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E-BOOK Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com TIPOS DE BANHO 2022 Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com SOBRE A PELE A pele é o revestimento externo do corpo, integrante do sistema tegumentar (junto ao cabelo e pelos, unhas, glândulas sudoríparas e sebáceas). Nem todos sabem, mas a pele é o maior órgão de nosso corpo e o mais pesado, constituindo 15% do peso corporal. Sua função é nos proteger contra microrganismos e contra substâncias estranhas; atua na termorregulação do nosso organismo, protegendo-nos contra a desidratação; atua na reserva de nutrientes e, ainda, contém terminações nervosas sensitivas. "À medida que ficamos mais velhos, nossa pele fica mais fina, menos elástica e mais ressecada. O banho, então, aumenta a resistência da pele fazendo com que a mesma consiga recuperar-se mais rápido em caso de lesões, por exemplo. Por essa razão, o primeiro objetivo ao cuidar da pele, afim de manter ao máximo suas propriedades, é mantê-la hidratada, existem quatro maneiras de se dar o banho diário nos pacientes. São eles: Banho de Aspersão, Banho por Imersão, Banho de Ablução e Banho no Leito. Conheça abaixo um pouco sobre cada um deles: Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com BANHO DE ASPERSÃO É o famoso banho de chuveiro, quando uma pessoa está com algum problema de saúde, mas tem dificuldades para tomar banho de chuveiro a aspersão é a melhor técnica! Podendo ser com auxílio de um profissional ou sem, dependendo das condições que o paciente atualmente está. FINALIDADE • Estimular a circulação. • Promover a higiene da pele. • Propiciar observação do estado da pele e geral, pelo profissional de enfermagem. • Promover conforto físico e mental. • Promover relaxamento muscular. • Estimular o autocuidado. INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES INDICAÇÃO: Está indicado a todas as clientes clinicamente estáveis que apresentem sujidade na superfície corporal e necessitem do banho de aspersão. CONTRAINDICAÇÃO: Puérperas no pós-parto imediato. Pacientes com restrição no leito prescrita. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS • Luva de procedimento. • Produtos de higiene pessoal (sabonete shampoo, condicionador de cabelo). • Kit de roupa contendo: 01 toalha, 02 lençóis e 01 fronha. • Roupas pessoais: calcinha, sutiã, camisola, etc. Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO Verificar no registro do enfermeiro a possibilidade do paciente deambular ou se existe algum cuidado especial a ser realizado durante o banho. • Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das Mãos). • Reunir todo material (produtos de higiene pessoal, kit de roupa e roupas pessoais da paciente). • Explicar o procedimento para a paciente. • Calçar luvas de procedimentos. • Encaminhar a paciente para o banheiro. • Certificar-se que a paciente realizou sua higiene adequadamente, após o banho. • Auxiliar a paciente a se secar e vestir. • Estimular a higiene oral. • Arrumar a cama, realizando a troca dos lençóis. • Encaminhar a paciente ao leito. • Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das Mãos). • Manter o leito organizado. • Registrar em impresso próprio. • Colocar a roupa suja no Hamper; • Recolher o material utilizado; OBSERVAÇÕES: • Os curativos de ferida operatória de paciente NÃO deverão ser retirados durante o banho, sendo realizados, quando necessário, pela enfermeira ou médico com técnica asséptica logo após o banho (Ver POP de Exame Físico da Puérpera Internada no Alojamento Conjunto). • Atentar ao manuseio das pacientes em uso de drenos e cateter vesical. • Sempre que possível estimular o autocuidado, auxiliando apenas no que for necessário. • Atenção risco de queda. Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com BANHO DE IMERSÃO Trata-se do banho em banheira, pode ser mais confortável para pacientes que tem dificuldades em ficar em pé para o banho de aspersão. Feito principalmente nos primeiros banhos dos recém nascidos. FINALIDADE • Estimular a circulação. • Promover a higiene da pele. • Propiciar observação do estado da pele e geral, pelo profissional de enfermagem. • Promover conforto físico e mental. • Promover relaxamento muscular. • Estimular o autocuidado. INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES INDICAÇÃO: Está indicado a todas as clientes clinicamente estáveis que apresentem sujidade na superfície corporal e necessitem do banho de Imersão. CONTRAINDICAÇÃO: Puérperas no pós-parto imediato. Pacientes com restrição no leito prescrita. Pessoas recém-operadas com sensibilidades respiratórias e alergias em crises. Infecções agudas e afecções cutâneas. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS • Luva de procedimento. • Kit de roupa contendo: 01 toalha macia, 02 lençóis macio e 01 fralda de pano. • Bacia ou banheira; • Algodão; • Água morna (aproximadamente 36,5°C); • Álcool a 70%; • Sabonete com pH neutro, mínimo de corante e perfume; Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO • Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das Mãos). • Calçar luvas de procedimentos. • Desligar o ar condicionado; • Reunir todo material (produtos de higiene pessoal, kit de roupa e roupas pessoais da paciente). • Evitar expor o recém-nascido por tempo prolongado; • Aferir temperatura axilar antes do banho. Se estiver hipotérmico não realizar o procedimento; • Limpar com água e sabão a banheira ou bacia e logo após passar álcool a 70%; • Proteger o recém-nascido e começar o banho pela cabeça; • Realizar limpeza ocular, nasal e couro cabeludo e secar; • Banhar o corpo, retirando sempre os resíduos de fezes e urina antes; • Imergir o recém-nascido delicadamente e aos poucos na água morna; • Proceder a lavagem do tórax, membros e genitália; • Virar o recém-nascido e proceder a lavagem do dorso; • Secar e vestir começando pela blusa. • Colocar a roupa suja no Hamper; • Recolher o material utilizado; OBSERVAÇÕES: • Os curativos de ferida operatória do paciente NÃO deverão ser retirados durante o banho, sendo realizados, quando necessário, pela enfermeira ou médico com técnica asséptica logo após o banho (Ver POP de Exame Físico da Puérpera Internada no Alojamento Conjunto). • Atentar ao manuseio das pacientes em uso de drenos e cateter vesical. • Sempre que possível estimular o autocuidado, auxiliando apenas no que for necessário. • Atenção Risco de queda. Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com BANHO DE ABLUÇÃO Consiste num tipo de banho em que são jogadas porções pequenas de água sobre o corpo. Também chamado de banho parcial podendo ser no leito. FINALIDADE • Estimular a circulação. • Promover a higiene da pele. • Propiciar observação do estado da pele e geral, pelo profissional de enfermagem. • Promover conforto físico e mental. • Promover relaxamento muscular. • Estimular o autocuidado. INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES INDICAÇÃO: Está indicado a todas as clientes clinicamente estáveis que apresentem sujidade na superfície corporal e necessitem do banho de Ablução. CONTRAINDICAÇÃO Pacientes com restrição no leito prescrita. Pessoas recém-operadas com sensibilidades respiratórias e alergias em crises. Infecções agudas e afecções cutâneas. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS •Luva de procedimento. • Produtos de higiene pessoal (sabonete shampoo, condicionador de cabelo). • Kit de roupa contendo: 01 toalha, 02 lençóis e 01 fronha. • Roupas pessoais: calcinha, sutiã, camisola, etc. • Jarro com água morna Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO • Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das Mãos). • Calçar luvas de procedimentos. • Reunir todo material (produtos de higiene pessoal, kit de roupa e roupas pessoais da paciente). • Aferir temperatura axilar antes do banho. Se estiver hipotérmico não realizar o procedimento; • Estimular a higiene oral. • Realizar limpeza ocular, nasal e couro cabeludo e secar; • Proceder a lavagem do tórax, membros e genitália; • Secar e vestir começando pela blusa. • Arrumar a cama, realizando a troca dos lençóis. • Colocar a roupa suja no Hamper; • Recolher o material utilizado; OBSERVAÇÕES: • Os curativos de ferida operatória do paciente NÃO deverão ser retirados durante o banho, sendo realizados, quando necessário, pela enfermeira ou médico com técnica asséptica logo após o banho (Ver POP de Exame Físico da Puérpera Internada no Alojamento Conjunto). • Atentar ao manuseio das pacientes em uso de drenos e cateter vesical. • Sempre que possível estimular o autocuidado, auxiliando apenas no que for necessário. • Atenção Risco de queda. Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com BANHO NO LEITO Procedimento realizado em pacientes que se encontram acamados e que necessitem de repouso absoluto. Feito principalmente em casos de pacientes graves, sedados, inconscientes, com alguma mobilidade física, idade avançada, cirurgia recente que necessite de repouso absoluto no leito. FINALIDADE • Estimular a circulação. • Promover a higiene da pele. • Propiciar observação do estado da pele e geral, pelo profissional de enfermagem. • Promover conforto físico e mental. • Promover relaxamento muscular. • Estimular o autocuidado. