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Histologia: 
[Digite o subtítulo do documento] 
[Digite aqui o resumo do documento. Em geral, o 
resumo é uma breve descrição do conteúdo do 
documento. Digite aqui o resumo do documento. Em 
geral, o resumo é uma breve descrição do conteúdo 
do documento.] 
 
 
 
Bruna Melo T. Chaves Histologia.
Introdução: 
Conhecer as características básicas 
dos tecidos e suas células; 
Distinguir os tipos de Tecido 
Cartilaginoso 
Entender a morfogênese dos tecidos; 
Diferenciar as fases embriológicas, 
bem como seus anexos. 
 Biblografia: 
JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO, J. 
Histologia Básica. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2004. 
REAN, A. Manual de Histologia: texto e 
atlas: para os estudantes de saúde. 
São Paulo: Editora Atheneu, 2002; 
MAIA, G. D. Embriologia Humana. São 
Paulo: EditoraAtheneu, 2000. 
 O que é histologia? 
É o estudo dos tecidos do corpo e de 
como estes tecidos se organizam para 
constituir órgãos. 
Existem quatro tecidos 
fundamentais: 
Tecido Epitelial; (revestimento, glandular) 
Tecido Conjuntivo; (vários) 
Tecido Muscular; (liso, estreado cardíaco...) 
Tecido Nervoso; 
 Os tecidos são constituídos por 
células e por matriz extracelular (MEC). 
O que diferencia um tecido do outro 
são os tipos de células e sua 
constituição: todo tecido tem as células 
e a matriz extracelular em volta da 
célula. Alguns tecidos tem matriz 
extracelular que outros e alguns 
possuem mais células que outros. 
A matriz extracelular é composta por 
muitos tipos de moléculas, algumas 
são altamente organizadas formando 
estruturas complexas como fibrilas de 
colágeno e membranas basais. 
A célula produz a matriz extracelular, 
depois a matriz ajuda a controlar a 
celular. 
 
 As células produzem a matriz 
extracelular e são ao mesmo tempo 
influenciadas e controladas por 
moléculas da MEC, há portanto uma 
intensa interação entre as células e a 
MEC; 
Pode-se considerar que as células e 
matriz extracelular formam uma 
entidade contínua que funciona 
conjuntamente e responde de modo 
coordenado às exigências do 
organismo. 
Cada um dos tecidos fundamentais é 
formado por vários tipos de células 
características daquele tecido e por 
associações e arranjos característicos 
entre as células e MEC. 
Tecido Epitelial: 
 
Possui pouca matriz extracelular, as 
células são bem juntinhas umas nas 
outras. 
Bruna Melo T. Chaves Histologia.
Tecido Muscular: 
 
Tecido com poucas células e muita 
matriz extracelular, as células são 
alongadas. 
Tecido Conjuntivo: 
 
