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PIM_III Projeto de interligação de redes

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Adriano S. Nascimento - 2263077
André Victor Silva Moraes Gonçalves - 2270808
Evandro R. Dias - 2262523
Gustavo Guanabara da Silva - 2271959 
Jhenifer Ribeiro Lopes - 2275507
Victor Pizzuto Scognamiglio - 2261923
Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM III
Interconexão de Rede
São Paulo
Setembro – 2022
Curso Superior de Tecnologia – Analise e Desenvolvimento de Sistemas
Adriano da Silva do Nascimento - 2263077
André Victor Silva Moraes Gonçalves - 2270808
Evandro Ribeiro Dias - 2262523
Gustavo Guanabara da Silva - 2271959 
Jhenifer Ribeiro Lopes - 2275507
Victor Pizzuto Scognamiglio - 2261923
Interconexão de Rede
UNIP – Universidade Paulista
Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM III para obtenção do título de tecnólogo em Analise e Desenvolvimento de Sistemas, apresentado a Universidade Paulista – Unip EaD.
Fundamentos de Redes de Dados e Comunicação
Matemática para a Computação
Metodologia Científica
Ética e Legislação Profissional 
Arquitetura de Redes de Computadores
 
Prof. Me. Emerson Beneton	
São Paulo – 2022
Resumo
O projeto mostra a abordagem sobre a apresentação de uma proposta técnica, indicando a solução para atender a necessidade de uma interconexão de equipamentos de redes entre galpões de uma empresa. Através do desenvolvimento visamos atender a necessidade da empresa apresentando uma topologia de redes funcional e eficiente para necessidade apresentada. Utilizando software de simulação de redes de computadores chegamos a uma solução para elaborar a interconexão de redes solicitada pela empresa. Foi escolhido link para comunicação de dados, tipo de fibra óptica, tipo e características de cabeamento e elaborada tabela de endereçamento de rede. Através de pesquisas técnicas conseguimos entender e comparar as vantagens e desvantagens dos tipos de topologia, tipo de fibra óptica, tipos de cabeamentos e quais equipamentos utilizar para estruturação da rede. Durante o desenvolvimento foi possível esclarecer de forma literal cada elemento abordado no projeto. Mencionamos de forma teórica cada dispositivo e materiais utilizados no desenvolvimento da solução, explicando sua aplicação e características, demonstrando de forma clara o porquê de utilizar o tipo de topologia, o tipo de cabeamento, visando atingir a proposta técnica durante o desenvolvimento. Foi aplicado o conhecimento e material técnico no software Cisco Packet Tracer para desenvolvimento da proposta técnica de interconexão de redes. Efetuamos montagem de topologia de redes e endereçamento dos links, hosts e access point. Como resultado foi utilizado a topologia estrela para desenvolvimento e aplicação nessa solução. Com uso das matérias Matemática para computação, Fundamentos de Redes de Dados e Comunicação, Metodologia Cientifica Ética e Legislação Profissional e Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores foi possível alcançar o resultado esperado. Uma interconexão estruturada e funcional, com boa aplicação para a necessidade da empresa 2SHOW.IE.
Abstract
Sumário
1. Introdução.......................................................................................................................7
2. Desenvolvimento..........................................................................................................8
2.1. Topologia de redes.....................................................................................................8
2.1.2. Funcionamento da topologia selecionada...................................................................10
2.1.3. Switches, Roteadores e Access Point........................................................................10 
2.1.4. Fibra Óptica...........................................................................................................11
2.1.5. Cabos de Par Trançado: Categoria e tipo..................................................................13
3. O que são redes de longa distancia WAN?....................................................................16
3.1. O que é uma arquitetura WAN?................................................................................16
3.1.2. O que são protocolos WAN?.................................................................................18
3.1.3. Quais são os tipos de redes de longa distancia WAN?..............................................18
4. Rede de comutação de circuitos..................................................................................19
5. Rede de comutação de pacotes....................................................................................19
6. Tunelamento.............................................................................................................19
7. Multiprotocol Label Switching.....................................................................................20	 
8. WAN definida por software.......................................................................................20
9. MPLS versus SD-WAN.............................................................................................20
10. O que é uma otimização de WAN.............................................................................22
10.1. Aceleração de protocolo........................................................................................22
10.1.2. Limites de taxa e conexão...................................................................................22
10.1.3. Segmentação de rede..........................................................................................23
11. Proposta Técnica.....................................................................................................24
11.1. Rede 01..............................................................................................................24
11.1.2. Rede 02...........................................................................................................25
11.1.3. Imagem Proposta Técnica..................................................................................26
12. Conclusão..............................................................................................................27
13. Referências.......................................................................................................................28
1. Introdução
A 2SHOW.IE é uma empresa que está em crescimento constante, consequentemente, busca expandir, criando uma filial. A proposta elaborada é uma interconexão entre a matriz e a filial sucursal. Apresentamos um meio seguro e veloz que conecta os dois parques tecnológicos da empresa, que estão separados em 60km. Com base na matéria de Fundamento de Redes de Dados e Comunicação, elaboramos um projeto para conexão das duas bases da empresa. Com a matéria de Matemática para computação foi definido e apresentado em tabela os endereçamentos e suas classificações. Com conceitos da matéria de Ética e Legislação Profissional mencionamos a importância da ética jurídica, profissional e empresarial para a criação de um projeto de redes em uma empresa.
