3 SELEÇÃO DE PESSOAS No processo de seleção é feita uma avaliação para identificar se o perfil do candidatoestá adequado as exigências do cargo, para então escolher dentre os candidatos recrutados aquele que possui mais qualificações, habilidades, aptidões e que mais se identifica com as necessidades da empresa para assumir determinada função. A seleção pode ser definida singelamente como a escolha do homem certo para o cargo certo, ou, mais amplamente, entre os candidatos recrutados, aquele mais adequado aos cargos existentes na organização, visando manter ou aumentar a eficiência e o desempenho do pessoal, bem como a eficácia da organização (CHIAVENATO, 1999, p. 81). A seleção de pessoas funciona como uma espécie de filtro que permite que apenas algumas pessoas possam ingressar na organização: aquelas que apresentam características desejadas [...] (CHIAVENATO, 1999, p. 107). Carvalho e Nascimento (1993, p. 114) ressaltam que a seleção de pessoas tem a “finalidade central de escolher, entre os candidatos recrutados, aqueles que se revelarem mais qualificados na triagem inicial do recrutamento”. 15 2.3.1 Técnicas de seleção O uso de técnicas apropriadas permite que o recrutador selecione o candidato adequado para ocupar um cargo dentro da empresa. Chiavenato (1999, p. 114) defende a ideia que as técnicas de seleção “permitem um rastreamento das características pessoais do candidato através de amostras do seu comportamento”. A aplicação dessas técnicas se faz através de diversas fazes, conforme a complexidade do cargo a ser preenchido. Cada fase funciona como um filtro seletor que gradativamente vai afinando as peneiras até chegar a uma sintonia fina em relação aos candidatos (CHIAVENATO, 1994). 2.3.1.1 Entrevistas Para Gil (2001, p. 100) a entrevista “possibilita contato direto com o candidato, bem como a identificação de sua capacitação para exercer o cargo que se deseja preencher”. Já Chiavenato (1999, p. 115) diz que a entrevista de seleção é um processo de comunicação entre duas ou mais pessoas que interagem entre si e no qual uma das partes está interessada em conhecer melhor a outra. Decenzo e Robbins (2001, p. 118) afirmam que as entrevistas podem ser apenas o encontro entre duas pessoas, o entrevistador e o candidato (a entrevista tradicional), ou envolver várias pessoas que entrevistam um candidato ao mesmo tempo (a entrevista de painel). 16 A entrevista é uma das técnicas mais utilizadas pelas organizações, pois ela possibilita ao selecionador obter informações mais aprofundadas referente ao candidato e identificar o seu perfil. Em sua obra, Chiavenato (1994, p. 86) explica que a entrevista pode se dividir em duas fases, a entrevista preliminar e a entrevista técnica. “Na primeira entrevista, são verificados os dados pessoais e profissionais do candidato por meio de indagações sobre o seu currículo vitae e as características básicas de personalidade através da avaliação do seu comportamento pessoal”. Se o candidato for aceito na primeira etapa, ele é conduzido para segunda fase que é a entrevista técnica que “trata-se aqui de verificar os conhecimentos e experiência profissional do candidato em relação às exigências do cargo vago”. 2.3.1.2 Provas de conhecimento De acordo com Chiavenato (1999, p.120) as provas de conhecimento são instrumentos para avaliar o nível de conhecimentos gerais e específicos dos candidatos exigidos pelo cargo a ser preenchido. As provas de conhecimento são de suma importância no momento do recrutamento e seleção, visto que este é cenário de analisar as competências específicas do candidato, bem como avaliar se o mesmo está apto ou não apto para de fato seguir para a próxima etapa. 2.3.1.3 Testes psicológicos Em sua obra, Gil (2001, p. 100) afirma que os testes psicológicos “podem ser utilizados para a avaliação do potencial intelectual dos candidatos, de suas habilidades específicas [...], bem como de seus traços de personalidades”. 17 Já Chiavenato (1999, p. 122) explica que os testes psicométricos “constituem uma medida objetiva e estandardizada de uma amostra do comportamento no que se refere as aptidões da pessoa”. 2.3.1.4 Testes de personalidade Chiavenato (1999, p. 123) defende a ideia que os teste de personalidade “revelam certos aspectos das características superficiais das pessoas, como aqueles determinados pelo caráter (traços adquiridos ou fenotípicos) e os determinados pelo temperamento (traços inatos ou genotípicos)”. Trata-se de avaliar “como anda sua agressividade, seu tipo de relacionamento humano, seus interesses pessoais, suas emoções, seu grau de resistência às frustrações, se esses forem os traços de personalidades requeridos” (CHIAVENATO, 1994). 