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS • Luva de procedimento. • Produtos de higiene pessoal (sabonete shampoo, condicionador de cabelo). • Kit de roupa contendo: 01 toalha, 02 lençóis e 01 fronha. • Roupas pessoais: calcinha, sutiã, camisola, etc. • Jarro com água morna • Bacia. Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO • Realizar a higienização as mãos (ver POP de Higienização das mãos). • Reunir todo material. • Explicar o procedimento para paciente, promovendo tranquilidade e possibilitando o conhecimento sobre o procedimento. • Colocar biombos ao redor do leito para manter a privacidade da paciente. • Desligar o ar condicionado durante procedimento. • Calçar luvas de procedimentos. • Realizar ou orientar quanto à higiene oral • Colocar a toalha de banho sobre o tórax do paciente. • Descer o lençol em leque até a região pubiana e deixar os braços sobre a toalha. • Iniciar a higiene do rosto com água e sabonete, seguindo a sequência face e pescoço, realizando sempre o enxague, secando cada área após a higiene com uma toalha. • Realizar higiene das axilas, braços e mãos, com água e sabonete, realizando sempre enxague, despejando com a jarra a água na bacia. Após a higiene da região, secar cada área com a toalha. • Descobrir o tórax e o abdome da paciente, ensaboando e enxaguando e secar cada área após a higiene com uma toalha. • Observar a região infra mamária nas pacientes, evitando deixar umidade no local. • Posicionar-se aos pés do leito e iniciar a higiene dos MMII com movimentos contínuos. • Desprezar a água da bacia. • Realizar a higiene da genitália, se a paciente não for capaz de fazê-la. • Colocar a paciente em decúbito lateral e iniciar a higiene das costas e das nádegas da paciente, ensaboar, enxaguar e secar com auxílio da toalha. • Realizar a massagem de conforto com hidratante. • Colocar a roupa de cama limpa • Colocar a roupa de cama suja no Hamper; • Recolher o material utilizado; Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com OBSERVAÇÕES: • Os curativos de ferida operatória do paciente NÃO deverão ser retirados durante o banho, sendo realizados, quando necessário, pela enfermeira ou médico com técnica asséptica logo após o banho (Ver POP de Exame Físico da Puérpera Internada no Alojamento Conjunto). • Atentar ao manuseio das pacientes em uso de drenos e cateter vesical. • Sempre que possível estimular o autocuidado, auxiliando apenas no que for necessário. • Atenção Risco de queda. Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com Questões 1. A realização da higiene do paciente é uma prática diária e fundamental na rotina da equipe de enfermagem. Com relação à técnica do banho no leito, analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta. I. Verificar as condições do ambiente e adequá-las às necessidades da tarefa, bem como observar e avaliar alterações que o paciente possa apresentar. II. Antes do início do banho no leito, deve-se proporcionar privacidade, orientar sobre o procedimento, reunir material necessário e tirar totalmente a roupa do paciente. III. Calçar luva de procedimento, sendo este o único equipamento de proteção individual (EPI) preconizado para banho no leito. IV. Quando iniciar a higiene dos membros superiores, deve-se começar pelo membro proximal e, em seguida, o distal; seguir esse mesmo sentido para a higiene de cada membro (axila, braço e punho). V. Ao término do banho no leito, deve-se enxugar criteriosamente o paciente e colocar uma vestimenta limpa. a) Somente as afirmativas I, IV e V estão corretas. b) Somente as afirmativas II e III estão corretas. c) Somente as afirmativas I e V estão corretas. d) Somente as afirmativas IV e V estão corretas. 2. No campo da higiene e sua relação com as condições de saúde da população, deve-se pensar na responsabilidade pessoal e governamental. São exemplos de responsabilidade I. pessoal: lavar as mãos antes das refeições. II. governamental: executar ações de vigilância sanitária. III. pessoal: planejar e executar ações coletivas de notificação compulsória. IV. governamental: investir em saneamento básico. a) I e III, apenas. b) I, II e III, apenas. c) I, II e IV, apenas. d) II e IV, apenas. e) I, II, III e IV. Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com 3. O indivíduo que tem hemofilia deve receber instruções para evitar complicações decorrentes dessa patologia. Dentre as orientações, consta. a) automedicar-se com aspirina, nos casos de gripe. b) evitar o uso de talas e de outros dispositivos ortopédicos nos casos de hemorragias articulares. c) manter higiene dentária como medida preventiva de extrações dentárias excessivas. d) realizar banho quente, durante os episódios de sangramento, por promover diminuição da dor e relaxamento muscular. e) fazer uso seguro de antinflamatórios não esteroides (AINE) para melhorar a agregação plaquetária. 4. Observando que o Brasil é um país de múltiplas culturas, que influenciam de uma forma direta os hábitos pessoais de higiene, julgue cada uma das proposições seguintes: A hospitalização é uma boa oportunidade de promover a educação em saúde. a) Certo b) Errado 5. Observando que o Brasil é um país de múltiplas culturas, que influenciam de uma forma direta os hábitos pessoais de higiene, julgue cada uma das proposições seguintes:A Higiene oral inclui a escovação dos dentes, a limpeza da língua, gengivas e de toda mucosa oral, sempre pela manhã, à noite antes de deitar e após as refeições. Em pacientes com lesões em mucosa oral deve ser feita com maior frequência. a) Certo b) Errado 6. Importante cuidado na prevenção de infecção em clientes com problemas tegumentares é: a) Lavagem das mãos b) Irrigação das feridas c) Imobilização da área d) Remoção de crosta e) Aplicação de compressas úmidas Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com 7. Durante a higienização oral de um paciente inconsciente, o auxiliar de enfermagem, poderá usar como antisséptico oral. a) Permanganato de potássio 1:10.000 b) Solução alcoólica 70% c) Água oxigenada a 10% d) Água bicarbonatada a 2% e) Pupi-tópico 8. Durante a realização do procedimento de banho no leito, o profissional deve fazer massagem para ativar a circulação e proporcionar conforto ao paciente; além de exercícios ativos e passivos após avaliar as condições do paciente e a prescrição médica. a) Certo b) Errado 9. Na higiene oral do paciente inconsciente e com dependência total da enfermagem, fica dispensado o uso de luvas de procedimento. a) Certo b) Errado 10. O paciente submetido à dieta zero ou com sonda nasogástrica não necessita de higiene oral. a) Certo b) Errado 11. A higiene pessoal faz parte das medidas de prevenção primária. Ela visa à a) limpeza do ambiente. b) boa apresentação perante a sociedade. c) melhoria dos odores produzidos pelo corpo humano. d) prevenção de doenças da vida moderna. e) proteção do indivíduo contra doenças infecciosas e parasitárias. Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com 12. Analise os itens abaixo, sobre a higiene pessoal. I. Higiene do corpo em geral. II. Higiene das mãos. III. Higiene do ambiente. IV Higiene do trabalho. Considerando V(verdadeiro) e F(falso), assinale a opção que contem a sequência correta. a) F-V-V-F b) F-V-F-V c) V-F-V-V d) V-V-F-F e) F-V-V-V 13. Como forma de prevenir infecções de corrente sanguínea, a ANVISA recomenda a troca do equipo de infusões intermitentes a cada: a) 12 horas b) 24 horas c) 36 horas d) 48 horas e) 96 horas 14. A lavagem das mãos constitui uma recomendação das Precauções Padrão na área da saúde. Trata-se de um cuidado fundamental/essencial para: a) Evitar a infecção cruzada e a auto contaminação. b) Manter as mãos dos profissionais de saúde estéreis e evitar sujar os medicamentos ao ser manipulados. c) Evitar sujar o material estéril utilizado nos procedimentos de cuidados dos profissionais de saúde. d) Esterilizar as mãos dos profissionais de saúde para prevenir doenças. Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com 15. A higienização do paciente acamado é indicada quando o mesmo não está em condições de ser encaminhado para o banho de aspersão. Contudo, são objetivos do procedimento, exceto: a) Expor o paciente. b) Proporcionar conforto. c) Prevenir infecções e lesões na pele. d) Estimular a circulação sanguínea. 16. O método aplicado para a remoção ou a redução do número de bactérias na pele por meio da aplicação de substância química, sabão ou detergente, associada a produto antisséptico, antes de iniciar o procedimento invasivo, é denominado a) esterilização. b) degermação. c) assepsia. d) antissepsia. 17. Em relação aos cuidados com a higiene dos pacientes, marque a alternativa CORRETA: a) Nunca deve ser utilizado sabonete no banho de leito, ele deve ser realizado somente com água fria. b) O banho de leito permite maior interação enfermagem-paciente, favorece a realização do exame físico e fornece subsídios para a identificação precoce de úlceras por pressão e outras anormalidades. c) Para a higiene oral de pacientes com dependência total ou inconscientes nunca se deve utilizar sonda de aspiração para remover líquido residual em caso de paciente inconsciente ou entubado. d) A higiene oral compreende a limpeza exclusivamente dos dentes e tem por finalidade prevenir a cárie dentária. Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com 18. É fundamental a conscientização do trabalhador para o uso do equipamento de proteção individual (EPI), assim como do empregador para disponibilizá-lo. Considerando esse assunto, julgue o item que se segue. A máscara cirúrgica é indicada para proteção contra aerossóis que contenham agentes biológicos. a) Errado b) Certo 19. Qual a finalidade do banho. I. Promover a higiene da pele II. Estimular o auto cuidado III. Diminuir a sujidade da pele IV. Manter o corpo com sujidade e higiene prejudicada a) I,III,IV b) II,I,III c) I,II d) III, IV 20. Banho de Aspersão é indicado. a) Para pessoas com pequenas limitações mais que consegue realizar o banho no chuveiro com a ajuda de um profissional. b) Para pessoas que tenha limitações. c) Não é indicado para pacientes acamados. d) O paciente pode realizar o banho sem a ajuda do profissional. 21. Quais são os matérias necessários para o banho no leito. I. Produto de Higiene pessoal. II. Bacia e jarra III. Clorexidina e Álcool 70% IV. Luva, kit de roupa a) I, II b) II, IV c) III, II d) I, II, IV Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com 22. O banho de Imersão é indicado para recém nascidos. a) Certo b) Errado 23. No banho de Ablução é feito. a) No leito com o auxílio de uma bucha. b) Jogando porções pequenas de água sobre o corpo. c) Utilizando apenas uma toalha umedecida. d) Com a ajuda de uma bacia. 24. Assinale a alternativa CORRETA. a) O banho de chuveiro é também conhecido como ablusão. b) O banho de leito, por ser uma atividade de rotina, não requer planejamento e organização dos materiais. c) Na higiene íntima feminina, a limpeza deve ser realizada no sentido posterior- anterior. d) A finalidade do banho é a higiene e a limpeza da pele, pois neste momento são removidas células mortas, sujidades e micro-organismos aderidos à pele. 25. É importante que o profissional de enfermagem avalie o estado geral do paciente e estabeleça a melhor maneira de prestar os cuidados de higienização corporal, sempre lembrando que a higiene deve ser realizada da região mais limpa para a mais suja, evitando-se levar sujidade e contaminação às áreas limpas. Sobre a realização da higienização corporal do paciente, é INCORRETO afirmar que: a) Quando do banho, expor somente um segmento do corpo de cada vez, lavando-o com luva de banho ensaboada, enxaguando-o – tendo o cuidado de remover todo o sabão - e secando-o com a toalha de banho. b) Na higiene íntima do sexo feminino, a limpeza deve ser realizada no sentido posterior- anterior. c) A higiene corporal pode ser realizada sob aspersão (chuveiro), imersão (banheira) ou ablusão (com jarro, banho de leito.) d) A secagem deve ser criteriosa, principalmente nas pregas cutâneas, espaços interdigitais e genitais, evitando a umidade da pele, que propicia proliferação de microrganismos e pode provocar assaduras. Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com 26. A higiene corporal objetiva proporcionar conforto e bem-estar ao paciente, sendo que no ambiente hospitalar muitas vezes, o profissional é responsável por fornecer esse cuidado. Com base no exposto considere as afirmativas. I. A higiene oral objetiva proporcionar higiene e prevenir infecções nosocomiais e endógenas. Nessa deve-se incluir os dentes, o palato, as bochechas e a língua, sendo realizada no mínimo, três vezes aodia. II. O banho serve para estimular a circulação, além de limpar a pele prevenindo infecções e lesões, sendo uma ótima oportunidade para avaliar as proeminências ósseas e a integridade cutânea do paciente. III. No banho de leito é importante secar bem cada região após lavá-la, especialmente as regiões de flexão e as dobras, bem como deixar coberta a parte do corpo que não está sendo lavada, evitando o resfriamento. IV. Não existe uma ordem para lavar o corpo do paciente no banho de leito, mas o indicado é começar pelos locais com maior sujidade como os genitais e a região perineal, proporcionando conforto mais rápido, e finalizar pelo rosto e pelos olhos. a) II e IV, apenas. b) I, II, III e IV. c) II e III, apenas. d) I, II e III, apenas. 27. O banho no leito faz parte dos procedimentos diários do paciente acamado. Uma etapa importante desse procedimento de enfermagem é a higienização da boca, pois a) evita ou reduz a halitose. b) aumenta a colonização sistêmica. c) mantém a integridade da mucosa nasal. d) proporciona bastante desconforto, mas é um procedimento necessário. Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com 28. Sobre os cuidados com higiene e conforto, é correto afirmar: a) O banho no leito deve ser sempre iniciado pelos pés, sentido podal-cefálico. b) Dentre os objetivos do banho está a limpeza, o relaxamento, a promoção da saúde e a remoção de sujidades, sendo também considerado um momento de avaliar melhor o paciente. c) O banho de aspersão é aquele ofertado no paciente em decúbito dorsal. É indicado sobretudo para aqueles que possuem risco de quedas. d) A higiene oral deve ser estimulada a ser realizada pelo menos 3 vezes ao dia e em caso de uso de prótese esta não deve ser retirada para não gerar constrangimento para o paciente. 29. Enquanto é realizado o banho no paciente podemos identificar a) O estado da pele e geral do paciente. b) Realizar anamnese. c) Sujidade e integridade da pele. d) O auto cuidado do paciente. 30. Os matérias para o banho depende do I. Tipo específico de banho de acordo com a necessidade do paciente II. Kit padrão contendo: 01 toalha, 02 lençóis, 01 fronha e 01 roupão III. Produtos de higiene e kit contendo: 01 toalha, 02 lençóis e 01 fronha a) II, I b) II, III c) I, III d) I Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com Gabarito 1 C 2 C 3 C 4 A 5 A 6 A 7 C 8 A 9 B 10 B 11 E 12 D 13 B 14 A 15 A 16 B 17 B 18 A 19 B 20 A 21 D 22 A 23 B 24 D 25 B 26 D 27 A 28 B 29 A 30 D Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com Tipos de Exames Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com Esta e-book proporciona a estudantes e profissionais de enfermagem uma fonte única e de fácil utilização sobre a prestação de cuidados seguros e efetivos durante todas as fases dos exames complementares, este guia oferece informações precisas sobre a função do profissional de enfermagem em exames complementares realizados em variadas populações de clientes para investigar diversas doenças e condições. O exame analisa informações específicas sobre os tipos e quantidades dos componentes no sangue, como: glóbulos vermelhos (hemácias); glóbulos brancos (leucócitos), plaquetas (coagulação sanguínea). O exame de glicemia em jejum serve para medir o nível da glicose na circulação sanguínea do paciente podendo identificar casos de diabetes e pré diabetes, além de ser importante para o controle das pessoas que já possuem esses diagnósticos. O exame mede os níveis de gorduras no sangue que podem ocasionar entupimento dos vasos sanguíneos, causando infarto e AVC (derrame). Avalia o funcionamento dos rins e identifica alterações de forma precoce, mesmo se assintomático. O exame quantifica as enzimas TGO e TGP e avalia o funcionamento do fígado. Podem estar alteradas na vigência de lesões musculares, doença celíaca, hipotireoidismo, pancreatite e infarto, porém não são específicas para o diagnóstico destas doenças. HEMOGRAMA GLICEMIA EM JEJUM COLESTEROL E TRIGLICERÍDEOS UREIA E CREATINA TGO (ATS) E TGP (ALT) EXAMES LABORATORIAIS Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com Hemocultura é um exame que pesquisa bactérias no sangue através do uso de meios de cultura específicos. Podendo identificar a bactéria causadora da patologia e qual medicação usar para tratá-la. A coleta de sangue para Hemocultura é mais indicada quando ocorrer pico de febre Avalia o funcionamento da glândula tireóide, podendo identificar alterações como hipotireoidismo e hipertireoidismo. Os cristais de ácido úrico podem se acumular nas articulações e nos rins causando gota, cálculos renais e até insuficiência renal. A elevação das dosagens de ácido úrico é frequentemente associada a hipertensão arterial e problemas cardiovasculares. O exame de eletrocardiograma consiste em medir a atividade elétrica do coração e serve para diagnosticar a existência de problemas cardíacos. O teste ergométrico serve para avaliar o funcionamento do sistema cardiovascular sob estímulo e consiste em o paciente realizar um esforço físico gradual em uma esteira rolante ou bicicleta. TSH E T4 LIVRE ÁCIDO ÚRICO HEMOCULTURA ELETROCARDIOGRAMA TESTE ERGOMÉTRICO Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com Este exame serve para analisar de forma microscópica as células, bactérias e cristais que possam estar presentes na urina e causar doenças. Além disso são realizadas dosagens de glicose, bilirrubinas e outras substâncias que auxiliam no diagnóstico de doenças sistêmicas. Principais exames bioquímicos em urina de 24 horas e seus respectivos conservante se métodos de conservação. Também