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Linguagens e Códigos coleção viver aprender ensino
medio
ESTÁCIO
Linguagens e Códigos
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avançada: causa.
3. a) O trabalho produz suor. O suor é uma espécie de efeito 
do trabalho.
 b) Pode ser estabelecida mais de uma relação. Sugestões: 
a lágrima pode ser “transparente” ou brilhante como um 
diamante; pode ter a forma de um diamante; pode ser 
fria como um diamante etc.
 c) I. metonímica; II. metafórica.
Produzir texto
Aconselhamos que, após a apresentação oral dos alunos, 
seja discutido com o grupo o que pode ser melhorado, não ape-
nas no que se refere às informações apresentadas, mas também 
ao como foram apresentadas.
No que se refere à produção do currículo, é interessante propor 
aos alunos que pesquisem na internet alguns modelos para obser-
vação. Usando a palavra-chave “currículo” em uma ferramenta de 
busca, encontram-se vários sites que disponibilizam tais modelos.
Aplicar conhecimentos 
Gr
áti
s
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Página 1 de 6
1. d; 2. b; 3. c.
Para ampliar
Filmes
Abril despedaçado, de Walter Salles. Brasil, 2001, 105 min.
O filme, situado no Sertão, em 1910, narra o dilema de Tonho, 
rapaz que, segundo o pai, deveria vingar a morte do irmão as-
sassinado pela família rival. Entretanto, sabe que, se executada 
a vingança, também terá pouco tempo de vida.
Fogo morto, de Marcos Faria. Brasil, 1976, 88 min.
Adaptação para o cinema da obra homônima de José Lins do 
Rego. A narrativa gira em torno das personagens Mestre José 
Amaro, um seleiro que vivera em um engenho de açúcar; o 
orgulhoso e decadente senhor de engenho Coronel Lula de 
Holanda; e o herói quixotesco Capitão Vitorino, que luta por 
justiça e igualdade.
O homem que virou suco, de João Batista de Andrade. Brasil, 
1980, 90 min.
O filme, que aborda a opressão da sociedade, tem como pro-
tagonista Deraldo, um migrante nordestino que sobrevive, 
em São Paulo, de suas poesias e folhetos.
O quinze, de Jurandir Oliveira. Brasil, 2007, 107 min.
Adaptação para o cinema da obra homônima de Rachel de 
Queiroz. Na narrativa, situada em 1915, época de uma gran-
de seca que dizimou o sertão do Ceará, uma jovem moça de 
Fortaleza visita a fazenda da avó, local onde se apaixona.
Vidas secas, de Nélson Pereira dos Santos. Brasil, 1963, 103 min. 
Adaptação para o cinema da obra homônima de Graciliano 
Ramos.
Capítulo 5 
Cidades: promessa de felicidade 
e retrato da realidade
Neste capítulo são estudados textos que evocam a cidade sob 
diferentes perspectivas: o deslocamento para a cidade, a cidade 
como promessa de algo melhor, problemas existentes em gran-
des cidades.
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Aparecem letra de canção, trecho de novela, fotografia e crô-
nica, todos produzidos a partir da metade do século XX e início 
do século XXI. No estudo literário, será abordado o regionalismo 
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de Guimarães Rosa, bem como será realizada uma observação 
mais atenta de alguns procedimentos linguísticos empregados 
pelo autor. Esses procedimentos contribuem para a recriação da 
língua portuguesa, para a construção de sua prosa poética e para 
a verossimilhança de seu universo narrativo.
Na produção de texto, será solicitado aos estudantes que ela-
borem uma crônica.
É interessante que a pergunta presente na abertura do capí-
tulo seja feita oralmente aos estudantes e que se faça um levan-
tamento do imaginário da classe sobre o tema “cidade”, antes de 
iniciar a leitura dos textos.
Ler canção e Compreensão textual I
1. a) 
Sentidos Versos
Visão “guarde nos olhos”
Paladar “beba horizonte”
Tato “toque nessas manhãs”
Olfato “Guarde o cheiro do cravo, do 
jasmim, do hortelã”
 b) A alguém que vai deixar seu lar (em uma cidade interio-
rana ou no campo) à cidade grande.
 c) Possibilidades: “Vai um pouco com a gente/ Rumo a 
capital”; “Vai dentro da gente/ Vamos pra capital”.
2. a) Conotativo: guardar, beber, tocar; denotativo: correr.
 b) Possibilidade: guardar na memória ou gravar na me-
mória a imagem, o gosto, o cheiro etc. de coisas com as 
quais não se terá mais contato na cidade grande.