18 CAPÍTULO III - METODOLOGIA 3.1 DELINIAMENTO DE PESQUISA Esta pesquisa teve a finalidade de analisar como são realizadas os processos de recrutamento e seleção, para assim sugerir melhorias e ações mais eficazes nas organizações, como também um crescimento pessoal e profissional das pessoas que passarão a fazer parte delas. A pesquisa foi realizada em uma organização na qual possuía algumas dificuldades em realizar seu processo de recrutamento e seleção, resultando em contratações errôneas e sem alinhamento com os objetivos organizacionais. Foi necessário realizar um levantamento mais detalhado, para obter informações com a intenção de analisar o processo de seleção existente na empresa, e para tanto, também foi realizada uma pesquisa descritiva. 3.2 COLETA DE DADOS A coleta de dados foi através de entrevista guiado por um questionário, com perguntas abertas e através de livros relacionados ao tema abordado neste estudo cuja função é recrutar e selecionar pessoas, sendo assim, possuía informações que possibilitaram entender os procedimentos utilizados pelas empresas para contratar profissionais em 3.3 ANÁLISE DE DADOS Foi realizada uma análise de conteúdo e uma interpretação detalhada dos dados, que possibilitaram obter informações do processo seletivo e assim compreender os fatores detectados nas respostas da Diretoria. 19 CAPÍTULO IV - MOTIVAÇÃO ORGANIZACIONAL A literatura apresenta diversas definições para a motivação. A palavra motivação tem origem na palavra latina movere, que significa mover. De acordo com Bergamini (1997), “essa origem da palavra encerra a noção de dinâmica ou de ação que é a principal tônica dessa função particular da vida psíquica”. A autora acredita que “O caráter motivacional do psiquismo humano abrange [...] os diferentes aspectos que são inerentes ao processo, por meio do qual o comportamento das pessoas pode ser ativado”. Solomon (2002) acredita que a motivação tem relação com processos que determinam que as pessoas se comportem da forma como se comportam. Reis Neto e Marques (2004) entendem que “a motivação é vista como uma força propulsora, cujas origens se encontram na maior parte do tempo escondidas no interior do indivíduo”. Para Decenzo e Robbins (2001) “a motivação seria a disposição de fazer alguma coisa, quando essa coisa é condicionada por sua capacidade de satisfazer alguma necessidade para o indivíduo”. De qualquer forma, a necessidade de entender o que pode ser feito para melhorar os níveis de motivação das pessoas impulsiona muitas pesquisas. De acordo com Souza (2001), o estudo da motivação humana representa [...] “uma tentativa de entender o que impulsiona, o que dirige e o que mantém determinados padrões de comportamento”. Para Bergamini (1997), é uma tentativa de “conhecer como o comportamento é iniciado, persiste e termina”. Quanto à maneira pela a qual a motivação se processa no indivíduo, a maior parte dos autores concorda que é por meio de um processo interno, mas que pode sofrer influência de fatores externos. Para Araújo (2006), “ninguém motiva ninguém”, mas ele acha que osgestores devem “proporcionar condições que satisfaçam ao mesmo tempo necessidades, objetivos e perspectivas das pessoas e da organização”. Wood Jr. e Picarelli Filho (2004) não acreditam na existência de fatores motivacionais 20 universais. Para eles, os fatores variam de indivíduo para indivíduo, variam ao longo do tempo e podem ser fruto da interação do indivíduo com o grupo. Lawler (1993) considera a motivação como um fator crítico em qualquer planejamento organizacional; por isso devem-se observar quais arranjos organizacionais e práticas gerenciais fazem sentido a fim de evitar o impacto que terão sobre os comportamentos individuais e organizacionais. Para ele, é preciso compreender a teoria motivacional para se pensar analiticamente sobre todos os comportamentos nas organizações. Nesse contexto, é imprescindível deixar claro que a tarefa da administração não é a de motivar as pessoas que trabalham numa organização. Até porque isto é impossível, levando em consideração que a motivação é um processo intrínseco; íntimo para cada pessoa. No entanto, a