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1 SUMÁRIO 1 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ............................................ 2 2 DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE ........................................... 6 3 PLANEJAMENO AMBIENTAL ......................................................... 10 3.1 Principais Objetivos: .................................................................. 15 4 ZONEAMENTO AMBIENTAL .......................................................... 20 4.1 Zoneamento ecológico econômico (zee) ................................... 22 4.2 Outros tipos de zoneamento ..................................................... 23 5 PLANEJAMENTO E USO DA TERRA ............................................. 30 5.1 A Diferença Que o Planejamento Faz e Como Ele é Feito ........ 31 5.2 Os Sistemas De Suporte à Decisão .......................................... 32 5.3 O exemplo do wwf ..................................................................... 35 5.4 O que é o uso da terra e como suas mudanças afetam nossas vidas? 35 5.5 Água .......................................................................................... 39 6 EDUCAÇÃO AMBIENTAL ............................................................... 41 O que é Educação Ambiental ............................................................. 47 6.1 Educação ambiental nas escolas .............................................. 48 6.2 Educação ambiental e desenvolvimento sustentável ................ 49 6.3 A educação ambiental no Brasil ................................................ 49 7 BIBLIOGRAFIAS .............................................................................. 50 2 1 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental. Fonte: www.google.com.br Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos. Esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de 3 recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico. O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem Fonte: www.google.com.br O desenvolvimento econômico é vital para os países mais pobres, mas o caminho a seguir não pode ser o mesmo adotado pelos países industrializados. Mesmo porque não seria possível. Caso as sociedades do Hemisfério Sul copiassem os padrões das sociedades do Norte, a quantidade de combustíveis fósseis consumida atualmente aumentaria 10 vezes e a de recursos minerais, 200 vezes Ao invés de aumentar os níveis de consumo dos países em desenvolvimento, é preciso reduzir os níveis observados nos países industrializados os crescimentos econômico e populacional das últimas décadas têm sido marcados por disparidades. Embora os países do Hemisfério Norte possuam apenas um quinto da população do planeta, eles detêm quatro quintos dos rendimentos mundiais e consomem 70% da energia, 75% dos metais e 85% da produção de madeira mundial. 4 O desenvolvimento sustentável é um conceito elaborado para fazer referência ao meio ambiente e à conservação dos recursos naturais. Entende- se por desenvolvimento sustentável a capacidade de utilizar os recursos e os bens da natureza sem comprometer a disponibilidade desses elementos para as gerações futuras. Isso significa adotar um padrão de consumo e de aproveitamento das matérias-primas extraídas da natureza de modo a não afetar o futuro da humanidade, aliando desenvolvimento econômico com responsabilidade ambiental.1 Fonte:www.google.com.br Sabemos que existem os recursos naturais não renováveis, ou seja, aqueles que não podem renovar-se naturalmente ou pela intervenção humana, tais como o petróleo e os minérios; e que também existem os recursos naturais renováveis. No entanto, é errôneo pensar que esses últimos sejam inesgotáveis, pois o seu uso indevido poderá extinguir a sua disponibilidade na natureza, com exceção dos ventos e da luz solar, que não são diretamente afetados pelas práticas de exploração econômica. Dessa forma, é preciso adotar medidas para conservar esses recursos, não tão somente para que eles continuem disponíveis futuramente, mas também 1 Texto extraído do link:www.wwf.org.br 5 para diminuir ou eliminar os impactos ambientais gerados pela exploração predatória. Assim, o ambiente das florestas e demais áreas naturais, além dos cursos d'água, o solo e outros elementos necessitam de certo cuidado para continuarem disponíveis e não haver nenhum tipo de prejuízo para a sociedade e o meio ambiente. Fonte:amazonia.org.br A história do conceito de Desenvolvimento Sustentável O conceito de desenvolvimento sustentável foi oficialmente declarado na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em 1972, na cidade de Estocolmo, Suécia, e, por isso, também chamada de Conferência de Estocolmo. A importância da elaboração do conceito, nessa época, foi a de unir as noções de crescimento e desenvolvimento econômico com a preservação da natureza, questões que, até então, eram vistas de forma separada. Em 1987, foi elaborado o Relatório “Nosso Futuro Comum”, mais conhecido como Relatório Brundtland, que formalizou o termo desenvolvimento sustentável e o tornou de conhecimento público mundial. Em 1992, durante a ECO-92, o conceito “satisfazer as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades” tornou- se o eixo principal da conferência, concentrando os esforços internacionais para http://brasilescola.uol.com.br/geografia/estocolmo-72.htm http://brasilescola.uol.com.br/geografia/estocolmo-72.htm http://brasilescola.uol.com.br/geografia/eco-92.htm 6 o atendimento dessa premissa. Com esse objetivo, foi elaborada a Agenda 21, com vistas a diminuir os impactos gerados pelo aumento do consumo e do crescimento da economia pelo mundo. Fonte:blogdatiadanitecnologica.blogspot.com.br 2 DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE Dentre as medidas que podem ser adotadas tanto pelos governos quanto pela sociedade civil em geral para a construção de um mundo pautado na sustentabilidade, podemos citar: - Redução ou eliminação do desmatamento; - Reflorestamento de áreas naturais devastadas; - Preservação das áreas de proteção ambiental, como reservas e unidades de conservação de matas ciliares; - Fiscalização, por parte do governo e da população, de atos de degradação ao meio ambiente; - Adoção da política dos 3Rs (reduzir, reutilizar e reciclar) ou dos 5Rs (repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar); - Contenção na produção de lixo e direcioná-lo corretamente para a diminuição de seus impactos; http://brasilescola.uol.com.br/geografia/agenda-21.htm 7 - Diminuição da incidência de queimadas; Diminuição da emissão de poluentesna atmosfera, tanto pelas chaminés das indústrias quanto pelos escapamentos de veículos e outros; - Opção por fontes limpas de produção de energia que não gerem impactos ambientais em larga e média escala; - Adoção de formas de conscientizar o meio político e social das medidas acimas apresentadas. Fonte: meioambientetecnico.blogspot.com.br Essas medidas são, portanto, formas viáveis e práticas de se construir uma sociedade sustentável que