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Histologia: [Digite o subtítulo do documento] [Digite aqui o resumo do documento. Em geral, o resumo é uma breve descrição do conteúdo do documento. Digite aqui o resumo do documento. Em geral, o resumo é uma breve descrição do conteúdo do documento.] Bruna Melo T. Chaves Histologia. Introdução: Conhecer as características básicas dos tecidos e suas células; Distinguir os tipos de Tecido Cartilaginoso Entender a morfogênese dos tecidos; Diferenciar as fases embriológicas, bem como seus anexos. Biblografia: JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. REAN, A. Manual de Histologia: texto e atlas: para os estudantes de saúde. São Paulo: Editora Atheneu, 2002; MAIA, G. D. Embriologia Humana. São Paulo: EditoraAtheneu, 2000. O que é histologia? É o estudo dos tecidos do corpo e de como estes tecidos se organizam para constituir órgãos. Existem quatro tecidos fundamentais: Tecido Epitelial; (revestimento, glandular) Tecido Conjuntivo; (vários) Tecido Muscular; (liso, estreado cardíaco...) Tecido Nervoso; Os tecidos são constituídos por células e por matriz extracelular (MEC). O que diferencia um tecido do outro são os tipos de células e sua constituição: todo tecido tem as células e a matriz extracelular em volta da célula. Alguns tecidos tem matriz extracelular que outros e alguns possuem mais células que outros. A matriz extracelular é composta por muitos tipos de moléculas, algumas são altamente organizadas formando estruturas complexas como fibrilas de colágeno e membranas basais. A célula produz a matriz extracelular, depois a matriz ajuda a controlar a celular. As células produzem a matriz extracelular e são ao mesmo tempo influenciadas e controladas por moléculas da MEC, há portanto uma intensa interação entre as células e a MEC; Pode-se considerar que as células e matriz extracelular formam uma entidade contínua que funciona conjuntamente e responde de modo coordenado às exigências do organismo. Cada um dos tecidos fundamentais é formado por vários tipos de células características daquele tecido e por associações e arranjos característicos entre as células e MEC. Tecido Epitelial: Possui pouca matriz extracelular, as células são bem juntinhas umas nas outras. Bruna Melo T. Chaves Histologia. Tecido Muscular: Tecido com poucas células e muita matriz extracelular, as células são alongadas. Tecido Conjuntivo: Ele tem mais matriz extracelular e menos células. Classificação dos Microscópios compostos em função do princípio de iluminação que utiliza: Óptico – em que o responsável pela transmissão de imagem é um feixe de fótons (luz visível, ultravioleta ou infra- vermelho) Eletrônico – emprega um feixe de elétrons para produzir imagens ampliadas. Tecido Epite lia l: Os epitélios são constituídos por células poliédricas justapostas, entre as quais há pouca substancia extracelular. As células uma do lado das outras, são poliédricas porque pode ter várias formas diferentes (achatadas, retangular, outras quadradas), e tem pouca substância extracelular. As células epiteliais geralmente aderem firmemente umas as outras por meio de junções intercelulares. Esta característica permite que essas células se organizem como folhetos. As principais funções são: revestimento de superfícies, absorção de moléculas, secreção, percepção de estímulos (epitélio olfatório) e contração (células mioepiteliais). Funções: revestir tanto a parte externa do nosso corpo quanto a parte interna, dos nossos órgãos, proteção do nosso corpo. Alguns tecidos, por exemplo, lá no nosso intestino tem a função de absorver substancias. Também na secreção de substancias, importante também nas percepções de estímulos, como nosso epitélio: olfatório que tem relação com os odores. Características: O formato do núcleo da célula tem o formato da célula em si. Por exemplo, geralmente células quadradas o formato núcleo é esférico. Células retangulares tem o núcleo alongado. Células amassadas vai ter o núcleo achatado. A forma das células varia muito, desde células colunares altas até células pavimentosas. O núcleo dos vários tipos de células epiteliais tem forma característica, variando de esférico até