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Introdução aos Estudos Históricos

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25/11/2022 22:13:12 1/4
REVISÃO DE SIMULADO
Nome:
MIRIÃ CONCEIÇÃO SILVA
Disciplina:
Introdução aos Estudos Históricos
Respostas corretas são marcadas em amarelo X Respostas marcardas por você.
Questão
001 Leia.
Já se disse, numa expressão feliz, que a contribuição brasileira para a civilização será
de cordialidade - daremos ao mundo o “homem cordial”. A lhaneza [afabilidade] no
trato, a hospitalidade, a generosidade, virtudes tão gabadas por estrangeiros que nos
visitam, representam, com efeito, um traço definido do caráter brasileiro, na medida, ao
menos, em que permanece ativa e fecunda a influência ancestral dos padrões de
convívio humano, informados no meio rural e patriarcal. Seria engano supor que essas
virtudes possam significar “boas maneiras”, civilidade. São antes expressões de um
fundo emotivo extremamente rico e transbordante. Nossa forma ordinária de convívio
social é, no fundo, justamente o contrário da polidez.
HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, pp. 146-147.
Em Raízes do Brasil, Sérgio Buarque de Holanda utiliza o conceito de “homem cordial
A) para definir o caráter nacional brasileiro, cuja origem encontra-se em nossos ancestrais
ibéricos.
B) como fruto da análise da psicologia do brasileiro, por meio da qual busca estabelecer os
traços genéricos da cultura nacional.
C) como um tipo ideal, sem existência efetiva; com esse conceito, busca compreender a
conduta dos agentes sociais sem pretender fixar um caráter nacional.
X D) para indicar como a cordialidade foi imprescindível para a consolidação da democracia
no Brasil, criando instituições marcadas pelas relações familiares e pessoais.
E) para descrever o modo de ser de todo brasileiro, isto é, um indivíduo afetuoso e
acolhedor, características elogiadas pelos estrangeiros que visitam o país.
Questão
002 Leia o texto.
Essa também foi a década (1980) em que começaram a se expandir e a dar frutos os
programas de pós-graduação de várias instituições universitárias, que cresceram em
função das políticas do governo do general Geisel (1974-79), também responsável pelo
início de um processo de "abertura lenta e gradual" que, contudo, não excluiu a
permanência de procedimentos de repressão dura e violenta. Mas, de toda forma, a
década de 1980, no Brasil, foi a da anistia (1979), a do desenvolvimento dos
movimentos sociais e a de uma luta vigorosa pelo fim do regime militar, presidida pela
palavra de ordem da redemocratização e materializada na expressiva manifestação que
foi a campanha pelas "Diretas já", em 1984.
GOMES, Ângela de Castro. Questão social e historiografia no Brasil do pós-1980: notas
para um debate. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, nl) 34, julho-dezembro de 2004,
p. 157-186.
 
A tese central da autora é de que
A) ainda havia censura na historiografia feita nos anos 1980.
B) houve crescimento dos programas de pós-graduação em história.
X C) as mudanças sociais ocorridas nos anos 1980 pressionaram às mudanças no campo da
história.
D) havia luta vigorosa dos movimentos sociais pela abertura política.
E) houve retrocessos nos movimentos sociais e avanços no campo da história nos anos
1980.
25/11/2022 22:13:12 2/4
Questão
003 Julgue as alternativas abaixo sobre a historiografia brasileira dos anos 1970.
I- A história tornou-se objeto de saber relevante para vários intelectuais das mais
diferentes universidades brasileiras.
II- Os estudos históricos estavam sob tutela da ditadura militar e só no fim da década
ganharam alguma autonomia.
III- Mesmo sob tutela, essa década marcou as primeiras ações de uma nova
historiografia no Brasil com temas, propostas e objetos diferentes.
 