não comprometa o meio natural tanto na atualidade quanto para o futuro a médio e longo prazo2 As discussões acerca do desenvolvimento sustentável evoluíram bastante desde o surgimento dos conceitos eco desenvolvimento, lançado por Maurice Strong, em 1973. Foram, na ocasião, amplamente discutidos os seis caminhos do desenvolvimento, como sendo: a satisfação das necessidades básicas; a solidariedade com as gerações futuras; a participação da população envolvida; a preservação dos recursos naturais e do meio ambiente; a elaboração de um sistema social que garanta emprego, segurança social e respeito a outras 2 Extraído do link: 8 culturas; os programas de educação. A partir de então, é que se pôde chegar ao atual conceito de desenvolvimento sustentável. No entanto, há um grande número de conceituações no que tange o desenvolvimento sustentável, contudo, para este projeto, valer-nos-emos do conceito exposto no Relatório de Brundtland que diz que “Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as futuras gerações satisfazerem suas próprias necessidades”. Fonte: http:.jornalboavista.com.br A partir de então, e passando por diversas conceituações, temos o eco desenvolvimento a fim de “procurar conciliar a proteção do meio ambiente com o desenvolvimento socioeconômico para a melhoria da qualidade de vida para o homem”. A Gestão Ambiental, condição sine qua non para o desenvolvimento sustentável, tem, no cerne da sua conceituação, a preservação ambiental. Sendo, segundo Hurtubia (1980), “A tarefa de administrar o uso produtivo de um recurso renovável sem reduzir a produtividade e a qualidade ambiental, normalmente em conjunto com o desenvolvimento de uma atividade”. A sustentabilidade não é estática, mas dinâmica, visto que leva em conta as necessidades humanas. A partir disto, o conceito de sustentabilidade é apresentado a partir de cinco perspectivas, cinco dimensões primordiais, sendo 9 elas: sustentabilidade social; sustentabilidade econômica; sustentabilidade ecológica; sustentabilidade espacial (ou geográfica); sustentabilidade cultural. A sustentabilidade social é a adoção de um crescimento estável, distribuindo melhor, as riquezas, com menos desigualdades. Ela visa diminuir as diferenças sociais. A sustentabilidade econômica, “tornada possível graças ao fluxo constante de inversões públicas e privadas, além da alocação e do manejo eficientes dos recursos naturais”. Fonte: www.atitudessustentaveis.com.br As bases da sustentabilidade ecológica estão na utilização massificada do potencial de recursos nos diferentes ecossistemas, produzindo o mínimo de deterioração. Prevê ainda a diminuição do uso de combustíveis fósseis e a redução do volume de substâncias poluentes. Quanto à sustentabilidade geográfica, podemos dizer que a ocupação espacial desequilibrada causa problemas. Exemplo disso é a população dos grandes centros (leia-se cidades, principalmente metrópoles) continua a crescer, junto com o percentual de população residente nas áreas urbanas, bem como a diminuição demográfica das áreas rurais. Resulta disso a destruição de ecossistemas encontrados nas cidades devido à utilização de áreas não ideais para moradia. Visa o equilíbrio nos usos espaciais, bem como a proteção de 10 áreas que não deveriam ser utilizadas (pela população que está à margem da sociedade), promovendo a melhoria na qualidade de vida da população. Já a sustentabilidade cultural se configura como a mais complexa no sentido de sua concretização. Intenta dar soluções locais, adaptadas a cada cultura e ecossistema Uma nova consciência dos limites ecossistêmicos e de sua fragilidade, em face destas dimensões do desenvolvimento sustentável, pode ajudar a nortear as ações locais futuras, tendo em vista as mudanças globais de que tanto necessitamos para viver melhor, no sentido mais amplo que este “viver melhor” pode vir a ter. A responsabilidade é de todos e de cada um. À coletividade, dá-se o papel de defesa e proteção do meio ambiente.3 3 PLANEJAMENO AMBIENTAL Fonte: br.pinterest.com Existem várias definições sobre o que seria o planejamento ambiental decorrente da evolução do conceito ao longo do tempo e que às vezes confundem-se com gestão ambiental ou gerenciamento ambiental. O consenso 3 Extraído do link: www.autossustentavel.com http://www.infoescola.com/ecologia/gestao-ambiental/ 11 entre as definições é de que é um processo que possui metas e objetivos e estabelece meios adequados para visualização do cenário socioambiental futuro quando se pensa em uma construção, como por exemplo, uma hidrelétrica. De acordo com Santos (2004) o planejamento é um processo contínuo em que se envolve a coleta, organização e análises de informações com procedimentos e métodos específicos. O objetivo desse processo é necessário para fazer escolhas ou tomar decisões a respeito de como utilizar os recursos disponíveis da melhor forma possível. Fonte:meioambiente.culturamix.com O planejamento ambiental é constituído por fases com objetivos, inventário, diagnóstico, prognóstico, tomada de decisão e formulação de diretrizes. A intenção dessas fases é identificar os impactos ambientais e sociais possíveis com a construção e quais seriam as formas de minimizá-los ou compensá-los. É importante considerar que o planejamento exige uma abordagem interdisciplinar e integrada pois tem certa complexidade pois devem ser analisados os aspectos físicos, ambientais e dinâmicas antrópicas (sociais). Assim, o planejamento ambiental tem interligação com o desenvolvimento http://www.infoescola.com/energia/usina-hidreletrica/ http://www.infoescola.com/geografia/desenvolvimento-sustentavel/ 12 sustentável, pois ajuda a preservar e conservar os recursos naturais, garantindo recursos para as próximas gerações. Um exemplo de obra onde a falta de um planejamento ambiental bem elaborado e que gerou problemas é a construção da Usina de Belo Monte no Pará. A hidrelétrica começou a ser construída em 2011 muito próximas ao Parque Indígena do Xingu e de Altamira. Desde o início de sua implantação gerou muitos problemas, considerados passivos ambientais e sociais. Fonte:serygma.blogspot.com.br Faltou um cronograma com a definição clara das responsabilidades da empresa Norte Energia. Há problemas com a instalação de redes de água e esgoto. Por ser muito grande, a obra trouxe muitos trabalhadores que ficavam confinados aos alojamentos fornecidos pela empresa, mas que, em finais de semana iam até a cidade de Altamira que não comportava essas centenas de pessoas a mais. A falta de espaços de lazer e o consumo de álcool geravam conflitos entre os moradores da cidade e os trabalhadores da usina. Outros problemas urbanos surgiram como o aumento nas taxas de homicídios e de mortes por atropelamento. Segundo informações de Marcondes (2015) em reportagem para a revista Carta Capital, a população de Altamira passou de 100 mil para 150 mil http://www.infoescola.com/geografia/desenvolvimento-sustentavel/ http://www.infoescola.com/ecologia/recursos-naturais/ http://www.infoescola.com/ecologia/passivo-ambiental/ 13 habitantes, refletindo