pode ser conhecido como “lipidograma” e é por meio dele que o médico analisará os níveis de colesterol do paciente, tanto o bom (HDL) quanto o ruim (LDL), além dos triglicerídeos e do colesterol total. Controlar os níveis de colesterol e triglicérides é muito importante para evitar possíveis doenças cardiovasculares e reduzir as chances de um AVC. A osteoporose é um problema comum na terceira idade e a dosagem de vitamina D e de cálcio podem indicar o início de algum problema ou, ainda, ajudar no acompanhamento de uma osteoporose ou osteopenia já conhecidas. Outro exame importante é o de PTH, que demonstra as quantidades do hormônio para tireoide. Esse hormônio é muito importante porque se relaciona com a absorção de vitamina D e cálcio pelos rins e intestinos. Um alto nível de PHT pode indicar que o cálcio não está sendo usado para fortalecer os ossos, por exemplo, demonstrando uma possível osteoporose. EXAMES DE URINA PERFIL LIPÍDICO VITAMINA D, PTH E CÁLCIO Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com A carência de vitamina B12 pode causar anemia, além de uma série de alterações neurológicas, que podem ser progressivas quando não são tratadas, assemelhando-se à demência senil. A vitamina B12 e o ácido fólico possuem uma interação importante, sendo essenciais para que haja a proliferação dos glóbulos do sangue. A Coleta de sangue para análise dos gases sanguíneos requer cuidados na escolha do material adequado a ser utilizado na coleta, na conservação da amostra e no transporte imediato ao laboratório. A análise dos gases no sangue arterial éfundamental no tratamento de pacientes críticos, sendo em geral necessária quando a amostra venosa não permite a medição de todos os parâmetros requeridos pelo médico solicitante. Confeccionado em borracha sintética, recomenda-se que seja isento de látex e descartável, para estase venosa, auxiliando na visualização do acesso venoso. A figura exemplifica um modelo de torniquete. DOSAGEM DE VITAMINA B12 E ÁCIDO FÓLICO GASOMETRIA MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM EXAMES LABORATORIAIS TORNIQUETE Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com Dispositivo para coleta em sistema fechado que, quando acoplados à agulha ou ao escalpe, auxilia no profissional de saúde em uma melhor segurança durante o procedimento da punção venosa e coleta de materiais biológicos. A figura exemplifica um modelo de adaptador. As agulhas são materiais descartáveis com dimensões de 21 G x 1” 0.8 x 25 mm (utilizada em usuários que possuem veias de grosso calibre, facilmente visual e bom acesso venoso); ou 22 G x 1” 0.7 x 25mm (utilizada em usuários que possuem veias de médio calibre, difícil acesso venoso). Recomenda-se que sejam utilizadas agulhas siliconizadas, de aço inoxidável, com bisel trifacetado a laser, que proporciona melhor deslizamento da agulha na veia, permitindo punção menos dolorosa. Os procedimentos de descarte seguro de agulhas devem ser observados imediatamente após a coleta utilizando-se recipientes apropriados ao descarte de perfurocortantes. A figura exemplifica modelos de agulhas. ADAPTADOR AGULHAS Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com As asas de fixação facilitam a manipulação do escalpe e sua introdução na veia do paciente. Recomenda-se agulha siliconizadas, de aço inoxidável, com bisel trifacetado com corte a laser, que proporciona melhor deslizamento da agulha na veia, contém um acessório intermediário em forma de borboleta ou em forma de plástico rígido e possui uma extensão de tubo de PVC incolor transparente e flexível, recomenda ser isenta de látex. A parte distal da agulha é recoberta com uma borracha protetora que perfura a tampa do tubo permitindo coletas múltiplas (trocas de tubos) em punção única. O dispositivo de segurança poderá ter os seguintes sistemas: trava deslizante que acionado ficará encapsulada; retração automática, que recolhe a agulha ainda na veia para dentro da câmara de refluxo do escalpe. O material não deve ser utilizado se a embalagem estiver danificada, se o rótulo que sela a embalagem estiver rasgado, se houver material desconhecido na ponta da agulha ou se a extremidade distal da agulha estiver sem a capa de borracha; nunca retire a capa de borracha da extremidade distal da agulha; nunca toque aponta da agulha com o dedo; não use a agulha após o prazo de validade; não reutilize a agulha, ela é de uso único conforme à indicação da embalagem. A figura exemplifica um modelo de escalpe. SCALPS Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com A estante para tubos de coleta é um objeto extremamente importante para os laboratórios, uma vez que estes tubos não conseguem ser armazenados e transportados verticalmente sem o devido apoio —e, muitas vezes, seu armazenamento horizontal pode interferir negativamente na observação das amostras e na realização dos testes. As estantes para tubos podem ser de diferentes materiais (ferro, plástico, acrílico) e de diferentes modelos, permitindo a adaptação a inúmeras necessidades. A figura exemplifica um modelo de scalp. De acordo com as recomendações sanitárias, este material deve estar disponível para descarte de agulhas, scalps, lâminas de bisturi, vidrarias, entre outros, além de ser rígido, impermeável, resistente a perfurações, na cor amarela com o símbolo de material contaminado, não podendo ser preenchidos acima dolimitede2/3de sua capacidade total, além de serem colocados próximos do local onde é realizado o procedimento (ou em carrinhos de coleta ou em ambientes destinados para tal). A figura exemplifica um modelo de recipiente para descarte de perfurocortantes. ESTANTES PARA TUBOS CAIXA DE PERFUROCORTANTES Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com Esses materiais são utilizados para coleta de sangue em sistema fechado, estéril, de uso único, com vácuo pré-definido e/ ou aspiração, possuindo marca de preenchimento (limite do volume), garantindo a exata proporção sangue e aditivo. Os tubos que não contêm nenhum aditivo, sendo transparentes, incolores, estéreis, são utilizados para obtenção de demais amostras biológicas (tubo de descarte, alíquotas de soro, Líquor, urina e secreções). São indicados para armazenamento por tempo prolongado de soro para testes bioquímicos. A característica especial da parede interna do tubo previne a troca de substâncias entre as células sanguínea se o soro, mantendo as características bioquímicas inalteradas por tempo prolongado. Recomenda-se inverter gentilmente os tubos 5 a 8 vezes logo após à coleta sanguínea e aguardar um tempo mínimo de15minutospara coagulação a temperatura ambiente (18 a 25º C). A figura exemplifica um modelo de tubos com ativador e gel de separação. TUBO A VÁCUO COM OU SEM ADITIVO TUBO COM ATIVADOR DE COAGULAÇÃO E GEL SEPARADOR Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com São utilizados para testes bioquímicos e enzimáticos. A heparina ativa a antitrombina que bloqueia a ação da trombina e a sua consequente ativação da reação de formação de fibrina a partir do fibrinogênio. O tempo de armazenamento do material é de até 6h à temperatura ambiente (18 a 25º C) com garantia na estabilidade de várias enzimas. Não há influência do anticoagulante na concentração de cálcio e nas atividades enzimáticas desde que seja coletada a quantidade recomendada de sangue. Recomenda-se inverter gentilmenteostubos5a 8 vezes logo após à coleta sanguínea. A figura exemplifica um modelo de tubos com heparina. Os anticoagulantes presentes nos tubos são o EDTA K2 (líquido ou pó) ou o EDTAK3(líquido)na concentração de 2 mg/mL de sangue que não interferem no volume globular ou nas formadas células sanguíneas. Utilizados em hematologia com aplicação em diversos analisadores hematológicos. Protegem naturalmente as células sanguíneas, principalmente as plaquetas. Impedem a agregação plaquetária. Protegem o volume e a forma da célula sanguínea por tempo prolongado. Recomenda-se inverter gentilmente os tubos de 5 a 8 vezes, logo após à coleta sanguínea. A figura exemplifica um modelo de tubos com EDTA. TUBO COM HEPARINA TUBO COM EDTA Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com O anticoagulante presente neste tubo é uma solução tampão estável de citrato de sódio a 3,2%(0,109mol/L) adicionada em volume que mantêm a relação de 1:9 entre o aditivo e o sangue, sendo utilizado para teste dos mecanismos de coagulação sanguínea. O tratamento da superfície interna do tubo evita a ativação de plaquetas e estabelece condições ideais para os testes de PT (tempo de protrombina) e TTPA (tem pode tromboplastina parcial ativado). Recomenda-se inverter gentilmente os tubos 3 a 5 vezes logo após a coleta sanguínea. A figura exemplifica um modelo de tubos com citrato de sódio. São tubos destinado a coleta de pequenos volumes em pediatria e neonatologia. A coletade amostras por tempo superior a 2 minutos pode resultar em amostras de baixa qualidade e alta incidência de micro coagulação nos micro tubos. As amostras coletadas em micro tubos de EDTA para hematologia devem ser utilizadas em até 4 h. Se houver quantidade insuficiente de amostra, causará uma relação incorreta entre o sangue e o aditivo