Ele tem mais matriz extracelular e 
menos células. 
Classificação dos Microscópios 
compostos em função do princípio 
de iluminação que utiliza: 
Óptico – em que o responsável pela 
transmissão de imagem é um feixe de 
fótons (luz visível, ultravioleta ou infra-
vermelho) 
Eletrônico – emprega um feixe de 
elétrons para produzir imagens 
ampliadas. 
Tecido Epite lia l: 
Os epitélios são constituídos por 
células poliédricas justapostas, entre as 
quais há pouca substancia extracelular. 
As células uma do lado das outras, são 
poliédricas porque pode ter várias 
formas diferentes (achatadas, 
retangular, outras quadradas), e tem 
pouca substância extracelular. 
 As células epiteliais geralmente 
aderem firmemente umas as outras por 
meio de junções intercelulares. Esta 
característica permite que essas 
células se organizem como folhetos. 
 As principais funções são: 
revestimento de superfícies, absorção 
de moléculas, secreção, percepção de 
estímulos (epitélio olfatório) e 
contração (células mioepiteliais). 
Funções: revestir tanto a parte externa 
do nosso corpo quanto a parte interna, 
dos nossos órgãos, proteção do nosso 
corpo. Alguns tecidos, por exemplo, lá 
no nosso intestino tem a função de 
absorver substancias. Também na 
secreção de substancias, importante 
também nas percepções de estímulos, 
como nosso epitélio: olfatório que tem 
relação com os odores. 
Características: 
O formato do núcleo da célula tem o 
formato da célula em si. Por exemplo, 
geralmente células quadradas o 
formato núcleo é esférico. Células 
retangulares tem o núcleo alongado. 
Células amassadas vai ter o núcleo 
achatado. 
A forma das células varia muito, desde 
células colunares altas até células 
pavimentosas. 
O núcleo dos vários tipos de células 
epiteliais tem forma característica, 
variando de esférico até alongado ou 
elíptico. A forma do núcleo geralmente 
acompanha a forma das células. 
Células cuboides costumam ter núcleos 
esféricos e células pavimentosas 
costumam ter os núcleos achatados. 
Praticamente todos os epitélios estão 
apoiados sobre tecido conjuntivo. Em 
epitélios que revestem a cavidade de 
Bruna Melo T. Chaves Histologia.
órgãos ocos, esta camada recebe o 
nome de lâmina própria. 
Porção da célula voltada para 
superfície (polo Apical) ou para o tecido 
conjuntivo (polo Basal). 
Lâmina Basal: 
Superfície de contato entre as células 
epiteliais e o tecido conjuntivo. 
Ele fica entre o tecido epitelial e o 
tecido conjuntivo. Ela funciona como 
uma forma de conectar o tecido 
epitelial ao tecido conjuntivo. Ela 
também serve para controlar a 
passagem de substancias, o que passa 
de um tecido para o outro. 
Tem alguns nomes para o tecido: 
01- A parte mais funda do tecido 
epitelial, próximo a lâmina basal, nós 
chamamos de polo BASAL. 
02- A parte da célula mais voltada para 
o exterior nós chamamos de polo 
APICAL. 
Existem também quando outros tecidos 
entram em contato com o tecido 
conjuntivo. Ao redor de células 
musculares, células adiposas, forma 
uma barreira que limita ou controla a 
troca de macromoléculas entre as 
células e tecido conjuntivo. 
Possui papel estrutural, na filtração de 
moléculas, regular a proliferação e a 
diferenciação celular entre outros. 
Formada por colágeno tipo IV, 
glicoproteínas lâmina e entactina e 
proteoglicanos. 
A lâmina basal é formada por uma rede 
de proteínas, a onde tem 
principalmente colágeno, lipoproteínas, 
proteoglicanos. Elas são como uma 
rede, como uma malha de proteínas. 
Outra função é controlar a passagem 
de substancias, isso é muito 
importante. 
Outra característica do TECIDO 
EPITELIAL, é que ele é avascularizado, 
não tem vasos sanguíneos. 
Ela recebe nutrientes pelo tecido 
conjuntivo, os vasos sanguíneos que 
estão passando no tecido conjuntivo 
deixando os nutrientes, então eles vão 
migrando do tecido conjuntivo para o 
tecido epitelial. 
Essas proteínas servem para grudar o 
tecido conjuntivo para o tecido epitelial. 
A lâmina basal parece conter 
informações necessárias para algumas 
interações célula-célula como a 
reinervação de células musculares 
desnervadas. 
 
Junções Intercelulares: 
Várias estruturas associadas à 
membrana plasmática contribuem para 
a coesão e a comunicação entre as 
células. 
Elas estão presentes na maioria dostecidos, mas são muito abundantes em 
epitélios. 
As células epiteliais apresentam uma 
intensa adesão mútua e para separá-
las são necessárias forças mecânicas 
relativamente grandes, essa adesão é 
promovida por glicoproteínas 
transmembranas, as caderinas, e por 
junções intercelulares. 
Quando falamos de tecido epitelial vale 
lembrar de algumas especializações, 
nas células do tecido, dentro da célula 
que tem adaptações na membrana. 
Junções Ocludentes ou Zonula de 
Oclusão: 
Cinturão que circunda a célula 
completamente. 
Nas células epiteliais do intestino, é 
importante que o transporte de 
proteínas envolvidos na absorção de 
Bruna Melo T. Chaves Histologia.
nutrientes do lúmen esteja restrito à 
superfície apical das células. 
Enquanto outras proteínas envolvidas 
no transporte de solutos das células 
epiteliais para tecidos e para a corrente 
sanguínea estejam na superfície basal 
e lateral. 
A junção ocludente a célula pega o 
nutriente e joga para dentro dela e 
depois ela vai jogar para a corrente 
sanguínea, para jogar os nutrientes 
para todo nosso corpo. 
A junção serve como uma barreira para 
a proteína não ficar “andando” para 
onde ela quiser. Cinturam e circundam 
a célula e limita a movimentação de 
moléculas na membrana. 
Desmossomos e Interdigitações: 
Quando tem duas células uma do lado 
da outra, entra o desmossomo, a 
proteína de uma célula ela meio que 
sai da membrana e vai se ligar a 
proteína da outra célula que está do 
lado. Isso mantem uma célula presa na 
outra, isso ajuda a aumentar a adesão 
entre as células. 
Interdigitações: a função dela também 
é prender uma célula na outra, só que 
não é uma proteína que se junta na 
outra. Funciona como um quebra 
cabeça, membrana de uma célula 
retrai, e a membrana da outra vai lá e 
encaixa. 
 
