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25/11/2022 18:08 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7682605/5978607c-40d1-11ed-b3f2-0242ac11000b/ 1/7 Local: Sala 7 - TJ - Prova On-line - Disciplinas On-line / Andar / Polo Tijuca / TIJUCA Acadêmico: VIRDHU-001 Aluno: VICTÓRIA NERY CORRÊA DA SILVA Avaliação: A2- Matrícula: 20201102668 Data: 5 de Novembro de 2022 - 08:00 Finalizado Correto Incorreto Anulada Discursiva Objetiva Total: 8,00/10,00 1 Código: 24449 - Enunciado: Doutor (Cidade Negra) Oh, doutor! Tem que me ajudar! Eu tô com dor, não sei, doutor, o que vai dar! Oh, doutor! Tem que me ajudar! Eu tô com dor, não sei, doutor, o que vai dar! Desci pro asfalto, subi na vida, e depois vi Que a intenção da autoridade não resume nada aqui! Desci pro asfalto, subi na vida, e depois vi (que, que, que, que) Que a intenção da autoridade não resume nada aqui! Aqui estou! Sua licença para aproxegar! Cê me desculpe, mas eu vou falar! Sou nordestino, honesto, trabalhador. Com oito bocas para sustentar. E a nêga disse: "Tem mais um pra chegar!" Subi o morro onde sou morador, Mão na cabeça, encosta pra lá! Félix Pacheco não adiantou. Não tenho culpa se por lá rolou De madrugada rolou bam-bam-bam! De madrugada rolou bam-bam-bam-bam-bam! Eu vou, vou voltar pro meu sertão! Pois aqui não fico, não! Quero mais que água pra viver! Descobri um caminho de ilusão! Conterrâneo coração, Nesta terra não quer mais sofrer! Essa composição musical retrata várias questões que representam preocupações ligadas aos direitos humanos. Da leitura do trecho reproduzido com adaptações, percebe-se a preocupação do autor com que tipos de direitos? a) Apenas alimentação, excluídos todos os outros, já que esta caracteriza-se como direito de primeira dimensão. b) Saúde, segurança pública e alimentação, esta juntamente com o direito à saúde, direitos dependentes de prestação positiva do Estado. c) Saúde e alimentação, que, por dependerem de uma prestação negativa do Estado, são classificadas enquanto direitos de primeira dimensão. d) Apenas segurança pública, que é direito decorrente da noção de liberdades públicas, frequentemente classificado entre os direitos de primeira dimensão. e) Apenas saúde, que, por requerer uma prestação positiva do Estado, caracteriza-se como direito de segunda dimensão. Alternativa marcada: c) Saúde e alimentação, que, por dependerem de uma prestação negativa do Estado, são classificadas enquanto direitos de primeira dimensão. Justificativa: Resposta correta: Saúde, segurança pública e alimentação, esta juntamente com o direito à saúde, direitos dependentes de prestação positiva do Estado. Saúde e alimentação dependem, predominantemente, de prestações positivas do Estado, enquanto a segurança está 0,00/ 1,50 25/11/2022 18:08 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7682605/5978607c-40d1-11ed-b3f2-0242ac11000b/ 2/7 ligada às liberdades individuais. Distratores: Apenas saúde, que, por requerer uma prestação positiva do Estado, caracteriza-se como direito de segunda dimensão. Errada. O direito à saúde está descrito corretamente, mas o texto revela a preocupação do autor com outros direitos: segurança e alimentação. Saúde e alimentação, que, por dependerem de uma prestação negativa do Estado, são classificadas enquanto direitos de primeira dimensão. Errada. A saúde e a alimentação requerem prestações positivas do Estado, não negativas. Apenas segurança pública, que é direito decorrente da noção de liberdades públicas, frequentemente classificado entre os direitos de primeira dimensão. Errada. O texto demonstra a preocupação do autor com outros direitos além da segurança pública. Apenas alimentação, excluídos todos os outros, já que este caracteriza-se como direito de primeira dimensão. Errada. O texto demonstra a preocupação do autor com outros direitos além da segurança pública. 