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TIPOS DE BANHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2022 
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SOBRE A PELE 
 
A pele é o revestimento externo do corpo, integrante do sistema 
tegumentar (junto ao cabelo e pelos, unhas, glândulas sudoríparas e 
sebáceas). Nem todos sabem, mas a pele é o maior órgão de nosso corpo e o 
mais pesado, constituindo 15% do peso corporal. Sua função é nos proteger 
contra microrganismos e contra substâncias estranhas; atua na termorregulação 
do nosso organismo, protegendo-nos contra a desidratação; atua na reserva de 
nutrientes e, ainda, contém terminações nervosas sensitivas. 
 
"À medida que ficamos mais velhos, nossa pele fica mais fina, menos 
elástica e mais ressecada. O banho, então, aumenta a resistência da pele 
fazendo com que a mesma consiga recuperar-se mais rápido em caso de 
lesões, por exemplo. Por essa razão, o primeiro objetivo ao cuidar da pele, afim 
de manter ao máximo suas propriedades, é mantê-la hidratada, existem quatro 
maneiras de se dar o banho diário nos pacientes. São eles: Banho de Aspersão, 
Banho por Imersão, Banho de Ablução e Banho no Leito. Conheça abaixo um 
pouco sobre cada um deles: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BANHO DE ASPERSÃO 
É o famoso banho de chuveiro, quando uma pessoa está com algum problema 
de saúde, mas tem dificuldades para tomar banho de chuveiro a aspersão é a 
melhor técnica! Podendo ser com auxílio de um profissional ou sem, dependendo 
das condições que o paciente atualmente está. 
 
FINALIDADE 
• Estimular a circulação. 
• Promover a higiene da pele. 
• Propiciar observação do estado da pele e geral, pelo profissional de 
enfermagem. 
• Promover conforto físico e mental. 
• Promover relaxamento muscular. 
• Estimular o autocuidado. 
 
INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES 
INDICAÇÃO: 
Está indicado a todas as clientes clinicamente estáveis que apresentem sujidade 
na superfície corporal e necessitem do banho de aspersão. 
CONTRAINDICAÇÃO: 
Puérperas no pós-parto imediato. 
Pacientes com restrição no leito prescrita. 
 
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS 
• Luva de procedimento. 
• Produtos de higiene pessoal (sabonete shampoo, condicionador de 
cabelo). 
• Kit de roupa contendo: 01 toalha, 02 lençóis e 01 fronha. 
• Roupas pessoais: calcinha, sutiã, camisola, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO 
 
Verificar no registro do enfermeiro a possibilidade do paciente deambular ou 
se existe algum cuidado especial a ser realizado durante o banho. 
• Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das 
Mãos). 
• Reunir todo material (produtos de higiene pessoal, kit de roupa e 
roupas pessoais da paciente). 
• Explicar o procedimento para a paciente. 
• Calçar luvas de procedimentos. 
• Encaminhar a paciente para o banheiro. 
• Certificar-se que a paciente realizou sua higiene adequadamente, após 
o banho. 
• Auxiliar a paciente a se secar e vestir. 
• Estimular a higiene oral. 
• Arrumar a cama, realizando a troca dos lençóis. 
• Encaminhar a paciente ao leito. 
• Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das 
Mãos). 
• Manter o leito organizado. 
• Registrar em impresso próprio. 
• Colocar a roupa suja no Hamper; 
• Recolher o material utilizado; 
 
 
OBSERVAÇÕES: 
• Os curativos de ferida operatória de paciente NÃO deverão ser retirados 
durante o banho, sendo realizados, quando necessário, pela enfermeira 
ou médico com técnica asséptica logo após o banho (Ver POP de 
Exame Físico da Puérpera Internada no Alojamento Conjunto). 
• Atentar ao manuseio das pacientes em uso de drenos e cateter vesical. 
• Sempre que possível estimular o autocuidado, auxiliando apenas no que 
for necessário. 
• Atenção risco de queda. 
 
 
 
 
 
 
 
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BANHO DE IMERSÃO 
Trata-se do banho em banheira, pode ser mais confortável para pacientes que 
tem dificuldades em ficar em pé para o banho de aspersão. Feito 
principalmente nos primeiros banhos dos recém nascidos. 
 
FINALIDADE 
• Estimular a circulação. 
• Promover a higiene da pele. 
• Propiciar observação do estado da pele e geral, pelo profissional de 
enfermagem. 
• Promover conforto físico e mental. 
• Promover relaxamento muscular. 
• Estimular o autocuidado. 
 
INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES 
INDICAÇÃO: 
Está indicado a todas as clientes clinicamente estáveis que apresentem sujidade 
na superfície corporal e necessitem do banho de Imersão. 
CONTRAINDICAÇÃO: 
Puérperas no pós-parto imediato. 
Pacientes com restrição no leito prescrita. 
Pessoas recém-operadas com sensibilidades respiratórias e alergias em crises. 
Infecções agudas e afecções cutâneas. 
 
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS 
• Luva de procedimento. 
• Kit de roupa contendo: 01 toalha macia, 02 lençóis macio e 01 fralda de 
pano. 
• Bacia ou banheira; 
• Algodão; 
• Água morna (aproximadamente 36,5°C); 
• Álcool a 70%; 
• Sabonete com pH neutro, mínimo de corante e perfume; 
 
 
 
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DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO 
 
 
• Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das Mãos). 
• Calçar luvas de procedimentos. 
• Desligar o ar condicionado; 
• Reunir todo material (produtos de higiene pessoal, kit de roupa e roupas 
pessoais da paciente). 
• Evitar expor o recém-nascido por tempo prolongado; 
• Aferir temperatura axilar antes do banho. Se estiver hipotérmico não 
realizar o procedimento; 
• Limpar com água e sabão a banheira ou bacia e logo após passar álcool 
a 70%; 
• Proteger o recém-nascido e começar o banho pela cabeça; 
• Realizar limpeza ocular, nasal e couro cabeludo e secar; 
• Banhar o corpo, retirando sempre os resíduos de fezes e urina antes; 
• Imergir o recém-nascido delicadamente e aos poucos na água morna; 
• Proceder a lavagem do tórax, membros e genitália; 
• Virar o recém-nascido e proceder a lavagem do dorso; 
• Secar e vestir começando pela blusa. 
• Colocar a roupa suja no Hamper; 
• Recolher o material utilizado; 
 
 
OBSERVAÇÕES: 
• Os curativos de ferida operatória do paciente NÃO deverão ser retirados 
durante o banho, sendo realizados, quando necessário, pela enfermeira 
ou médico com técnica asséptica logo após o banho (Ver POP de 
Exame Físico da Puérpera Internada no Alojamento Conjunto). 
• Atentar ao manuseio das pacientes em uso de drenos e cateter vesical. 
• Sempre que possível estimular o autocuidado, auxiliando apenas no que 
for necessário. 
• Atenção Risco de queda. 
 