7
2. Desenvolvimento
2.1. Topologia de redes
Para adequar a sucursal ao escritório principal da 2SHOW.IE primeiramente precisamos passar rapidamente pela topologia de redes. A topologia de rede é a forma como você organiza os elementos de uma rede de comunicação. A estrutura topológica pode ser dividida fisicamente ou logicamente, apresentaremos tanto a proposta física quanto a lógica.
Para o bom funcionamento da estrutura de rede, é necessário adequar a estrutura. Por meio da rede é que todos os colaboradores acessam as informações da empresa, por isso, a forma como iremos organizar a estrutura física e lógica da distribuição dos computadores é de extrema importância.
No caso da topologia física descreve a verdadeira aparência ou layout da rede. As distâncias físicas entre os nós, interconexões físicas, taxas de transmissão ou tipos de sinais podem diferir entre duas redes, mas suas topologias lógicas podem ser idênticas.
 Já a topologialógica, refere-se à maneira como os sinais agem sobre os meios de rede, como os dados são transmitidos através da rede a partir de um dispositivo para outro sem ter em conta a interligação física dos dispositivos. São capazes de ser reconfiguradas dinamicamente por tipos especiais de equipamentos como roteadores e switches (dispositivos intermediários).
A topologia de rede é a forma como é organizado os elementos de uma rede de comunicação. A estrutura topológica pode ser representada física ou logicamente.
No caso da topologia lógica, os dispositivos de comunicação são modelados como nós e as conexões entre os dispositivos são modeladas como links ou linhas entre os nós.
Já a topologia física descreve a verdadeira aparência ou layout da rede. As distâncias entre nós, interconexões físicas, taxas de transmissão ou tipos de sinais podem diferir entre duas redes, mas suas topologias lógicas podem ser idênticas.
Para a elaboração do projeto utilizamos o tipo de topologia de rede chamado de Topologia Estrela. 
A topologia estrela é o tipo de configuração mais comum e usada atualmente. A rede é organizada de forma que os nós sejam conectados a um hub central, que atua como um servidor. O hub gerencia a transmissão de dados pela rede. Qualquer dado enviado pela rede viaja pelo hub antes de terminar em seu destino.
Utiliza cabos de par trançado, conta com gerenciamento centralizado e, no caso de falha de um computador, o restante da rede não é afetado
Prós:
· Gerenciamento conveniente de um local central.
· Se um nó falhar, a rede ainda funciona.
· Os dispositivos podem ser adicionados ou removidos sem interrompera rede.
· Mais fácil de identificar e isolar problemas de desempenho.
Contras:
· Se o hub central falhar, toda a rede cairá.
· O desempenho e a largura de banda são limitados pelo nó central.
· Pode ter custo elevado para operar.
Imagem da topologia de rede:
Fonte própria (Cisco Packet Tracer)
2.1.2. Funcionamento da topologia selecionada
Para o modelo de funcionamento da 2SHOW.IE a topologia que foi melhor aceita, tanto fisicamente quanto logicamente foi a topologia estrela, tem vantagem de facilidade de montagem e configuração, não tem necessidade de interrupção no funcionamento da rede para inserir ou remover dispositivos e é fácil de detectar dispositivos avariados. ´
Em contrapartida, requer mais cabos, pois cada cabo utilizado é o somatório dos cabos que vão desde cada computador para o dispositivo central. A possível avaria do concentrador (Switch) pode implicar na falha total da rede.
