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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD RELATÓRIOS DE PRÁTICAS - ACADÊMICO RELATÓRIO DE ENSAIO DE CHAMAS DADOS DA PRÁTICA 1. Título: ENSAIO DE CHAMAS 2. Local: Laboratório Virtual 3. Período: 01 4. Semestre: 02 5. Data: 12/11/2022 INTRODUÇÃO O ensaio de chamas tem ensina o acadêmico utilizar o bico de Bunsen, a capela de exaustão, identificar cátions através do espectro de emissões e relacionar a emissão luminosa ao modelo atômico de Rutherford-Bohr. OBJETIVOS Este experimento trata da identificação da presença de alguns íons metálicos, baseado no espectro de emissão característico para cada elemento. O experimento, partindo do modelo atômico de Rutherford-Bohr, torna mais claro o conhecimento acerca dos fenômenos que envolvem camadas atômicas, transição eletrônica, entre outros. MATERIAIS • Bico de Bunsen; • Borrifadores com soluções. METODOLOGIA Iniciei colocando os equipamentos de proteção localizados no armário de EPIs, preparei a capela de exaustão abrindo a janela, acendendo a luz interna, ligando o exaustor e a válvula de gás. Coloquei as soluções necessárias para o experimento dentro da capela e reparei o bico de Bunsen ajustando a chama e a vazão do gás, começando pela vazão mínima. Escolhi uma solução e borrifei sobre a chama e observei atentamente a cor. A cor da chama é a característica do íon metálico contido na amostra do sal analisado. Repeti o mesmo procedimento com todas as soluções, deixando por último a solução do sal desconhecido. Ao finalizar o experimento desliguei o bico de Bunsen, fechei a janela da capela, desliguei a luz, o exaustor, e a válvula de gás. Guardei os materiais utilizados no armário inferior, os EPIs no armário e fechei o VirtuaLab. CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD FOTOS Legenda Ensaio de Chamas RESULTADOS E DISCUSSÕES A cor emitida ao utilizar o borrifador escolhido, foi verde. Ensaio Sal Fórmula Cátion Cor 1 Nitrato de Bário Ba(NO3)2 Ba 2+ Amarelo 2 Sulfato de Sódio Na2SO4 Na + Laranja 3 Cloreto de Sódio saturado NaCI Na+ Laranja 4 Nitrato de Potássio KNO3 K + Violeta 5 Cloreto de Lítio LiCI Li+ Vermelho 6 Sulfato de Cobre CuSO4 Cu 2+ Verde 7 Sulfato de Cobre CuSO4 Cu2+ Verde CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD RELATÓRIO DE MEDIDAS DE MASSA E VOLUME DE LÍQUIDOS DADOS DA PRÁTICA 1. Título: MEDIDAS DE MASSA E VOLUME DE LÍQUIDOS 2. Local: Laboratório Virtual 3. Período: 01 4. Semestre: 02 5. Data: 15/11/2022 INTRODUÇÃO Os laboratórios auxiliam o aluno no manuseio de equipamentos e na segurança dentro do mesmo, com observações em relação aos riscos que um laboratório de química pode apresentar. O uso com cautela dos equipamentos e a ordem dentro do laboratório devem ser observados com cuidado e muita atenção. OBJETIVOS Quando é fornecido calor ao elemento químico através da chama, ele recebe uma carga de energia, vinda do calor, que faz com que ele se desloque para a camada eletrônica acima, porém essa posição é instável, e ele retorna na sua posição original na camada eletrônica em instantes, e é nesse retorno, que podemos visualizar esse deslocamento em forma de cor. O cátion da solução desconhecida é o Cu2+, cobre II (cúprico). Pois a cor visualizada, se encontra no comprimento de onda entre 500 a 565nm, a cor verde. REFERÊNCIAS CHANGE, Raymond; GOLDSBY, Kenneth A. Química. 11. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. CHANG, Raymond. Química Geral – Conceitos Fundamentais. Porto Alegre: AMGH, 2010. ROSENBERG, Jerome L.; EPSTEIN, Lawrence M.; KRIEGER, Peter J. Química Geral. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. SILVA, Rodrigo Borges da; COELHO, Felipe Lange; Fundamentos de química orgânica e inorgânica. Porto Alegre: SAGAH, 2018. CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD Este experimento tem o objetivo de demostrar medições de massa e volume de líquidos. Com as práticas no virtualab, devemos aprender usar as principais vidrarias e acessórios utilizados em laboratórios de química geral. Com base no experimento devemos identificar as diversas vidrarias, instrumentos e equipamentos presentes no ambiente, estabelecer a diferença entre cada uma delas, e selecionar as mais apropriadas para cada caso específico. MATERIAIS • Béquer de capacidade volumétrica de 50 ml; • Béquer de