 
 
 
 
 
 
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BANHO DE ABLUÇÃO 
Consiste num tipo de banho em que são jogadas porções pequenas de água 
sobre o corpo. Também chamado de banho parcial podendo ser no leito. 
FINALIDADE 
• Estimular a circulação. 
• Promover a higiene da pele. 
• Propiciar observação do estado da pele e geral, pelo profissional de 
enfermagem. 
• Promover conforto físico e mental. 
• Promover relaxamento muscular. 
• Estimular o autocuidado. 
 
INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES 
INDICAÇÃO: 
Está indicado a todas as clientes clinicamente estáveis que apresentem sujidade 
na superfície corporal e necessitem do banho de Ablução. 
CONTRAINDICAÇÃO 
Pacientes com restrição no leito prescrita. 
Pessoas recém-operadas com sensibilidades respiratórias e alergias em crises. 
Infecções agudas e afecções cutâneas. 
 
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS 
•Luva de procedimento. 
• Produtos de higiene pessoal (sabonete shampoo, condicionador de 
cabelo). 
• Kit de roupa contendo: 01 toalha, 02 lençóis e 01 fronha. 
• Roupas pessoais: calcinha, sutiã, camisola, etc. 
• Jarro com água morna 
 
 
 
 
 
 
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DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO 
 
 
• Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das Mãos). 
• Calçar luvas de procedimentos. 
• Reunir todo material (produtos de higiene pessoal, kit de roupa e roupas 
pessoais da paciente). 
• Aferir temperatura axilar antes do banho. Se estiver hipotérmico não 
realizar o procedimento; 
• Estimular a higiene oral. 
• Realizar limpeza ocular, nasal e couro cabeludo e secar; 
• Proceder a lavagem do tórax, membros e genitália; 
• Secar e vestir começando pela blusa. 
• Arrumar a cama, realizando a troca dos lençóis. 
• Colocar a roupa suja no Hamper; 
• Recolher o material utilizado; 
 
OBSERVAÇÕES: 
• Os curativos de ferida operatória do paciente NÃO deverão ser retirados 
durante o banho, sendo realizados, quando necessário, pela enfermeira 
ou médico com técnica asséptica logo após o banho (Ver POP de 
Exame Físico da Puérpera Internada no Alojamento Conjunto). 
• Atentar ao manuseio das pacientes em uso de drenos e cateter vesical. 
• Sempre que possível estimular o autocuidado, auxiliando apenas no que 
for necessário. 
• Atenção Risco de queda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BANHO NO LEITO 
Procedimento realizado em pacientes que se encontram acamados e que 
necessitem de repouso absoluto. Feito principalmente em casos de pacientes 
graves, sedados, inconscientes, com alguma mobilidade física, idade 
avançada, cirurgia recente que necessite de repouso absoluto no leito. 
FINALIDADE 
• Estimular a circulação. 
• Promover a higiene da pele. 
• Propiciar observação do estado da pele e geral, pelo profissional de 
enfermagem. 
• Promover conforto físico e mental. 
• Promover relaxamento muscular. 
• Estimular o autocuidado. 
 
 
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS 
• Luva de procedimento. 
• Produtos de higiene pessoal (sabonete shampoo, condicionador de 
cabelo). 
• Kit de roupa contendo: 01 toalha, 02 lençóis e 01 fronha. 
• Roupas pessoais: calcinha, sutiã, camisola, etc. 
• Jarro com água morna 
• Bacia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO 
 
• Realizar a higienização as mãos (ver POP de Higienização das mãos). 
• Reunir todo material. 
• Explicar o procedimento para paciente, promovendo tranquilidade e 
possibilitando o conhecimento sobre o procedimento. 
• Colocar biombos ao redor do leito para manter a privacidade da 
paciente. 
• Desligar o ar condicionado durante procedimento. 
• Calçar luvas de procedimentos. 
• Realizar ou orientar quanto à higiene oral 
• Colocar a toalha de banho sobre o tórax do paciente. 
• Descer o lençol em leque até a região pubiana e deixar os braços sobre 
a toalha. 
• Iniciar a higiene do rosto com água e sabonete, seguindo a sequência 
face e pescoço, realizando sempre o enxague, secando cada área após 
a higiene com uma toalha. 
• Realizar higiene das axilas, braços e mãos, com água e sabonete, 
realizando sempre enxague, despejando com a jarra a água na bacia. 
Após a higiene da região, secar cada área com a toalha. 
• Descobrir o tórax e o abdome da paciente, ensaboando e enxaguando e 
secar cada área após a higiene com uma toalha. 
• Observar a região infra mamária nas pacientes, evitando deixar umidade 
no local. 
• Posicionar-se aos pés do leito e iniciar a higiene dos MMII com 
movimentos contínuos. 
• Desprezar a água da bacia. 
• Realizar a higiene da genitália, se a paciente não for capaz de fazê-la. 
• Colocar a paciente em decúbito lateral e iniciar a higiene das costas e 
das nádegas da paciente, ensaboar, enxaguar e secar com auxílio da 
toalha. 
• Realizar a massagem de conforto com hidratante. 
• Colocar a roupa de cama limpa 
• Colocar a roupa de cama suja no Hamper; 
• Recolher o material utilizado; 
 
 
 
 
 
 
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OBSERVAÇÕES: 
• Os curativos de ferida operatória do paciente NÃO deverão ser retirados 
durante o banho, sendo realizados, quando necessário, pela enfermeira 
ou médico com técnica asséptica logo após o banho (Ver POP de 
Exame Físico da Puérpera Internada no Alojamento Conjunto). 
• Atentar ao manuseio das pacientes em uso de drenos e cateter vesical. 
• Sempre que possível estimular o autocuidado, auxiliando apenas no que 
for necessário. 
• Atenção Risco de queda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Questões 
 