 
 
Hemidesmossomos: 
Podem ser encontrados na região de 
contato de algumas células epiteliais e 
sua lâmina basal; Possuem a estrutura 
de meio desmossomo e prendem a 
célula epitelial à lâmina basal. 
Hemidesmossomos seria meio 
desmossomo. 
Ele vai conectar a célula do tecido 
epitelial a lâmina basal. É a proteína 
que liga a lâmina basal. O meio é 
porque o interior conecta meio de 
outra. Já o meio desmossomos é uma 
célula só. 
 
Junções do tipo Gap: 
Ou Junções comunicantes. 
É como se fosse um poro ou um 
buraquinho conectando uma célula na 
outra. 
Sua função é para trocar de 
substancias. 
Bruna Melo T. Chaves Histologia.
 
Diferenciações da Membrana: 
Microvilosidades: 
São dobras que aumentam a superfície 
de contato com o meio facilitando a 
absorção de nutrientes. 
Ex. Células da mucose do intestino 
delgado. 
 É como se fosse um sobe e dece da 
membrana isso aumenta a área de 
superfície da célula com meio externo. 
Facilitando a absorção de substancias. 
Essas substancias podem ser 
encontradas em locais onde tem a 
absorção de substancia, como no 
intestino por exemplo. 
Estereocílios: 
São prolongamentos longos e imóveis 
de células do epidídimmio e do ducto 
deferente. 
Aumentam a área de superfície da 
célula, facilitando o movimento de 
moléculas para dentro e para fora da 
célula. 
Filamentos bem fininhos que ficam 
movimentanndo, como se fosse um 
monte de cílios. 
 
Corte de epidídimo. Tecido epitelial de 
revestimento pseudo-estratificado 
prismático com estereocílios. 
Epitélios de Revestimento: 
Reveste tanto a parte interna do nosso 
corpo, como a parte externa. Tem no 
nosso intestino. 
Epitélios Glanduláres: 
Divisão arbitrária, pois existem epitélios 
de revestimento nos quais todas as 
células secretam (por exemplo o 
epitélio da cavidade do estômago). 
Epitélios de Revestimento: 
As células são organizadas em 
camadas que cobrem a superfície 
externa do corpo ou revestem as 
cavidades do corpo. 
Podem ser classificados de acordo com 
o número de camadas de células e 
conforme as características 
morfológicas das células na camada 
superficial. 
De acordo com o formato da célula 
pode ser classificado em: 
01- Pavimentoso: Quando as células 
são achatadas. 
 02- Cúbico: Quando as células são 
quadradinhas. 
 
03- Colunar ou Prismática: Quando a 
célula é retangular, é parecida com um 
prisma. 
 
Bruna Melo T. Chaves Histologia.
 
É de acordo com o formato da célula. 
04- De transmição: A célula não tem 
formato definido, vai depender do 
estado do orgão. Por exemplo a bexiga 
ela quando tem urina as sua células 
ficam todas estatísticas aí fica 
parecendo pavimentoso. Por que 
espande para comportar a urina. Então 
ela transmita de um estado para o 
outro. Pois ela se estica e depois volta 
a o seu estado.
 
Classificação com relação ao 
número de camada de células: 
Quando tem uma camada só é 
chamado de simples. 
Simples pavimentoso, simples colunar, 
e simples cúbico. 
Quando tem duas ou mais camadas: 
ESTRATIFICADO. 
 