contido no micro tubo e consequentemente um resultado errôneo. Não deve-se agitar o micro tubo para misturar a amostra e o aditivo. A figura exemplifica um modelo de micro tubos. TUBO COM CITRATO DE SÓDIO MICRO TUBOS Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com Esses frascos contêm meio líquido e outros suplementos específicos para isolamento de microrganismo conforme os tipos de frascos: frasco aeróbio - utilizado na detecção de bactérias aeróbias e leveduras; ou frasco anaeróbio: utilizado na detecção de bactérias anaeróbia. A detecção ótima dos microrganismos será obtida adicionando as quantidades máximas de sangue por frasco, sendo 10 mL para adultos e1mLpararecém-nascidos e crianças. A utilização de volumes inferiores pode afetar de forma adversa os períodos de tempo de isolamento e/ou detecção. A figura exemplifica um modelo de frascos para hemocultura. Essas seringas específicas são utilizadas para análise de gases sanguíneos. A Clinical andLaboratoryStandards Institute (CLSI), recomenda a utilização de seringas de plástico, heparina balanceada, liofilizada, onde minimiza diluição e que lação de íons, sendo proporcional volume de sangue/ anticoagulante, com preenchimento natural, por volume pré- determinado e/ou por aspiração, evitando a formação de microcoágulos. Concentração do anticoagulante segue as recomendações do IFCC (International FederationofClinical Chemistry and Laboratory Medicine) o qual preconiza a concentração de 50 UI de heparina lítica balanceada com cálcio por mL de sangue total. A figura exemplifica um modelo de seringa para gasometria. FRASCO PARA COLETA DE HEMOCULTURA SERINGA PARA GASOMETRIA Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com Exames de imagem são procedimentos que servem para observar partes internas do organismo, apoiando diagnósticos ou abordagens terapêuticas. A maior parte desses testes permite o estudo do corpo de maneira não invasiva, indolor e rápida. Raio x, ou radiografia, é um exame de diagnóstico por imagem. Ele faz uso de radiação ionizante para obter imagens de partes diversas do corpo humano. A partir desse procedimento, é possível investigar, confirmar ou descartar suspeitas clínicas, o que inclui uma série de doenças, fraturas, tumores e outras condições de saúde. Uma radiografia, a grosso modo, é como uma fotografia em escala de cinza, na qual aparecem órgãos, músculos, tecidos e vasos sanguíneos, por exemplo. Com os resultados em mãos, um médico especialista em radiologia pode fazer a análise e interpretação, informando ao médico solicitante o que encontrou no exame. ➢ Tipos de Raio X • Radiografia do Tórax • Raio X do Abdome • Raio X da Coluna • Raio X do Ombro • Raio X do Joelho • Radiografia da Face • Raios X de Crânio • Raio X da Bacia • Raio X Renal • Radiografia das mamas EXAMES DE IMAGEM RAIO X Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com A ultrassonografia é um dos métodos de diagnóstico por imagem mais versáteis, de aplicação relativamente simples e com excelente relação custo- benefício. ➢ Tipos de Ultrassonografia • Ultrassom morfológico • Ultrassom abdominal • Ultrassom obstétrico • Ultrassom transvaginal • Ultrassom da tireoide • Ultrassom de mamas ➢ Ultrassom doppler: • Doppler arterial dos membros inferiores: avalia artérias femorais, poplítea, fibular, tibial anterior e tibial posterior. • Doppler arterial dos membros superiores: analisa a artéria subclávia, axilar, braquial, radial e ulnar. Inclui manobras para a pesquisa de sinais da Síndrome do Desfiladeiro Torácico. • Doppler nas artérias renais: responsável por fazer a avaliação dos rins, aorta e artérias renais. • Doppler das carótidas e artérias vertebrais: faz a análise das artérias carótidas comuns, bifurcação, carótida interna (porção extracraniana) e carótida externa e artérias vertebrais. • Doppler de articulações: verifica a atividade inflamatória de doenças reumáticas. • Doppler venoso dos membros inferiores: é dividido em dois sistemas. - Sistema profundo: avalia as veias femorais, poplítea, fibulares, tibiais anteriores, tibiais posteriores, gastrocnêmias e soleares. - Sistema superficial: analisa as veias safenas magna e parva, suas tributárias, inclui a pesquisa de veias perfurantes insuficientes. ULTRASSONOGRAFIA Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com O exame de tomografia tem a finalidade de explorar, através de imagens de alta resolução, diferentes partes do corpo: ossos, fígado, cérebro, ovários, rins, pâncreas, pulmões, vias biliares e pleura. ➢ Tipos de Tomografia • Tomografia da coluna • Tomografia de crânio • Tomografia do tórax • Tomografia de pescoço • Tomografia pélvica • Tomografia de ossos • Tomografia Cardíaca • Tomografia de abdômen total • Tomografia de abdômen superior • Tomografia de aparelho urinário • Tomografia das glândulas supra-renais • Tomografia do fígado • Tomografia dos pulmões TOMOGRAFIA Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com A mamografia é uma modalidade de exame por imagem que analisa a anatomia do tecido mamário. A técnica de obtenção de imagem é a emissão de Raios-X, porém, se difere da radiografia convencional por conter um elemento químico chamado molibdênio. É por meio desse átomo que é possível a formação de imagens com um contraste melhor, para diferenciar a mama dos tecidos próximos. Cabe ressaltar que o câncer de mama é o mais prevalente nas mulheres, e a mamografia é considerada o exame mais importante no prognóstico e no diagnóstico dessa doença. A colonoscopia é um exame invasivo que captura imagens em tempo real do intestino grosso e de parte do íleo terminal (a porção final do intestino delgado). Para isso, um aparelho chamado de colonoscópio é introduzido no ânus – e avalia a presença de câncer, males inflamatórios, esse dispositivo tem um tubo fino e flexível com uma microcâmera no final, que filma o interior do intestino. Como se fosse pouco, ele consegue retirar pólipos suspeitos e materiais para biópsias. COLONOSCOPIA MAMOGRAFIA Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com A endoscopia é um exame realizado pelo gastroenterologista para avaliar o esôfago, estômago e o duodeno, que é a porção inicial do intestino, indicado para investigar a causa de sintomas como dor no estômago, azia, queimação, refluxo, dificuldade para engolir ou sangramento gastrointestinal, por exemplo. Esse exame é exclusivo para analisar com detalhes toda a região da traqueia, dos brônquios e uma parte dos pulmões. O procedimento é realizado de maneira simples: com a introdução do broncoscópio na boca ou no nariz. Esse equipamento, bastante flexível, apresenta, em sua extremidade, uma fonte de luz e uma minúscula câmera para que o profissional consiga ter uma visualização melhor e guiar o tubo durante o processo. ENDOSCOPIA BRONCOSCOPIA Licenciado para -R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com Constantemente indicada por um urologista, a cistoscopia é um exame no qual é inserido um cistoscópio na região da uretra. Uma vez introduzido o equipamento, o especialista injeta uma determinada quantidade de soro fisiológico para que a bexiga seja expandida e, com isso, haja uma visualização melhor do órgão. Caso exista qualquer alteração no local, será necessário fazer uma biópsia — removendo parte do tecido e, posteriormente, encaminhando o material para um laboratório capacitado em análise. O procedimento tem a finalidade de auxiliar no diagnóstico de uma série de complicações. Esse é o caso de inflamações ou cálculos, tumores, alterações no trato urinário, endometriose ou infecções urinárias. A gastroscopia nada mais é do que a popular endoscopia, que serve para avaliar os órgãos do sistema digestivo, como o esôfago, estômago e duodeno. O exame é baseado na introdução do endoscópio através da boca do indivíduo. Esse equipamento, que possui uma microcâmera, deverá seguir pelo esôfago até a parte do estômago, permitindo que o médico consiga ter uma ampla visualização de todos os órgãos. Em alguns casos, também é possível analisar o duodeno, que diz respeito ao início do intestino delgado. CISTOSCOPIA GASTROSCOPIA Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com A densitometria óssea é uma modalidade de diagnóstico que obtém imagens por meio do densitômetro ósseo. Esse equipamento também utiliza emissão de Raios-X, mas em baixas quantidades. A finalidade desse exame é quantificar a densidade mineral óssea, avaliando se há perda de massa óssea, e quantificando o quanto foi perdido. É, então, feita uma avaliação computadorizada dos dados, que apontam o risco do paciente evoluir para as fraturas, osteopenia e osteoporose. A ressonância magnética é uma modalidade que não faz uso da radiação ionizante, mas de uma radiofrequência em conjunto com o magnetismo. A tecnologia do equipamento possibilita usar o campo magnético formado pelo ímã da máquina para estimular a movimentação de átomos de hidrogênio presentes na água do corpo. Esses movimentos emitem sinais, que, por sua vez, são convertidos em imagens. As vantagens da ressonância são a não utilização de radiação, a boa qualidade das imagens obtidas e a possibilidade de utilizar um contraste menos tóxico para o