1. A realização da higiene do paciente é uma prática diária e fundamental na rotina 
da equipe de enfermagem. Com relação à técnica do banho no leito, analise as 
afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta. I. Verificar as condições do 
ambiente e adequá-las às necessidades da tarefa, bem como observar e avaliar 
alterações que o paciente possa apresentar. II. Antes do início do banho no leito, 
deve-se proporcionar privacidade, orientar sobre o procedimento, reunir material 
necessário e tirar totalmente a roupa do paciente. III. Calçar luva de 
procedimento, sendo este o único equipamento de proteção individual (EPI) 
preconizado para banho no leito. IV. Quando iniciar a higiene dos membros 
superiores, deve-se começar pelo membro proximal e, em seguida, o distal; 
seguir esse mesmo sentido para a higiene de cada membro (axila, braço e 
punho). V. Ao término do banho no leito, deve-se enxugar criteriosamente o 
paciente e colocar uma vestimenta limpa. 
 
a) Somente as afirmativas I, IV e V estão corretas. 
b) Somente as afirmativas II e III estão corretas. 
c) Somente as afirmativas I e V estão corretas. 
d) Somente as afirmativas IV e V estão corretas. 
 
2. No campo da higiene e sua relação com as condições de saúde da população, 
deve-se pensar na responsabilidade pessoal e governamental. São exemplos de 
responsabilidade 
 
I. pessoal: lavar as mãos antes das refeições. 
II. governamental: executar ações de vigilância sanitária. 
III. pessoal: planejar e executar ações coletivas de notificação compulsória. 
IV. governamental: investir em saneamento básico. 
 
a) I e III, apenas. 
b) I, II e III, apenas. 
c) I, II e IV, apenas. 
d) II e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
 
 
 
 
 
 
 
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3. O indivíduo que tem hemofilia deve receber instruções para evitar complicações 
decorrentes dessa patologia. Dentre as orientações, consta. 
 
a) automedicar-se com aspirina, nos casos de gripe. 
b) evitar o uso de talas e de outros dispositivos ortopédicos nos casos de 
hemorragias articulares. 
c) manter higiene dentária como medida preventiva de extrações dentárias 
excessivas. 
d) realizar banho quente, durante os episódios de sangramento, por 
promover diminuição da dor e relaxamento muscular. 
e) fazer uso seguro de antinflamatórios não esteroides (AINE) para melhorar 
a agregação plaquetária. 
 
4. Observando que o Brasil é um país de múltiplas culturas, que influenciam de 
uma forma direta os hábitos pessoais de higiene, julgue cada uma das 
proposições seguintes: 
 A hospitalização é uma boa oportunidade de promover a educação em saúde. 
a) Certo 
b) Errado 
 
5. Observando que o Brasil é um país de múltiplas culturas, que influenciam de 
uma forma direta os hábitos pessoais de higiene, julgue cada uma das 
proposições seguintes:A Higiene oral inclui a escovação dos dentes, a limpeza da língua, gengivas e 
de toda mucosa oral, sempre pela manhã, à noite antes de deitar e após as 
refeições. Em pacientes com lesões em mucosa oral deve ser feita com maior 
frequência. 
 
a) Certo 
b) Errado 
 
6. Importante cuidado na prevenção de infecção em clientes com problemas 
tegumentares é: 
 
a) Lavagem das mãos 
b) Irrigação das feridas 
c) Imobilização da área 
d) Remoção de crosta 
e) Aplicação de compressas úmidas 
 
 
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7. Durante a higienização oral de um paciente inconsciente, o auxiliar de 
enfermagem, poderá usar como antisséptico oral. 
 
a) Permanganato de potássio 1:10.000 
b) Solução alcoólica 70% 
c) Água oxigenada a 10% 
d) Água bicarbonatada a 2% 
e) Pupi-tópico 
 
8. Durante a realização do procedimento de banho no leito, o profissional deve 
fazer massagem para ativar a circulação e proporcionar conforto ao paciente; 
além de exercícios ativos e passivos após avaliar as condições do paciente e a 
prescrição médica. 
 
a) Certo 
b) Errado 
 
9. Na higiene oral do paciente inconsciente e com dependência total da 
enfermagem, fica dispensado o uso de luvas de procedimento. 
 
a) Certo 
b) Errado 
 
10. O paciente submetido à dieta zero ou com sonda nasogástrica não necessita 
de higiene oral. 
 
a) Certo 
b) Errado 
 
11. A higiene pessoal faz parte das medidas de prevenção primária. Ela visa à 
 
a) limpeza do ambiente. 
b) boa apresentação perante a sociedade. 
c) melhoria dos odores produzidos pelo corpo humano. 
d) prevenção de doenças da vida moderna. 
e) proteção do indivíduo contra doenças infecciosas e parasitárias. 
 
 
 
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12. Analise os itens abaixo, sobre a higiene pessoal. 
 
I. Higiene do corpo em geral. 
II. Higiene das mãos. 
III. Higiene do ambiente. 
IV Higiene do trabalho. 
 
Considerando V(verdadeiro) e F(falso), assinale a opção que contem a 
sequência correta. 
 
a) F-V-V-F 
b) F-V-F-V 
c) V-F-V-V 
d) V-V-F-F 
e) F-V-V-V 
 
13. Como forma de prevenir infecções de corrente sanguínea, a ANVISA recomenda 
a troca do equipo de infusões intermitentes a cada: 
 
a) 12 horas 
b) 24 horas 
c) 36 horas 
d) 48 horas 
e) 96 horas 
 
14. A lavagem das mãos constitui uma recomendação das Precauções Padrão na 
área da saúde. Trata-se de um cuidado fundamental/essencial para: 
 
a) Evitar a infecção cruzada e a auto contaminação. 
b) Manter as mãos dos profissionais de saúde estéreis e evitar sujar os 
medicamentos ao ser manipulados. 
c) Evitar sujar o material estéril utilizado nos procedimentos de cuidados dos 
profissionais de saúde. 
d) Esterilizar as mãos dos profissionais de saúde para prevenir doenças. 
 