em ocorrências policiais, e a taxa de homicídio passou de48 a cada 100 mil habitantes para 57 a cada 100 mil habitantes. Também foram afetadas as áreas sociais de saúde e educação, pois não só os trabalhadores da Norte Energia e suas famílias foram para Altamira como também as populações ribeirinhas e rurais deslocadas de suas casas pela construção da obra. Além disso, houve conflitos com a população indígena que não foi previamente consultada sobre os impactos das populações ribeirinhas e sua relação com o rio. Esse exemplo retrata a importância de um Planejamento Ambiental bem feito, que considera os vários aspectos de uma região onde pretende-se fazer uma construção ou instalação4. Fonte:www.vitruvius.com.br Planejamento Ambiental é o processo de facilitar a tomada de decisão para realizar o desenvolvimento com a devida consideração aos fatores naturais, sociais, ambientais, políticos, econômicos e de governança. Proporciona um quadro de trabalho holístico para alcançar resultados sustentáveis. Objetiva a tomada de decisão de pontos necessários para gerir as relações que existem dentro e entre os sistemas naturais dos sistemas humanos. Há esforços de planejamento ambiental para gerenciar esses processos de 4 Extraído do link: www.infoescola.com 14 forma eficaz, ordenada, transparente e equitativa para o benefício de todos os componentes dentro de tais sistemas para o presente e para o futuro. Práticas de planejamento ambiental nos dias atuais são resultados de contínuo aprimoramento e ampliação do escopo de processos de tomada de tal decisão. Alguns dos principais elementos do presente planejamento ambiental são: Desenvolvimento Social e Econômico; Desenvolvimento urbano; Desenvolvimento regional; Gestão dos recursos naturais e uso integrado da terra; Sistemas de infraestrutura; Estruturas de Governança. Fonte:bloguegeografia9.blogspot.com.br As ações de planejamento ambiental abrangem áreas como uso do solo, pontos socioeconômicos, transporte, economia, características de habitação, a poluição do ar, poluição sonora, zonas úmidas, habitat das espécies ameaçadas de extinção, inundação, zonas costeiras, estudos visuais, entre outros. As estruturas objetivam avaliação integrada de planejamento ambiental. Representam a capacidade de analisar as questões ambientais que facilitem a tomada de decisões críticas. 15 Principais Objetivos: Melhorar ou manter os ecossistemas aquáticos saudáveis; Melhorar ou manter ecossistemas saudáveis terrestres; Melhorar ou manter a qualidade da água (marinha, de água doce, água potável); Avaliar os efeitos da mudança climática; Fonte: pt.wikipedia.org Garantir a participação de stakeholders; Promover o aumento da comunicação, educação e conscientização; Promover a integração de conhecimentos, perspectivas tradicional e ocidental; Apoiar um processo para desenvolver e implantar plano de gestão global; Capacitar UINR para facilitar a gestão; Fornecer apoios financeiros; Facilitar planejamento de gestão; Assegurar o uso sustentável dos recursos naturais; Reduzir as perdas econômicas de espécies invasoras, a destruição do habitat e poluição; Serviços de Planejamento e Gestão; Recuperação tratamento de águas subterrâneas contaminadas; 16 Planejamento de construção, revisão e supervisão; Avaliação de abastecimento da água; Estudos de gestão de inundação; Recarga de aquíferos; Como as comunidades e os países se tornam mais preocupados com a distribuição de seus recursos, planejamento ambiental tornou-se cada vez mais crítico. O planejamento enfoca como as comunidades podem alcançar o desenvolvimento sustentável e utilizar os recursos de forma que seja bom para o ecossistema e a população em geral. Fonte:www.portalresiduossolidos.com Em geral, os planejadores ambientais trabalham com agências governamentais e locais para determinar como os projetos de construção afetam o meio ambiente. Nos Estados Unidos, os planejadores ambientais trabalham de modo estreito com a Agência de Proteção Ambiental para examinar o impacto de planejamento e desenvolvimento urbano. Em todo o mundo, organizações governamentais dependem de planejadores ambientais para implantar o projeto de cidades eco conscientes. Eles trabalham em variedade de configurações, incluindo setores sem fins lucrativos, empresas privadas e instituições governamentais em todo o mundo. 17 Para se tornar um planejador ambiental o indivíduo deve buscar boa educação e qualificação. Há escolas disponíveis à especialização. Alguns dos graus avançados mais comuns incluem bacharel em planejamento ambiental, arquitetura da paisagem e design do meio ambiente. Existem várias facetas ao planejador ambiental. Alguns dos mais proeminentes incluem cidades de reestruturação e avaliar como as políticas da cidade e do governo afetam o meio ambiente. Fonte:temas.folha.uol.com.br Planejadores ambientais estão preocupados com o futuro das cidades e regiões. Não apenas com danos ambientais, mas também sobre tensões no transporte, diminuição dos recursos naturais e outros problemas que afligem cidades ao redor do mundo. Planejadores ambientais devem ter conhecimento em profundidade da economia, geografia, ciências de meio ambiente, ciência política, engenharia e demografia. As questões de sustentabilidade criam único problema para muitas cidades e regiões, mas os planejadores trabalham para criar soluções. As alterações climáticas, a expansão urbana, desmatamento e a poluição do ar pode ter impacto negativo sobre o meio ambiente, mas o planejamento se concentra em como os problemas podem ser resolvidos. 18 Planejadores ambientais também exploram a relação entre as pessoas e o meio ambiente. Eles determinam como uma comunidade pode alterar os valores em relação ao meio ambiente, avaliando o uso da terra, infraestrutura e recursos naturais da comunidade. Planeamento ambiental está relacionado com o aumento da qualidade de vida. Os profissionais possuem objetivo de proibir usos e ocupações irregulares, bem como desmatamento e degradação florestal. Busca soluções para ampliar as fontes de financiamento e assegurar mecanismos para a efetiva transferência de recursos financeiros (por exemplo, o Fundo Nacional de Compensação Ambiental). Fonte:planetaaquecendo.blogspot.com.br Garante a proteção legal e ao mesmo tempo melhorar a gestão pública. Aloca pessoal qualificado para o campo elaborando instrumentos de gestão pertinentes com implantação de forma participativa. Ampliar e fortalece os conselhos de gestão, garante participação da população nas terras indígenas e assume o desafio de consolidar a gestão da terra e dos planos às áreas protegidas. 