2 Código: 27275 - Enunciado: Reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos. Esta é uma das soluções encontradas por diversos setores da sociedade brasileira para reduzir a criminalidade, já que os menores de 18 anos que cometem infrações penais passariam a ser julgados com maior rigor. Na defesa do argumento, os defensores da redução da maioridade penal destacam que uma pessoa com 16 anos não é mais criança e tem plena compreensão do que está fazendo. Para os efeitos da Convenção sobre os Direitos da Criança, de 1989, entende-se por “criança": a) As pessoas menores de 21 anos, podendo os Estados fixar a maioridade entre 16 e 18 anos. b) Toda pessoa menor de 12 anos, pois acima de 12 anos, a Convenção reconhece as pessoas como adolescentes. c) As pessoas com até 14 anos, vedado ao Estado fixar a maioridade penal em idade inferior a 14 anos. d) Toda pessoa menor de 18 anos, vedado aos Estados reduzir a maioridade penal. e) Toda pessoa menor de 18 anos, podendo a maioridade ser atingida mais cedo, de acordo com o direito interno de cada Estado. Alternativa marcada: e) Toda pessoa menor de 18 anos, podendo a maioridade ser atingida mais cedo, de acordo com o direito interno de cada Estado. Justificativa: Resposta correta:Toda pessoa menor de 18 anos, podendo a maioridade ser atingida mais cedo, de acordo com o direito interno de cada Estado. Correta, porque nos termos dessa Convenção, a criança é definida como 'todo ser humano com menos de 18 anos de idade, a não ser que, pela legislação aplicável, a maioridade seja atingida mais cedo' (art. 19).Distratores:As demais definições estão incorretas, porque não se enquadram na legislação aplicada, de acordo com o artigo 19. 0,50/ 0,50 3 Código: 27023 - Enunciado: "Durante mais de quatro mil anos, culturas africanas permitiram que as mulheres fossem mutiladas. Essa tradição encontra-se espalhada por muitos países muçulmanos, pelo que muita gente supõe que o Corão a exige. Contudo, isso não corresponde à verdade. Nem o Corão nem a Bíblia mencionam que se deve mutilar as mulheres para agradar a Deus. Essa prática só é encorajada e exigida pelos homens — ignorantes e egoístas —, que querem assegurar-se da exclusividade dos favores de suas esposas. As mães aceitam que as respectivas filhas sejam mutiladas temendo que elas não encontrem marido. Uma mulher não excisada é considerada impura, obcecada por sexo e imprópria para o casamento. Em umaa cultura nômade como aquela em que fui criada, não existe lugar para uma mulher solteira, e as mães pensam que é seu dever fazerem tudo para que as filhas tenham o máximo de oportunidades — tal como as famílias ocidentais estão convencidas de que devem enviar suas filhas para as melhores escolas. Não há razão para a mutilação de milhões de raparigas todos os anos, a não ser a ignorância e a superstição. Pelo contrário, a dor, o sofrimento e a morte que 1,50/ 1,50 25/11/2022 18:08 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7682605/5978607c-40d1-11ed-b3f2-0242ac11000b/ 3/7 daqui resultam são razões mais do que suficientes para que essa prática desapareça." (DIRIE, W.; MILLER, C.Flor do Deserto. 4 ed. Lisboa: ASA Editores, 2001, p. 207.) Após a leitura do texto, diante da polêmica sobre o universalismo e o relativismo cultural, é correto afirmar: a) Que a autora defende um universalismo de partida, não reconhecendo qualquer importância da cultura para os Direitos Humanos. b) Que a autora rejeita a ideia de um relativismo radical, já que não admite a mutilação feminina como prática culturalmente legítima. c) Que o relativismo cultural é a melhor solução para romper com a prática da mutilação genital feminina. d) Que o universalismo de chegada e o universalismo de partida não possuem significativas diferenças para as mulheres vítimas de mutilação genital. e) Que a autora é indiferente ao relativismo cultural, uma vez que nasceu e conviveu com a prática da mutilação genital feminina. Alternativa marcada: b) Que a autora rejeita a ideia de um relativismoradical, já que não admite a mutilação feminina como prática culturalmente legítima. Justificativa: Resposta correta: Que a