 
 
 
 
 
 
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15. A higienização do paciente acamado é indicada quando o mesmo não está em 
condições de ser encaminhado para o banho de aspersão. Contudo, são 
objetivos do procedimento, exceto: 
 
a) Expor o paciente. 
b) Proporcionar conforto. 
c) Prevenir infecções e lesões na pele. 
d) Estimular a circulação sanguínea. 
 
16. O método aplicado para a remoção ou a redução do número de bactérias na 
pele por meio da aplicação de substância química, sabão ou detergente, 
associada a produto antisséptico, antes de iniciar o procedimento invasivo, é 
denominado 
 
a) esterilização. 
b) degermação. 
c) assepsia. 
d) antissepsia. 
 
17. Em relação aos cuidados com a higiene dos pacientes, marque a alternativa 
CORRETA: 
 
a) Nunca deve ser utilizado sabonete no banho de leito, ele deve ser realizado 
somente com água fria. 
b) O banho de leito permite maior interação enfermagem-paciente, favorece a 
realização do exame físico e fornece subsídios para a identificação precoce de 
úlceras por pressão e outras anormalidades. 
c) Para a higiene oral de pacientes com dependência total ou inconscientes 
nunca se deve utilizar sonda de aspiração para remover líquido residual em 
caso de paciente inconsciente ou entubado. 
d) A higiene oral compreende a limpeza exclusivamente dos dentes e tem por 
finalidade prevenir a cárie dentária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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18. É fundamental a conscientização do trabalhador para o uso do 
equipamento de proteção individual (EPI), assim como do empregador 
para disponibilizá-lo. Considerando esse assunto, julgue o item que se 
segue. A máscara cirúrgica é indicada para proteção contra aerossóis que 
contenham agentes biológicos. 
a) Errado 
b) Certo 
19. Qual a finalidade do banho. 
I. Promover a higiene da pele 
II. Estimular o auto cuidado 
III. Diminuir a sujidade da pele 
IV. Manter o corpo com sujidade e higiene prejudicada 
a) I,III,IV 
b) II,I,III 
c) I,II 
d) III, IV 
 
20. Banho de Aspersão é indicado. 
a) Para pessoas com pequenas limitações mais que consegue realizar o 
banho no chuveiro com a ajuda de um profissional. 
b) Para pessoas que tenha limitações. 
c) Não é indicado para pacientes acamados. 
d) O paciente pode realizar o banho sem a ajuda do profissional. 
21. Quais são os matérias necessários para o banho no leito. 
I. Produto de Higiene pessoal. 
II. Bacia e jarra 
III. Clorexidina e Álcool 70% 
IV. Luva, kit de roupa 
a) I, II 
b) II, IV 
c) III, II 
d) I, II, IV 
 
 
 
 
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22. O banho de Imersão é indicado para recém nascidos. 
a) Certo 
b) Errado 
23. No banho de Ablução é feito. 
a) No leito com o auxílio de uma bucha. 
b) Jogando porções pequenas de água sobre o corpo. 
c) Utilizando apenas uma toalha umedecida. 
d) Com a ajuda de uma bacia. 
 
24. Assinale a alternativa CORRETA. 
 
a) O banho de chuveiro é também conhecido como ablusão. 
b) O banho de leito, por ser uma atividade de rotina, não requer planejamento e 
organização dos materiais. 
c) Na higiene íntima feminina, a limpeza deve ser realizada no sentido posterior-
anterior. 
d) A finalidade do banho é a higiene e a limpeza da pele, pois neste momento são 
removidas células mortas, sujidades e micro-organismos aderidos à pele. 
 
25. É importante que o profissional de enfermagem avalie o estado geral do 
paciente e estabeleça a melhor maneira de prestar os cuidados de 
higienização corporal, sempre lembrando que a higiene deve ser realizada da 
região mais limpa para a mais suja, evitando-se levar sujidade e contaminação 
às áreas limpas. Sobre a realização da higienização corporal do paciente, é 
INCORRETO afirmar que: 
 
a) Quando do banho, expor somente um segmento do corpo de cada vez, 
lavando-o com luva de banho ensaboada, enxaguando-o – tendo o cuidado de 
remover todo o sabão - e secando-o com a toalha de banho. 
b) Na higiene íntima do sexo feminino, a limpeza deve ser realizada no sentido 
posterior- anterior. 
c) A higiene corporal pode ser realizada sob aspersão (chuveiro), imersão 
(banheira) ou ablusão (com jarro, banho de leito.) 
d) A secagem deve ser criteriosa, principalmente nas pregas cutâneas, espaços 
interdigitais e genitais, evitando a umidade da pele, que propicia proliferação de 
microrganismos e pode provocar assaduras. 
 
 
 
 
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26. A higiene corporal objetiva proporcionar conforto e bem-estar ao paciente, 
sendo que no ambiente hospitalar muitas vezes, o profissional é responsável 
por fornecer esse cuidado. Com base no exposto considere as afirmativas. 
 
I. A higiene oral objetiva proporcionar higiene e prevenir infecções nosocomiais e 
endógenas. Nessa deve-se incluir os dentes, o palato, as bochechas e a língua, 
sendo realizada no mínimo, três vezes aodia. 
II. O banho serve para estimular a circulação, além de limpar a pele prevenindo 
infecções e lesões, sendo uma ótima oportunidade para avaliar as 
proeminências ósseas e a integridade cutânea do paciente. 
III. No banho de leito é importante secar bem cada região após lavá-la, 
especialmente as regiões de flexão e as dobras, bem como deixar coberta a 
parte do corpo que não está sendo lavada, evitando o resfriamento. 
IV. Não existe uma ordem para lavar o corpo do paciente no banho de leito, mas o 
indicado é começar pelos locais com maior sujidade como os genitais e a região 
perineal, proporcionando conforto mais rápido, e finalizar pelo rosto e pelos 
olhos. 
 
a) II e IV, apenas. 
b) I, II, III e IV. 
c) II e III, apenas. 
d) I, II e III, apenas. 
 
27. O banho no leito faz parte dos procedimentos diários do paciente acamado. 
Uma etapa importante desse procedimento de enfermagem é a higienização da 
boca, pois 
 
a) evita ou reduz a halitose. 
b) aumenta a colonização sistêmica. 
c) mantém a integridade da mucosa nasal. 
d) proporciona bastante desconforto, mas é um procedimento necessário. 
 