19 Com a autorização do poder público também podem acontecer atividade de desenvolvimento do ecoturismo com a participação da população ao redor nos processos produtivos. Visitantes devem passar por palestras e receber manuais no sentido de seguir padrões de comportamento socioambientais. Os profissionais buscam métodos para preservar ecossistemas naturais que possuem relevância ecológica. Possibilita realizar pesquisa de cunho científico e desenvolver atividades que visam interpretar o mundo ambiental de modo educacional, recreativo e turístico . Fonte: pt.linkedin.com Planejamento e Gestão ambiental Desenvolvimento de recursos de uma forma economicamente viável e sensível de modo ambiental é processo complexo que requer conhecimentos técnicos de base ampla. O planejamento e gestão do pessoal têm uma riqueza de conhecimento e experiência. Eles são capazes de ver soluções inovadoras onde outras pessoas enxergam problemas. Especializados no desenvolvimento de conceitos criativos que lidam de modo efetivo com as restrições ambientais, bem como políticase fiscais em um projeto. Os profissionais trabalham ao lado dos clientes, tornando possível fazer projetos complexos e às vezes polêmicas a se tornar realidade. 20 Planejamento ambiental, engenharia, design e gestão de construção de serviços para uma ampla variedade de projetos que vão desde o desenvolvimento do abastecimento de água para processamento de resíduos tóxicos até a supervisão ambiental de projetos de infraestrutura são objetivos do itinerário dos planejadores ambientais.5 4 ZONEAMENTO AMBIENTAL Fonte:www.caliandradocerrado.com.br Podemos definir o zoneamento ambiental como o conjunto de áreas legalmente estabelecidas pelo poder público as quais são protegidas obtendo- se a preservação do meio e de suas condições naturais em certos espaços territoriais do país. A Política Nacional do Meio Ambiente – PNMA através da Lei 6.938/81em seu 9º artigo, inciso II, define o zoneamento ambiental como um instrumento da política nacional do meio ambiente. O Artigo 225 da Constituição Federal em seu capítulo VI, que dispõe sobre o Meio Ambiente em seu primeiro parágrafo inciso III define que em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes devem ser 5 Extraído do link: meioambiente.culturamix.com http://www.infoescola.com/meio-ambiente/politica-nacional-de-meio-ambiente/ 21 especialmente protegidos, com alteração e supressão podendo ser realizadas somente com autorização da lei visando sua proteção e integridade. Constituem essas áreas os Parques Nacionais e Estaduais, Parques Florestais, Parques ecológicos e as Reservas Biológicas, Ecológicas, Florestais e Extrativistas, nessas áreas podem estar presentes áreas menores como as estações ecológicas, áreas de proteção ambiental (APA), áreas de relevante interesse ecológico (ARIE), área sob proteção especial (ASPE), Monumentos Naturais e reservas do Patrimônio Mundial. De fato, existe zoneamento quando são estabelecidos critérios legais e regulamentos para que determinadas parcelas do solo, ou mesmo de cursos d’água doce ou do mar, sejam utilizadas ou não utilizadas, segundo critérios preestabelecidos. Tais critérios, uma vez firmados tornam-se obrigatórios, seja para o particular, seja para a Administração Pública, e assim constituindo-se em limitação administrativa incidente sobre o direito de propriedade (ANTUNES, 1999, p. 125). Fonte:www.portalourinhos.com GIEHL (2017) divide o zoneamento em vários tipos, a saber: Zoneamento ambiental urbano; Zona de uso industrial; Zona de uso estritamente industrial; Zona de uso predominantemente industrial; Zona de uso diversificado; Zoneamento agrícola; Zoneamento costeiro. O autor considera que no âmbito http://www.infoescola.com/ecologia/area-de-protecao-ambiental-apa/ 22 jurídico essas delimitações dos tipos de zoneamento a serem feitos são importantes, pois são regiões distintas em suas características físico-químicas- biológicas e também no funcionamento e utilização de recursos. Zoneamento ecológico econômico (zee) Já o zoneamento ecológico-econômico (ZEE), faz parte da Política Nacional do Meio Ambiente regulamentado pelo decreto nº 4.297/2002, tem sido utilizado pelo poder público com projetos realizados em diversas escalas de trabalho e em frações do território nacional. Municípios, estados da federação e órgãos federais têm executado ZEEs e avançado na conexão entre os produtos gerados e os instrumentos de políticas públicas, com o objetivo de efetivar ações de planejamento ambiental territorial (BRASIL, 2017). Fonte:www.vocerealmentesabia.com O ZEE tem como objetivo viabilizar o desenvolvimento sustentável a partir da compatibilização do desenvolvimento socioeconômico com a proteção ambiental. Para tanto, parte do diagnóstico dos meios físico, socioeconômico e jurídico-institucional e do estabelecimento de cenários exploratórios para a proposição de diretrizes legais e programáticas para cada unidade territorial 23 identificada, estabelecendo, inclusive, ações voltadas à mitigação ou correção de impactos ambientais danosos porventura ocorridos (BRASIL, 20176 Outros tipos de zoneamento Além do zoneamento ecológico-econômico (ZEE), outros tipos de zoneamento têm adquirido destaque para a formulação, espacialização e implementação de uma série de políticas. Dentre esses zoneamentos, podem ser mencionados: Zoneamento ambiental – elencado como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente (lei federal nº 6.938/1981), o termo, posteriormente, quando da edição do decreto federal nº 4.297/2002, evolui para zoneamento ecológico-econômico (ZEE) Zoneamento socioeconômico- ecológico (ZSEE) – trata-se do próprio ZEE, cuja nomenclatura, no entanto, empregada nos estados de Mato Grosso e Rondônia, busca evidenciar, para além dos aspectos ambientais e econômicos, a dimensão social Fonte: zeers.blogspot.com.br Zoneamento agroecológico (ZAE) - enquanto a Política Nacional do Meio Ambiente (lei federal nº 6.931/1981) possui, dentre seus instrumentos, o ZEE, a Política Agrícola, regida pela lei federal nº 8.171/1991, prevê, em seu 6 Extraído do link:www.infoescola.com 24 artigo 19, inciso III, a realização de zoneamentos agroecológicos, que permitem estabelecer critérios para o disciplinamento e o ordenamento da ocupação espacial pelas diversas atividades produtivas, estando a aprovação do crédito rural, inclusive, condicionada às disposições dos zoneamentos agroecológicos elaborados, dentre os quais destaca-se o ZAE da cana-de-açúcar, instituído por meio do decreto federal nº 6.961/2009. Zoneamento agrícola de risco climático – outro instrumento da Política Agrícola, o zoneamento agrícola de risco climático é elaborado com o objetivo de minimizar os riscos relacionados aos fenômenos climáticos, permitindo a identificação da melhor época de plantio das culturas, nos diferentes tipos de solo e ciclos de cultivares. São analisados os parâmetros de clima, solo e de ciclos de cultivares, a partir de uma metodologia validada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e adotada pelo Ministério da Agricultura (MAPA). Desta forma são quantificados os riscos climáticos envolvidos na condução das lavouras que podem ocasionar perdas na produção. Fonte:bagimsizgelecek.blogspot.com.br Esse estudo resulta na relação de municípios indicados ao plantio de determinadas culturas, com seus respectivos calendários de plantio, orientando o crédito e o seguro à produção. 