alongado ou elíptico. A forma do núcleo geralmente acompanha a forma das células. Células cuboides costumam ter núcleos esféricos e células pavimentosas costumam ter os núcleos achatados. Praticamente todos os epitélios estão apoiados sobre tecido conjuntivo. Em epitélios que revestem a cavidade de Bruna Melo T. Chaves Histologia. órgãos ocos, esta camada recebe o nome de lâmina própria. Porção da célula voltada para superfície (polo Apical) ou para o tecido conjuntivo (polo Basal). Lâmina Basal: Superfície de contato entre as células epiteliais e o tecido conjuntivo. Ele fica entre o tecido epitelial e o tecido conjuntivo. Ela funciona como uma forma de conectar o tecido epitelial ao tecido conjuntivo. Ela também serve para controlar a passagem de substancias, o que passa de um tecido para o outro. Tem alguns nomes para o tecido: 01- A parte mais funda do tecido epitelial, próximo a lâmina basal, nós chamamos de polo BASAL. 02- A parte da célula mais voltada para o exterior nós chamamos de polo APICAL. Existem também quando outros tecidos entram em contato com o tecido conjuntivo. Ao redor de células musculares, células adiposas, forma uma barreira que limita ou controla a troca de macromoléculas entre as células e tecido conjuntivo. Possui papel estrutural, na filtração de moléculas, regular a proliferação e a diferenciação celular entre outros. Formada por colágeno tipo IV, glicoproteínas lâmina e entactina e proteoglicanos. A lâmina basal é formada por uma rede de proteínas, a onde tem principalmente colágeno, lipoproteínas, proteoglicanos. Elas são como uma rede, como uma malha de proteínas. Outra função é controlar a passagem de substancias, isso é muito importante. Outra característica do TECIDO EPITELIAL, é que ele é avascularizado, não tem vasos sanguíneos. Ela recebe nutrientes pelo tecido conjuntivo, os vasos sanguíneos que estão passando no tecido conjuntivo deixando os nutrientes, então eles vão migrando do tecido conjuntivo para o tecido epitelial. Essas proteínas servem para grudar o tecido conjuntivo para o tecido epitelial. A lâmina basal parece conter informações necessárias para algumas interações célula-célula como a reinervação de células musculares desnervadas. Junções Intercelulares: Várias estruturas associadas à membrana plasmática contribuem para a coesão e a comunicação entre as células. Elas estão presentes na maioria dostecidos, mas são muito abundantes em epitélios. As células epiteliais apresentam uma intensa adesão mútua e para separá- las são necessárias forças mecânicas relativamente grandes, essa adesão é promovida por glicoproteínas transmembranas, as caderinas, e por junções intercelulares. Quando falamos de tecido epitelial vale lembrar de algumas especializações, nas células do tecido, dentro da célula que tem adaptações na membrana. Junções Ocludentes ou Zonula de Oclusão: Cinturão que circunda a célula completamente. Nas células epiteliais do intestino, é importante que o transporte de proteínas envolvidos na absorção de Bruna Melo T. Chaves Histologia. nutrientes do lúmen esteja restrito à superfície apical das células. Enquanto outras proteínas envolvidas no transporte de solutos das células epiteliais para tecidos e para a corrente sanguínea estejam na superfície basal e lateral. A junção ocludente a célula pega o nutriente e joga para dentro dela e depois ela vai jogar para a corrente sanguínea, para jogar os nutrientes para todo nosso corpo. A junção serve como uma barreira para a proteína não ficar “andando” para onde ela quiser. Cinturam e circundam a célula e limita a movimentação de moléculas na membrana. Desmossomos e Interdigitações: Quando tem duas células uma do lado da outra, entra o desmossomo, a proteína de uma célula ela meio que sai da membrana e vai se ligar a proteína da outra célula que está do lado. Isso mantem uma célula presa na outra, isso ajuda a aumentar a adesão entre as células. Interdigitações: a função dela também é prender uma célula na outra, só que não é uma proteína que se junta na outra. Funciona como um quebra cabeça, membrana de uma célula retrai, e a membrana da outra vai lá e encaixa. Hemidesmossomos: Podem ser encontrados na região