Ex: epitélio extratificado pavimentoso. 
Pseudo-estratificado: parece 
estratificado, mas que na verdade não 
é. Ele parece que tem várias camadas, 
mas na verdade só tem uma só. 
 
 
Epitélios Glandulares: 
As glândulas são sempre formadas a 
partir de epitélios de revestimento cujas 
células proliferam e invadem o tecido 
conjuntivo subjacente, após sofrem 
diferenciação adicional. 
Tipos de Glândulas: 
Exócrinas – mantém sua conexão com 
o epitélio do qual se originaram, esta 
conexão toma o forma de ductos 
tubulares. 
Endócrinas – a conexão com o epitélio 
foi perdida com o desenvolvimento, por 
isso não tem ductos, e suas secreções 
são lançadas no sangue. 
A glândula exocrina libera a secreção 
para fora, como explemplo o suor 
(glândulas sudorípara). Mas também 
pode ser dentro de um órgão, como 
exemplo o suco pancreático (secreção 
exócrina). 
A glândula endócrina libera a secreção 
dentro da corrente sanguinea do 
indivíduo. Ex: tireóide, o hormônio é 
liberado. 
Mista, ela é parte endócrina e parte 
exocrina. 
De acordo com o modo pelo qual os 
produtos de secreção deixam a 
célula, as glândulas podem ser 
classificadas em: 
Merócrinas – a secreção é liberada 
pela célula por exocitose semperda de 
material celular (Ex. pâncreas). 
Quando a célula libera secreção, mas 
fica intácta. 
Holócrinas – o produto da secreção é 
eliminado juntamente com toda célula, 
processo que envolve a destruição das 
Bruna Melo T. Chaves Histologia.
células repletas de secreção (Ex. 
glândulas sebáceas). 
Quando a glandula libera secreção, ela 
desgruda e vai junto com a secreção. 
Apócrino – o produto de secreção é 
descarregado junto com porções do 
citoplasma apical (Ex. Glândula 
mamária). 
As glandulas são formados quando o 
tecido epitelial de revestimento, elas 
começão a proliferar e começa a 
invadir o tecido conjuntivo. 
E quando as glândulas tem um ducto 
com comunicação com meio externo é 
a glândula exocrinas, quando não tem 
o ducto é só lá dentro do tecido 
conjuntivo é a glândula endócrinas, que 
tem a corrente sanguinea, o hormônio 
vai ser lançado lá dentro. 
A glândula mista ela tem uma parte 
endócrina e uma parte exocrina. 
Inervação: 
A maioria dos tecidos epiteliais é 
ricamente inervada por terminações 
nervosas. 
A sensibilidade da córnea é devia ao 
grande número de fibras nervosas 
sensoriais que se ramificam entre as 
células epiteliais da córnea. 
Além da inervação sensorial, o 
funcionamento de muitas células 
epiteliais secretoras depende de 
inervação que estimula ou inibe sua 
atividade. 
O tecido epitelial ele não tem vasos 
sanguineos. Porém ele tem bastantes 
terminações nervosas, por conta disso 
nós temos o sentido do tato na 
superfície do nosso corpo, então ele 
tem bastante terminações nervosas. 
Renovação das células Epiteliais: 
Os tecidos epiteliais são estruturas 
dinâmicas cujas células são 
continuamente renovadas por atividade 
mitótica. 
A taxa de renovação é variável; pode 
ser rápida como no epitélio intestinal, 
que é totalmente substituído a cada 
semana ou lenta como fígado. 
Em tecidos epiteliais de revestimento 
estratificados e pseudo-estratificados 
as mitoses ocorrem na camada basal 
do epitélio. 
O tecido epitelial tem várias camadas o 
estratificado. Da onde vem os 
nutrientes do tecido epitelial? 
Vem lá do tecido conjuntivo, os 
nutrientes vão sendo passado e vão 
para o tecido epitelial. 
A onde acontece a proliferação da 
célula no tecido estratificado? Ou seja, 
a onde as células vão se multiplicar, 
para formar as outras células? 
É justamente na camadinha mais 
próxima há lamina basal. É a camda 
que mais recebe nutrientes, 
conseguentemente acaba sendo a que 
tem maior capacidade de se multiplicar, 
de produzir mais células. 
Tecido Con juntivo: 
Características: 
Diferente dos outros tipos de tecido 
(epitelial, muscular e nervoso), que são 
formados principalmente por células, o 
tecido conjuntivo é formado por matriz 
extracelular. 
As matrizes extracelulares consistem 
de diferentes combinações de 
proteínas fibrosas e de substância 
fundamental. 
Fibras predominantemente composta 
de colágeno, constituem tendões, 
cápsulas de órgãos e meninges. 
As fibras do sistema elástico podem 
oferecer resistência e elasticidade aos 
tecidos. 
Tecido conjuntivo é o tecido mais 
abundante presente no nosso corpo, e 
tem vários tipos de tecidos diferentes. 
Algumas características eles tem em 
comum, como apresenta um menor 
número de célula se comparado ao 
Bruna Melo T. Chaves Histologia.
tecido epitelial por exemplo. E possui 
grande quandtidade de matriz 
extracelular, que é o material está 
envolta da célula. Com a exessão do 
tecido cartilaginoso, tem vasos 
sanguineos. 
Além de desempenhar papel estrutural 
a matriz do tecido conjuntivo serve 
como um meio através do qual 
nutrientes e catabólitos são trocados 
entre as células e seu suprimento 
sanguíneo. 
 