capacidade volumétrica de 250 ml; • Pisseta com água destilada; • Proveta de capacidade volumétrica de 50 ml; • Pipeta de capacidade volumétrica de 10 ml; • Pipetador de borracha de três vias; • Balança Analítica. METODOLOGIA Com a utilização de um computador foi acessado o virtualab, após isso pegamos o jaleco e as luvas para priorizar a segurança do aluno. Na gaveta do armário extraímos os materiais para o experimento e colocamos na mesa. Após tudo preparado, iniciamos o experimento colocando um pouco mais de 10 ml de água destilada no béquer de 50 ml utilizando a pisseta, e em seguida utilizamos o béquer de 250 ml para tarar a balança, depois da balança tarada usamos a pipeta para seccionar 10ml de água destilada que estava no béquer e colocamos esses 10ml no béquer que estava na balança, e obtivemos o resultado que M10ml = 9.9142g. Quando finalizamos o experimento, guardamos e organizamos todos os itens utilizados. FOTOS CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD Legenda MEDIDAS DE MASSA E VOLUME DE LÍQUIDOS RESULTADOS E DISCUSSÕES A vantagem de tarar a balança com o béquer dentro, é que, após pesar algo não é necessário fazer nenhum cálculo depois do resultado obtido, assim, polpando tempo e trabalho desnecessário. O valor medido utilizando a pipeta foi próximo ao esperado (6,5 ml = 6,4443g). O valor imediatamente acima do valor medido na escala graduada da pipeta era 3,4ml, e o valor imediatamente abaixo do valor medido na escala graduada da pipeta era 3,6ml, pois a escala graduada da pipeta é invertida. O valor medido utilizando a proveta foi próximo ao esperado (6,5 ml = 6,0280g). O valor imediatamente acima do valor medido na escala graduada da proveta era 6,6ml e o valor imediatamente abaixo do valor medido na escala graduada da proveta era 6,4ml. O valor medido utilizando o Béquer foi próximo ao esperado (6,3 ml = 6,1814g).O valor imediatamente acima do valor medido na escala graduada do pipeta era 3,6ml e o valor imediatamente abaixo do valor medido na escala graduada do pipeta era 3,8ml porque a escala graduada da pipeta é invertida. Se o volume inserido nas vidrarias forem o mesmo, nesse caso a vidraçaria utilizada é irrelevante, as medições de volume terão o mesmo resultado. Se houver a necessidade de controlar o valor inserido na vidraria sem utilizar uma pipeta, para esse caso, a mais indicada é a proveta, pois possui uma escala graduada mais precisa. CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD RELATÓRIO DE SEPARAÇÃO DE UMA MISTURA HETEROGÊNEA - DECANTAÇÃO DADOS DA PRÁTICA 1. Título: SEPARAÇÃO DE UMA MISTURA HETEROGÊNEA - DECANTAÇÃO 2. Local: Laboratório Virtual 3. Período: 01 4. Semestre: 02 5. Data: 19/11/2022 INTRODUÇÃO Este experimento demonstra o processo de separação de misturas heterogêneas através da técnica de decantação. Por sua simplicidade, a técnica é bastante recorrente em laboratórios de química, e utiliza vidrarias específicas que serão discutidas no experimento. OBJETIVOS O objetivo desse experimento é aprender utilizar vidrarias específicas do processo de separação por decantação, identificar misturas bifásicas e descrever o processo de decantação. MATERIAIS REFERÊNCIAS CHANGE, Raymond; GOLDSBY,Kenneth A. Química. 11. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. CHANG, Raymond. Química Geral – Conceitos Fundamentais. Porto Alegre: AMGH, 2010. ROSENBERG, Jerome L.; EPSTEIN, Lawrence M.; KRIEGER, Peter J. Química Geral. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD • Béquer de capacidade volumétrica de 100 ml; • Funil de separação do tipo pêra de capacidade volumétrica de 125 ml; • Suporte universal com argola; • Bastão de vidro; • Pisseta contendo água destilada; • Proveta de capacidade volumétrica de 50 ml; • Óleo. METODOLOGIA Iniciei o experimento colocando os equipamento de segurança (EPI’s). Retirei da gaveta e coloquei sobre a mesa, os seguintes equipamentos: proveta, funil de separação e o béquer e no armário retirei o bastão de vidro e também coloquei sobre a mesa, incluindo o óleo que estava na câmara. Coloquei 40ml de água na proveta e despejei no béquer, o mesmo processo fiz com o óleo, mas com apenas 30ml, misturei os dois com o bastão de vidro e despejei no funil. Após um tempo de espera notei que a água ficou abaixo do óleo. Pois a água é mais densa, retirei a água pela torneira do