organização pode e deve criar um ambiente motivador, onde as pessoas devem buscar satisfazer suas necessidades próprias. Segundo Archer (1989), [...] “a motivação, portanto, nasce somente das necessidades humanas e não daquelas coisas que satisfazem estas necessidades”. A verdade é que o mito da motivação vem perseguindo o administrador. Nesse sentido, Archer (in BERGAMINI E CODA, 1989) destaca cinco interpretações errôneas: • A crença de que uma pessoa possa literalmente motivar outra; • A crença de que a pessoa é motivada como resultado da satisfação; • A crença de que aquilo que motiva o comportamento seja também aquilo que determina sua direção, tanto positiva como negativamente; • A crença de que a motivação seja o catalisador que induz a comportamentos positivos; 21 • A crença de que fatores de motivação e fatores de satisfação seja a mesma coisa. Bergamini (1997) ressalta que quando se assume a possibilidade de motivar as pessoas, confunde-se motivação com condicionamento. Uma vez que se aborda condicionamento, está-se sabendo que, quando as forças condicionantes desaparecerem, sejam elas reforçadores positivos ou negativos, essas pessoas param, precisando de novos estímulos para que voltem a movimentar-se em qualquer direção. É indiscutível então, que ninguém consegue motivar alguém, uma vez que a motivação nasce no interior de cada um. No entanto, é possível, de acordo com Bergamini (1997), manter pessoas motivadas quando se conhece suas necessidades e se lhes oferece fatores de satisfação para tais necessidades. O desconhecimento desse aspecto poderá levar à desmotivação das pessoas. Portanto, a grande preocupação da administração não deve ser em adotar estratégias que motivem as pessoas, mas acima de tudo, oferecer um ambiente de trabalho no qual a pessoa mantenha o seu tônus motivacional. De acordo com Bergamini (1997) a motivação cobre grande variedade de formas comportamentais. A diversidade de interesses percebida entre os indivíduos permite aceitar que as pessoas não fazem as mesmas coisas pelas mesmas razões. Ainda segundo a autora, uma vez que cada pessoa possui certos objetivos motivacionais, o sentido que elas dão a cada atributo que lhes dá satisfação é próprio apenas de cada uma. Isto é, o significado de suas ações tem estreita ligação com a sua escala pessoal de valores. Esse referencial particular é que realmente dá sentido à maneira pela qual cada um leva a sua existência de ser motivado. Lévy-Leboyer (1994), na sua obra “A Crise das Motivações”, propõe claramente que: A motivação não é nem uma qualidade individual, nem uma característica do trabalho. Não existem indivíduos que estejam sempre motivados nem tarefas 22 igualmente motivadoras para todos. Na realidade, a motivação é bem mais do que um composto estático, trata-se de um processo que é ao mesmo tempo função dos indivíduos e da atividade que desenvolvem. É por isso que a força, a direção e a própria existência da motivação estarão estritamente ligadas à maneira pessoal que cada um percebe, compreende e avalia sua própria situação no trabalho e certamente, não à percepção daqueles que estão fora dela como os tecnocratas, os administradores e os psicólogos. Existem diversas teorias e crenças relacionadas à motivação e à maneira pela qual ela se processa no indivíduo, o que torna esse tema alvo de polêmica e divergências no campo organizacional. Apesar dessas divergências, Bergamini (1997) acredita que essas teorias “se complementam e contribuem para o delineamento de uma visão mais abrangente do ser humano como tal, tendo em vista a natural complexidade que o caracteriza” 23 CAPÍTULO V - TEORIA X E Y A Teoria X e Y, de Douglas McGregor, foi publicada primeiramente em 1960 sob o título The Human Side of Enterprise. Foi membro da School of Industrial Management do Massachusetts Institute of Technology, procurou com sua pesquisa responder à pergunta formulada por Alfred Sloan, na época membro da Comissão Consultiva da MIT's School of Industrial Management: "os dirigentes verdadeiramente eficientes são natos ou fazem-se por si"? (MCGREGOR, 1992). Durante mais de 20 anos McGregor pesquisou e estudou organizações buscando responder essa questão. O seu enfoque principal foi sobre a percepção dos gestores, administradores, dirigentes em relação ao comportamento humano no ambiente de trabalho, que resultou em uma nova teoria denominada de X e Y. Para McGregor (1992), sinteticamente, a