Substância Fundamental: 
Complexo viscoso e altamente 
hidrofílico composto de gliproteínas, 
glicosaminoglicanos e proteoglicanos 
que se ligam a proteínas receptoras 
(integrinas) e a outros componentes da 
matriz fornecendo força tênsil e rigidez 
à matriz. 
 
É um material viscoso formado 
principalmente por glicoproteínas, 
glicosaminoglicano,protroglicanonos 
que fazem essa ligação aí, que está no 
meio da matriz extracelular. 
Glicoproteína: é uma proteína que tem 
o carboidrato com ela. 
Glicosaminoglicano: é um tipo de 
carboidrato. 
Tecido conjuntivo: 
Tecido de Sustentação. 
Temos o tecido ósseo e o cartilaginoso. 
Tecido de Transporte. 
Temos o linfático e o sanguíneo. 
Tecido Propriamente dito. 
Temos com propriedades gerais, que é 
dividido em frouxo e denso, e temos 
com propriedades especiais que são 
divididos em adiposo e hematopoiético. 
Tecido Conjuntivo Propriamente 
Dito: 
É o tipo de tecido conjuntivo menos 
diferenciado, mais genérico, 
preenchendo todos os espaços entre 
os outros tecidos, de forma que está 
presente em todos os órgãos, 
estabelecendo a ligação entre eles. 
 Esse tecido é o menos diferenciado, 
ele é um tecido de preenchimento. 
Acha ele lá na derme, por exemplo, 
tecido conjuntivo propriamente dito ele 
faz preenchimento de outros tecidos e 
ele tem vazo sanguíneo, já o tecido 
epitelial não possui. 
Quando falamos de tecido conjuntivo 
falamos frouxo e denso, e essas 
classificações tem relação com a matriz 
extracelular. 
O tecido propriamente dito denso: 
As fibras são mais grosas. A matriz 
extracelular dele tem mais fibras do 
que a substancia fundamental. 
 Tecido Conjuntivo Denso: 
É pobre em substância fundamental, 
porém relativamente rico em fibras, 
principalmente as colágenas. A célula 
mais frequente desse tecido é o 
fibroblasto. 
Não modelado: fibras colágenas, 
Bruna Melo T. Chaves Histologia.
entrelaçadas, dispostas em feixes que 
não apresentam orientação fixa, 
confere resistência e elasticidade. 
Forma as cápsulas envoltórias de 
diversos órgãos internos, e forma 
também a derme, tecido conjuntivo da 
pele. 
 
Modelado: formado por fibras 
colágenas dispostas em feixes com 
orientação fixa, dando ao tecido 
características de maior resistência à 
tensão do que a dos tecidos não-
modelados e frouxo; ocorre nos 
tendões, que ligam os músculos aos 
ossos, e nos ligamentos, que ligam os 
ossos entre si.
 