de contato de algumas células epiteliais e sua lâmina basal; Possuem a estrutura de meio desmossomo e prendem a célula epitelial à lâmina basal. Hemidesmossomos seria meio desmossomo. Ele vai conectar a célula do tecido epitelial a lâmina basal. É a proteína que liga a lâmina basal. O meio é porque o interior conecta meio de outra. Já o meio desmossomos é uma célula só. Junções do tipo Gap: Ou Junções comunicantes. É como se fosse um poro ou um buraquinho conectando uma célula na outra. Sua função é para trocar de substancias. Bruna Melo T. Chaves Histologia. Diferenciações da Membrana: Microvilosidades: São dobras que aumentam a superfície de contato com o meio facilitando a absorção de nutrientes. Ex. Células da mucose do intestino delgado. É como se fosse um sobe e dece da membrana isso aumenta a área de superfície da célula com meio externo. Facilitando a absorção de substancias. Essas substancias podem ser encontradas em locais onde tem a absorção de substancia, como no intestino por exemplo. Estereocílios: São prolongamentos longos e imóveis de células do epidídimmio e do ducto deferente. Aumentam a área de superfície da célula, facilitando o movimento de moléculas para dentro e para fora da célula. Filamentos bem fininhos que ficam movimentanndo, como se fosse um monte de cílios. Corte de epidídimo. Tecido epitelial de revestimento pseudo-estratificado prismático com estereocílios. Epitélios de Revestimento: Reveste tanto a parte interna do nosso corpo, como a parte externa. Tem no nosso intestino. Epitélios Glanduláres: Divisão arbitrária, pois existem epitélios de revestimento nos quais todas as células secretam (por exemplo o epitélio da cavidade do estômago). Epitélios de Revestimento: As células são organizadas em camadas que cobrem a superfície externa do corpo ou revestem as cavidades do corpo. Podem ser classificados de acordo com o número de camadas de células e conforme as características morfológicas das células na camada superficial. De acordo com o formato da célula pode ser classificado em: 01- Pavimentoso: Quando as células são achatadas. 02- Cúbico: Quando as células são quadradinhas. 03- Colunar ou Prismática: Quando a célula é retangular, é parecida com um prisma. Bruna Melo T. Chaves Histologia. É de acordo com o formato da célula. 04- De transmição: A célula não tem formato definido, vai depender do estado do orgão. Por exemplo a bexiga ela quando tem urina as sua células ficam todas estatísticas aí fica parecendo pavimentoso. Por que espande para comportar a urina. Então ela transmita de um estado para o outro. Pois ela se estica e depois volta a o seu estado. Classificação com relação ao número de camada de células: Quando tem uma camada só é chamado de simples. Simples pavimentoso, simples colunar, e simples cúbico. Quando tem duas ou mais camadas: ESTRATIFICADO. Ex: epitélio extratificado pavimentoso. Pseudo-estratificado: parece estratificado, mas que na verdade não é. Ele parece que tem várias camadas, mas na verdade só tem uma só. Epitélios Glandulares: As glândulas são sempre formadas a partir de epitélios de revestimento cujas células proliferam e invadem o tecido conjuntivo subjacente, após sofrem diferenciação adicional. Tipos de Glândulas: Exócrinas – mantém sua conexão com o epitélio do qual se originaram, esta conexão toma o forma de ductos tubulares. Endócrinas – a conexão com o epitélio foi perdida com o desenvolvimento, por isso não tem ductos, e suas secreções são lançadas no sangue. A glândula exocrina libera a secreção para fora, como explemplo o suor (glândulas sudorípara). Mas também pode ser dentro de um órgão, como exemplo o suco pancreático (secreção exócrina). A glândula endócrina libera a secreção dentro da corrente sanguinea do indivíduo. Ex: tireóide, o hormônio é liberado. Mista, ela é parte endócrina e parte exocrina. De acordo com o modo pelo qual os produtos de secreção deixam a célula, as glândulas podem ser classificadas em: Merócrinas – a secreção é liberada pela célula por exocitose semperda de material celular (Ex. pâncreas). Quando a célula libera secreção, mas fica intácta. Holócrinas – o produto da secreção é eliminado juntamente com toda