Teoria X representa as seguintes ideias tradicionais sobre o controle do comportamento humano no trabalho: O ser humano em geral não gosta intrinsecamente de trabalhar, e trabalha o mínimo possível. Por essa razão a maior parte das pessoas precisa ser coagida, vigiada, orientada, ameaçada com castigos, a fim de fazer o devido esforço para alcançar os objetivos da organização. O ser humano médio prefere ser dirigido, desejando evitar responsabilidades; é pouco ambicioso, procurando segurança acima de tudo. Enquanto que a Teoria Y, segundo McGregor (1992), representa a integração de objetivos individuais e organizacionais, através de ações baseadas nas seguintes premissas: a) O dispêndio de esforço físico e mental no trabalho é tão natural como o jogo ou descanso. O ser humano comum não detesta, por natureza, o trabalho. Dependendo de condições controláveis, o trabalho pode ser uma fonte de satisfação (e será voluntariamente realizado) ou uma fonte de punição (e será evitado, se possível). 24 b) O controle externo e a ameaça de punição não são os únicos meios de estimular o trabalho em vista dos objetivos organizacionais. O homem está sempre disposto a se autodirigir e se autocontrolar a serviço de objetivos com os quais se compromete. c) O compromisso com os objetivos é dependente das recompensas associadas à sua consecução. A mais importante dessas recompensas, isto é, a satisfação do ego e das necessidades de autoafirmação pode ser produto direto do esforço feito em vista dos objetivos organizacionais. d) O ser humano comum aprende, sob condições adequadas, não só a aceitar responsabilidades como procurá-las. A recusa de responsabilidades, a falta de ambição e a busca de garantia são, geralmente, consequências da experiência, e não características humanas inatas. e) A capacidade de usar um grau relativamente alto de imaginação, de engenhosidade e de criatividade na solução de problemas organizacionais é mais amplamente distribuída na população do que geralmente se pensa. f) Nas condições da vida industrial moderna, as potencialidades intelectuais do ser humano comum estão sendo parcialmente usadas. Ainda, segundo McGregor (1992), o empenho em alcançar objetivos é funçãodas recompensas atribuídas ao êxito da tarefa. Em condições apropriadas o ser humano, em média, aprende não só a aceitar, mas a procurar responsabilidades. A capacidade de exercitar em grau relativamente elevado, a imaginação, o talento e o espírito criativo na solução de problemas organizacionais, está distribuída ampla, e não escassamente, entre as pessoas. Nas condições da vida industrial moderna, as 25 potencialidades intelectuais do ser humano são, em média, utilizadas apenas parcialmente. O teórico Peter Drucker compartilha uma interpretação diferente de McGregor. Segundo Drucker (1981) um mesmo indivíduo pode reagir de modo diferente a esta ou àquela circunstância. Ele pode ser preguiçoso e opor-se ao trabalho a ponto de sabotá-lo numa determinada situação. Poderá ser motivado à realização em outra. Isso implica, ainda segundo o autor, que não é a natureza humana, mas sim a estrutura do emprego e do trabalho que determina como as pessoas agirão e qual administração que irão precisar. Drucker (1981) ainda afirma que a pergunta que o administrador precisa fazer não é “Qual teoria da natureza humana está correta?”, mas sim, “Qual é a realidade da minha situação e como poderei executar a minha tarefa de administrar o trabalhador e suas atividades na situação atual?” 26 CAPÍTULO VI - EXPLORANDO A MOTIVAÇÃO NA ORGANIZAÇÃO O ponto de partida para os gestores de uma organização que pretendem trabalhar a motivação em seus subordinados é saber quais as necessidades que eles estão buscando atender, afinal, ninguém trabalha sem ter um motivo, nem mesmo uma pessoa que financeiramente não precisaria trabalhar, pois esta busca ocupar seu tempo com uma atividade que lhe agregue conhecimento, que lhe tire a sensação de inutilidade, ou qualquer outro motivo (KWASNICKA, 1995). Para Straub (1995, p. 85), “a motivação faz com que os empregados invistam mais de si mesmos em seu trabalho do que deles é exigido”. A motivação no trabalho para Straub (1995) é considerada, uma vontade de empregar altos níveis de esforço em direção às metas organizacionais, as quais são condicionadas pela capacidade do esforço de satisfazer alguma necessidade do indivíduo. Ou seja, as pessoas motivadas