organismo, o quelato de gadolínio. DENSITOMETRIA OSSEA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com Este exame foi descoberto na década de 1920 e vem sendo cada vez mais utilizado na medicina moderna, como, por exemplo, nos cateterismos, arteriografias e cirurgias endo vasculares. A angiografia quer dizer “ver o traçado” dos vasos sanguíneos, ou seja, por onde as artérias estão passando e se há alguma obstrução em sua luz. É uma espécie de radiografia que utiliza contraste no lúmen dos vasos, podendo chegar até as câmaras do coração. ANGIOGRAFIA Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com Curativos e coberturas Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com A pele é o maior órgão humano: um adulto é revestido por aproximadamente 2m² de pele, com aproximadamente 2 mm de espessura, o que representa cerca 15% do peso corporal. É formada por duas camadas primárias e uma camada de gordura subcutânea, cada camada com características e funções diferentes: derme, epiderme e a hipoderme subcutânea, além de órgãos anexos como folículos pilosos, glândulas sudoríparas, sebáceas e unhas. A) EPIDERME (1ª camada): é a camada mais externa da pele e consiste primariamente em queratinócitos, que a impermeabilizam. A epiderme está em constante renovação, as células mais antigas são substituídas por outras mais novas em uma renovação que ocorre em média a cada 12 dias. B) DERME (2ª camada): localizada entre a epiderme e a hipoderme, a derme é formada por tecido conjuntivo que contém fibras proteicas, vasos sanguíneos e linfáticos, terminações nervosas, órgãos sensoriais e glândulas. As fibras são produzidas por células chamadas fibroblastos, que permitem a elasticidade, tração e conferem maior resistência à pele. C) HIPODERME (3ª camada): a última camada da pele é basicamente formada por células de gordura e faz conexão entre a derme e a fáscia muscular; atuando como reservatório energético, isolante térmico, proteção contra choques mecânicos, fixação dos órgãos e modelando a superfície corporal. A Pele Anatomia e Fisiologia da Pele Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com A pele desempenha um grande número de funções vitais, destacando-se a proteção das estruturas internas, percepção sensorial, regulação da temperatura corporal, excreção, metabolismo e absorção: Ferida é qualquer lesão que interrompa a continuidade da pele. Pode atingir a epiderme, a derme, o tecido subcutâneo e a fáscia muscular, chegando a expor estruturas profundas do organismo. As feridas são classificadas segundo diversos parâmetros, que auxiliam no diagnóstico, evolução e definição do tipo de tratamento, tais como cirúrgicas, traumáticas e ulcerativas. CIRÚRGICAS – provocadas por instrumentos cirúrgicos, com finalidade terapêutica, podem ser: ● Incisivas: perda mínima de tecido; ● Excisivas: remoção de áreas de pele. TRAUMÁTICAS – feridas provocadas acidentalmente por agentes: ● Mecânicos: como um prego, espinho ou por pancadas; ● Físicos: como temperatura, pressão, eletricidade; ● Químicos: ácidos ou soda cáustica, por exemplo; ● Biológicos: contato com animais ou penetração de parasitas. Função da Pele Feridas e Classificações Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com ULCERATIVAS – lesões escavadas, circunscritas, com profundidade variável, podendo atingir desde camadas superficiais da pele até músculos. As úlceras são classificadas conforme as camadas de tecido atingido: ● Estágio I: pele avermelhada, não rompida, mácula eritematosa bem delimitada, atingindo epiderme; ● Estágio II: pequenas erosões na epiderme ou ulcerações na derme. Apresenta-se normalmente com abrasão ou bolha; ● Estágio III: afeta derme e tecido subcutâneo; ● Estágio IV: perda total da pele atingindo músculos, tendões e exposição óssea. A ferida aguda é quando há ruptura da vascularização com desencadeamento imediato do processo de hemostasia. Na reação inflamatória aguda, as modificações anatômicas dominantes 16 são vasculares e exsudativas, e podem determinar manifestações localizadas no ponto de agressão ou ser acompanhada de modificações sistêmicas. A contração das margens inicia em cerca de 5 dias após a lesão e tem seu pico em 2 semanas. Se a ferida não fechar até 3 semanas após a ruptura da pele, a contração cessa, caracterizando então a ferida como crônica. Ferida crônica é quando há desvio na sequência do processo cicatricial fisiológico. A inflamação crônica pode resultar em um longo processo de cura e evoluir com resposta muito diferente das manifestações clássicas da inflamação aguda. A ferida pode apresentar conteúdo bacteriano, sendo caracterizada em diferentes formas: ● Limpa: lesão feita em condições assépticas e que está isenta de microrganismos; ● Limpa contaminada: lesão com tempo inferior a 6 horas entre o trauma e atendimento, sem contaminação significativa;● Contaminada: lesão com tempo superior a 6 horas entre o trauma e atendimento, com presença de contaminantes, mas sem processo infeccioso local; ● Infectada: presença de agente infeccioso local e lesão com evidência de intensa reação inflamatória e destruição de tecidos, podendo haver pus; ● Odor: produzido por bactérias e tecidos em decomposição. Tempo de Cicatrização Conteúdo Bacteriano Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com O exsudato é um material fluido, composto por células que escapam de um vaso sanguíneo e se depositam nos tecidos ou nas superfícies teciduais, usualmente como resultado de um processo inflamatório. Sua coloração depende do tipo de exsudato e pode ser característica do pigmento específico de algumas bactérias. CARACTERISTICAS DO EXSUDATO: as colorações mais frequentes são as esbranquiçadas, as amareladas, as avermelhadas, as esverdeadas e as achocolatadas. ● Exsudato seroso é caracterizado por uma extensa liberação de líquido, com baixo conteúdo protéico. Esse tipo de exsudato inflamatório é observado precocemente nas fases de desenvolvimento da maioria das reações inflamatórias agudas, encontrada nos estágios da infecção bacteriana. ● Exsudato sanguinolento é decorrente de lesões com ruptura de vasos ou de hemácias. ● Exsudato purulento é um líquido composto por células e proteínas, produzido por um processo inflamatório asséptico ou séptico. Alguns microrganismos (estafilococos, pneumococos, meningococos, gonococos, coliformes e algumas amostras não hemolíticas dos estreptococos) produzem de forma característica, supuração local e por isso são chamados de bactérias piogênicas (produtoras de pus). ● Exsudato fibrinoso é o extravasamento de grande quantidade de proteínas plasmáticas, incluindo o fibrinogênio, e a participação de grandes massas de fibrina. A morfologia descreve e detalha a localização, dimensões, números e profundidade das feridas. Quanto à localização: as feridas ulcerativas frequentemente acometem usuários que apresentam dificuldades de deambulação. Áreas de risco para pessoas que passam longos períodos sentados: ● Tuberosidades isquiáticas; ● Espinha dorsal torácica; ● Pés; ● Calcanhares. Presença de Exsudato Morfologia Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com Áreas de risco para quem passa longos períodos acamado: ● Cabeça (região occipital e orelhas). ● Cotovelos ● Região sacrococcígea; ● Espinha dorsal; ● Região trocantérica, isquiática espinha ilíaca; ● Joelhos (face anterior, medial e lateral); ● Tornozelos ● Calcanhares; Quanto às dimensões: Extensão da ferida em área = cm². ● Pequena: menor que 50cm² ● Média: maior que 50cm² e menor que 150cm² ● Grande: maior que 150cm² e menor que 250cm² ● Extensa: maior que 250cm² Quanto ao número: existindo mais de uma ferida no mesmo membro ou área corporal com distância mínima de 2cm entre elas, faça a somatória. Quanto à profundidade: ● Feridas planas ou superficiais: envolvem a epiderme, derme e tecido subcutâneo; ● Feridas profundas: envolvem tecidos moles profundos, tais como músculos e fáscia; ● Feridas cavitárias: caracterizam-se por perda de tecido e formação de uma cavidade com envolvimento de órgãos ou espaços. Podem ser traumáticas, infecciosas, por pressão ou complicações pós-cirúrgica. Mensuração: avalia comprimento x largura x profundidade. ● Medida simples: mensurar uma ferida medindo-a em seu maior comprimento e largura, utilizando uma régua em centímetros (cm). É aconselhável associá-la à fotografia. ● Medida cavitária: após a limpeza da ferida, preencher a cavidade com SF 0.9%, aspirar o conteúdo com seringa estéril e observar o valor preenchido em milímetros. Outra técnica utilizada é através da introdução de uma espátula ou seringa estéril na cavidade da ferida, para que seja marcada a profundidade. Após, verificar o tamanho com uma régua. Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com Os tecidos viáveis compreendem: ● Granulação: de aspecto vermelho vivo, brilhante, úmido, ricamente vascularizado; ● Epitelização: revestimento novo, rosado e frágil. Os tecidos inviáveis compreendem: ● Necrose de coagulação (escara): caracterizada pela presença de crosta preta e/ou bem escura; ● Necrose de liquefação (amolecida): tecido amarelo-esverdeado e/ou quando a lesão apresenta infecção, secreção purulenta; ● Desvitalizado ou Fibrinoso: tecido de coloração amarela ou branca, que adere ao leito da ferida e se apresenta como cordões ou crostas grossas, podendo ainda ser mucinoso. Características do Leito da ferida Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com A cicatrização é um processo fisiológico dinâmico que busca restaurar a continuidade dos tecidos. Devemos conhecer a fisiopatologia da cicatrização e entender os fatores que podem acelerar ou retardá-la para atuar de forma a favorecer o processo cicatricial. É importante sabermos reconhecer as 3 fases da cicatrização para que possamos implementar o cuidado correto com a ferida. FASE DE INFLAMAÇÃO OU EXSUDATIVA (limpeza) – a primeira fase de hemostasia e inflamação iniciam-se com a ruptura de vasos sanguíneos e o extravasamento de sangue. Durante este processo ocorre o recrutamento de macrófagos e neutrófilos, ou seja, ocorre reação completa do tecido conjuntivo vascularizado em resposta à agressão do tecido, cujo objetivo é interromper a causa inicial (dor, calor rubor e edema). FASE PROLIFERATIVA (granulação e reepitelização) – caracteriza-se pela neovascularização e proliferação de fibroblastos, com formação de tecido róseo, mole e granular na superfície da ferida (3 a 4 dias). FASE DE MATURAÇÃO OU REMODELAGEM DO COLÁGENO: é a fase final de cicatrização de uma ferida, caracterizada pela redução e pelo fortalecimento da cicatriz. Durante esta fase, a cicatriz se contrai e torna-se pálida e a cicatriz madura se forma 3 semanas a 1 ano a mais. Atenção: o tecido cicatricial sempre vai ser menos elástico do que a pele circundante. O processo de Cicatrização Cicatrização da Ferida Fases da Cicatrização Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com As feridas são classificadas pela forma como se fecham. Uma ferida pode se fechar por intenção primária, secundária ou terciária. ● 1ª intenção ou primária: a cicatrização primária envolve a reepitelização, na qual a camada externa da pele cresce fechada. As feridas que cicatrizam por primeira intenção geralmente são feridas superficiais, agudas, que não tem perda de tecido, resultados de queimaduras de primeiro grau e cirúrgicas em cicatriz mínima, por exemplo. Levam de 4 a 14 dias para fechar; ● 2ª intenção ou secundária: é uma ferida que envolve algum grau de perda de tecido. Podem envolver o tecido subcutâneo, o músculo, e possivelmente, o osso. As bordas desta ferida não podem ser aproximadas. Geralmente são feridas crônicas, como úlceras. Existe um aumento do risco de infecção e demora à cicatrização, uma vez que ela ocorre de dentro para fora. Resultam em formação de cicatriz e têm maior índice de complicações do que as feridas que se cicatrizam por primeira intenção; ● 3ª intenção ou terciária: ocorre quando a ferida é mantida aberta intencionalmente, para permitir a diminuição ou redução do edema ou infecção. Outra possibilidade é permitir a remoção do exsudato através da drenagem, como em feridas cirúrgicas, abertas e infectadas, com drenos. O processo de cicatrização pode ser afetado por fatoreslocais e sistêmicos, ou também por tratamento tópico inadequado. ● Fatores locais: localização e infecção local (bacteriana) e profundidade da ferida; edema, grau de contaminação e presença de secreções; trauma, ambiente seco, corpo estranho, hematoma e necrose tecidual; ● Fatores sistêmicos: fatores relacionados ao cliente, como idade, faixa etária, nutrição, doenças crônicas associadas, insuficiências vasculares úlceras ou pelo uso de medicamentos sistêmicos (anti-inflamatórios, antibióticos, esteróides e agentes quimioterápicos); ● Tratamento tópico inadequado: a utilização de sabão tensoativo na lesão cutânea aberta pode ter ação citolítica, afetando a permeabilidade da membrana celular. A utilização de soluções antissépticas também pode ter ação citolítica. Quanto maior for à concentração do produto maior será sua citotoxicidade, afetando o processo cicatricial. Essa solução em contato com secreções da ferida tem a sua ação comprometida. Tipos de Cicatrização Fatores que interfere no processo Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com As complicações mais comuns associadas à cicatrização de feridas são: ● Hemorragia interna (hematoma) e externa podendo ser arterial ou venosa; ● Deiscência: separação das camadas da pele e tecidos, comum entre 3º e 11º dias após o surgimento da lesão; ● Evisceração: protrusão dos órgãos viscerais, através da abertura da ferida; ● Infecção: drenagem de material purulento ou inflamação das bordas da ferida; quanto não tratada de forma adequada, pode gerar osteomielite, bacteremia e septicemia; ● Fístulas: comunicação anormal entre dois órgãos ou entre um órgão e a superfície do corpo. O processo de cicatrização das feridas pode ser retardado por diversos fatores, incluindo questões do paciente e dos cuidados prestados ou cuidados inadequados. Tanto as condições que evitam como as condições que mantém a fase inflamatória no leito da lesão, podem ser responsáveis pelo “atraso” no processo de cicatrização. Estas condições incluem presença de tecido necrótico, infecção, colocação de gaze ou de agentes citotóxicos no interior da ferida, manipulação inadequada, e imunidade comprometida. Como resultado de uma cicatrização comprometida, podemos ainda ter cavitação, tunelização e fístulas. ● Temperatura: A temperatura ideal, para que ocorram as reações químicas, (metabolismo, síntese de proteínas, fagocitose, mitose) é em torno de 36,4° C a 37,2° C. Se houver variações de temperaturar, o processo celular pode ser prejudicado ou até interrompido. Por este motivo devemos realizar: limpeza da lesão com soro fisiológico aquecido, menor exposição da lesão no momento da limpeza e cobertura adequada, para mantermos a temperatura local; ● pH do tecido lesional: O pH do tecido de uma ferida é ligeiramente ácido (5,8-6,6) para que as funções celulares ocorram adequadamente; este pode ser afetado por secreções (urina, fezes) e alguns anti-sépticos. Deve-se avaliar criteriosamente o uso destes produtos. ● Níveis bacterianos na ferida: ▶ Contaminadas: presença de microrganismos, porém, sem proliferação. ▶ Colonizadas: presença e proliferação de microrganismos, sem provocar reação no hospedeiro. ▶ Infectadas: bactérias invadem o tecido sadio e desencadeiam resposta imunológica do hospedeiro. O controle da colonização nas feridas depende da limpeza adequada, uso de técnica asséptica na troca do curativo, uso de curativos que promovam barreira e que ajudem no controle microbiano. Complicações da Cicatrização Condições ideais para que ocorra o processo de cicatrização Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com ● Umidade no leito da lesão: A atividade celular adequada ocorre em meio úmido. O tratamento recomendado em todos os consensos internacionais é pela manutenção de um leito de ferida úmido e pela manutenção da umidade da pele circundante. A impossibilidade de manter estas condições também lentifica a cicatrização, causando dessecação, hipergranulação ou maceração. O CURATIVO ÚMIDO Protege as terminações nervosas, reduzindo a dor; acelera o processo cicatricial, previne a desidratação tecidual e a morte celular; promove necrólise e fibrinólise. No que diz respeito ao desenvolvimento de lesões de pressão, por exemplo, dentre vários fatores diferentes que afetam o processo de cicatrização, como condição física, nível de atividade, mobilidade e estado nutricional, os usuários que apresentaram baixo peso corpóreo, nível de albumina sérica baixo, energia, ingestão inadequada de alimentos e de líquidos desenvolveram lesões de pressão. Em idosos, a cada grama de albumina sérica reduzida triplica a chance do desenvolvimento de úlceras de pressão. Os usuários anêmicos, por sua vez, apresentam retardo no processo cicatricial porque os níveis baixos de hemoglobina reduzem a oxigenação do tecido lesado. No caso de úlceras de pressão, a inabilidade do organismo de lançar mão de nutrientes específicos para cicatrização favorece o seu aparecimento. Assim, a cicatrização de feridas envolve uma série de interações físico- químicas que requerem a ingestão de nutrientes adequados em todas as suas fases: ● Fase inflamatória: requer nutrientes como aminoácidos (principalmente arginina, cisteína e metionina), vitamina E, vitamina C e selênio, para fagocitose e quimiotaxia; vitamina K para síntese de protrombina e fatores de coagulação. ● Fase proliferativa: requer nutrientes como aminoácidos (principalmente arginina), vitamina C, ferro, vitamina A, zinco, manganês, cobre, ácido pantotênico, tiamina e outras vitaminas do complexo B. ● Fase de maturação: requer nutrientes como aminoácidos (principalmente histidina), vitamina C, zinco e magnésio. Nutrição no processo de cicatrização Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com Conforme o guia NPUAP/EPUAP/PPPIA, seguem as recomendações de desbridamento da ferida: 1. Desbridar o tecido desvitalizado do interior do leito da ferida ou da borda da úlcera por pressão quando for adequado ao estado de saúde do indivíduo e aos objetivos gerais dos cuidados. 