célula, processo que envolve a destruição das Bruna Melo T. Chaves Histologia. células repletas de secreção (Ex. glândulas sebáceas). Quando a glandula libera secreção, ela desgruda e vai junto com a secreção. Apócrino – o produto de secreção é descarregado junto com porções do citoplasma apical (Ex. Glândula mamária). As glandulas são formados quando o tecido epitelial de revestimento, elas começão a proliferar e começa a invadir o tecido conjuntivo. E quando as glândulas tem um ducto com comunicação com meio externo é a glândula exocrinas, quando não tem o ducto é só lá dentro do tecido conjuntivo é a glândula endócrinas, que tem a corrente sanguinea, o hormônio vai ser lançado lá dentro. A glândula mista ela tem uma parte endócrina e uma parte exocrina. Inervação: A maioria dos tecidos epiteliais é ricamente inervada por terminações nervosas. A sensibilidade da córnea é devia ao grande número de fibras nervosas sensoriais que se ramificam entre as células epiteliais da córnea. Além da inervação sensorial, o funcionamento de muitas células epiteliais secretoras depende de inervação que estimula ou inibe sua atividade. O tecido epitelial ele não tem vasos sanguineos. Porém ele tem bastantes terminações nervosas, por conta disso nós temos o sentido do tato na superfície do nosso corpo, então ele tem bastante terminações nervosas. Renovação das células Epiteliais: Os tecidos epiteliais são estruturas dinâmicas cujas células são continuamente renovadas por atividade mitótica. A taxa de renovação é variável; pode ser rápida como no epitélio intestinal, que é totalmente substituído a cada semana ou lenta como fígado. Em tecidos epiteliais de revestimento estratificados e pseudo-estratificados as mitoses ocorrem na camada basal do epitélio. O tecido epitelial tem várias camadas o estratificado. Da onde vem os nutrientes do tecido epitelial? Vem lá do tecido conjuntivo, os nutrientes vão sendo passado e vão para o tecido epitelial. A onde acontece a proliferação da célula no tecido estratificado? Ou seja, a onde as células vão se multiplicar, para formar as outras células? É justamente na camadinha mais próxima há lamina basal. É a camda que mais recebe nutrientes, conseguentemente acaba sendo a que tem maior capacidade de se multiplicar, de produzir mais células. Tecido Con juntivo: Características: Diferente dos outros tipos de tecido (epitelial, muscular e nervoso), que são formados principalmente por células, o tecido conjuntivo é formado por matriz extracelular. As matrizes extracelulares consistem de diferentes combinações de proteínas fibrosas e de substância fundamental. Fibras predominantemente composta de colágeno, constituem tendões, cápsulas de órgãos e meninges. As fibras do sistema elástico podem oferecer resistência e elasticidade aos tecidos. Tecido conjuntivo é o tecido mais abundante presente no nosso corpo, e tem vários tipos de tecidos diferentes. Algumas características eles tem em comum, como apresenta um menor número de célula se comparado ao Bruna Melo T. Chaves Histologia. tecido epitelial por exemplo. E possui grande quandtidade de matriz extracelular, que é o material está envolta da célula. Com a exessão do tecido cartilaginoso, tem vasos sanguineos. Além de desempenhar papel estrutural a matriz do tecido conjuntivo serve como um meio através do qual nutrientes e catabólitos são trocados entre as células e seu suprimento sanguíneo. Substância Fundamental: Complexo viscoso e altamente hidrofílico composto de gliproteínas, glicosaminoglicanos e proteoglicanos que se ligam a proteínas receptoras (integrinas) e a outros componentes da matriz fornecendo força tênsil e rigidez à matriz. É um material viscoso formado principalmente por glicoproteínas, glicosaminoglicano,protroglicanonos que fazem essa ligação aí, que está no meio da matriz extracelular. Glicoproteína: é uma proteína que tem o carboidrato com ela. Glicosaminoglicano: é um tipo de carboidrato. Tecido conjuntivo: Tecido de Sustentação. Temos o tecido ósseo e o cartilaginoso. Tecido de Transporte. Temos o linfático e o sanguíneo. Tecido Propriamente dito. Temos com propriedades gerais, que é dividido em frouxo e denso, e temos com propriedades