 
 
 
 
 
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28. Sobre os cuidados com higiene e conforto, é correto afirmar: 
 
a) O banho no leito deve ser sempre iniciado pelos pés, sentido podal-cefálico. 
b) Dentre os objetivos do banho está a limpeza, o relaxamento, a promoção da 
saúde e a remoção de sujidades, sendo também considerado um momento de 
avaliar melhor o paciente. 
c) O banho de aspersão é aquele ofertado no paciente em decúbito dorsal. É 
indicado sobretudo para aqueles que possuem risco de quedas. 
d) A higiene oral deve ser estimulada a ser realizada pelo menos 3 vezes ao dia e 
em caso de uso de prótese esta não deve ser retirada para não gerar 
constrangimento para o paciente. 
29. Enquanto é realizado o banho no paciente podemos identificar 
a) O estado da pele e geral do paciente. 
b) Realizar anamnese. 
c) Sujidade e integridade da pele. 
d) O auto cuidado do paciente. 
 
30. Os matérias para o banho depende do 
I. Tipo específico de banho de acordo com a necessidade do paciente 
II. Kit padrão contendo: 01 toalha, 02 lençóis, 01 fronha e 01 roupão 
III. Produtos de higiene e kit contendo: 01 toalha, 02 lençóis e 01 fronha 
a) II, I 
b) II, III 
c) I, III 
d) I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Gabarito 
1 C 
2 C 
3 C 
4 A 
5 A 
6 A 
7 C 
8 A 
9 B 
10 B 
11 E 
12 D 
13 B 
14 A 
15 A 
16 B 
17 B 
18 A 
19 B 
20 A 
21 D 
22 A 
23 B 
24 D 
25 B 
26 D 
27 A 
28 B 
29 A 
30 D 
 
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Tipos de Exames 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Esta e-book proporciona a estudantes e profissionais de enfermagem uma 
fonte única e de fácil utilização sobre a prestação de cuidados seguros e efetivos 
durante todas as fases dos exames complementares, este guia oferece 
informações precisas sobre a função do profissional de enfermagem em exames 
complementares realizados em variadas populações de clientes para investigar 
diversas doenças e condições. 
 
 
 
 
 
 
 
 
O exame analisa informações específicas sobre os tipos e quantidades 
dos componentes no sangue, como: glóbulos vermelhos (hemácias); glóbulos 
brancos (leucócitos), plaquetas (coagulação sanguínea). 
 
 
 
 
 
O exame de glicemia em jejum serve para medir o nível da glicose na 
circulação sanguínea do paciente podendo identificar casos de diabetes e pré 
diabetes, além de ser importante para o controle das pessoas que já possuem 
esses diagnósticos. 
 
 
 
 
O exame mede os níveis de gorduras no sangue que podem ocasionar 
entupimento dos vasos sanguíneos, causando infarto e AVC (derrame). 
 
 
 
 
 
Avalia o funcionamento dos rins e identifica alterações de forma precoce, 
mesmo se assintomático. 
 
 
 
 
 
O exame quantifica as enzimas TGO e TGP e avalia o funcionamento do 
fígado. Podem estar alteradas na vigência de lesões musculares, doença 
celíaca, hipotireoidismo, pancreatite e infarto, porém não são específicas para o 
diagnóstico destas doenças. 
 
 
HEMOGRAMA 
GLICEMIA EM JEJUM 
COLESTEROL E TRIGLICERÍDEOS 
 UREIA E CREATINA 
 TGO (ATS) E TGP (ALT) 
 EXAMES LABORATORIAIS 
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Hemocultura é um exame que pesquisa bactérias no sangue através do 
uso de meios de cultura específicos. Podendo identificar a bactéria causadora 
da patologia e qual medicação usar para tratá-la. A coleta de sangue para 
Hemocultura é mais indicada quando ocorrer pico de febre 
 
 
 
 
Avalia o funcionamento da glândula tireóide, podendo identificar 
alterações como hipotireoidismo e hipertireoidismo. 
 
 
 
 
Os cristais de ácido úrico podem se acumular nas articulações e nos rins 
causando gota, cálculos renais e até insuficiência renal. A elevação das 
dosagens de ácido úrico é frequentemente associada a hipertensão arterial e 
problemas cardiovasculares. 
 
 
 
 
 
O exame de eletrocardiograma consiste em medir a atividade elétrica do 
coração e serve para diagnosticar a existência de problemas cardíacos. 
 
 
 
 
 
O teste ergométrico serve para avaliar o funcionamento do sistema 
cardiovascular sob estímulo e consiste em o paciente realizar um esforço físico 
gradual em uma esteira rolante ou bicicleta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TSH E T4 LIVRE 
 ÁCIDO ÚRICO 
HEMOCULTURA 
ELETROCARDIOGRAMA 
TESTE ERGOMÉTRICO 
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Este exame serve para analisar de forma microscópica as células, 
bactérias e cristais que possam estar presentes na urina e causar doenças. Além 
disso são realizadas dosagens de glicose, bilirrubinas e outras substâncias que 
auxiliam no diagnóstico de doenças sistêmicas. 
 
Principais exames bioquímicos em urina de 24 horas e seus respectivos 
conservante se métodos de conservação. 
 
 
 
 
Também pode ser conhecido como “lipidograma” e é por meio dele que o 
médico analisará os níveis de colesterol do paciente, tanto o bom (HDL) quanto 
o ruim (LDL), além dos triglicerídeos e do colesterol total. Controlar os níveis de 
colesterol e triglicérides é muito importante para evitar possíveis doenças 
cardiovasculares e reduzir as chances de um AVC. 
 
 
 
 
A osteoporose é um problema comum na terceira idade e a dosagem de 
vitamina D e de cálcio podem indicar o início de algum problema ou, ainda, 
ajudar no acompanhamento de uma osteoporose ou osteopenia já conhecidas. 
Outro exame importante é o de PTH, que demonstra as quantidades do hormônio 
para tireoide. Esse hormônio é muito importante porque se relaciona com a 
absorção de vitamina D e cálcio pelos rins e intestinos. Um alto nível de PHT 
pode indicar que o cálcio não está sendo usado para fortalecer os ossos, por 
exemplo, demonstrando uma possível osteoporose. 
 