2. O desbridamento só deve ser realizado quando houver uma perfusão adequada da ferida 3. Desbridar o leito da ferida quando houver suspeita ou confirmação da presença de biofilme. Quando uma ferida demorar a cicatrizar (ou seja, quatro semanas ou mais) e não responder aos cuidados normais, significa que o índice de suspeita da presença de biofilme é elevado. Selecionar o(s) método(s) de desbridamento mais adequado(s) para o indivíduo, o leito da ferida e o contexto clínico. 4. Utilizar métodos de desbridamento mecânicos, autolíticos, enzimáticos e/ou biológicos quando não existir necessidade clínica urgente de drenagem ou remoção de tecido desvitalizado. 5. Realizar o desbridamento cirúrgico em casos de necrose extensa, celulite avançada, crepitação, flutuação e/ou sépsis resultante de uma infeção relacionada com a úlcera. 6. O desbridamento cortante conservador e o desbridamento cirúrgico devem ser realizados por profissionais de saúde especificamente formados, competentes, qualificados e licenciados segundo os estatutos legais e os regulamentares locais. 7. Utilizar instrumentos esterilizados nos desbrimentos. 8. Realizar cuidadosamente um desbridamento em situações de comprometimento imunológico, suprimento vascular comprometido ou falta de cobertura antibacteriana na sépsis sistémica. Atenção: As contraindicações relacionadas incluem a terapia anticoagulante e problemas de hemorragias. 9. Encaminhar os indivíduos com úlceras por pressão de Categoria/Grau III ou IV com cavitações, tunelizações/tratos sinusais e/ou tecidos necróticos extensos que não podem ser facilmente removidos atravésde outros métodos de desbridamento para avaliação cirúrgica dependendo do estado de saúde do indivíduo e dos objetivos de cuidados. 10. Controlar a dor associada ao desbridamento. 11. Realizar uma avaliação vascular completa antes do desbridamento das úlceras por pressão das extremidades inferiores para determinar se o estado/suprimento arterial é suficiente para suportar o processo de cicatrização da ferida desbridada. 12. Não desbridar as necroses estáveis, duras e secas presentes nos membros isquêmicos 12.1. Avaliar as necroses estáveis, duras e secas sempre que o curativo for substituído e de acordo com a indicação clínica. A úlcera coberta com necroses secas e estáveis deve ser avaliada sempre que o curativo for substituído e de acordo como a indicação clínica para detectar os primeiros sinais de infeção. As indicações clínicas de que os tecidos necróticos secos e estáveis exigem ser avaliados e intervencionados incluem sinais de eritema, Recomendações de Desbridamento Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com sensibilidade ao tato, edemas, drenagem purulenta, flutuações, crepitações e/ou mau odor (ou seja, sinais de infeção) na área em redor da úlcera. 12.2. Consultar urgentemente um médico/cirurgião vascular na presença de um dos sintomas citados anteriormente. 12.3. Realizar um desbridamento urgente da úlcera por pressão na presença de um dos sintomas citados anteriormente (ou seja, eritema, sensibilidade ao tato, edemas, drenagem purulenta, flutuações, crepitações e/ou mau odor). 13. Realizar um desbridamento de manutenção sobre a úlcera por pressão até o leito da ferida estar livre de tecido desvitalizado e coberto com tecido de granulação. As diretrizes indicam a remoção de qualquer tecido necrosado do interior da ferida, se esta for consistente com os objetivos, com a seleção do método apropriado às condições do usuário, bem como as necessidades de avaliação e o controle da dor. As diretrizes também estabelecem que as técnicas de desbridamento podem ser utilizadas isoladas ou combinadas. O desbridamento de tecido inviável é o fator mais importante na gerência de lesões. A cicatrização não pode ocorrer até que o tecido necrótico seja removido. Áreas de tecido necrótico podem esconder líquidos subjacentes ou abscessos. O tecido necrótico pode ser amarelo e úmido ou cinza, e está separado do tecido viável. Se este tecido necrótico e úmido secar, aparecerá uma escara preta, grossa e dura. Porém, mesmo que o desbridamento seja doloroso, é necessário para prevenir infecção e promover a cura, bem c deve ser considerado na prevenção do processo infeccioso. Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com A. INSTRUMENTAL, CONSERVADOR E CIRÚRGICO: utilizam-se materiais cortantes como tesouras, lâminas de bisturis e outros, realizado por médicos ou enfermeiros capacitados. É indicado para remover grande quantidade de tecidos ou em extrema urgência, com incisões em tecidos vivos, e na tentativa de transformar feridas crônicas em feridas agudas. B. MECÂNICO: o desbridamento mecânico envolve curativos úmidos a secos, usados normalmente em feridas com excesso de tecido necrótico e secreção mínima. Exige a realização de técnica apropriada e o material usado no curativo é fundamental ao seu desfecho. Também funciona por fricção, irrigação e hidroterapia. C. AUTOLÍTICO: é através de um processo fisiológico, o qual o ambiente é mantido úmido estimulando enzimas auto digestivas do corpo. Embora este processo seja mais demorado, não é doloroso, é de fácil realização e é apropriado para usuários que não toleram outro método. Se a ferida estiver infectada, o desbridamento autolítico não é a melhor opção terapêutica. D. QUÍMICO: o desbridamento químico com agentes enzimáticos é um método seletivo de desbridamento. As enzimas são aplicadas topicamente nas áreas de tecido necrótico, fragmentando os elementos de tecido necrótico. As enzimas digerem somente o tecido necrótico e não agridem o tecido saudável. Estes agentes exigem condições específicas que variam com o produto, ou seja, o método deve seguir as orientações do fabricante. A aplicação das enzimas deve ser interrompida assim que a ferida estive limpa e com tecido de granulação favorável. MEDIDAS PREVENTIVAS • Utilizar placas de espuma em proeminências ósseas, nos pacientes de risco; • Reduzir áreas de pressão utilizando colchão caixa de ovo ou de ar; • Orientar mudanças de decúbito frequentemente; • Usar coxins e travesseiros para amenizar áreas de pressão; • Manter panturrilhas e tornozelos apoiados em almofadas (com calcanhar livre); • Realizar higiene íntima e/ou corporal quando necessário; • Sempre promover hidratação da pele; • Não realizar massagem em proeminências ósseas e áreas de pressão. Os métodos de desbridamento Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com Na avaliação da lesão é importante que o profissional classifique a ferida e identifique o estágio da cicatrização antes da aferição, para que possa realizar uma estimativa do processo cicatricial e quais os fatores que irão interferir neste processo. A avaliação deve ser registrada de forma detalhada sobre a ferida, descrevendo a localização, etiologia, tamanho, tipo, a coloração de tecido no leito da lesão, quantidade e característica do exsudato, odor, aspecto da pele ao redor, entre outros, também os aspectos relacionados às condições gerais do usuário, tais como: estado nutricional, doenças crônicas concomitantes, imunidade, atividade física, condições socioeconômicas e para os acamados, local onde permanece a maior parte do tempo, condições do local entre outros precisam ser avaliados. Este processo de avaliação também envolve o seu estadiamento, que poderá variar de acordo com a sua etiologia. Por exemplo, as úlceras de pressão são estadiadas por estágios, enquanto as úlceras por pé diabético, em graus. Após avaliação minuciosa, a equipe multidisciplinar deverá registrar os dados coletados no prontuário do paciente ou na ficha de avaliação de feridas, considerando dados específicos do exame da lesão quanto do estado geral do mesmo. A seguir será realizado o acompanhamento semanal deste usuário para verificar a evolução e adesão do tratamento Lembre-se sempre: ● Cada conduta é específica para cada paciente; ● Devemos sempre fazer um estudo das causas da lesão junto ao médico responsável; ● Quem cicatriza a ferida é o organismo. Uma lesão irrigada, sem infecção e sem edema, cura-se naturalmente; ● É essencial identificar e controlar da melhor forma possível as causas da lesão (doenças crônicas/traumas/posicionamento). ● O tratamento da lesão deve considerar e incluir todos os aspectos clínicos do paciente; ● Otimize o cuidado local da ferida; ● Depois que a lesão estiver cicatrizada o paciente precisa continuar o tratamento da causa da lesão ● E o mais importante: A PREVENÇÃO DA FERIDA É CHAVE DO SUCESSO! A Avaliação da Lesão Princípios básicos de tratamentos de feridas Licenciado para - R enata N ascim ento - 04248427508 - P rotegido por E duzz.com Para determinar a etiologia da ferida devemos considerar: ● Úlceras de pressão; ● Lesão Vasculogênica, por insuficiência venosa; ● Úlceras isquêmicas, devido insuficiência arterial; ● Lesão Neuropática, devido Diabetes Mellitus (diabético); ● Lesão Traumática, considerando neste tópico as cirurgias. Todas as lesões devem ser avaliadas e documentadas atendendo aos seguintes critérios: 1. Localização, tamanho, estágio: incluindo comprimento, largura, profundidade, forma e bordas; • Espessura parcial: Estágio 1 (somente epiderme, inclui escoriações); Estágio 2 (em
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