25 O zoneamento agrícola de risco climático foi usado pela primeira vez na safra de 1996 para a cultura do trigo. Recebe revisão anual e é publicado na forma de portarias, no Diário Oficial da União e no site do MAPA. Atualmente, os estudos de zoneamentos agrícolas de risco climático já contemplam 40 culturas, alcançando 24 unidades da federação . Zoneamento industrial – disciplinado pela lei federal nº 6.803/1980, trata-se de tipologia de zoneamento realizado nas áreas críticas de poluição a que se refere o artigo 4º do decreto-lei nº 1.413/1975, com a identificação das zonas destinadas à instalação de indústrias, em esquema de zoneamento urbano, aprovado por lei, compatibilizando as atividades industriais com a proteção ambiental. Fonte:www.meucat.com Zoneamento urbano - instrumento utilizado nos planos diretores, através do qual a cidade é dividida em áreas sobre as quais incidem diretrizes diferenciadas para o uso e a ocupação do solo, especialmente os índices urbanísticos. O zoneamento urbano atua, principalmente, por meio do controle de dois elementos principais: o uso e o porte (ou tamanho) dos lotes e das http://www.agricultura.gov.br/politica-agricola/zoneamento-agricola/portarias-segmentadas-por-uf 26 edificações. Atravésdisso, supõe-se que o resultado final alcançado através das ações individuais esteja de acordo com os objetivos do município, que incluem proporcionalidade entre a ocupação e a infra-estrutura, a necessidade de proteção de áreas frágeis e/ou de interesse cultural, a harmonia do ponto de vista volumétrico, etc. Etnozoneamento – instrumento da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI) – instituída pelo decreto federal nº 7.747/2012 – destinado ao planejamento participativo e à categorização de áreas de relevância ambiental, sociocultural e produtiva para os povos indígenas, desenvolvido a partir do etnomapeamento. O etnomapeamento, por sua vez, consiste no mapeamento participativo das áreas de relevância ambiental, sociocultural e produtiva para os povos indígenas, com base nos conhecimentos e saberes indígenas.7 O zoneamento possui conceitos jurídicos e técnicos diferentes, mas um fim específico: delimitar geograficamente áreas territoriais com o objetivo de estabelecer regimes Delimitação? Isto mesmo, o proprietário só poderá usar sua terra da maneira que lhe convier, desde que respeite os interesses coletivos, como a função social e a conservação do meio ambiente. Trata-se de controle estatal capaz de ordenar o interesse privado e a evolução econômica com os interesses e direitos ambientais e sociais, possibilitando o alcance do tão almejado crescimento sustentável. 7 Extraído do link:www.mma.gov.br 27 Fonte:www.archdaily.com.br Tal é a importância deste instrumento que diversas áreas do conhecimento humano trabalham com o conceito de zoneamento. Em 1988, a Constituição Federal ressaltou a proteção ambiental salientando que o zoneamento ambiental é um instrumento da política nacional do meio ambiente. Dentro da área econômica e social, o zoneamento é uma intervenção estatal baseada no poder- dever da união de articular o complexo geoeconômico e social, desenvolvendo as regiões e reduzindo desigualdades sociais e econômicas. Já na área urbanística, o zoneamento permite ao Estado a instituição de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões. Esta é a mágica do poder diretivo e harmonioso contido no zoneamento. Por outro lado, os critérios a serem utilizados para o zoneamento não podem ser fixados arbitrariamente pela Administração Pública, uma vez que os princípios inerentes as validades dos atos administrativos devem ser observadas, como a legalidade, a publicidade e o interesse público. 28 Fonte:ineam.com.br Deve-se ressaltar que, uma vez estabelecidas, toda e qualquer atividade a ser exercida na região submetida a uma norma de zoneamento passa a ser vinculada, ou seja, não poderão ser admitidas atividades que contrariem as normas de Zoneamento. No interior destas diversas facetas, o zoneamento ambiental urbano se tornou em instrumento de fundamental importância dentro dos planos pilotos das grandes metrópoles. Podemos encontrar quatro principais divisões conceituais e técnicas do zoneamento ambiental urbano: especiais de uso, gozo e fruição da propriedade. Zonas de Uso Industrial (ZUI). Zona de Uso Estritamente Industrial (ZEI) Zona de Uso Predominantemente Industrial (ZUPI); Zona de Uso Diversificado (ZUD); Além do Zoneamento Ambiental Urbano, ainda encontramos o Zoneamento Costeiro, tutelando e protegendo a costa brasileira. 29 Fonte:www.minocom-art.com.br Esta proteção especial é embasada na grande extensão territorial da costa nacional, vem como na enorme diversidade de ecossistemas nela encontrados Assim, os recursos naturais, praias, recifes, ilhas, restingas, mangues, sítios ecológicos, monumentos, baías, grutas e todo o ecossistema localizado dentro dos estimados 7.367 km da costa brasileira são tutelados pela legislação constitucional e infraconstitucional ambiental pátria. Vale ressaltar ainda o ZONEAMENTO AGRÍCOLA, estampado na função social da terra Por fim, face à necessidade de se promover uma harmoniosa integração entre os interesses econômicos, ambientais e sociais, o conceito de zoneamento se ampliou ainda mais, surgindo assim o ZEE – ZONEAMENTO ECOLÓGICO- ECONÔMICO Este novo conceito começa a ser idealizado pela Secretaria de Coordenação da Amazônia do Ministério do Meio Ambiente (MMA), para sua futura utilização na Amazônia 30 Portanto, o zoneamento ambiental incorporou o conceito de crescimento sustentável, conceito este crucial para o futuro do desenvolvimento econômico, ambiental e social do País.8 5 PLANEJAMENTO E USO DA TERRA Fonte: www.emaze.com O planejamento do uso da terra é muito importante para garantir que o espaço seja utilizado da melhor forma possível. Se você ainda não sabe muito sobre isso vai gostar de poder acompanhar no site algumas informações sobre a importância desse planejamento e como ele pode ser feito. Quando um projeto agroambiental é elaborado exigem-se dentre outras informações aquelas relacionadas ao diagnóstico físico da região com definições de aspectos como o dos solos, relevo, vegetação, clima, recursos hídricos entre outros. Assim com a ajuda de metodologias orientadas para a avaliação das terras se torna possível fazer o estabelecimento das alternativas possíveis para o uso agrícola mais adequado da terra. 