funil, assim, ficando apena o óleo no interior do funil. Ao finalizar o experimento guardei os objetos e o equipamento de segurança. FOTOS CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD Legenda SEPARAÇÃO DE UMA MISTURA HETEROGÊNEA - DECANTAÇÃO RESULTADOS E DISCUSSÕES Água e o óleo não se misturam devido a densidade e peso molecular diferente das substancias, e também pela solubilidade do óleo em relação a água, com isso temos uma mistura totalmente heterogênica com as duas fases bem definidas. Nesse experimento obtive a densidade da água de 0,997g/cm³ e o Óleo = 0,891g/cm³. Observando o funil de separação após um tempo de espera notei as soluções separadas. A solução com maior densidade ao fundo do funil e a solução com menor densidade na parte superior. A substância que permaneceu no funil foi o Óleo, devido a sua densidade ser menor que a densidade da água, e também, devido a funcionamento do funil que retira as substâncias pela torneira que fica na parte inferior do mesmo. A mistura observada se caracteriza como mistura bifásica pois é possível distinguir duas partes diferentes. CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD RELATÓRIO DE SEPARAÇÃO DE MISTURA HETEROGÊNEA - FILTRAÇÃO SIMPLES DADOS DA PRÁTICA 1. Título: SEPARAÇÃO DE MISTURA HETEROGÊNEA - FILTRAÇÃO SIMPLES 2. Local: Laboratório Virtual 3. Período: 01 4. Semestre: 02 5. Data: 20/11/2022 INTRODUÇÃO Ao analisar substâncias, é importante considerar do que é formado, pois a maioria não envolve substâncias puras mas sim misturas de duas ou mais substâncias, que dependendo de quais sejam, podem apresentar um aspecto visual de fases. Misturas é a combinação de duas ou mais substâncias, sejam homogêneas ou heterogêneas (serão diferenciáveis pela quantidade de fases que apresentarem), desde que não ocorra transformação química. E com o intuito de isolar os componentes foram desenvolvidos métodos de acordo com o tipo de mistura, como por exemplo o de filtração, que é o método usado para separar líquidos e sólidos através de um filtro. OBJETIVOS O experimento tem como objetivo geral demonstrar através de etapas o processo de filtração através de um papel de filtro, sendo assim uma filtração simples. A eficácia do papel de filtro em relação a filtração simples de 2 substâncias. MATERIAIS REFERÊNCIAS Autor ALGETEC Laboratórios Virtuais – Química Experimental –. Local AVA. Disponível em https://www.virtuaslab.net/ualabs/ualab/4/636fe61f0d14e.html. Acesso em: 12 de Novembro de 2022. CHANGE, Raymond; GOLDSBY, Kenneth A. Química. 11. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. CHANG, Raymond. Química Geral – Conceitos Fundamentais. Porto Alegre: AMGH, 2010. ROSENBERG, Jerome L.; EPSTEIN, Lawrence M.; KRIEGER, Peter J. Química Geral. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD • Béquer de capacidade volumétrica de 250ml. • Bastão de vidro. • Suporte universal com argola. • Espátula de aço inox. • Solução aquosa de sulfato de cobre II a 0,3mol.L-1(0,3M). • Dióxido de silício. • Papel de filtro qualitativo. • Funil analítico liso de haste curta com ângulo de 60°. METODOLOGIA Antes de iniciar o experimento utilizei as luvas e o jaleco que estão dentro do armário de EPI’s para segurança. Após isso iniciei colocando sobre a mesa os seguintes equipamentos: 2 béqueres, funil, filtro de papel, espátula de aço inox e bastão de vidro. Preparei a mistura colocando uma amostra do sulfato de cobre, 3g de dióxido de silício em um dos béqueres e com o bastão de vidro, promovi a mistura. Coloquei o funil sobre a argola, dobrei o papel filtro e posicionei-o juntamente com o bastão de vidro sobre o mesmo também posicionei o béquer vazio embaixo do funil, e derramei a mistura nele sobre o filtro. Ao finalizar o experimento removi os equipamentos do aparato de filtragem, retornei os sulfatos de cobre para a estante de soluções. Retirei o conteúdo do béquer e do filtro e guardei em seus respectivos lugares e devolvi os Epi’s para o armário. FOTOS Legenda Imagem registrada ao colocar a mistura no funil. RESULTADOS E DISCUSSÕES CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD A função do papel filtro no experimento é manter a fase sólida da mistura no funil, separando assim as duas fases da mistura. Após a separação das substancias foi observado que a parte solida ficou no filtro, e a líquida desceu