2.1.3. Switches, Roteadores e Access Point
Estes são os elementos essenciais das redes. Por meio deles, nossa rede de dispositivos comunica-se e com outras redes, como a Internet. Switches, roteadores e access point executam funções muito distintas uma da outra em uma rede.
O switch conecta todos os dispositivos de nossa rede. Atua como ponte de controle para computadores, impressoras, servidores e todos os outros tipos de dispositivos que possam gerar comunicação dentro da empresa. Um endereço MAC (Media Access Control) é o identificador exclusivo que todo hardware atribui a ele. Eles são identificadores confiáveis usados para diferenciar dispositivos que enviam e recebem dados na rede.
Os roteadores conectam várias redes. Também conectam computadores das redes à Internet. Os roteadores geram uma economia de custos ao permitirem que todos os computadores em rede compartilhem uma única conexão com a Internet.
Além das funções básicas de rede, os roteadores contemplam recursos adicionais para torná-la mais segura. Dependendo de nossa necessidade de segurança, podemos escolher um roteador com firewall, uma VPN ou um sistema de comunicação IP (Internet Protocol).
Um Access Point permite que os dispositivos que possibilitam uma conexão Wi-Fi se conectem a uma rede sem fio sem utilizar cabos. A rede sem fio facilita a utilização de novos dispositivos online e fornece suporte flexível aos funcionários móveis.
2.1.4. Fibra óptica
As fibras ópticas são filamentos flexíveis fabricados em materiais transparentes como fibra de vidro ou plástico e que são utilizadas como meio de propagação da luz. Fibras ópticas tem diversas aplicações, sendo a transmissão de dados uma das mais comuns.
Para desenvolvimento do projeto utilizamos a fibra óptica do tipo Monomodo. Para cabeamento externo em redes que percorram grandes distâncias, o tipo monomodo é o mais indicado. Esse cabo carrega a luz laser infravermelha e, normalmente, é utilizado por empresas de fornecimento de internet que direcionam as redes as casas de seus consumidores.
O nome monomodo é por conta de que esse tipo transmite apenas um raio de luz e é composto apenas por um cabo. Isso faz com que aja reflexão de luz interna, tornando possível o trajeto do feixe de luz por toda a extensão do cabo.
Os cabos ópticos monodo possuem diâmetro muito menor no núcleo ( de apenas 10 μm) e uma casca mais grossa em comparação ao multimodo. Com isso, o espaço de transmissão fica minúsculo, o que faz com que o feixe de luz seja refletido de forma direta, como uma linha.
Esse modelo faz com que ele tenha uma perda menor de luz, mesmo em curvas e em grandes distâncias, sendo comumente constituído por fibras de vidro que são altamente eficientes.
Entre as vantagens da fibra monomodo estão a velocidade superior ao multimodo, maior alcance de sinal e menor taxa de perda. Eles são capazes de transmitir dados com uma velocidade de até 40 GB/s a centenas de quilômetros com pouca perda de integridade. Para distâncias maiores, o cabo pode levar dados a velocidades de até 10 GB/s.
 Em contrapartida, como desvantagens você terá maior dificuldade de alinhamento em caso de emendas e conectores, aplicações limitadas por ser menos versátil e custo alto dos equipamentos que refletem seu processo de fabricação mais caro e sua qualidade superior.
Por que utilizar Fibras Ópticas?
As fibras ópticas são fios com um diâmetro menor que o cabelo humano. Sua composição pode se dar por vidro e plástico e, mesmo sendo tão finos, os cabos não são facilmente quebrados devido à temperagem do material.
Em comparação aos cabos de cobre, sejam eles coaxiais ou par trançado por exemplo, as fibras ópticas possuem características únicas que as tornam ideais para implementação, quais sejam:
· Transportam luz ao invés de eletricidade;
· O transporte do sinal é mais rápido, visto que a luz tem velocidade de propagação maior;
· Possui maior largura de banda para o tráfego dos dados, podendo chegar a dezenas de terabits por segundo (Tbps);
· É imune a interferências eletromagnéticas;
· O sinal é capaz de percorrer maiores distâncias pelo fio sem significativas perdas;
· Ocupa um espaço menor devido ao diâmetro do cabo, substituindo assim grande quantidade de cabos par trançado;
Podem ser utilizados em ambientes sensíveis a faíscas e calor, uma vez que não propiciará incêndios. Também em locais de grande ruído e interferências.