3. Possibilidade: os elementos deixados para trás não são total-
mente perdidos por aqueles que se deslocam para a cidade, 
pois, uma vez guardados na memória, tais elementos fazem 
parte das pessoas que rumam para a capital.
Ler texto literário
É interessante comentar com os estudantes que há alguma 
relação entre a personagem e a biografia do autor. Também Gui-
marães Rosa, na infância, era míope e não sabia.
Compreensão textual II
1. a) Ser irmão de Dito.
 b) De acordo com a situação de comunicação vivida, o 
mais provável é que, por meio de sua autocaracterização, 
a criança informasse ao desconhecido o nome do adulto 
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responsável pelo lugar e não que fizesse uma referência 
ao irmãozinho menor, já falecido. 
 c) Possibilidade: Além de revelar a inocência ou ingenuidade da 
criança, a autocaracterização de Miguilim indica que o mais 
importante para ele era o irmãozinho que falecera. É interes-
sante observar que entre tantas características que Miguilim 
poderia usar para informar ao desconhecido quem ele era, 
escolheu “ser” o irmão; ele se define pelo outro.
2. a) Desconfia de que o menino não enxerga bem.
 b) Ele faz várias perguntas à mãe de Miguilim e testa sua 
visão, mostrando-lhe os dedos e perguntando-lhe o que 
estava vendo.
 c) Descobre-se que Miguilim tem, de fato, um problema de 
visão: ele é míope.
3. a) Miguilim descobre uma nova realidade, diferente e lin-
da. Com os óculos, ele enxerga as coisas que via todos os 
dias de outra forma, agora mais nítida.
 b) “Nem não podia acreditar!”, “Aqui, ali, meu Deus, tanta coi-
sa, tudo...”. Aponte para os alunos, na sequência do texto, que 
o coração de Miguilim batia descompassado, que ele não se 
continha, precisava contar a todos como “as coisas eram”.
4. a) A mãe incentivou o menino a ir para a cidade. “– Vai, 
meu filho. É a luz dos teus olhos, que só Deus teve poder 
para te dar.”
 b) Dúvida, medo, provavelmente de trocar o conhecido 
pelo desconhecido, e alguma tristeza por deixar seus 
familiares. “Miguilim não sabia. Fazia peso para não so-
luçar. Sua alma, até ao fundo, se esfriava.”
 c) A possibilidade de ter os próprios óculos, estudar e 
aprender um ofício. A chance de ter uma nova vida.
5. Alternativa c.
6. Possibilidades que não se excluem: 1. Ele quer ver, no-
vamente, como todos são, como tudo é no Mutum, para 
guardar na memória; 2. Miguilim olha tudo para, en-
fim, chegar à resposta de sua dúvida sobre a beleza ou 
feiura do Mutum, concluindo que é ele bonito (o mundo é 
bonito).
7. Além de o deslocamento para a cidade ser evocado em am-
bos os textos, quando Miguilim, com os óculos do senhor 
José Lourenço, olha “com força” pela última vez as coisas e as 
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pessoas do Mutum, ele pode estar “guardando-os nos olhos” 
(gravando-os na memória) para levar consigo os elementos 
“deixados para trás”, assim como é aconselhado na canção 
“Guarde nos olhos”.
Análise linguística e literária
1. a) A tonalidade.
 b) Sim. Na frase de Guimarães Rosa, o adjetivo assume o pa-
pel de substantivo, mudando, assim, de classe gramatical. 
 c) Na poesia.
2. a) Redizer: voltar a falar, retomar a fala durante o diálogo. É in-
teressante comentar com os estudantes que, nesse contexto, 
“redizer” não significa dizer de novo a mesma coisa, tal como 
a expressão usada coloquialmente “disse e redisse”. No caso, 
o verbo criado por Guimarães Rosa é usado como verbo de 
elocução, com a função de anunciar que a personagem dou-
tor falará em seguida e em resposta ao que ouviu do menino. 
Animoso: animado.
 b) III e IV.
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3. a) Há inversão de palavras.
 b) “Ele te leva junto”; “Você quer ir mesmo?” ou “Você quer 
mesmo ir?”.
 c) Possibilidades: 1. Se Miguilim queria ir mesmo para a 
cidade (“Você quer ir mesmo?” ou “Você quer mesmo 
ir?”: construções esperadaspelo leitor); 2. Se Miguilim,
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