especiais que são divididos em adiposo e hematopoiético. Tecido Conjuntivo Propriamente Dito: É o tipo de tecido conjuntivo menos diferenciado, mais genérico, preenchendo todos os espaços entre os outros tecidos, de forma que está presente em todos os órgãos, estabelecendo a ligação entre eles. Esse tecido é o menos diferenciado, ele é um tecido de preenchimento. Acha ele lá na derme, por exemplo, tecido conjuntivo propriamente dito ele faz preenchimento de outros tecidos e ele tem vazo sanguíneo, já o tecido epitelial não possui. Quando falamos de tecido conjuntivo falamos frouxo e denso, e essas classificações tem relação com a matriz extracelular. O tecido propriamente dito denso: As fibras são mais grosas. A matriz extracelular dele tem mais fibras do que a substancia fundamental. Tecido Conjuntivo Denso: É pobre em substância fundamental, porém relativamente rico em fibras, principalmente as colágenas. A célula mais frequente desse tecido é o fibroblasto. Não modelado: fibras colágenas, Bruna Melo T. Chaves Histologia. entrelaçadas, dispostas em feixes que não apresentam orientação fixa, confere resistência e elasticidade. Forma as cápsulas envoltórias de diversos órgãos internos, e forma também a derme, tecido conjuntivo da pele. Modelado: formado por fibras colágenas dispostas em feixes com orientação fixa, dando ao tecido características de maior resistência à tensão do que a dos tecidos não- modelados e frouxo; ocorre nos tendões, que ligam os músculos aos ossos, e nos ligamentos, que ligam os ossos entre si. Células do Tecido Conjuntivo: Algumas células são produzidas localmente e permanecem no tecido conjuntivo;outras como os leucócitos, vêm de outros locais e permanecem e podem habitar temporariamente o tecido conjuntivo. As células do tecido conjuntivo são: Fibroblastos. Macrófagos. Mastócitos. Plasmócitos. Células Adiposas. Leucócitos. Fibroblastos: São as células mais comuns do tecido conjuntivo. Sintetizam as proteínas colágeno e elastina, além dos glicosaminoglicanos, proteoglicanos e glicoproteínas que fazem parte da matriz extracelular. São também envolvidas na produção de fatores de crescimento, que controlam a proliferação e a diferenciação celular. São capazes de modular sua capacidade metabólica, as células com intensa capacidade de síntese são fibroblastos enquanto as células com o metabolismo diminuído são fibrócitos. São células produtoras de fibras e também de toda matriz extracelular. Fibroblástos é uma célula jovem com capacidade grande de produzir matriz extracelular, tem maior quantidade de fibras, ela é maior mais volumosa, tem mais organelas. Quando essas células vão ficando velhas, e a produção de matriz extracelular começa a diminuir. Elas possam a ser chamada de fibrócitos. Fibroblastos – possuem citoplasma abundante, com muitos prolongamentos, rico em RE e complexo de Golgi. Fibrócitos – são menores e mais delgados, possuem poucos prolongamentos citoplasmáticos. Bruna Melo T. Chaves Histologia. Macrófagos: Possuem grande capacidade de fagocitose, atuando como elementos de defesa. Apresentam uma superfície irregular com protrusões e reentrâncias que caracterizam sua grande atividade de pinocitose e fagocitose. Derivam de células precursoras da medula óssea que dividem produzindo os monócitos, os quais circulam o sangue. Essas células podem penetrar no tecido conjuntivo, onde amadurecem e adquirem características de macrófagos. São células de vida longa podem sobreviver por meses. Em certas regiões os macrófagos recebem nomes especiais, como: células de Kupffer no fígado, microglia no sistema nervoso central e células de Langerhans na pele. Tem grande função de realizar a fagocitose. Fagocitose quando a célula engloba uma grande quantidade de material sólido no ambiente, é um tipo de transporte. Em certas regiões os macrófagos recebem nomes especiais, como: células de Kupffer no fígado, micróglia no sistema nervoso central e células de Langerhans na pele. Leucócitos: Também chamados de glóbulos brancos são constituintes normais dos tecidos conjuntivos, vindos do sangue por migração (diapedese) através da parede de capilares e vênulas. A diapedese aumenta muito durante as invasões