2.1.5. Cabos de Par Trançado: Categorias e Tipos
Características Físicas dos Cabos de Par Trançado
Os cabos de par trançado são meios físicos guiados que permitem a transmissão de dados em redes modernas. Possuem pares de fios metálicos entrelaçados entre si de modo a reduzir interferências eletromagnéticas e o efeito de crosstalk (interferência de um sinal sobre outro).
Os cabos podem ser classificados em categorias com base nas suas capacidades de transmissão e podem também ser diferenciados quanto ao tipo de isolamento elétrico.
Um cabo de par trançado comum para uso nas redes de computadores possui 4 pares de fios coloridos isolados por uma camada plástica em cada um e um invólucro acomodando todos os pares, conforme pode ser visto na figura abaixo:
Exemplo de um cabo de par trançado.
Tipos de Cabos Quanto ao Isolamento/Blindagem
Basicamente os cabos de par trançado são classificados em dois tipos quanto à forma de isolamento: cabo de par trançado sem bindagem (UTP – Unshielded Twisted Pair) e cabo de par trançado com blindagem (STP – Shielded Twisted Pair).O cabo utilizado no desenvolvimento do projeto o cabo de tipo UTP (Shielded Twisted Pair) ou (Par Trançado Protegido).
Cabos STP (Shielded Twisted Pair)
Os cabos STP são semelhantes aos UTP, porém são destinados a ambientes com maiores ruídos e interferências como em uma sala com motores ou mesmo aparelhos geradores de ondas eletromagnéticas. Internamente, os fios podem ser isolados com uma folha de metal e ainda com uma trama contornando todos os fios de modo a garantir maior proteção. Há muitas variações nos níveis de proteção destinadas a aplicações em ambientes diversos.
Exemplo de Cabo STP.
Um cabo de par trançado blindado, também conhecido como um cabo STP, é usado em aplicações de redes de computadores e de telefonia, incluindo conexões de cabos Ethernet para redes de computadores, bem como ligações telefônicas comerciais e residenciais. A cablagem consiste de dois fios torcidos em conjunto com uma blindagem externa cobrindo-os Fios STP são duráveis ​​e de longa duração, pois eles são usados ​​em aplicações de cabeamento de longa distância. Resistência à interferência.
Para representar os tipos de isolamentos nos cabos é utilizado a nomenclatura X/Y, onde X representa o isolamento global do cabo e Y o isolamento individual dos fios.
Velocidade
Os cabos STP podem transmitir dados de forma rápida em velocidades de até 100 megabits por segundo. O cabeamento transporta dados, incluindo pacotes de informação através da Internet , bem como redes de computadores comerciais, através de dois fios internos e não apenas um fio . Usando ambos os fios também reduzem atrasos na transmissão de dados.
Data Security
Os dados sendo enviados via STP cabeamento também é mais seguro que os dados enviados através de outros tipos de cabos , incluindo coaxial e trançado unshieled . Componentes internos e externos do cabeamento STP manter os dados fluindo adequadamente, resultando em menor número de desistências de pacotes de dados, atrasos e erros. Desistências de pacotes de dados e atrasos lentos de transmissão de informação e pode resultar em conexão com a Internet e erros de rede.
Utilizamos cabo de par trançado de categoria Cat 5.
O mesmo tem Frequência de 100 MHz, aplicações 100 Base – TX / 100 Base – T, criado para redes FastEthernet com taxa de 100 Mbps e suporta também GigabitEthernet com taxa de 1000 Mbps.
3. O que são redes de longa distância (WAN)?
Wide Area Network, ou rede de longa distância (WAN) é uma rede de comunicação que contempla uma grande área geográfica, como cidades, estados e até países. Esse tipo de conexão que chamamos WAN, normalmente é resultado da união de redes menores, como várias LANs (redes locais).
Enquanto as LANs são capazes de integrar dispositivos, documentos, dados, softwares e hardware em um espaço geograficamente reduzido, para facilitar a troca de informações as redes de longa distância (WAN) são capazes de integrar várias redes locais. Dessa forma a integração entre dispositivos, documentos e dados importantes de uma empresa ou instituição pode se dar mesmo entre regiões geograficamente muito distantes.
Esse tipo de solução para criar redes particulares se torna cada vez mais relevante no contexto de empresas multinacionais e internacionais, devido à necessidade de trocar uma grande quantidade de informações entre milhares de dispositivos espalhados entre filiais.