8 Extraído do link:ambientes.ambientebrasil.com.br 31 Isso ajuda a garantir a produção e também controlar a erosão do solo por um tempo indeterminado. Além de contribuir significativamente para com a produtividade os estudos que permitem o planejamento de uso da terra ajudam a introduzir juntamente aos agricultores técnicas que estejam disponíveis e que sejam melhores para o manejo e conservação do meio ambiente. Dessa forma se torna mais fácil conseguir uma minimização dos impactos ambientais causados pelo uso agrícola da terra. Na intensificação do uso agrícola das terras acontecem mudanças rápidas do espaço. Por isso é importante que seja feita a adoção de técnicas que garantam o monitoramento do uso da terra de acordo com a dinâmica do espaço e tempo Fonte:meioambiente.culturamix.com A Diferença Que o Planejamento Faz e Como Ele é Feito Para que haja mais qualidade tanto na produção agrícola como na redução de impactos ao meio ambiente é importante contar com um bom planejamento de uso da terra. Esse planejamento torna possível o uso racional da terra. Para isso é feito o levantamento dos dados do meio físico, social e econômico. O primeiro passo da elaboração desse trabalho é fazer a caracterização do meio físico. É importante ainda que seja feito um estudo das áreas que são mais vulneráveis ambientalmente. Essa, aliás, é uma das principais 32 preocupações quando se trata do planejamento do uso solo. Conhecer as áreas passíveis de erosão é de grande valor para evitar prejuízos. Os Sistemas De Suporte à Decisão Basicamente um Sistema de Suporte à Decisão (SSD) é um sistema baseado num computador que é projetado para aumentar a efetividade dos tomadores de decisões. Ele possui funções específicas que tornam possível buscar informações e assim fornecer subsídios para a tomada de decisão. Existe uma interação entre o usuário e o ambiente que foi especialmente criado para ajudá-lo a tomar as suas decisões referentes ao uso da terra. Os sistemas que trabalham com informações geográficas são capazes de armazenar, manipular, transformar, analisar e ainda exibir para o usuário informações que são georreferenciadas. Fonte:www.gazetaonline.com.br Essas informações são extraídas de mapas ou mesmo de bancos de dados que geram novas informações. É possível fazer uso dessa tecnologia para realizar estudos de mudança do uso da terra, avaliação de terras e ainda estudos que demonstrem adegradação do solo entre outras possibilidades. 33 Sendo assim quando são feitos levantamentos a respeito do meio físico os dados dos SIGs se mostram bastante relevantes para que sejam feitos estudos de diagnóstico ou então de predição da erosão. Em geral as metodologias que são usadas para um direcionamento do planejamento do uso racional do solo têm ligação com a preocupação com a susceptibilidade à erosão. A grande preocupação desses estudos de planejamento do uso da terra é conseguir detectar a erosão, a aceleração dos processos de erosão, o seu controle e também a sua remediação. Em consideração a isso é possível listar de forma básica como sendo os principais métodos de identificação de áreas vulneráveis: Aplicação da USLE (Universal Soil Loss Equation – Equação Universal de Perda de Solo); Fonte:terra.arq.br Vulnerabilidade à erosão; Método de tolerância à perda de solo; Classificação de capacidade de uso; Determinação do risco à erosão. O objetivo de fazer um bom planejamento do uso da terra é garantir que ela seja usada da melhor forma possível e que sejam obtidos os melhores 34 resultados. Muitas culturas agrícolas, por exemplo, podem se tornar um verdadeiro fracasso se não houver um bom planejamento da área em que serão cultivadas. Muitas vezes o solo não responde bem a uma determinada espécie de planta e isso poderia ter sido identificado num breve estudo a respeito da área que se deseja cultivar. A importância ambiental do planejamento do uso da terra Com a tecnologia que temos hoje em dia já é possível contar com todo tipo de informações nos formatos de mapas e análises. Isso torna mais fácil a compreensão de dados complexos como saber como utilizar um território sem causar danos ambientais. Além de ajudar a utilizar a terra de forma mais assertiva o planejamento serve para contribuir para a identificação de áreas que são prioritárias para a proteção da natureza. Fonte: marisadiniznetworking.blogspot.com.br Esse planejamento ainda ajuda a determinar qual é o grau de proteção mais adequado para cada área. Trata-se de uma forma de dar suporte para melhores tomadas de decisão no que concerne ao uso da terra. 35 O exemplo do wwf Um exemplo de trabalho de planejamento do uso da terra é aquele realizado pelo WWF na Amazônia. O projeto recebe o nome de Programa ARPA – Áreas Protegidas da Amazônia e tem como principal objetivo implementar cerca de 50 milhões de hectares de parques e reservas na região amazônica. Essa é uma forma de organizar e instrumentalizar as comunidades que habitam as áreas que são fundamentais para se atingir um ordenamento territorial. A tecnologia sendo utilizada como fonte de informação para que possamos melhorar a nossa relação com o meio ambiente.9 Fonte: programaarpa.gov.br O que é o uso da terra e como suas mudanças afetam nossas vidas? Processo traz consequências para o aquecimento global e biodiversidade 9 Extraído do link:meioambiente.culturamix.com 36 Quando falamos em uso da terra, estamos nos referindo à forma de utilização do solo, ou seja, como este solo está sendo aproveitado. Exemplos desses usos do solo são área urbana, pastagens, florestas e locais de mineração. Até 1970, a tecnologia permitia que fossem feitas apenas interpretações sobre a cobertura do solo. Somente em 1971, quando a Comissão Nacional de Atividades Espaciais (CNAE) foi transformada em Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), é que foram obtidas as condições necessárias para que o conhecimento sobre a real condição do país (em termos de uso e ocupação do solo) avançasse. Cada vez mais a demanda por estudos nessa área tem aumentado, resultando em informações a respeito das mudanças no uso da terra que nos permitem verificar a interferência da atividade humana sobre diversos ambientes naturais. Fonte:ojodelbuitre.blogspot.com.br No geral, a ciência das mudanças no uso da terra tem como objetivo compreender a evolução das interações entre os sistemas humanos, ecossistemas, a atmosfera e outros sistemas da Terra através do uso humano da terra. 37 O estudo e mapeamento do uso da terra é importante principalmente para o planejamento territorial, pois determina a capacidade de utilização do espaço. Estes mapas são elaborados geralmente por meio de análise e interpretação de imagens captadas por satélites, que são trabalhadas em diferentes softwares, com a ajuda de uma ferramenta chamada geoprocessamento. O padrão de uso da terra é constantemente modificado pelas ações humanas, e esses mapas nos permitem visualizar o quadro geral dessas mudanças com o passar dos anos. O monitoramento do uso da terra e suas mudanças é importante também para que possamos quantificar melhor, prever, mediar, e nos adaptar a mudanças globais do clima, a perda de biodiversidade, e a outras consequências globais e locais as quais as mudanças no uso e cobertura da terra alteram. Mudanças climáticas O geoprocessamento aplicado à produção de mapas de uso da terra é também uma ferramenta útil no monitoramento de desmatamentos ilegais. A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em seus documentos oficiais, divide as fontes de emissão e de remoção de gases de efeito estufa (GEEs) em setores. Um destes setores, denominado “mudanças no uso da terra e florestas” inclui o desmatamento e as queimadas como causadores de emissões e remoções resultantes das variações da quantidade de carbono presente na biomassa