 
EXAMES DE URINA 
PERFIL LIPÍDICO 
VITAMINA D, PTH E CÁLCIO 
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A carência de vitamina B12 pode causar anemia, além de uma série de 
alterações neurológicas, que podem ser progressivas quando não são tratadas, 
assemelhando-se à demência senil. A vitamina B12 e o ácido fólico possuem 
uma interação importante, sendo essenciais para que haja a proliferação dos 
glóbulos do sangue. 
 
 
 
 
A Coleta de sangue para análise dos gases sanguíneos requer cuidados 
na escolha do material adequado a ser utilizado na coleta, na conservação da 
amostra e no transporte imediato ao laboratório. A análise dos gases no sangue 
arterial éfundamental no tratamento de pacientes críticos, sendo em geral 
necessária quando a amostra venosa não permite a medição de todos os 
parâmetros requeridos pelo médico solicitante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Confeccionado em borracha sintética, recomenda-se que seja isento de 
látex e descartável, para estase venosa, auxiliando na visualização do acesso 
venoso. A figura exemplifica um modelo de torniquete. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DOSAGEM DE VITAMINA B12 E ÁCIDO FÓLICO 
 
GASOMETRIA 
 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM EXAMES LABORATORIAIS 
 TORNIQUETE 
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Dispositivo para coleta em sistema fechado que, quando acoplados à 
agulha ou ao escalpe, auxilia no profissional de saúde em uma melhor segurança 
durante o procedimento da punção venosa e coleta de materiais biológicos. A 
figura exemplifica um modelo de adaptador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As agulhas são materiais descartáveis com dimensões de 21 G x 1” 0.8 x 
25 mm (utilizada em usuários que possuem veias de grosso calibre, facilmente 
visual e bom acesso venoso); ou 22 G x 1” 0.7 x 25mm (utilizada em usuários 
que possuem veias de médio calibre, difícil acesso venoso). Recomenda-se que 
sejam utilizadas agulhas siliconizadas, de aço inoxidável, com bisel trifacetado a 
laser, que proporciona melhor deslizamento da agulha na veia, permitindo 
punção menos dolorosa. Os procedimentos de descarte seguro de agulhas 
devem ser observados imediatamente após a coleta utilizando-se recipientes 
apropriados ao descarte de perfurocortantes. A figura exemplifica modelos de 
agulhas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ADAPTADOR 
 AGULHAS 
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As asas de fixação facilitam a manipulação do escalpe e sua introdução 
na veia do paciente. Recomenda-se agulha siliconizadas, de aço inoxidável, com 
bisel trifacetado com corte a laser, que proporciona melhor deslizamento da 
agulha na veia, contém um acessório intermediário em forma de borboleta ou em 
forma de plástico rígido e possui uma extensão de tubo de PVC incolor 
transparente e flexível, recomenda ser isenta de látex. A parte distal da agulha é 
recoberta com uma borracha protetora que perfura a tampa do tubo permitindo 
coletas múltiplas (trocas de tubos) em punção única. O dispositivo de segurança 
poderá ter os seguintes sistemas: trava deslizante que acionado ficará 
encapsulada; retração automática, que recolhe a agulha ainda na veia para 
dentro da câmara de refluxo do escalpe. O material não deve ser utilizado se a 
embalagem estiver danificada, se o rótulo que sela a embalagem estiver 
rasgado, se houver material desconhecido na ponta da agulha ou se a 
extremidade distal da agulha estiver sem a capa de borracha; nunca retire a capa 
de borracha da extremidade distal da agulha; nunca toque aponta da agulha com 
o dedo; não use a agulha após o prazo de validade; não reutilize a agulha, ela é 
de uso único conforme à indicação da embalagem. A figura exemplifica um 
modelo de escalpe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SCALPS 
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A estante para tubos de coleta é um objeto extremamente importante para 
os laboratórios, uma vez que estes tubos não conseguem ser armazenados e 
transportados verticalmente sem o devido apoio —e, muitas vezes, seu 
armazenamento horizontal pode interferir negativamente na observação das 
amostras e na realização dos testes. As estantes para tubos podem ser de 
diferentes materiais (ferro, plástico, acrílico) e de diferentes modelos, permitindo 
a adaptação a inúmeras necessidades. A figura exemplifica um modelo de scalp. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
De acordo com as recomendações sanitárias, este material deve estar 
disponível para descarte de agulhas, scalps, lâminas de bisturi, vidrarias, entre 
outros, além de ser rígido, impermeável, resistente a perfurações, na cor amarela 
com o símbolo de material contaminado, não podendo ser preenchidos acima 
dolimitede2/3de sua capacidade total, além de serem colocados próximos do 
local onde é realizado o procedimento (ou em carrinhos de coleta ou em 
ambientes destinados para tal). A figura exemplifica um modelo de recipiente 
para descarte de perfurocortantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ESTANTES PARA TUBOS 
 CAIXA DE PERFUROCORTANTES 
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Esses materiais são utilizados para coleta de sangue em sistema fechado, 
estéril, de uso único, com vácuo pré-definido e/ ou aspiração, possuindo marca 
de preenchimento (limite do volume), garantindo a exata proporção sangue e 
aditivo. Os tubos que não contêm nenhum aditivo, sendo transparentes, 