3.1. O que é uma arquitetura WAN?
As arquiteturas da rede de longa distância (WAN) são baseadas no modelo de Interconexão de Sistemas Abertos (OSI), o qual define os conceitos e padrões em todo o âmbito das telecomunicações. O modelo OSI compreende que qualquer rede de computador trabalha em sete camadas. As diferentes tecnologias de rede operam em cada uma dessas diferentes camadas e, ao trabalhar em conjunto, tornam possível o funcionamento da WAN.
Demonstraremos as camadas em uma abordagem de cima para baixo e ofereceremos um exemplo para ajudar a entendê-las:
Camada 7– Camada de aplicação
A camada de aplicação é a camada mais próxima do usuário. Ela define como o usuário interage com a rede. Ela contém a lógica da aplicação e não tem consciência da implementação de rede. Por exemplo, caso tenha um sistema de reserva com calendário na sua empresa, essa camada gerencia a lógica de reserva, como o envio de convites, a conversão de fusos horários e muito mais.
Camada 6 – Camada de apresentação
A camada de apresentação prepara os dados para a transmissão na rede. Por exemplo, ela adiciona criptografia para que os cibercriminosos que espionam a WAN não sejam capazes de ter acesso aos dados confidenciais.
Camada 5 – Camada de sessão
A camada de sessão gerencia as conexões ou as sessões entre as aplicações locais e remotas. Ela abre, fecha ou encerra a conexão entre dois dispositivos. Por exemplo, o sistema de reservas está localizado em um servidor web no escritório central, e o usuário está trabalhando em casa. A camada de sessão abre uma conexão entre o computador do usuário e o servidor web depois da autenticação. Essa conexão é uma conexão lógica, e não uma conexão física.
Camada 4 – Transporte
A camada de transporte define as funções e procedimentos para a transmissão de dados. Ela classifica e despacha os dados para transferência. Ela também empacota os dados em pacotes de dados. Por exemplo, ao visitar um site de reservas, o protocolo de controle de transmissão (TCP) gerencia a comunicação ao classificá-la em pacotes de requisição e resposta.
Camada 3 – Camada de rede
A camada de rede gerencia como os pacotes de dados trafegam na rede. Por exemplo, ela define as regras para o roteamento de pacotes, balanceamento de carga e perda de pacotes.
Camada 2 – Camada de ligação de dados
A camada de ligação de dados é responsável pelo estabelecimento das regras de comunicação ou protocolos nas operações da camada física. Por exemplo, ela decide quando iniciar ou terminar uma conexão direta. A função dessa camada é encaminhar os pacotes de um dispositivo para o outro até chegar ao destino.
Camada 1 – Camada física
A camada física gerencia a transferência dos dados brutos nas formas de bits digitais, sinais óticos ou ondas eletromagnéticas entre as diferentes mídias de transmissão de rede, como as tecnologias de fibra ótica e redes sem fio.
3.1.2. O que são protocolos WAN?
Os protocolos de rede de longa distância (WAN) ou protocolos de rede definem as regras de comunicação entre qualquer rede. Veja alguns exemplos a seguir:
Frame relay
O Frame relay é uma tecnologia recente que empacota os dados no formato de quadros para que sejam transmitidos de uma linha privada para um nó Frame relay. O Frame relay trabalha nas camadas 1 e 2. Ele facilita a transferência de informações de uma LAN para outra por meio de diversos switches e roteadores.
Modo de transferência assíncrono
O modo de transferência assíncrono (ATM) também é uma tecnologia WAN recente que formata os dados em células de dados de 53 bytes. Os dispositivos de rede ATM usam multiplexação por divisão de tempo, que converte os sinais digitais em células de tamanho fixo, faz a transmissão para remontar tudo no destino.
Packet over SONET/SDH
O Packet over SONET/SDH (POS) é um protocolo de comunicação que define como os links de ponto a ponto estabelecem comunicação entre si ao usar a fibra ótica.
TCP/IP
O protocolo de controle de transmissão/protocolo internet (TCP/IP) define a comunicação de ponta a ponta ao especificar como os dados são empacotados, endereçados, transmitidos, roteados e recebidos. IPv6 é a versão mais recente e o método mais usado atualmente.