da vegetação e do solo. Fonte:aconteceunovale.com.br ftp://geoftp.ibge.gov.br/mapas_tematicos/uso_da_terra/unidades_federacao/se_uso.pdf http://www.ecycle.com.br/component/content/article/35/1294-aquecimento-global-o-perigo-se-tornou-real.html 38 Isso se deve ao fato de que, de acordo com o ciclo do carbono, converter coberturas vegetais nativas em áreas agrícolas ou pastagens resulta em emissões de CO2, enquanto o crescimento e desenvolvimento de vegetação em áreas manejadas remove o dióxido de carbono da atmosfera. O desmatamento da Amazônia ocorrido durante os últimos 30 anos colocou o Brasil entre os cinco maiores emissores de GEEs do mundo. Apesar disso, a porcentagem do total de GEEs emitidos no Brasil correspondente à mudanças do uso da terra, que vem decrescendo desde 2005 graças à queda no ritmo do desmatamento na Amazônia. A literatura científica muito tem pesquisado sobre de que forma as mudanças no uso da terra podem afetar as mudanças climáticas. Traçando o caminho oposto, um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) buscou fazer uma avaliação dos efeitos das mudanças climáticas sobre os padrões de uso da terra. De acordo com o estudo, regiões de baixas temperaturas poderão ser afetadas positivamente pelo aquecimento global, que tenderá a criar condições climáticas mais propícias às práticas agropecuárias, aumentando a produtividade deste setor. Fonte: www.mobilizadores.org.br Este processo poderá então acarretar no avanço das áreas de lavouras e à transformação de florestas em áreas agrícolas, acelerando o desmatamento. http://agencia.fapesp.br/impactos_das_mudancas_no_uso_da_terra_em_corpos_aquaticos_/17026/ 39 De forma contrária, regiões de clima quente terão suas temperaturas elevadas a níveis de intolerância por parte das culturas agrícolas, fazendo cair a produtividade, que irá implicar mudanças na estrutura produtiva e no padrão de uso da terra. Água Mais uma vez, sistemas terrestre e aquático têm se mostrado fortemente relacionados. Ballester, um dos membros do programa FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais, afirma que o cultivo da cana-de-açúcar pode causar diversos impactos ambientais. Um destesimpactos é ocasionado pelo uso da vinhaça (proveniente do refino do álcool) como fertilizante para a cultura. A vinhaça, que é rica em nitrogênio, pode acabar lixiviando para cursos d’água, aumentando a oferta deste nutriente no ambiente aquático e favorecendo o crescimento de algas, que provocam a eutrofização. Fonte:www.progresso.com.br Um outro problema relacionado à cultura de cana-de-açúcar é o gasto de água para a produção de álcool, onde 1,4 mil litros de água são necessários para http://www.ecycle.com.br/component/content/article/35/1490-excesso-de-materia-organica-gera-a-eutrofizacao-que-pode-prejudicar-biodiversidade-e-uso-de-agua-por-humanos.html 40 produzir apenas um litro de álcool combustível a partir da cana. Além disso, a fuligem gerada a partir da queima da cana durante a colheita pode se depositar no solo ou em corpos d’água alterando a ciclagem natural de carbono destes ecossistemas. Em relação ao tipo de vegetação do entorno de corpos d’água, Ballester afirma ainda que “quando se retira a vegetação da borda de um rio, entra mais luz e materiais no corpo d’água, que fazem com que a água tenha menos oxigênio e modifique as condições locais. Isso afeta a diversidade biológica do ecossistema”. No geral, podemos dizer que as mudanças no uso da terra se relacionam fortemente com a biodiversidade de ecossistemas terrestres e aquáticos, e que o aquecimento global pode ser tanto uma consequência dessas mudanças quanto uma causa. De qualquer forma, já é sabido que qualquer alteração em padrões ambientais naturais que mantêm a vida como a conhecemos pode interferir em todo um sistema. Com a terra não é diferente. Fonte: planetabiologia.com Por exemplo, sabemos que o crescimento populacional vem acompanhado de uma maior demanda por alimentos e outros recursos que nos 41 levam a alterar a maneira como utilizamos a terra, muitas vezes nos fazendo transformar áreas florestais em pastagens ou áreas agrícolas. Resta saber quanto dessa demanda é realmente necessária. Alguns estudiosos afirmam que a produção total de alimentos do mundo é suficiente para abastecer três vezes o número populacional do planeta! Dessa maneira percebemos que nós também influenciamos no uso da terra. Ao desperdiçar alimentos, estamos contribuindo para o aumento da demanda por áreas agrícolas, pois estamos adquirindo produtos alimentícios que são mais do que suficientes para nossas famílias, onde grande parte vai parar no lixo. Sem contar os problemas advindos de outras etapas, como o transporte de alimentos.10 6 EDUCAÇÃO AMBIENTAL A educação ambiental nasceu com o objetivo de gerar uma consciência ecológica em cada ser humano, preocupada com o ensejar a oportunidade de um conhecimento que permitisse mudar o comportamento volvido à proteção da natureza. 10 Extraído do link:www.ecycle.com.br 42 Fonte: blogs.canalrural.com.br O desenvolvimento sustentável deve estar, também, aliado à educação ambiental, a família e a escola devem ser os iniciadores da educação para preservar o ambiente natural. A criança, desde cedo, deve aprender cuidar da natureza, no seio familiar e na escola é que se deve iniciar a conscientização do cuidado com o meio ambiente natural. É fundamental essa educação ambiental, pois, responsabilizará o educando para o resto de sua vida. Segundo Munhoz (2004), uma das formas de levar educação ambiental à comunidade é pela ação direta do professor na sala de aula e em atividades extracurriculares.11 Através de atividades como leitura, trabalhos escolares, pesquisas e debates, os alunos poderão entender os problemas que afetam a comunidade onde vivem; instados a refletir e criticar as ações de desrespeito à ecologia, a essa riqueza que é patrimônio do planeta, e, de todos os que nele se encontram. E ainda diz: Os professores são a peça fundamental no processo de conscientização da sociedade dos problemas ambientais, pois, buscarão desenvolver em seus alunos hábitos e atitudes sadias de conservação ambiental 11 Extraído do link: brasilescola.uol.com.br 43 e respeito à natureza transformando-os em cidadãos conscientes e comprometidos com o futuro do país. Fonte:www.pensamentoverde.com.br Apesar da importância fundamental do professor no processo de desenvolvimento da nação, ainda, não se dá o devido valor, por parte de nossas autoridades, ao professor e com isto a educação. O Estado, ainda, não se conscientizou que a educação é o veículo do bem-estar social, mas, sim, de forma oposta, se tem priorizado o interesse político de manter a massa sem uma formação cultural adequada. Qualquer ação de proteção ambiental deve passar pela educação ambiental. Na carta de Belgrado, de 1975, apud Rebollo (2001), foi apresentado uma linha de ação onde diz: a) conscientizar os cidadãos de todo mundo sobre o problema ambiental; b) disponibilizar o acesso a conhecimentos específicos sobre o meio ambiente; c) promover atitudes para a preservação ambiental; d) desenvolver habilidades específicas para ações ambientais; e) criar uma capacidade de avaliação das ações e programas implantados; f) promover a participação de todos na solução dos problemas ambientais. 