autora rejeita a ideia de um relativismo radical, já que não admite a mutilação feminina como prática culturalmente legítima.Correta, porque consideremos que, para um relativismo radical, a cultura é a única fonte dos Direitos Humanos. Ao se posicionar contra a prática da mutilação, a autora rejeita o relativismo radical, não admitindo que a mutilação genital feminina tenha legitimidade na cultura. Distratores: Que a autora defende um universalismo de partida, não reconhecendo qualquer importância da cultura para os Direitos Humanos. Errada, pois do texto não se depreende qualquer defesa do universalismo de partida.Que a autora é indiferente ao relativismo cultural, uma vez que nasceu e conviveu com a prática da mutilação genital feminina. Errada, porque não é correto afirmar que a autora é indiferente ao relativismo cultural.Que o relativismo cultural é a melhor solução para romper com a prática da mutilação genital feminina. Errada, porque não guarda sentido prático com o texto, já que este critica práticas que violam a dignidade da mulher em nome da cultura.Que o universalismo de chegada e o universalismo de partida não possuem significativas diferenças para as mulheres vítimas de mutilação genital. Errada, porque o texto não trata deste tema. 4 Código: 27330 - Enunciado: Tema bastante discutido pelas redes sociais e pelos meios acadêmicos e de comunicação, a pena de morte é cada vez mais pedida por grupos e setores da sociedade, os quais acreditam nessa espécie de pena como forma de reduzir a criminalidade e fazer justiça às vítimas de crimes tidos por cruéis. Condenar à morte, em resumo, é algo que vem sendo defendido como meio de reduzir os índices de crimes socialmente considerados “hediondos”. A Convenção Interamericana, apesar de não proibir a pena de morte, faz algumas restrições à sua aplicação. Dentre as opções, a que descreve corretamente uma determinação da Convenção Interamericana de Direitos Humanos sobre a pena de morte é: a) A Convenção Interamericana de Direitos Humanos, nos países que não houverem abolido a pena de morte, prevê que esta só poderá ser imposta pelos delitos mais graves, assim entendidos aqueles definidos como hediondos. b) A Convenção proíbe, expressamente, a aplicação da pena de morte às pessoas com deficiência, por força de sua vulnerabilidade, visto que essas pessoas nem sempre têm consciência dos seus atos e das consequências de seus atos. c) Em nenhuma hipótese, a Convenção Interamericana admite a extensão da aplicação da pena de morte a delitos aos quais não se aplique atualmente, visto que não são desejados retrocessos em matéria de direitos humanos. d) A pena de morte, segundo a Convenção Interamericana, só poderá ser aplicada em cumprimento de sentença final de tribunal competente, sendo desnecessário aguardar análise de eventual pedido de anistia, indulto ou comutação da pena. 0,00/ 0,50 25/11/2022 18:08 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7682605/5978607c-40d1-11ed-b3f2-0242ac11000b/ 4/7 e) Caso haja previsão no Direito Interno, a Convenção Interamericana autoriza a aplicação da pena de morte a delitos políticos e a delitos comuns conexos com delitos políticos, independentemente da gravidade do ilícito. Alternativa marcada: a) A Convenção Interamericana de Direitos Humanos, nos países que não houverem abolido a pena de morte, prevê que esta só poderá ser imposta pelos delitos mais graves, assim entendidos aqueles definidos como hediondos. Justificativa: Resposta correta: Em nenhuma hipótese, a Convenção Interamericana admite a extensão da aplicação da pena de morte a delitos aos quais não se aplique atualmente, visto que não são desejados retrocessos em matéria de direitos humanos. Correta. A Convenção Interamericana é expressa ao proibir que os Estados que a ratificaram venham a instituir a pena de morte para delitos que a ela não estão sujeitos. Distratores:A Convenção Interamericana de Direitos Humanos, nos países que não houverem abolido a pena de morte, prevê que