vão além das atribuições de seus cargos e ampliam os limites de suas capacidades, não porque têm que fazer, mas porque desejam. Os colaboradores no ambiente de trabalho, quando motivados, dão aquela contribuição adicional para se certificarem de que as pessoas as quais elas atendem, tanto colegas como clientes, estejam plenamente satisfeitas. Segundo Bergamini (1982, p. 115) O estudo da motivação tem-se feito aplicar a todos os ramos da atividade humana e é, em especial, no campo organizacional que muitos pesquisadores têm dedicado o melhor de seus esforços no sentido de poderem caracterizar objetivos motivacionais no trabalho. Com isso, tem-se procurado descobrir porque o homem trabalha. O desafio da motivação é conseguir que os colaboradores de uma organização, ou a maior parte, senão toda a sua equipe, execute com competitividade sustentada o que é esperado pelos gerentes da empresa. 27 Assim, para que a organização alcance suas metas através do trabalho de seus colaboradores é necessário satisfazer algumas das necessidades destes, seja internamente ou externamente, com a aplicação de incentivos ou estímulos para que o objetivo organizacional e individual seja atingido (BERGAMINI, 1997). O ser humano não é motivado apenas por estímulos econômicos e salariais, mas por recompensas sociais e simbólicas. Diante da visão desses autores sobre a motivação no trabalho, podemos concluir que, um profissional quando motivado, realiza suas funções com eficiência e eficácia, pois estaria conseguindo alinhar seus objetivos pessoais com os organizacionais e consequentemente, o estímulo motivacional recebido por seu desempenho faz com que eles aumentem seus esforços para ultrapassar seus próprios limites. Após compreender a motivação no trabalho, faz-se necessário entendê-la como incentivo organizacional. 28 CAPÍTULO VII - A MOTIVAÇÃO COMO INCENTIVO ORGANIZACIONAL Nesse item, com o objetivo de estimular e motivar os indivíduos de uma organização buscou-se, proporcionar oportunidades de satisfação de necessidades através da execução do próprio trabalho, ou seja, ao melhorar a autoestima da equipe, o crescimento na produtividade e na qualidade do trabalho, o funcionário buscará fazer o melhor, sendo assim, mais alto será o nível alcançado de satisfação tanto pessoal como organizacional (MINICUCCI, 1995). Para esse autor, existem alguns procedimentos e atitudes para estimular positivamente os funcionários: Permita horários flexíveis. Muitas funções não precisam ser realizadas estritamente no horário comercial. Seus funcionários serão muito gratos se tiverem flexibilidade para realizar outras atividades pessoais durante parte do dia, e administrar seu tempo conforme suas possibilidades. Permita o trabalho remoto. Da mesma forma, há atividades que podem ser realizadas da residência casa do colaborador. Uma conexão à internet em banda larga não tem um custo alto, e ferramentas de colaboração à distância estão cada vez mais elaboradas. Muitos profissionais darão preferência a sua empresa pelo fato de permitir trabalho remoto, mesmo que seja somente durante alguns dias da semana. Avalie regularmente o desempenho dos funcionários. Defina um processo regular de avaliação do trabalho de cada um, e dê um feedback claro e objetivo sobre os pontos fortes e os que precisam de melhoria. Os bons profissionais verão isto como algo muito positivo, já que sempre perseguem o aperfeiçoamento de suas atividades. Estimule os colaboradores a realizarem tarefas variadas. A palavra-chave aqui é estimule (não obrigue). Deixe claro que os objetivos desta iniciativa são o aumento do conhecimento de cada um e a redução da monotonia na função. 29 Permita que os funcionários ajustem, decorem e melhorem sua área de trabalho. Não imponha regras rígidas de organização e estética. Se cada um criar seu próprio espaço de trabalho, dentro de certos limites, se sentirá mais à vontade durante o dia e a produtividade aumentará. Organize oportunidades de socialização. Isto pode ser feito durante o almoço, ou depois do trabalho. A amizade entre os funcionários aumentará a união da equipe, e isso se traduzirá em melhor produtividade e qualidade. Mostre o caminho para crescer na empresa. Em um negócio pequeno, o caminho de crescimento pode ser pouco claro. O líder deve mostrar qual é este caminho, e buscar oportunidades de promoção dos melhores funcionários para mostrar que o bom desempenho é realmente