incolores, estéreis, são utilizados para obtenção de demais amostras biológicas 
(tubo de descarte, alíquotas de soro, Líquor, urina e secreções). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São indicados para armazenamento por tempo prolongado de soro para 
testes bioquímicos. A característica especial da parede interna do tubo previne 
a troca de substâncias entre as células sanguínea se o soro, mantendo as 
características bioquímicas inalteradas por tempo prolongado. Recomenda-se 
inverter gentilmente os tubos 5 a 8 vezes logo após à coleta sanguínea e 
aguardar um tempo mínimo de15minutospara coagulação a temperatura 
ambiente (18 a 25º C). A figura exemplifica um modelo de tubos com ativador e 
gel de separação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TUBO A VÁCUO COM OU SEM ADITIVO 
TUBO COM ATIVADOR DE COAGULAÇÃO E GEL SEPARADOR 
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São utilizados para testes bioquímicos e enzimáticos. A heparina ativa a 
antitrombina que bloqueia a ação da trombina e a sua consequente ativação da 
reação de formação de fibrina a partir do fibrinogênio. O tempo de 
armazenamento do material é de até 6h à temperatura ambiente (18 a 25º C) 
com garantia na estabilidade de várias enzimas. Não há influência do 
anticoagulante na concentração de cálcio e nas atividades enzimáticas desde 
que seja coletada a quantidade recomendada de sangue. Recomenda-se 
inverter gentilmenteostubos5a 8 vezes logo após à coleta sanguínea. A figura 
exemplifica um modelo de tubos com heparina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os anticoagulantes presentes nos tubos são o EDTA K2 (líquido ou pó) 
ou o EDTAK3(líquido)na concentração de 2 mg/mL de sangue que não 
interferem no volume globular ou nas formadas células sanguíneas. Utilizados 
em hematologia com aplicação em diversos analisadores hematológicos. 
Protegem naturalmente as células sanguíneas, principalmente as plaquetas. 
Impedem a agregação plaquetária. Protegem o volume e a forma da célula 
sanguínea por tempo prolongado. Recomenda-se inverter gentilmente os tubos 
de 5 a 8 vezes, logo após à coleta sanguínea. A figura exemplifica um modelo 
de tubos com EDTA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TUBO COM HEPARINA 
TUBO COM EDTA 
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O anticoagulante presente neste tubo é uma solução tampão estável de 
citrato de sódio a 3,2%(0,109mol/L) adicionada em volume que mantêm a 
relação de 1:9 entre o aditivo e o sangue, sendo utilizado para teste dos 
mecanismos de coagulação sanguínea. O tratamento da superfície interna do 
tubo evita a ativação de plaquetas e estabelece condições ideais para os testes 
de PT (tempo de protrombina) e TTPA (tem pode tromboplastina parcial ativado). 
Recomenda-se inverter gentilmente os tubos 3 a 5 vezes logo após a coleta 
sanguínea. A figura exemplifica um modelo de tubos com citrato de sódio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São tubos destinado a coleta de pequenos volumes em pediatria e 
neonatologia. A coletade amostras por tempo superior a 2 minutos pode resultar 
em amostras de baixa qualidade e alta incidência de micro coagulação nos micro 
tubos. As amostras coletadas em micro tubos de EDTA para hematologia devem 
ser utilizadas em até 4 h. Se houver quantidade insuficiente de amostra, causará 
uma relação incorreta entre o sangue e o aditivo contido no micro tubo e 
consequentemente um resultado errôneo. Não deve-se agitar o micro tubo para 
misturar a amostra e o aditivo. A figura exemplifica um modelo de micro tubos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TUBO COM CITRATO DE SÓDIO 
 MICRO TUBOS 
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Esses frascos contêm meio líquido e outros suplementos específicos para 
isolamento de microrganismo conforme os tipos de frascos: frasco aeróbio - 
utilizado na detecção de bactérias aeróbias e leveduras; ou frasco anaeróbio: 
utilizado na detecção de bactérias anaeróbia. A detecção ótima dos 
microrganismos será obtida adicionando as quantidades máximas de sangue por 
frasco, sendo 10 mL para adultos e1mLpararecém-nascidos e crianças. A 
utilização de volumes inferiores pode afetar de forma adversa os períodos de 
tempo de isolamento e/ou detecção. A figura exemplifica um modelo de frascos 
para hemocultura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Essas seringas específicas são utilizadas para análise de gases 
sanguíneos. A Clinical andLaboratoryStandards Institute (CLSI), recomenda a 
utilização de seringas de plástico, heparina balanceada, liofilizada, onde 
minimiza diluição e que lação de íons, sendo proporcional volume de sangue/ 
anticoagulante, com preenchimento natural, por volume pré- determinado e/ou 
por aspiração, evitando a formação de microcoágulos. Concentração do 
anticoagulante segue as recomendações do IFCC (International 
FederationofClinical Chemistry and Laboratory Medicine) o qual preconiza a 
concentração de 50 UI de heparina lítica balanceada com cálcio por mL de 
sangue total. A figura exemplifica um modelo de seringa para gasometria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FRASCO PARA COLETA DE HEMOCULTURA 
SERINGA PARA GASOMETRIA 
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Exames de imagem são procedimentos que servem para observar partes 
internas do organismo, apoiando diagnósticos ou abordagens terapêuticas. A 
maior parte desses testes permite o estudo do corpo de maneira não invasiva, 
indolor e rápida. 
 