para o béquer. Dependendo do grau de porosidade do filtro o procedimento poderia ter sido malsucedido, uma vez que um filtro pouco poroso não permitiria nem mesmo a passagem do sulfato descobre, e um filtro muito poroso permitiria a passagem da fase sólida (dióxido de silício) juntamente da fase líquida Observei na mistura antes de passar no filtro, 2 fases na mistura. O precipitado formado nesta mistura, nada mais é do que o sólido formado durante a reação química, que no nosso caso é o dióxido de silício que se encontra no fundo do recipiente com certa quantidade de sulfato de cobre. São 2 fases presentes no béquer, e suas respectivas formulas é CuSO4 e SiO2. Foi observado no béquer que após a separação continha somente o sulfato de cobre. Com base nos resultados obtidos após a filtração, observei que o sulfato de cobre está em estado líquido suas moléculas estão ligeiramente afastadas, facilitando seu escoamento pelo filtro de papel, já o dióxido de silício, por estar em estado sólido, apresenta maior proximidade entre suas moléculas, sendo assim retido pelo filtro de papel. REFERÊNCIAS Autor ALGETEC Laboratórios Virtuais – Química experimental –Local AVA Disponível em https://www.virtuaslab.net/ualabs/ualab/2/637a1e1022c50.html. Acesso em: 20 de Novembro de 2022. CHANGE, Raymond; GOLDSBY, Kenneth A. Química. 11. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. CHANG, Raymond. Química Geral – Conceitos Fundamentais. Porto Alegre: AMGH, 2010. SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, J.; CROUCH, S. R. Fundamentos de Química Analítica. 9. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014. ROSENBERG, Jerome L.; EPSTEIN, Lawrence M.; KRIEGER, Peter J. Química Geral. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD RELATÓRIO DE SEPARAÇÃO DE UMA MISTURA HOMOGÊNEA DESTILAÇÃO SIMPLES DADOS DA PRÁTICA 1. Título: Separação de uma Mistura Homogênea Destilação Simples. 2. Local: Laboratório Virtual 3. Período: 01 4. Semestre: 02 5. Data: 26/11/2022INTRODUÇÃO O presente relatório tem como objetivo de escrever e explicar as atividades e os experimentos propostos durante o laboratório Química Experimental. O processo de destilação simples tem o objetivo de separar as substâncias que compõem uma mistura homogênea, e também separar dois líquidos miscíveis através de um método muito simples onde o líquido é elevado a evolução tornando-se vapor, o qual é, considerando e retornando ao estado líquido, depois este é colocado e armazenado para seu devido fim. A técnica de destilação é a combinação sucessiva dos processos de vaporização de condensação Visa dois fins: purificação de substâncias ou separação dos componentes de mistura. OBJETIVOS Este experimento tem o objetivo de explorar o processo de separação de misturas homogêneas através da destilação simples. Utilizando vidrarias e acessórios específicos para separar o sulfato de cobre II contido em uma solução aquosa de sulfato de cobre II a 0,3mol. L-1 (0,3M). MATERIAIS • Aparato de destilação; • Pérolas de vidro; • Espátula de aço inox; • Solução aquosa de Sulfato de Cobre II (CuSO4); • Proveta de capacidade volumétrica de 100mL; METODOLOGIA CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD O método se deu da seguinte forma: foi realizada a destilação de H2O e CuSO4, a fim de distinguir os pontos de ebulição do sulfato de cobre e da água. Após aproximadamente 9 minutos de aquecimento constante do CuSO4 partir da manta de aquecimento, numa temperatura em torno de 85°C, foi possível a observação da evaporação a partir de gotículas formadas no interior da vidraria. Com vários minutos após o início do experimento, o CuSO4 começou a pingar do condensador e foi coletado num Erlenmeyer. O processo de destilação foi possível devido à diferença entre os pontos de ebulição das substâncias envolvidas, onde o CuSO4 é mais volátil que a água, tendo como temperatura de ebulição 85,4°C enquanto a da água é de 100°C. FOTOS Legenda Visão do balão de destilação durante o processo. RESULTADOS E DISCUSSÕES As pérolas de vidro no balão de destilação possuem a seguinte função: em caso de ebulição equilibram a energia cinética, vão se soltando e contém a ebulição, evitando que o líquido derrame para fora do frasco. Sulfato de Cobre ou Sulfato de Cúprico é um composto químico com fórmula molecular CuSO4. Este sal