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Exames complementares – A9 @laradepaulaz - 2 tipos de ponderação: T1 e T2 - A ressonância é um tipo de exame que não utiliza radiação ionizante, mas sim ondas eletromagnéticas. - A maior macromolécula do corpo é a proteína, colágeno. A maior proteína circulante no sangue é a albumina. O maior componente químico que temos no corpo é o hidrogênio, porque a água é composta de H2O, e o nosso corpo contém aproximadamente 30% de água. OBS.: o maior componente químico que tem na Terra é o ferro, já no nosso corpo é o hidrogênio. - Qualquer lesão, qualquer contusão musculoesquelética gera edema, logo tem hidrogênio. Não tem nenhuma lesão musculoesquelética que não tenha edema. - Isso é muito importante, pois você vai procurar na ressonância o local que tem maior quantidade de hidrogênio. OBS.: Na ressonância o local que tem maior quantidade de hidrogênio vai ficar branco, hiperssinal - Na ponderação do tipo T1, os ossos que são inorgânicos, e tem pouca quantidade de H, ficam brancos. Já os locais com alto teor de H ficam escuros. - Em T2: ossos escuros e locais com H ficam claros. Ponderação T1 Ponderação T2 Osso claro Osso escuro Água (plasma) escura Água clara Sangue claro Sangue escuro Analisa lesão óssea Analisa partes moles OBS.: a ponderação T1 tem os mesmos parâmetros da tomografia. - Edema: acúmulo de líquido no espaço intersticial - Se uma grávida edemaciada fizer uma ressonância os tecidos com edema estarão claros, há água. (T2). - Na imagem 1: Osso claro, logo é ponderação T1. Ressonância Sistema Musculoesquelético 1 2 2 @laradepaulaz - Na imagem 2 é T2. - Na parte entre os ossos do carpo tem líquido sinovial, mas perceba que na parte lateral da img 2 tem edema, e o osso escafoide (apontado pela seta) está mais claro que os outros - Em T2 sempre a lesão musculoesquelética vai ter edema, logo terá líquido, e o líquido fica claro. - A imagem 1 está em ponderação tipo T1, e a imagem 2 em T2. - Em T2 dá para ver uma parte mais branca que é o edema. Em T1, na ressonância musculoesquelética, dá para ver a fratura, já em T2 não dá para ver. OBS.: Não precisa necessariamente fazer uma ressonância se tem só fratura, já se tem lesão musculoesquelético faz, e faz com a ponderação T2. - A imagem mostra a articulação do cotovelo. - Corte coronal - Veja que os epicôndilos (apontados pelas setas) estão claros, logo, tem edema. É um epicondilite lateral (veja que a cabeça do rádio fica contralateral). - É normal ter o líquido na articulação, já por fora é edema. - Ponderação T2, osso escuro, água clara e sangue escuro. Cabeça do rádio. - Veja que tem um sangramento apontado pela seta. - Imagem em T2, corte coronal. Cabeça do úmero. 1 2 3 @laradepaulaz - A linha clara apontada pela seta acima da cabeça do úmero denota uma inflamação. - Olhando na imagem do Netter vê-se que o tendão é o tendão supraespinhoso. - Tendinite do tendão supraespinhoso. - Mesma imagem mostrando tendinite do tendão supraespinhoso. - O ponto branco denota edema. - Se fosse em T1, o osso ficaria branco e no local que tem o edema ficaria escuro, como na imagem abaixo. - Não há lesão óssea, embora a imagem em T1 sirva, geralmente, para análise de possível lesão óssea. OBS.: na prova lembre-se de colocar que tipo de exame é (RNM); que corte é (coronal...), tipo de ponderação (T1/T2) e o local da lesão. - O paciente poderia ter feito um raio-x para ver se teria alguma alteração no acrômio, porém ele fez essa imagem porque quando se faz uma imagem interna, ou seja, em corte coronal, dá para ver a degeneração óssea do acrômio. - Paciente com osteoartrose em acrômio OBS.: qualquer degeneração óssea, na ressonância do tipo T1, pode ser vista tanto na parte externa quanto interna do osso. - Imagem da região pélvica de um lactente. 4 @laradepaulaz - Imagem em T2. Epífise escura e diáfise clara CUIDADO: a imagem não está em T1, veja que a bexiga está clara, se fosse em T1 ela estaria escura. - Olhe a cabeça do fêmur, veja que ela está escura. Quando o exame for de uma criança, lembre-se de se basear na densidade da epífise, pois se a epífise estiver escura e a diáfise clara é T2. Se a epífise estiver clara e a diáfise escura será T1. - Se a imagem está em T2 eu estou procurando um edema, então note a região mais clara na articulação coxofemoral esquerda. Tem excesso de líquido, edema nessa articulação. - “Legenda: Artrite infecciosa. As imagens por RNM em T2 no plano coronal mostram importante derrame articular à esquerda.” OBS.: pela ressonância não dá para saber se é uma artrite infecciosa, só dá para ver o derrame articular. Para mais detalhes faz se outros exames laboratoriais. - Corte feito próximo à região pélvica. Cabeça do fêmur direita. Bexiga. Reto. - Corte transverso/axial. Lembre-se que você vê o paciente de baixo pra cima - A região circulada mostra o músculo piriforme. Veja que, tirando a bexiga, a região mais clara dessa imagem é nesse músculo. Ele está branco porque tem edema, e se tem edema esse líquido vai comprimir o nervo ciático que passa por esse músculo, gerando uma dor irradiada – ciatalgia. - Vê-se fratura, e se tem fratura a ponderação é T1 na imagem A. T2 na imagem B. - Corte coronal - Na ponderação T1 o