Células do Tecido Conjuntivo: 
Algumas células são produzidas 
localmente e permanecem no tecido 
conjuntivo;outras como os leucócitos, 
vêm de outros locais e permanecem e 
podem habitar temporariamente o 
tecido conjuntivo. 
As células do tecido conjuntivo são: 
Fibroblastos. 
Macrófagos. 
Mastócitos. 
Plasmócitos. 
Células Adiposas. 
Leucócitos. 
Fibroblastos: 
São as células mais comuns do tecido 
conjuntivo. 
Sintetizam as proteínas colágeno e 
elastina, além dos glicosaminoglicanos, 
proteoglicanos e glicoproteínas que 
fazem parte da matriz extracelular. 
São também envolvidas na produção 
de fatores de crescimento, que 
controlam a proliferação e a 
diferenciação celular. 
São capazes de modular sua 
capacidade metabólica, as células com 
intensa capacidade de síntese são 
fibroblastos enquanto as células com o 
metabolismo diminuído são fibrócitos. 
 São células produtoras de fibras e 
também de toda matriz extracelular. 
Fibroblástos é uma célula jovem com 
capacidade grande de produzir matriz 
extracelular, tem maior quantidade de 
fibras, ela é maior mais volumosa, tem 
mais organelas. 
 Quando essas células vão ficando 
velhas, e a produção de matriz 
extracelular começa a diminuir. Elas 
possam a ser chamada de fibrócitos. 
Fibroblastos – possuem citoplasma 
abundante, com muitos 
prolongamentos, rico em RE e 
complexo de Golgi. 
Fibrócitos – são menores e mais 
delgados, possuem poucos 
prolongamentos citoplasmáticos. 
 
Bruna Melo T. Chaves Histologia.
Macrófagos: 
Possuem grande capacidade de 
fagocitose, atuando como elementos 
de defesa. 
Apresentam uma superfície irregular 
com protrusões e reentrâncias que 
caracterizam sua grande atividade de 
pinocitose e fagocitose. 
Derivam de células precursoras da 
medula óssea que dividem produzindo 
os monócitos, os quais circulam o 
sangue. Essas células podem penetrar 
no tecido conjuntivo, onde 
amadurecem e adquirem 
características de macrófagos. 
São células de vida longa podem 
sobreviver por meses. 
Em certas regiões os macrófagos 
recebem nomes especiais, como: 
células de Kupffer no fígado, microglia 
no sistema nervoso central e células de 
Langerhans na pele. 
 
 Tem grande função de realizar a 
fagocitose. Fagocitose quando a célula 
engloba uma grande quantidade de 
material sólido no ambiente, é um tipo 
de transporte. 
 Em certas regiões os macrófagos 
recebem nomes especiais, como: 
células de Kupffer no fígado, micróglia 
no sistema nervoso central e células de 
Langerhans na pele. 
Leucócitos: 
Também chamados de glóbulos 
brancos são constituintes normais dos 
tecidos conjuntivos, vindos do sangue 
por migração (diapedese) através da 
parede de capilares e vênulas. 
A diapedese aumenta muito durante as 
invasões locais de microrganismos. 
Após terem residido no tecido 
conjuntivo os leucócitos não retornam 
ao sangue, com exceção dos linfócitos 
que circulam continuamente em vários 
compartimentos do corpo. 
 São as células de defesa do nosso 
organismo. 
Diapedese- quando a célula sai de um 
tecido e vai para outro. 
Mastócitos: 
Colaboram com as reações imunes e 
têm um papel fundamental na 
inflamação, nas reações alérgicas e na 
expulsão de parasitas. 
Se originam de células precursoras 
hematopoéticas (produtoras de 
sangue) situadas na medula óssea. 
Existem dois tipos: 
Mastócito do tecido conjuntivo – 
encontrado na pele e cavidade 
peritoneal, os grânulos presentes no 
citoplasma contêm heparina. 
Mastócitos da mucosa – está presente 
na mucosa intestinal e pulmões, os 
grânulos presentes no citoplasma 
contêm condroitim sulfato (permitindo 
que outras moléculas se movam no 
tecido conjuntivo). 
 