valorizado. Tenha uma política de “portas abertas”. Permita que as dúvidas e questionamentos sejam expostos abertamente, e responda o melhor possível a cada um. Leve em conta as sugestões dos funcionários e programe com seriedade as melhores ideias. Diante dessas alternativas, propostas por Minicucci (1995), fica claro que o respeito às pessoas não está relacionado à visão antiquada da teoria humanística, mas sim, ao processo constante de respeito à individualidade de cada um, do estímulo ao funcionário para que ele tenha consciência de si mesmo, para que ele busque o autoconhecimento e, também o estabelecimento de metas e regras transparentes da organização como, por exemplo, as alternativas que foram propostas nesse capítulo, que estimulam positivamente um profissional. Assim, atualmente, o trabalho é responsabilidade de ambos os lados, tanto da organização, que oferece suporte ao crescimento do pessoal e do funcionário, que é 30 responsável por seu próprio desenvolvimento, sua competitividade profissional e sua carreira (BERGAMINI, 1997). É também função dospróprios colaboradores dessa organização, que devem estar atentos para receber e adaptar-se aos objetivos, metas e regras que são oferecidos pelo ambiente profissional, ou seja, a organização em si (MINICUCCI, 1995). Assim, as organizações devem reconhecer e orientar quando o trabalho, ao invés de gerar satisfação e reconhecimento, estiver ocasionando sentimentos de ansiedade, o que pode levar ao stress. Dessa maneira, a motivação organizacional e ferramentas de estímulos para o trabalho se aliam a profissionais motivados e satisfação para ambas partes, tanto organizacional quanto da equipe, indicadas na seção seguinte. 31 CAPITULO VIII – CONSIDERAÇÕES FINAIS 8.1 CONCLUSÕES Este trabalho buscou demonstrar como é realizado o processo de recrutamento e seleção motivacional. A partir dos resultados obtidos na pesquisa foi possível observar que a empresa não conseguia obter resultados satisfatórios no processo seletivo, ou seja, contratar um profissional com o perfil adequado ao cargo. Através de um questionário, confirmamos que não é realizada uma descrição detalhada do cargo e não são expostas ao candidato as funções e responsabilidades a serem desempenhadas. O recrutador não possui conhecimentos específicos sobre as técnicas de seleção, comprometendo os resultados esperados. Muitas técnicas de recrutamento e seleção de pessoas deixam de ser utilizadas para uma melhor eficiência do processo, o que vem dificultando analisar quais candidatos possui as características comportamentais. Depois de fazer esta análise, torna-se necessário recomendar algumas melhorias para a empresa estudada. Nota-se que a empresa necessita implantar um departamento de recursos humanos, com profissionais especializados na área e que tenha conhecimentos técnicos, na perspectiva de identificar qual o candidato está apto a desempenhar determinado cargo. A seleção de pessoas é muito importante para a organização, pois uma escolha errada poderá trazer inúmeros problemas e prejuízos. Então se torna necessário que o gestor possua conhecimento e busque adotar outros métodos para fazer a seleção, como também realizar um planejamento antes de dar início à entrevista para que seja alcançado os objetivos e para uma melhor eficiência. As sugestões contidas neste trabalho podem contribuir com subsídios que levaram a melhorar o nível de qualidade do recrutamento e seleção, garantindo o sucesso da empresa em meio ao um mercado altamente competitivo. 32 9.2 LIMITAÇÕES DA PESQUISA A limitação encontrada para a realização desta pesquisa foi o tempo, tornando- se difícil analisar mais sobre o funcionamento da empresa e realizar com maior aprofundamento dos dados. 33 BIBLIOGRAFIA ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a metodologia do trabalho cientifico. 6º ed. São Paulo: Atlas, 2003. ARAÚJO, L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2006. BERGAMINI, C. W. Psicologia aplicada à administração de empresas: psicologia do comportamento organizacional. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1982. BERGAMINI, CW. A motivação nas organizações. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1997. Motivação: mitos, crenças e mal-entendidos. In BERGAMINI, Cecília W. e CODA, Roberto. Psicodinâmica da vida organizacional: Motivação e Liderança. 2ª ed. 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