esta só poderá ser imposta pelos delitos mais graves, assim entendidos aqueles definidos como hediondos. Incorreta. A Convenção Interamericana não faz menção a crimes tidos como hediondos, referindo-se apenas à aplicação da pena de morte aos crimes mais graves.A pena de morte, segundo a Convenção Interamericana, só poderá ser aplicada em cumprimento de sentença final de tribunal competente, sendo desnecessário aguardar análise de eventual pedido de anistia, indulto ou comutação da pena. Incorreta. Por se tratar de pena cujos efeitos são irreversíveis, só pode ser aplicada após encerrarem-se todos os trâmites, inclusive análise de eventual pedido de anistia, indulto ou comutação da pena.Caso haja previsão no Direito Interno, a Convenção Interamericana autoriza a aplicação da pena de morte a delitos políticos e a delitos comuns conexos com delitos políticos, independentemente da gravidade do ilícito. Incorreta. É expressamente proibida a aplicação da pena de morte a delitos políticos, mesmo que conexos com os delitos comuns.A Convenção proíbe, expressamente, a aplicação da pena de morte às pessoas com deficiência, por força de sua vulnerabilidade, visto que essas pessoas nem sempre têm consciência dos seus atos e das consequências de seus atos. Incorreta. Não existe qualquer menção às pessoas com deficiência na Convenção Interamericana e contra elas não é proibida a imposição da pena capital. 5 Código: 24467 - Enunciado: Depois de vários anos de polêmicas, o Supremo Tribunal Federal – STF editou a Súmula Vinculante nº 25 com o seguinte teor: “É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito.” Os debates que levaram o STF à revisão de sua própria jurisprudência, bem como à adoção da Súmula Vinculante nº 25, afirmaram a prevalência da Convenção Interamericana de Direitos Humanos – CIDH, que proíbe a prisão civil (art. 7º, item 7). Demonstre a tese majoritária que serviu de base para a decisão do STF. a) A natureza supralegal dos tratados internacionais de direitos humanos, que faz com que eles sejam hierarquicamente superiores ao Código Civil e ao Código de Processo Civil. b) A natureza constitucional dos tratados de direitos humanos. c) A paridade hierárquica dos tratados internacionais com a lei federal. d) A natureza supraconstitucional dos tratados internacionais de direitos humanos, já que eles possuem força vinculante. e) A natureza de lei ordinária dos tratados internacionais de direitos humanos, já que lei posterior revoga lei anterior. Alternativa marcada: a) A natureza supralegal dos tratados internacionais de direitos humanos, que faz com que eles sejam hierarquicamente superiores ao Código Civil e ao Código de Processo Civil. Justificativa: Resposta correta: A natureza supralegal dos tratados internacionais de direitos humanos, que faz com que eles sejam hierarquicamente superiores ao Código Civil e ao Código de Processo Civil. O STF firmou o entendimento de que os tratados internacionais de direitos 1,00/ 1,00 25/11/2022 18:08 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7682605/5978607c-40d1-11ed-b3f2-0242ac11000b/ 5/7 humanos anteriores à Emenda Constitucional nº 45/2004 estão abaixo da Constituição e acima das leis, por isso estão acima do Código Civil e do Código de Processo Civil, cujo status hierárquico é de lei ordinária. Distratores: Pela mesma razão descrita acima, as demais alternativas estão erradas. 6 Código: 27328 - Enunciado: Prevê o Artigo 22° da Declaração Universal dos Direitos Humanos que “toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social; e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação internacional, de harmonia com aorganização e os recursos de cada país. ” Em 1966, as Nações Unidas celebraram o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. (Fonte: ONU. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Artigo 22. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos. Acesso em: 4. fev. 2021.) Com base no texto, analise as afirmações a seguir: I. Ao ratificarem o Pacto Internacional Sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, os Estados se comprometem a atribuir efeitos imediatos aos direitos ali previstos, exceto quanto à moradia e saúde, que dependem de implementação progressiva. II. Tanto os Direitos Civis e Políticos quanto os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais são autoaplicáveis, uma vez que os respectivos pactos integram a Carta Internacional de Direitos, juntamente com a Declaração Universal dos Direitos Humanos. III. Os direitos a um nível de vida adequado, à participação cultural na vida da comunidade, por dependerem da disponibilidade de recursos econômicos são de aplicabilidade progressiva, cabendo aos Estados a adoção das providências necessárias para sua implementação, de acordo com o máximo de recursos disponíveis. Marque a alternativa correta: a) I, II e III, apenas. b) I e II, apenas. c) Apenas a II. d) Apenas a III. e) II e III, apenas. Alternativa marcada: d) Apenas a III. Justificativa: Resposta correta: Apenas a III. Correta, porque os Direitos Sociais, Econômicos e culturais têm aplicabilidade progressiva, sujeitos à disponibilidade de recursos pelo Estado, nos termos do artigo 22 da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH). Distratores:I. Incorreta, porque a aplicação dos direitos previstos na Declaração dos Direitos Humanos está à mercê da capacidade de um Estado de implementá-los, o que envolve, por exemplo, complicações econômicas.II. Incorreta, porque esses pactos carecem da movimentação dos Estados Nacionais para sua aplicação. Por diferentes problemas, como recursos financeiros, sua aplicação não é progressiva. 1,00/ 1,00 7 Código: 26882 - Enunciado: A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclamada como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade venham a se esforçar, por meio do ensino e da educação, pela promoção do respeito a esses direitos e liberdades, bem como objetivando a adoção de medidas progressivas, de caráter nacional e internacional, capazes de assegurar seu reconhecimento e observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos próprios Estados- membros quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição. A universalidade, juntamente com a unidade, a inter-relação e a interdependência, é vista como característica dos direitos humanos. A partir dos fins descritos nesse texto, analise o sentido da universalidade enquanto característica dos direitos humanos. Resposta: 2,00/ 2,00 25/11/2022 18:08 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7682605/5978607c-40d1-11ed-b3f2-0242ac11000b/ 6/7 Promulgada em dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos surge num contexto Pós Segunda Guerra Mundial, a mais violenta e dizimadora que a humanidade já tinha visto. Portanto, ela surge como uma meta a ser atingida pela sociedade, por exemplo: todos os seres humanos devem ser livres e iguais perante à lei. Isso não ocorre em todos os países, porém, é uma meta a ser alcançada progressivamente por todos os povos e nações. Ou seja, a universalidade dos direitos humanos compreende-se apenas como uma meta a ser atingida, pois a sociedade ainda não tem capacidade de garantir todos os direitos para toda a população. Justificativa: Expectativa de resposta:Sendo a declaração um ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, percebe-se que nem mesmo para a própria Declaração Universal dos Direitos Humanos a universalidade se constitui em um dado, pronto, acabado e em condições de aplicabilidade em todos os lugares ao mesmo tempo. Em vez disso, a universalidade é percebida como uma meta a ser alcançada progressivamente por todos os povos, por todas as nações, mediante esforços de cada indivíduo em particular e da sociedade como um todo. Em síntese, a universalidade é uma característica dos direitos humanos cujo sentido só se percebe quando compreendemos que ela é uma meta, e não um dado. 8 Código: 41776 - Enunciado: Tome como base a seguinte reportagem:Rússia