3.1.3. Quais são os tipos de redes de longa distância (WAN)?
Existem três formas de se estabelecer ligações de rede em zonas amplas que se configuram como redes de longa distância (WAN). São as linhas alugadas, as redes de comutação de circuito e as redes de comutação de pacotes. Cada uma dessas ligações cria um tipo diferente de WAN. Veja a seguir as diferenças entre elas!
Linhas alugadas
Linhas alugadas, basicamente, são redes particulares que as operadoras e provedores de serviçocedem por aluguel para grandes empresas, organizações e instituições que necessitam de uma linha particular para trocar informações. Ela pode conectar dois endpoints de 
LAN.Linhas alugadas também podem ser conhecidas como linha dedicada, ou link dedicado. Elas são conectadas por meio de uma ligação de rede ponto-a-ponto a cada filial que precisa se comunicar com outras. As linhas alugadas não são necessariamente linhas físicas. Elas podem ser conexões virtuais nas quais os provedores de serviços implementam sobre outra infraestrutura de rede.
4. Rede de comutação de circuitos
As redes de comutação de circuitos são capazes de controlar a transmissão de informações baseando-se na utilização da rede. Isso quer dizer que as conexões se iniciam quando uma informação é transmitida e é finalizada assim que a mensagem chega ao seu destino.
Nesse caso, quando o tráfego na rede é alto e várias linhas são utilizadas ao mesmo tempo, podem ocorrer atrasos na transmissão.
5. Rede de comutação de pacotes
Para otimizar o desempenho e a qualidade de transmissão das informações em longa distância, os provedores e operadoras oferecem tipos de redes WAN que usam pacotes que mudam a conexão da rede para compartilhar recursos comuns. 
Criando circuitos virtuais no interior da rede, se estabelecem redes privadas individuais para os usuários que compartilham uma mesma linha principal. Compactando dados em pacotes menores facilita-se a transmissão veloz e eficiente de dados.
6. Tunelamento
O tunelamento é uma maneira de criptografar os pacotes de dados conforme eles transitam na Internet pública. No túnel, a conexão da Internet é usada para acessar os servidores da empresa e um outro país. Contudo, os dados são enviados em pacotes encapsulados e, assim, a própria rede privada virtual (VPN) é formada.
7. Multiprotocol Label Switching
O Multiprotocol Label Switching (MPLS) é uma técnica que roteia o tráfego de dados baseado em rótulos pré-determinados. Ele tenta rotear o tráfego de dados críticos entre os caminhos de rede mais curtos e rápidos, o que melhora a performance da rede. Ele trabalha entre as camadas 2 e 3 do modelo OSI. É possível usá-lo para criar uma rede unificada na infraestrutura existente, como IPv6, frame relay, ATM ou ethernet. É possível usar linhas alugadas MPLS ou MPLS com VPNs para criar redes eficientes e seguras.
8. WAN definida por software
A rede de longa distância definida por software (SD-WAN) é a evolução da tecnologia MPLS. Ela abstrai as funções MPLS em uma camada de software. Uma vez que a SD-WAN funciona em conexões de Internet de banda larga estáveis, é possível reduzir os custos de rede e oferecer uma maior flexibilidade em relação a uma conexão fixa.
9. MPLS versus SD-WAN
A MPLS pode desacelerar a integração com a nuvem, pois ela roteia o tráfego entre as matrizes corporativas, as quais funcionam como pontos de centrais de gargalo. Por outro lado, a SD-WAN é voltada para a nuvem e faz a integração mais eficaz com as modernas infraestruturas de nuvem. A SD-WAN também é econômica. Ela pode funcionar sobre a MPLS para que seja possível usar a largura de banda de forma mais eficiente em linhas caras e alugadas MPLS.
Entendendo o que são as redes de longa distância (WAN), suas características e os principais tipos disponíveis, fica fácil enxergar as vantagens e desvantagens oferecidas por essas redes. 
A seguir, vamos nos aprofundar um pouco mais nelas mencionando as vantagens e desvantagens. Então, primeiro, vamos às vantagens!
Vantagens das redes de longa distância (WAN)
Entre as vantagens das redes de longa distância, três se destacam. Desse modo, as redes WAN:
· contemplam uma grande área geográfica ― ajudando a integrar dispositivos, arquivos e informações geograficamente distantes;
· utilizam tecnologia de fibra óptica ― reduzindo custos de manutenção e proporcionando melhor velocidade e segurança na transmissão de dados;
· podem ser usadas simultaneamente por muitos usuários ― possibilitando o uso da rede por equipes numerosas sem, com isso, prejudicar o desempenho.
