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fármacos opiáceos, como a morfina, que são altamente efetivos para alívio da dor crônica (por exemplo, dor do câncer), têm o efeito colateral deletério de inibir a motilidade do intestino delgado? Os opiáceos agem sobre nervos entéricos para inibir a secreção de neurotransmissores excitadores e, assim, inibir o peristaltismo, resultando em constipação. Sistema urinário – marcadores da função renal e patologias Unidade 1 – Seção 4 Nesta webaula, teremos como foco de estudo os diuréticos, as drogas mais utilizadas na medicina, que atuam essencialmente nos rins. Diuréticos • Objetivo Os diuréticos têm como principal objetivo aumentar o volume e o fluxo de urina produzida, além de ajudar a eliminar minerais eletrólitos, como o cloro e o sódio. • Ação A ação dos diuréticos ocorre nos rins, no entanto, eles podem agir em diversas regiões do órgão, como alça de Henle, tubo contorcido distal, proximal, convergindo para um efeito em comum, normalizando a pressão arterial do paciente. É normal que os médicos prescrevam mais do que um tipo de diurético para a mesma doença, uma vez que a combinação em sinergismo tornará a sua atuação ainda mais eficaz. • Função São muitos os medicamentos utilizados para hipertensão arterial, no entanto, os diuréticos têm várias funções no organismo, dentre elas: insuficiência renal, insuficiência cardíaca, cirrose hepática, diabetes, edema cerebral, glaucoma e hipertensão arterial. Hipertensão arterial A hipertensão arterial é uma doença crônica com a qual a pressão sanguínea nas artérias fica alta, fazendo que o coração exerça um esforço maior do que o normal para que o sangue circule através dos vasos sanguíneos. A pressão sanguínea descreve duas medidas: uma sistólica e outra diastólica, ambas relativas ao período em que o músculo cardíaco está contraído (sístole) ou relaxado (diástole). Em síntese, as crises hipertensivas são aquelas caracterizadas por elevações agudas da pressão arterial devido a uma lesão vascular aguda ou a lesões do órgão-alvo. Clinicamente, a lesão pode se manifestar como hemorragias da retina, encefalopatia e insuficiência renal, que está ligada ao sistema cardiovascular. Tratamento O tratamento de pacientes com considerada emergência hipertensiva exige rápida redução da pressão arterial, a fim de se evitar a lesão em algum órgão-alvo. • Medicamentos A classe de medicamentos utilizados em emergência inclui, geralmente, vasodilatadores parenterais como nitroprussiato, diuréticos (como a furosemida) ou antagonistas beta bloqueador (como labetalol). Geralmente, em crise hipertensiva, os pacientes são hospitalizados para receber o tratamento. Se conseguir manter o controle dos valores da crise aguda, pede-se cautela nas próximas 12-24 horas na intenção de diminuir o risco de hipoperfusão dos órgãos, bem como a extensão da lesão vascular. Por fim, só se considera a hipertensão como maligna, quando os órgãos-alvo já foram atingidos a algum tempo. Para se atender ou tratar uma crise hipertensiva, com elevação aguda da pressão arterial, deve-se ter cuidado para que não ocorra o acidente vascular cerebral, o infarto agudo do miocárdio ou a insuficiência cardíaca aguda. Sistema urinário – marcadores da função renal e patologias Diuréticos Hipertensão arterial Tratamento
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