bloqueia resolução do Conselho de Segurança sobre ataque químico na Síria"O Conselho de Segurança da ONU, em votação na quarta-feira (12), em Nova York, bloqueou projeto de resolução que condenava e pedia investigações sobre o ataque químico ocorrido na cidade de Idlib, na Síria, em 4 de abril. Foram 10 votos a favor do documento, dois contra e três abstenções. As abstenções foram de China, Cazaquistão e Etiópia. Rússia e Bolívia se opuseram ao documento. O projeto, que foi proposto por França, Reino Unido e Estados Unidos, afirmava “pleno apoio” à missão de investigação da ONU para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), e exigia que todos os envolvidos fornecessem acesso seguro e imediato para qualquer local que o grupo achasse relevante. O documento também lembrou a determinação de que o uso de armas químicas na Síria 'representa uma ameaça à paz e à segurança internacionais'. "(Fonte: ONU. Rússia bloqueia resolução do Conselho de Segurança sobre ataque químico na Síria. Disponível em: https://nacoesunidas.org/russia-bloqueia-resolucao-do-conselho-de-seguranca-sobre-ataque- quimico-na-siria/. Acesso em: 22 fev. 2022.) Com base na reportagem, teça uma crítica sobre as regras de funcionamento do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. Em sua resposta:a) Descreva a importância do Conselho de Segurança da ONU.b) Aborde a atuação desse Conselho para a proteção dos Direitos Humanos no mundo. Resposta: O Conselho de Segurança da ONU foi criado em 1945, num contexto pós Segunda Guerra Mundial, objetivando manter a paz e a segurança internacional. Entretanto, os membros permanentes que possuem poder de veto são os mesmos há 77 anos. São eles: Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China. Como possuem poder de veto, eles podem escolher barrar a aprovação de qualquer pauta a ser resolvida. O Conselho foi criado justamente com o intuito de evitar conflitos que pudessem ferir os direitos humanos, entretanto, possuindo poder de veto, um dos países pode barrar a aprovação de qualquer resolução, como o supracitado ataque químico na Síria. Se a pauta em questão for conflitante com o interesse de qualquer um dos países membros, ele pode vetá-la, o que é um ato falho na organização do conselho, onde pautas importantes são barradas pelo interesse dos países. Justificativa: Expectativa de resposta:O Conselho de Segurança da ONU é composto por 15 membros, sendo que 10 membros são eleitos pela Assembleia Geral para mandato de dois anos. Os outros cinco membros têm vaga permanente. Esses membros permanentes são China, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha e Rússia. Ocorre que essa distribuição de vagas é desigual, já que mantém sempre os mesmos cinco Estados permanentemente com o poder de veto. O poder de veto consiste na previsão contida no art. 27 da Carta das Nações Unidas, o qual determina que, nas questões materiais, é necessária a aprovação de nove dos quinze membros, aí incluídos, obrigatoriamente, os votos afirmativos dos cinco membros permanentes. Assim, se 2,00/ 2,00 25/11/2022 18:08 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7682605/5978607c-40d1-11ed-b3f2-0242ac11000b/ 7/7 houver um voto em contrário e este for o voto de um dos membros permanentes, prevalecerá a decisão contrária ao que foi aprovado pela maioria. No caso descrito no texto, como a Rússia tem poder de veto, a resolução não entrou em vigor.A importância do Conselho de Segurança da ONU pode ser percebida pelas várias medidas adotadaspelo órgão para a reparação de violações aos Direitos Humanos. Entre essas providências, podem ser destacadas as resoluções que criaram o Tribunal Especial para a Antiga Iugoslávia e o tribunal especial para Ruanda. Esses tribunais tiveram por finalidade julgar práticas de crimes de guerra e de crimes contra a humanidade, praticados em um contexto de conflitos armados ocorridos nos respectivos Estados durante os anos 1990.
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