Bruna Melo T. Chaves Histologia.
 Os mastócitos também são células 
de defesa, também são leucócitos, e 
essas células são muito comuns em 
processos inflamatórios, em reações 
alérgicas. 
Os mastócitos tem como se fosse 
grãozinhos (grânulos citoplasmático) 
dentro das células, que armazenam 
substancias. No caso do tecido 
conjuntivo esses grânulos armazenam 
heparina. 
Plasmócitos: 
São células grandes e ovóides com 
grande quantidade de retículo 
endoplasmático rugoso. 
Células derivadas dos linfócitos B e são 
responsáveis pela síntese de 
anticorpos. 
São pouco numerosos no tecido 
conjuntivo normal, exceto nos locais 
sujeitos à penetração de bactérias e 
proteínas estranhas, como a mucosa 
intestinal, sendo abundantes nas 
inflamações crônicas (onde 
predominam plasmócitos, linfócitos e 
macrófagos). 
 
São linfócitos B que foram ativados, ou 
seja, quando um linfócito B ele é 
estimulado ele vira um plasmócito. 
E essas células são responsáveis pela 
produção de anticorpos. Os anticorpos 
são proteínas de defesa, eles marcam 
agentes estranhos, células infectadas... 
Os anticorpos servem para marcar as 
células, para o sistema imunológico 
irem destruir essa célula. 
O retículo endoplasmático rugoso ele 
produz a proteína, e depois essas 
proteínas são transportadas ate o 
complexo de golgi e depois são 
liberadas no ambiente, depois os 
anticorpos são liberados. 
Fibras: 
As fibras do tecido conjuntivo são 
formadas por proteínas que se 
polimerizam formando estruturas muito 
alongadas. 
Os três principais tipos de fibras do 
tecido conjuntivo são: 
Colágenas. 
Reticulares. 
Elásticas. 
A distribuição desses tipos de fibras, 
varia nos diferentes tipos de tecidos 
conjuntivos. 
Muitas vezes a propriedade do tecido é 
dada pelo tipo predominante de fibra, 
como no tecido elástico, um tecido 
dotado de grande elasticidade, graças 
a grande riqueza de fibras elásticas. 
 
 
 
 
Bruna Melo T. Chaves Histologia.
Fibras Colágenas: 
O colágeno é o tipo mais abundante de 
proteína do organismo, representando 
30% do seu peso seco. 
 
Fotomicrografia de uma preparação por 
distensão de mesentério corada pela 
resorcina-fucsina.A delicada trama de 
fibras que se ramificam é composta de 
firas elásticas (E). As fibras colágenas 
(C) são muito mais espessas e podem 
ser vistas cruzando o campo em várias 
direções sem se ramificarem. 
 Ela está na composição da matriz 
extracelular do tecido conjuntivo. 
 
Osteogenesis imperfecta: mais 
popularmente chamada de ossos de 
vidro, elas tem um problema com a 
produção de colágeno principalmente 
nos ossos. Nossos ossos tem uma 
parte mineral(cálcio e fosforo), e 
colágeno. A pare mineral deixa ele duro 
e o colágeno deixa ele resistente. A 
pessoaque tem esse problema não 
tem o colágeno. 
Fibras Elásticas: 
Elastina é uma glicoproteína com 
consistência de borracha que 
predomina nas fibras elásticas 
maduras. 
 
Fotomicrografia por uma preparação 
por impregnação pela prata, de uma 
linfonodo, mostrando a cápsula de 
tecido conjuntivo, na parte superior. As 
fibras reticulares formam uma rede 
irregular de anastomoses. 
Elas são as mais flexíveis, elas tem 
uma consistência de borracha, elas se 
esticam. 
Fibras Reticulares: 
As fibras reticulares são constituídas 
por um tipo especial de colágeno e são 
mais finas que as outras fibras. Elas 
são ramificadas e formam um trançado 
firme que liga o tecido conjuntivo aos 
tecidos vizinhos. 
Ocorrem em abundancia em órgãos 
que tem relação com o sangue, como a 
medula óssea vermelha, o baço e os 
linfonodos. 
Encontrados também em torno dos 
adipócitos, dos pequenos vasos 
sanguíneos e dos nervos. 
 Os órgãos que tem relação direta 
com o sangue, nós achamos na 
medula óssea, baço... 
Bruna Melo T. Chaves Histologia.
 Tecido Adiposo: 
O tecido adiposo é uma variedade do 
tecido conjuntivo. 
As células do tecido adiposo possuem 
a capacidade de armazenar gordura; 
É a maior reserva corporal de energia, 
que sob a forma de triglicerídeos. 
Ele reserva uma parte de gordura em 
baixo da pele. E essa gordura é o 
triacilglicerol. 
O triglicerídeo ele tem 3 ácidos graxos, 
por isso o tri, ligados a uma molécula 
de glicerol. 
O tecido adiposo é um tecido 
conjuntivo especial, no qual se observa 
a predominância de um único tipo 
celular os ADIPÓCITOS. 
Essas células podem ser encontradas 
isoladas ou em pequenos grupos no 
tecido conjuntivo frouxo. 
Porém, a maioria delas forma grandes 
agregados distribuídos pelo corpo. 
Os triglicerídeos são mais eficientes 
em fornecer energia ao organismo 
do que o glicogênio porque 
fornecem 9,3 Kcal contra 4,1 kcal 
do glicogênio. 
 Nosso copo prefere o glicogênio, 
porque fornecem mais triglicerídeos do 
que o glicogênio. 
Funções: 
Os triglicerídeos do tecido adiposo não 
são depósitos estáveis, porém se 
renovam continuamente, e o tecido é 
muito influenciado por estímulos 
nervosos e hormonais. 
O tecido adiposo protege contra 
choques mecânicos, também um 
isolante térmico, reserva de vitamina E 
por isso que quase não ouvimos falar 
de deficiência de vitamina E. 
 