locais de microrganismos. Após terem residido no tecido conjuntivo os leucócitos não retornam ao sangue, com exceção dos linfócitos que circulam continuamente em vários compartimentos do corpo. São as células de defesa do nosso organismo. Diapedese- quando a célula sai de um tecido e vai para outro. Mastócitos: Colaboram com as reações imunes e têm um papel fundamental na inflamação, nas reações alérgicas e na expulsão de parasitas. Se originam de células precursoras hematopoéticas (produtoras de sangue) situadas na medula óssea. Existem dois tipos: Mastócito do tecido conjuntivo – encontrado na pele e cavidade peritoneal, os grânulos presentes no citoplasma contêm heparina. Mastócitos da mucosa – está presente na mucosa intestinal e pulmões, os grânulos presentes no citoplasma contêm condroitim sulfato (permitindo que outras moléculas se movam no tecido conjuntivo). Bruna Melo T. Chaves Histologia. Os mastócitos também são células de defesa, também são leucócitos, e essas células são muito comuns em processos inflamatórios, em reações alérgicas. Os mastócitos tem como se fosse grãozinhos (grânulos citoplasmático) dentro das células, que armazenam substancias. No caso do tecido conjuntivo esses grânulos armazenam heparina. Plasmócitos: São células grandes e ovóides com grande quantidade de retículo endoplasmático rugoso. Células derivadas dos linfócitos B e são responsáveis pela síntese de anticorpos. São pouco numerosos no tecido conjuntivo normal, exceto nos locais sujeitos à penetração de bactérias e proteínas estranhas, como a mucosa intestinal, sendo abundantes nas inflamações crônicas (onde predominam plasmócitos, linfócitos e macrófagos). São linfócitos B que foram ativados, ou seja, quando um linfócito B ele é estimulado ele vira um plasmócito. E essas células são responsáveis pela produção de anticorpos. Os anticorpos são proteínas de defesa, eles marcam agentes estranhos, células infectadas... Os anticorpos servem para marcar as células, para o sistema imunológico irem destruir essa célula. O retículo endoplasmático rugoso ele produz a proteína, e depois essas proteínas são transportadas ate o complexo de golgi e depois são liberadas no ambiente, depois os anticorpos são liberados. Fibras: As fibras do tecido conjuntivo são formadas por proteínas que se polimerizam formando estruturas muito alongadas. Os três principais tipos de fibras do tecido conjuntivo são: Colágenas. Reticulares. Elásticas. A distribuição desses tipos de fibras, varia nos diferentes tipos de tecidos conjuntivos. Muitas vezes a propriedade do tecido é dada pelo tipo predominante de fibra, como no tecido elástico, um tecido dotado de grande elasticidade, graças a grande riqueza de fibras elásticas. Bruna Melo T. Chaves Histologia. Fibras Colágenas: O colágeno é o tipo mais abundante de proteína do organismo, representando 30% do seu peso seco. Fotomicrografia de uma preparação por distensão de mesentério corada pela resorcina-fucsina.A delicada trama de fibras que se ramificam é composta de firas elásticas (E). As fibras colágenas (C) são muito mais espessas e podem ser vistas cruzando o campo em várias direções sem se ramificarem. Ela está na composição da matriz extracelular do tecido conjuntivo. Osteogenesis imperfecta: mais popularmente chamada de ossos de vidro, elas tem um problema com a produção de colágeno principalmente nos ossos. Nossos ossos tem uma parte mineral(cálcio e fosforo), e colágeno. A pare mineral deixa ele duro e o colágeno deixa ele resistente. A pessoaque tem esse problema não tem o colágeno. Fibras Elásticas: Elastina é uma glicoproteína com consistência de borracha que predomina nas fibras elásticas maduras. Fotomicrografia por uma preparação por impregnação pela prata, de uma linfonodo, mostrando a cápsula de tecido conjuntivo, na parte superior. As fibras reticulares formam uma rede irregular de anastomoses. Elas são as mais flexíveis, elas tem uma consistência de borracha, elas se esticam. Fibras Reticulares: As fibras reticulares são constituídas por um tipo especial de colágeno e são mais finas que as outras fibras. Elas são ramificadas e formam um trançado firme que liga o tecido conjuntivo aos tecidos