44 Lopes de Sá (1999), afirma: ¨há uma consciência mundial em marcha, cuja formação se acelera e que condena a especulação gravosa da riqueza tão como o uso inadequado de utilidades, como fatores de destruição do planeta e lesão à vida dos entes eu povoam o mundo¨. Fonte: info.opersan.com.br Diversos movimentos de massa humana pressionaram os poderes políticos e catástrofes expressivas (Bhopal em 1984, Chernobyl em 1986, afundamentos de petroleiros, destruições de florestas etc.) e em parte terminaram por convencer aos dirigentes do Estado de que era grave a questão. Caseirão (2000) diz (1997) ¨no polo norte foi detectado partículas de césio, que é produto radioativo, acumulados nos tecidos das focas da área. Este fato demonstra que os problemas da poluição não têm incidência meramente local. A poluição é transportada para locais muito distantes daqueles em que a mesma é produzida No Rio Grande do Sul, Brasil (1998) um barco esteve cerca de uma semana a descarregar ácido sulfúrico diretamente para as águas do porto, que se situa perto da reserva ecológica da Lagoa dos Patos 45 ¨Resultado: a pesca teve de ser proibida numa faixa de 18 km, cerca de 6,5 mil famílias de pescadores ficaram sem meio de subsistência e o prazo estimado para a recuperação do ecossistema destruído é de 10 anos¨. Minamata, Japão (195?) Informou: ¨As descargas contínuas de mercúrio na baía de Minamata, provocaram o nascimento de vários bebes com graves deformações físicas¨. Fonte: guedesambiental.wordpress.com Prince William Sound, Alasca (1989), também recrimina: ¨Um derramamento causado pelo superpetroleiro Exxon Valdez destruiu todo o ecossistema da região, liquidou mais de 250.000 aves e matou um número não determinado de mamíferos marinhos e peixes. ¨Passados que estão 10 anos, a vida na região não está ainda reconstituída e a Exxon já pagou indenizações de valor superior a 2,5 mil milhões de dólares (cerca de 450 milhões de contos) ¨; Consta no relatório Greenpeace sobre a contaminação do leite por dioxina na Alemanha. ¨Em março de 1998, foram detectados níveis alarmantes da substância cancerígenos dioxina no leite produzido no estado alemão de Baden – Wurttemberg (sudeste da Alemanha). ¨O leite foi retirado do mercado. Investigações científicas realizadas pelo Freiburg State Istitute for Chemical Analysis of Food indicaram um aumento assustador dos índices de dioxina nas 46 amostras de leite e manteiga coletadas desde setembro de 1997. A descoberta levou as autoridades alemãs a conduziremum estudo abrangente para determinar a fonte da contaminação¨. São alguns exemplos, dos muitos existentes, de referências a poluição ambiental e de produtos que comprometem a vida do ser humano e da terra. Fonte:blog.portalpravaler.com.br O que precisa ser feito é acelerar a conscientização ecológica na empresa e na comunidade e construir uma cultura ambiental, que se imponha àquela do consumo. Para melhorar a qualidade ambiental diz Frers (2000): ¨Dar a conhecer a um público cada vez mais amplo as causas principais do problema e conseguir nele a compreensão e conscientização sobre isso, conhecer, compreender, tomar consciência e atuar, essa deve ser a dinâmica e finalmente, formar uma Associação não governamental que congrega a todos os participantes ativos no processo, com o objetivo de organizar professores e estudantes do sistema educativo nacional desde os níveis elementares até os pós-graduados, a todos as associações civis não governamentais e em fim a toda pessoa que responsável e organizadamente, baseada em sua própria experiência ou em dos demais, deseja atuar para oferecer um projeto alternativo e fundamentado que 47 possa dar aos governos de mecanismos de ação cuja proposta seja da sociedade civil organizada¨. Fonte: www.buzzero.com Ainda é importante observar o referido sobre o assunto em evento que reuniu Ministros da Educação em Cúpula das Américas, Cúpula de Brasília (1998). ¨A educação ambiental para a sustentabilidade deve permitir que a educação se converta em uma experiência vital, alegre, lúdica, atrativa, criadora de sentidos e significados, que estimule a criatividade e permita redirecionar a energia e a rebeldia da juventude para execução de projetos de atividades com a construção de uma sociedade mais justa, mais tolerante, mais equitativa, mais solidária democrática e mais participativa e na qual seja possível a vida com qualidade e dignidade¨. Na atualidade se impõe a necessidade da educação para o desenvolvimento sustentável e do controle, por legislação do meio ambiente natural e da gestão ambiental.12 O que é Educação Ambiental: 12 Extraído do link: brasilescola.uol.com.br 48 Educação ambiental é todo o processo empregado para preservar o patrimônio ambiental e criar modelos de desenvolvimento, com soluções limpas e sustentáveis. Fonte:onlinecursosgratuitos.com Esta é uma área essencial na sociedade, pois desperta nos indivíduos o cuidado com a prática de atividades que possam causar impacto ambiental, entre elas, a poluição do ar, dos rios, a degradação do solo, a pesca predatória, o desmatamento, a produção de energia com o uso de combustíveis poluentes, o destino do lixo etc. A educação ambiental é uma ação que hoje já está presente em todas as nações, que buscam o desenvolvimento tecnológico sem exaurir os recursos naturais do planeta. Educação ambiental nas escolas A preservação do meio ambiente depende muito da forma de atuação das gerações presentes e futuras, e o que estão dispostas a fazer para diminuir o impacto ambiental das suas ações. Por esse motivo, a educação ambiental é de extrema importância e deve ser abordada nas escolas, para que todos os membros da sociedade 49 desenvolvam uma consciência ambiental e tenham atitudes responsáveis em relação ao meio ambiente. Educação ambiental e desenvolvimento sustentável A educação ambiental está intimamente relacionada com o desenvolvimento sustentável, porque tem como finalidade primordial encontrar uma forma de desenvolvimento que atenda às necessidades do presente sem comprometer as próximas gerações de suprir suas próprias necessidades. Fonte:clickgratis.blog.br A educação ambiental no Brasil No Brasil, a Lei 9.795, de 27 de abril de 1999, sobre educação ambiental, decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pela presidência da República, dispõe no artigo 1º: Entendem por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimento, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sua qualidade de vida e sua sustentabilidade. https://www.significados.com.br/desenvolvimento-sustentavel/ 50 A Lei dispõe, no artigo 2º: A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal.13 7 BIBLIOGRAFIAS ANTUNES, Juliana. O surgimento do conceito de desenvolvimento sustentável e a sustentabilidade corporativa. 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