existe sob algumas formas, que se diferem por seu grau de hidratação. Na sua forma anidra, ele se apresenta como um pó de coloração verde opaca ou cinzento, enquanto na sua forma penta-hidratada (CuSO4 5H2O), a forma no qual é mais encontrado, ele é azul brilhante. A forma anidra ocorre sob a forma de um mineral raro chamado de calcocianita. A forma hidratada ocorre na natureza como calcantita (penta-hidratado). Arcaicamente era chamado de vitríolo azul, caparrosa azul e pedra- azul. CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD A mistura é considerada homogênea, pois não é possível distinguir superfície de separação entre os componentes o sulfato de cobre e as pérolas de vidro, nem mesmo com os mais aperfeiçoados equipamentos de aumento, como o ultramicroscópio e o microscópio eletrônico, método de separação de misturas homogêneas que separa o sólido dissolvido em um líquido. É um método utilizado para separar os componentes de uma mistura homogênea (apresenta uma única fase) formada por um componente sólido dissolvido em um líquido. Ao aquecer a mistura faz com que aconteça a evaporação, ou seja, destilação. Ligado ao balão está o tubo de vidro, chamado de cabeça de destilação. O tubo de vidro liga-se a um condensador, que servirá para condensar os vapores ao estado líquido, que então serão recolhidos em recipientes separados A montagem será preparada de modo a que o condensador fique inclinado para que o líquido escorra para o vaso de recolha. Na extremidade superior da cabeça de destilação está um termómetro para poder controlar as temperaturas do processo. Os recipientes de recolha podem ser vasos de Erlenmeyer ou balões. Ao realizar um experimento, de destilação, é necessário o uso de um termômetro para permitir o acompanhamento da temperatura durante o processo. A condensação é o processo de vaporização, que corresponde à transição do estado gasoso para o estado líquido. Isso ocorre quando é retirada uma quantidade de calor suficiente para que a substância que está na forma de vapor condense-se, ou seja, passa do estado gasoso para o estado líquido. Se não houvesse água circulando no condensador, não ocorreria o processo de condensação, pois o condensador permite uma troca de temperatura do líquido em seu interior, em razão da entrada e saída de água. O balão é o equipamento de vidro que recebe a mistura para o início da destilação simples, quando a mistura atinge a uma certa temperatura dentro do balão, a mistura começa a borbulhar e evaporar, e a solução começa a sair do balão para o Erlenmeyer. A água é uma substância pura que apresenta ponto de ebulição em 100º C, ao nível do mar. O sulfato de cobre, permanece no balão de destilação, pois a água, é totalmente separada do sólido e já no estado líquido, sai do condensador, sendo recolhida no Erlenmeyer colocado no final do aparelho. Os estados físicos das duas substâncias em condições ambientes, também influenciaram nos resultados, pois as pérolas de vidro possuem a função de em caso de ebulição equilibram a energia cinética, que vão se soltando e contendo a ebulição, evitando que ocorra o derrame do líquido para fora do frasco. Se o experimento fosse realizado com duas substâncias líquidas onde os pontos de ebulição fossem próximos um do outro, não seria possível utilizar a destilação simples para realizar o processo de separação da mistura, pois para soluções compostas por CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD materiais com temperaturas de ebulição próximas, a destilação simples não é um método eficaz. De um modo geral, o vapor que sai de um estágio acha-se enriquecido nos componentes mais voláteis. O líquido por sua vez, sai com menor quantidade de voláteis do que o líquido alimentado. REFERÊNCIAS Autor ALGETEC Laboratórios Virtuais – Química Experimental –. Local AVA. Disponível em https://www.virtuaslab.net/ualabs/ualab/3/638259bf30159.html. Acesso em: 26 de novembro de 2022. CHANGE, Raymond; GOLDSBY, Kenneth A. Química. 11. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. ROSENBERG, Jerome L.; EPSTEIN, Lawrence M.; KRIEGER, Peter J. Química Geral. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. SILVA, Rodrigo Borges da; COELHO, Felipe Lange; Fundamentos de química orgânica e inorgânica. Porto Alegre: SAGAH, 2018.
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