vizinhos. Ocorrem em abundancia em órgãos que tem relação com o sangue, como a medula óssea vermelha, o baço e os linfonodos. Encontrados também em torno dos adipócitos, dos pequenos vasos sanguíneos e dos nervos. Os órgãos que tem relação direta com o sangue, nós achamos na medula óssea, baço... Bruna Melo T. Chaves Histologia. Tecido Adiposo: O tecido adiposo é uma variedade do tecido conjuntivo. As células do tecido adiposo possuem a capacidade de armazenar gordura; É a maior reserva corporal de energia, que sob a forma de triglicerídeos. Ele reserva uma parte de gordura em baixo da pele. E essa gordura é o triacilglicerol. O triglicerídeo ele tem 3 ácidos graxos, por isso o tri, ligados a uma molécula de glicerol. O tecido adiposo é um tecido conjuntivo especial, no qual se observa a predominância de um único tipo celular os ADIPÓCITOS. Essas células podem ser encontradas isoladas ou em pequenos grupos no tecido conjuntivo frouxo. Porém, a maioria delas forma grandes agregados distribuídos pelo corpo. Os triglicerídeos são mais eficientes em fornecer energia ao organismo do que o glicogênio porque fornecem 9,3 Kcal contra 4,1 kcal do glicogênio. Nosso copo prefere o glicogênio, porque fornecem mais triglicerídeos do que o glicogênio. Funções: Os triglicerídeos do tecido adiposo não são depósitos estáveis, porém se renovam continuamente, e o tecido é muito influenciado por estímulos nervosos e hormonais. O tecido adiposo protege contra choques mecânicos, também um isolante térmico, reserva de vitamina E por isso que quase não ouvimos falar de deficiência de vitamina E. Outros exemplos de função do tecido adiposo: Isolante Elétrico: a bainha de mielina que envolve o axônio de certos neurônios (células nervosas) é formada por células cuja membrana possuiu alta porcentagem de lipídios, atuando como isolante elétrico e facilitando a condução do impulso nervoso nestas células. Proteção mecânica: as gorduras armazenadas no tecido adiposo dos animais atuam protegendo estruturas (órgãos) internas, funcionando como um amortecimento. Ex.: região glútea e parte inferior dos pés. Tecido Adiposo Unilocular: também chamada de gordura amarela. Suas células possuem uma única gotícula de lipídio, que ocupa quase todo o espaço celular formando um grande vacúolo. Sua cor varia entre o branco e o amarelo-escuro. Bruna Melo T. Chaves Histologia. Sua principal função é armazenar energia. Tecido Adiposo Multilocular : também denominado “gordura marrom”, esse tecido é formado por células que contêm várias gotículas de gordura, ou seja, possui vários vacúolos de gordura e várias mitocôndrias. As células tem várias vesículas de gordura. Sua cor castanha é devido à vascularização abundante e às numerosas mitocôndrias (por serem ricas em citocromos têm cor avermelhada), que fazem gerar energia mais rápido que o tecido unilocular. Localiza-se em áreas determinadas, encontrados em grande quantidade em animais hibernantes e em recém nascidos. Como este tecido não cresce, sua quantidade no adulto é extremamente reduzida. Tem como principal função gerar calor. Quando as células estão produzindo tecido, tem as células tronco vai se transformar ou em fibroblasto ou lipoblasto. E o lipoblasto por sua vez se transforma em um adipócito multilocular ou unilocular. O tecido ósseo é um tipo de tecido conjuntivo. Funções: É o principal constituinte do esqueleto. Serve de suporte para os tecidos moles e protege os órgãos vitais, como os contidos nas caixas craniana e torácica. Aloja e protege a medula óssea, formadora de células do sangue. Proporciona apoio aos músculos esqueléticos, transformando suas contrações em movimentos úteis, e constitui um sistema de alavancas que amplia as forças geradas na contração muscular. Reserva de cálcio. Características: É um tipo especializado de tecido conjuntivo formado por células e material extracelular calcificado, a matriz óssea. As células do tecido ósseo são: Osteócitos (situados nas cavidades ou lacunas no interior da matriz); Osteoblastos (sintetizam a parte orgânica da matriz, loclizados na periferia); Bruna Melo T. Chaves Histologia. Osteoclastos (Células gigantes móveis que reabsorvem o tecido ósseo);