· Desvantagens das redes de longa distância (WAN)
· Entre as desvantagens das redes de longa distância, também são três as que se destacam. São elas:
· custo de instalação ― representa um investimento alto, pois a instalação desse tipo de rede é mais complexo e exige presença física de técnicos de instalação em vários locais;
· custo de manutenção ― trata-se de um custo alto devido a complexidade das instalações e da qualidade superior dos materiais e equipamentos usados para sua estruturação;
· baixa velocidade de transferência de dados ― por ser um tipo de rede normalmente compartilhada entre muitos usuários espalhados geograficamente, a transferência de arquivos e dados de um dispositivo para outro pode sofrer com a baixa velocidade de transferência.
10. O que é uma otimização de WAN?
A otimização da rede de longa distância (WAN) é uma coleção de técnicas que melhoram as métricas de performance da WAN como throughput, congestionamento e latência. O projeto da WAN, as escolhas tecnológicas e as configurações do fluxo de tráfego podem afetar a performance da WAN. Eis algumas técnicas comuns para otimização da WAN.
Gerenciamento do fluxo de tráfego
O gerenciamento do fluxo de tráfego inclui as técnicas que minimizam a quantidade de dados enviados pela rede. Veja alguns exemplos:
· Armazenar em cache as informações acessadas frequentemente em servidores locais
· Identificar e eliminar as cópias redundantes de dados para as aplicações de backup de dados e recuperação de desastres
· Comprimir ou zipar os arquivos de dados
10.1. Aceleração de protocolo
Alguns protocolos de WAN conversam demais, ou seja, eles precisam receber e encaminhar muitos dados de comunicação para uma única requisição. Por exemplo, o cliente e o servidor podem enviar de volta dados de reconhecimento para confirmar que receberam os dados. Os pacotes de aceleração de protocolo são úteis para reduzir o número de pacotes de dados na rede dos protocolos que conversam demais.
10.1.2. Limites de taxa e conexão
Os administradores de rede podem limitar o número aberto de links de acesso à Internet, o número de usuários e a quantidade de largura de banda que cada usuário pode acessar simultaneamente. Por exemplo, eles podem definir regras para evitar que os profissionais façam a transmissão de vídeos na WAN corporativa.
10.1.3 Segmentação de rede
Modelagem dos controles de tráfego para o fluxo de dados de aplicações específicas, o que divide a largura de banda da rede de forma ideal entre as aplicações. O operador de rede pode escolher priorizar certas aplicações críticas e melhorar ainda mais a sua performance. 
11. Proposta Técnica
11.1. Rede 01 = 192.168.0.1/24 (DHCP)
Switch Escritório – 2960 – 24TT
Servidor DNS – 192.168.0.3 = DNS
Servidor – HTTP (WEB) – 192.168.0.2 = HTTP
Servidor – DHCP – 192.168.0.1/24 = DHCP
Access Point – PT – Escritório
Notebook Escritório 01 – 192.168.0.12/24
PC Escritório 02 – 192.168.0.10/24
PC Escritório 01 – 192.168.0.11/24
Roteador 2621XM - Escritório
Roteador 2621XM – Sucursal
11.1.2. Rede 02 = 10.0.0.1/8 (DHCP)
Switch 2950 – 24TT
Printer 01 – 10.0.0.12/8
Printer 02 – 10.0.0.13/8
Printer 03 – 10.0.0.11/8
Access Point PT – Sucursal
Notebook Sucursal 01 – 10.0.0.15/8
PC Sucursal 01 – 10.0.0.10/8
PC Sucursal 02 – 10.0.0.14/8
Servidor DHCP Sucursal – 10.0.0.1/8
11.1.3. Imagem Proposta Técnica.
12. Conclusão
	
13. Referências
https://techenter.com.br/cabos-de-par-trancado-categorias-e-tipos/
https://techenter.com.br/fibras-opticas-e-conectores/
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LARC – LABORATÓRIO DE ARQUITETURA DE REDES DE COMPUTADORES
DISCIPLINA FUNDAMENTOS DE REDES DE DADOS E COMUNICAÇÃO
DISCIPLINA MATEMÁTICA PARA COMPUTAÇÃO
DISCIPLINA METODOLOGIA CIENTÍFICA
DISCIPLINA ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL

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