líquido na bexiga está escuro e 5 @laradepaulaz em T2 claro. - Na ponderação T2, na região do trocânter maior está mais claro, logo tem edema. Já na ponderação T1 nota-se uma perda de continuidade da massa óssea, e um trâmite de líquido (escuro apontado pela seta). - A e B confirmam fratura do trocânter maior direito. - É preciso lembrar da anatomia para analisa RNM. - À direita tem-se o grupo do semimembranoso e semitendinoso, e à esquerda o bíceps femoral na região posterior da coxa. Qual a diferença entre eles? - A diferença está na inserção distal. O semimembranoso e semitendinoso estão inseridos medialmente na região da tíbia e o bíceps femoral é inserido lateralmente à fíbula. - Perceba que o semimembranoso e semitendinoso tem uma inserção proximal mais medializada e mais calibrosa, enquanto a inserção proximal do bíceps é mais lateralizada, mais superior e menos calibrosa. - Com base no que foi dito anteriormente, qual músculo sofreu lesão segundo a imagem? - A parte escura (seta vermelha) é a tuberosidade isquiática. Dá para ver bastante edema. - São vários cortes uma mais anterior e outra mais posterior, paciente em perfil. Pela inserção vê-se que a lesão é no bíceps femoral dir. - Em A a ponderação é T1, e em B é T2. - Como saber? Se tem lesão musculoesquelética o A B 6 @laradepaulaz que sempre vai ter é edema, logo, das duas imagens aquela que tem mais hiperssinal é a B, então ela será T2, água clara, tem edema. - Se B é T2 então A é T1, e a parte branca na região do vasto intermédio é um sinal de hematoma. (Lembre-se, em T1 o que fica branco ou é sangue ou é osso, se você ver que não é osso então é sangue). - Edema + hematoma em vasto intermédio. OBS.: Na T2 vai formar uma imagem um pouco escura, mas que é opacificada pelo excesso de edema - Em A, bexiga escura: T1. Em B: T2. Plano axial. - Em A qual das duas cabeças do fêmur está normal para uma imagem em T1? A direita é normal. - Em T2 a cabeça do fêmur normal é a direita. - Paciente queixa de dor no quadril esquerdo. - Pela imagem A e B nota-se edema na cabeça femoral esquerda, se é por inflamação..., não se sabe. - Corte coronal. Região posterior de coxa. Lesão do bíceps femoral. - Pela imagem nota-se a evolução da lesão. - Corte coronal,ponderação T2, ruptura do reto femoral, está escuro porque em sangue e o edema. OBS.: se o músculo sofre uma ruptura de até 50% é parcial, depois disso é uma ruptura completa. 3 dias depois 7 @laradepaulaz - Corte transversal. Em A é tipo T1, e B tipo T2. - Tem lesão no músculo vasto intermédio. - Em T2 dá para ver o edema no vasto intermédio direito. perdeu a perfusão osso + vasc. - Osteonecrose avascular da cabeça do fêmur (OACF) - É uma lesão idiopática, acomete mais homem do que mulher, e basicamente o paciente tem uma perda de vascularização da cabeça do fêmur. - Todo paciente que em essa lesão é diagnosticado com a ressonância. - Há uma linha irregular da cabeça do fêmur, que vai separar uma massa óssea vascularizada e outra não. - Se o tecido perde a vascularização/perfusão entra em necrose. - Em B: Ponderação T2. Está inflamado/branco. - Como é uma lesão óssea é mais interessante olhar a imagem em T1 (A). - Veja que há uma linha que separa o osso mais vascularizado do menos vascularizado, dá para ver uma linha necrótica na cabeça do fêmur. Em A dá para ver que o estágio está bem avançado. - Ressonância em T1, plano coronal, mostra osteone- A B 8 @laradepaulaz crose bilateral. (OACF) Essa doença ocorre sempre de maneira bilateral e idiopática. - Linha irregular que separa o osso vascularizado do que perdeu a vascularização. - Dores, claudicação. Tratamento é cirúrgico. - Ressonância, Plano sagital. - No côndilo do fêmur está branco porque há edema medular ósseo. Normalmente isso acontece devido ao sobrepeso, o paciente faz uma reação inflamatória intraóssea. - Esse diagnóstico só se dá com ressonância, por isso não é comum. - Bastante comum. Corte sagital, articulação joelho. - Essa imagem é de uma criança (está em crescimento ósseo), porque há uma diferença na cor da epífise (escura) e na cor da diáfise (branca), a densidade a diferente. - Epífise escura e diáfise branca: ponderação T2 - Se é T2 a área clara está na região posterior do joelho, na articulação há uma parte branca que sai da região posterior do côndilo, cruza a articulação da região anterior da tíbia: ligamento cruzado anterior. OBS.: se vem pra frente o ligamento é o anterior. - O teste de gaveta evidencia a lesão - Lesão por trauma, tem edema na região posterior. - - Ponderação T2, plano sagital. Pontos de edema na inserção proximal da fáscia plantar. - Se é T2 tem que procurar uma área clara/hiperssinal. - Veja que há uma região clara na fáscia plantar, o que pode ser uma fascíite plantar. calcâneo talos tíbia 9 @laradepaulaz - Geralmente esses pacientes com fascíite plantar desenvolvem esporão de calcâneo, pela reação inflamatória e neoformação óssea. - Articulação do joelho. Corte coronal. - Dá para ver a tíbia, o talus e o calcâneo - Há perda de continuidade óssea, T1. - Perda de continuidade óssea. - Fratura do maléolo medial. - Lesão/edema em tendão calcâneo. - Inserção distal em do tendão calcâneo tíbia
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