As alternativas corretas são
A) somente I e II
B) I, II e III.
X C) somente I e III
D) somente I.
E) somente II
Questão
004 Leia o texto a seguir.
“O homem cordial pode ser visto como um tipo ideal weberiano: ele seria o precipitado
de uma formação social caracterizada pela onipresença da esfera privada, logo, pelo
primado das relações pessoais. Ora, a cordialidade não deve ser compreendida como
uma característica essencialmente brasileira, mas antes como um traço estrutural de
sociedades cujo espaço público enfrenta dificuldades para afirmar sua autonomia em
relação à esfera privada. O conceito de cordialidade é um importante instrumento
analítico para o estudo de grupos sociais dotados de elevado grau de autocentramento,
portanto, em alguma medida, resistentes a pressões externas. ” (Rocha, João Cezar de
Castro. Brasil nenhum existe. Folha de São Paulo, Domingo, 09 de janeiro de 2000).
O texto acima propõe uma revisão da tese do “homem cordial”, desenvolvida pelo
seguinte intelectual brasileiro:
A) João Ubaldo Ribeiro.
B) Machado de Assis.
C) Afonso Arinos de Melo Franco.
X D) Sérgio Buarque de Holanda.
E) Ribeiro Couto.
Questão
005 Leia.
Já se disse, numa expressão feliz, que a contribuição brasileira para a civilização será
de cordialidade - daremos ao mundo o “homem cordial”. A lhaneza [afabilidade] no
trato, a hospitalidade, a generosidade, virtudes tão gabadas por estrangeiros que nos
visitam, representam, com efeito, um traço definido do caráter brasileiro, na medida, ao
menos, em que permanece ativa e fecunda a influência ancestral dos padrões de
convívio humano, informados no meio rural e patriarcal. Seria engano supor que essas
virtudes possam significar “boas maneiras”, civilidade. São antes expressões de um
fundo emotivo extremamente rico e transbordante. Nossa forma ordinária de convívio
social é, no fundo, justamente o contrário da polidez.
HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, pp.
146-147.
Em Raízes do Brasil, Sérgio Buarque de Holanda utiliza o conceito de “homem cordial
A) para definir o caráter nacional brasileiro, cuja origem encontra-se em nossos ancestrais
ibéricos.
B) como fruto da análise da psicologia do brasileiro, por meio da qual busca estabelecer os
traços genéricos da cultura nacional.
25/11/2022 22:13:12 3/4
X C) para indicar como a cordialidade foi imprescindível para a consolidação da democracia
no Brasil, criando instituições marcadas pelas relações familiares e pessoais.
D) como um tipo ideal, sem existência efetiva; com esse conceito, busca compreender a
conduta dos agentes sociais sem pretender fixar um caráter nacional.
E) para descrever o modo de ser de todo brasileiro, isto é, um indivíduo afetuoso e
acolhedor, características elogiadas pelos estrangeiros que visitam o país.
Questão
006 Para Caio Prado Júnior, a formação brasileira se completaria no momento em que fosse
superada a nossa herança de inorganicidade social - o oposto da interligação com
objetivos internos - trazida da colônia. Este momento alto estaria, ou esteve, no futuro.
Se passamos a Sérgio Buarque de Holanda, encontraremos algo análogo. O país será
moderno e estará formado quando superar a sua herança portuguesa, rural e
autoritária, quando então teríamos um país democrático. Também aqui o ponto de
chegada está mais adiante, na dependência das decisões do presente. Celso Furtado,
por seu turno, dirá que a nação não se completa enquanto as alavancas de comando,
principalmente econômico, não passarem para dentro do país. Como para outros dois, a
conclusão do processo encontra-se no futuro, que agora parece remoto.
Schwarz, R. Sequências brasileiras. SP: Cia das Letras.
O que une as visões desses autores sobre o Brasil é
X A) a ideia de que nosso passado é de que só a superação de nosso atraso construirá um
futuro melhor.
B) a premissa de que o passado deve ser desprezado.
C) a noção de que o presente que importa.
D) a noção de que o futuro tem que ser construído.
E) a ideia de que nosso passado tem que ser valorizado.
Questão
007 Leia o texto.
Revendo a historiografia do século XIX aparecida no Brasil nas quatro décadas
posteriores à Primeira Grande Guerra, salientam-se três fatores. Em primeiro lugar, a
produção foi grande, comparada com a dos períodos anteriores. Depois, não apenas
historiadores, mas, também economistas, antropólogos esociólogos contribuíram para
a apresentação de trabalhos históricos. Por fim, os textos foram mais analíticos que
narrativos, refletindo a crescente profissionalização do mister do historiador.
STEIN, Stanley. A historiografia do Brasil 1808-1889. In: Revista de História. V. 29 N.
59, 1964. p. 81.
Em relação à escrita da história no Brasil feita entre os anos 1920 e 1950, a leitura do
texto sugere que
A) que a guerra teve impacto fundamental no aumento da especialização do historiador.
X B) o Brasil passava por um processo de crescente especialização dos historiadores.
C) o ofício do historiador estava sendo mais valorizado socialmente.
D) havia baixo grau de especialização entre historiadores, já que economistas e
antropólogos também escreviam.
E) as fronteiras entre história e outras ciências sociais eram pouco definidas.
Questão
008 A historiografia produzida pelo IHGB no século XX tinha como principal função
A) questionar a historiografia produzida em outros lugares na América do Sul.
B) acirrar os regionalismos, procurando validá-los.
C) espelhar-se naquilo que era feito em termos de produção de conhecimento histórico em
Portugal para mostrar a validade da herança portuguesa.
http://www.revistas.usp.br/revhistoria/issue/view/9204
http://www.revistas.usp.br/revhistoria/issue/view/9204
25/11/2022 22:13:12 4/4
X D) a construção de uma história nacional.
E) validar o governo de D. Pedro II.

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