Outros exemplos de função do tecido 
adiposo: 
Isolante Elétrico: a bainha de mielina 
que envolve o axônio de certos 
neurônios (células nervosas) é formada 
por células cuja membrana possuiu alta 
porcentagem de lipídios, atuando como 
isolante elétrico e facilitando a 
condução do impulso nervoso nestas 
células. 
Proteção mecânica: as gorduras 
armazenadas no tecido adiposo dos 
animais atuam protegendo estruturas 
(órgãos) internas, funcionando como 
um amortecimento. Ex.: região glútea e 
parte inferior dos pés. 
Tecido Adiposo Unilocular: também 
chamada de gordura amarela. Suas 
células possuem uma única gotícula de 
lipídio, que ocupa quase todo o espaço 
celular formando um grande vacúolo. 
Sua cor varia entre o branco e o 
amarelo-escuro. 
 
Bruna Melo T. Chaves Histologia.
Sua principal função é armazenar 
energia. 
 Tecido Adiposo Multilocular : 
também denominado “gordura 
marrom”, esse tecido é formado por 
células que contêm várias gotículas de 
gordura, ou seja, possui vários 
vacúolos de gordura e várias 
mitocôndrias. 
As células tem várias vesículas de 
gordura. 
Sua cor castanha é devido à 
vascularização abundante e às 
numerosas mitocôndrias (por serem 
ricas em citocromos têm cor 
avermelhada), que fazem gerar energia 
mais rápido que o tecido unilocular. 
Localiza-se em áreas determinadas, 
encontrados em grande quantidade em 
animais hibernantes e em recém 
nascidos. Como este tecido não 
cresce, sua quantidade no adulto é 
extremamente reduzida. Tem como 
principal função gerar calor. 
 
Quando as células estão produzindo 
tecido, tem as células tronco vai se 
transformar ou em fibroblasto ou 
lipoblasto. E o lipoblasto por sua vez se 
transforma em um adipócito 
multilocular ou unilocular. 
 
 
 
O tecido ósseo é um tipo de tecido 
conjuntivo. 
Funções: 
É o principal constituinte do esqueleto.
Serve de suporte para os tecidos moles 
e protege os órgãos vitais, como os 
contidos nas caixas craniana e 
torácica. 
Aloja e protege a medula óssea, 
formadora de células do sangue. 
Proporciona apoio aos músculos 
esqueléticos, transformando suas 
contrações em movimentos úteis, e 
constitui um sistema de alavancas que 
amplia as forças geradas na contração 
muscular. 
Reserva de cálcio. 
 Características: 
É um tipo especializado de tecido 
conjuntivo formado por células e 
material extracelular calcificado, a 
matriz óssea. 
As células do tecido ósseo são: 
Osteócitos (situados nas cavidades ou 
lacunas no interior da matriz); 
Osteoblastos (sintetizam a parte 
orgânica da matriz, loclizados na 
periferia); 
Bruna Melo T. Chaves Histologia.
Osteoclastos (Células gigantes móveis 
que reabsorvem o tecido ósseo);