 
 
 
Raio x, ou radiografia, é um exame de diagnóstico por imagem. Ele faz 
uso de radiação ionizante para obter imagens de partes diversas do corpo 
humano. A partir desse procedimento, é possível investigar, confirmar ou 
descartar suspeitas clínicas, o que inclui uma série de doenças, fraturas, 
tumores e outras condições de saúde. 
Uma radiografia, a grosso modo, é como uma fotografia em escala de 
cinza, na qual aparecem órgãos, músculos, tecidos e vasos sanguíneos, 
por exemplo. Com os resultados em mãos, um médico especialista em 
radiologia pode fazer a análise e interpretação, informando ao médico 
solicitante o que encontrou no exame. 
 
 
➢ Tipos de Raio X 
 
• Radiografia do Tórax 
• Raio X do Abdome 
• Raio X da Coluna 
• Raio X do Ombro 
• Raio X do Joelho 
• Radiografia da Face 
• Raios X de Crânio 
• Raio X da Bacia 
• Raio X Renal 
• Radiografia das mamas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 EXAMES DE IMAGEM 
 RAIO X 
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 A ultrassonografia é um dos métodos de diagnóstico por imagem mais 
versáteis, de aplicação relativamente simples e com excelente relação custo-
benefício. 
 
➢ Tipos de Ultrassonografia 
 
• Ultrassom morfológico 
• Ultrassom abdominal 
• Ultrassom obstétrico 
• Ultrassom transvaginal 
• Ultrassom da tireoide 
• Ultrassom de mamas 
 
➢ Ultrassom doppler: 
 
• Doppler arterial dos membros inferiores: avalia artérias 
femorais, poplítea, fibular, tibial anterior e tibial posterior. 
• Doppler arterial dos membros superiores: analisa a artéria 
subclávia, axilar, braquial, radial e ulnar. Inclui manobras para a 
pesquisa de sinais da Síndrome do Desfiladeiro Torácico. 
• Doppler nas artérias renais: responsável por fazer a avaliação 
dos rins, aorta e artérias renais. 
• Doppler das carótidas e artérias vertebrais: faz a análise das 
artérias carótidas comuns, bifurcação, carótida interna (porção 
extracraniana) e carótida externa e artérias vertebrais. 
• Doppler de articulações: verifica a atividade inflamatória de 
doenças reumáticas. 
• Doppler venoso dos membros inferiores: é dividido em dois 
sistemas. 
 - Sistema profundo: avalia as veias femorais, poplítea, fibulares, 
tibiais anteriores, tibiais posteriores, gastrocnêmias e soleares. 
 - Sistema superficial: analisa as veias safenas magna e parva, 
suas tributárias, inclui a pesquisa de veias perfurantes insuficientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ULTRASSONOGRAFIA 
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O exame de tomografia tem a finalidade de explorar, através de imagens 
de alta resolução, diferentes partes do corpo: ossos, fígado, cérebro, ovários, 
rins, pâncreas, pulmões, vias biliares e pleura. 
 
➢ Tipos de Tomografia 
 
• Tomografia da coluna 
• Tomografia de crânio 
• Tomografia do tórax 
• Tomografia de pescoço 
• Tomografia pélvica 
• Tomografia de ossos 
• Tomografia Cardíaca 
• Tomografia de abdômen total 
• Tomografia de abdômen superior 
• Tomografia de aparelho urinário 
• Tomografia das glândulas supra-renais 
• Tomografia do fígado 
• Tomografia dos pulmões 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOMOGRAFIA 
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A mamografia é uma modalidade de exame por imagem que analisa a 
anatomia do tecido mamário. A técnica de obtenção de imagem é a emissão de 
Raios-X, porém, se difere da radiografia convencional por conter um elemento 
químico chamado molibdênio. É por meio desse átomo que é possível a 
formação de imagens com um contraste melhor, para diferenciar a mama dos 
tecidos próximos. Cabe ressaltar que o câncer de mama é o mais prevalente nas 
mulheres, e a mamografia é considerada o exame mais importante 
no prognóstico e no diagnóstico dessa doença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A colonoscopia é um exame invasivo que captura imagens em tempo real 
do intestino grosso e de parte do íleo terminal (a porção final do intestino 
delgado). Para isso, um aparelho chamado de colonoscópio é introduzido no 
ânus – e avalia a presença de câncer, males inflamatórios, esse dispositivo tem 
um tubo fino e flexível com uma microcâmera no final, que filma o interior do 
intestino. Como se fosse pouco, ele consegue retirar pólipos suspeitos e 
materiais para biópsias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COLONOSCOPIA 
 MAMOGRAFIA 
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A endoscopia é um exame realizado pelo gastroenterologista para avaliar 
o esôfago, estômago e o duodeno, que é a porção inicial do intestino, indicado 
para investigar a causa de sintomas como dor no estômago, azia, queimação, 
refluxo, dificuldade para engolir ou sangramento gastrointestinal, por exemplo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esse exame é exclusivo para analisar com detalhes toda a região da 
traqueia, dos brônquios e uma parte dos pulmões. O procedimento é realizado 
de maneira simples: com a introdução do broncoscópio na boca ou no nariz. 
Esse equipamento, bastante flexível, apresenta, em sua extremidade, uma fonte 
de luz e uma minúscula câmera para que o profissional consiga ter uma 
visualização melhor e guiar o tubo durante o processo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENDOSCOPIA 
BRONCOSCOPIA 
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Constantemente indicada por um urologista, a cistoscopia é um exame no 
qual é inserido um cistoscópio na região da uretra. Uma vez introduzido o 
equipamento, o especialista injeta uma determinada quantidade de soro 
fisiológico para que a bexiga seja expandida e, com isso, haja uma visualização 
melhor do órgão. Caso exista qualquer alteração no local, será necessário fazer 
uma biópsia — removendo parte do tecido e, posteriormente, encaminhando o 
material para um laboratório capacitado em análise. O procedimento tem a 
finalidade de auxiliar no diagnóstico de uma série de complicações. Esse é o 
caso de inflamações ou cálculos, tumores, alterações no trato urinário, 
endometriose ou infecções urinárias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A gastroscopia nada mais é do que a popular endoscopia, que serve para 
avaliar os órgãos do sistema digestivo, como o esôfago, estômago e duodeno. O 
exame é baseado na introdução do endoscópio através da boca do indivíduo. 
Esse equipamento, que possui uma microcâmera, deverá seguir pelo esôfago 
até a parte do estômago, permitindo que o médico consiga ter uma ampla 
visualização de todos os órgãos. Em alguns casos, também é possível analisar 
o duodeno, que diz respeito ao início do intestino delgado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CISTOSCOPIA 
 GASTROSCOPIA 
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A densitometria óssea é uma modalidade de diagnóstico que obtém 
imagens por meio do densitômetro ósseo. Esse equipamento também utiliza 
emissão de Raios-X, mas em baixas quantidades. A finalidade desse exame é 
quantificar a densidade mineral óssea, avaliando se há perda de massa óssea, 
e quantificando o quanto foi perdido. É, então, feita uma avaliação 
computadorizada dos dados, que apontam o risco do paciente evoluir para as 
fraturas, osteopenia e osteoporose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A ressonância magnética é uma modalidade que não faz uso da 
radiação ionizante, mas de uma radiofrequência em conjunto com o magnetismo. 
A tecnologia do equipamento possibilita usar o campo magnético formado pelo 
ímã da máquina para estimular a movimentação de átomos de hidrogênio 
presentes na água do corpo. Esses movimentos emitem sinais, que, por sua vez, 
são convertidos em imagens. As vantagens da ressonância são a não utilização 
de radiação, a boa qualidade das imagens obtidas e a possibilidade de utilizar 
um contraste menos tóxico para o organismo, o quelato de gadolínio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DENSITOMETRIA OSSEA 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
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 Este exame foi descoberto na década de 1920 e vem sendo cada 
vez mais utilizado na medicina moderna, como, por exemplo, nos cateterismos, 
arteriografias e cirurgias endo vasculares. A angiografia quer dizer “ver o 
traçado” dos vasos sanguíneos, ou seja, por onde as artérias estão passando e 
se há alguma obstrução em sua luz. É uma espécie de radiografia que utiliza 
contraste no lúmen dos vasos, podendo chegar até as câmaras do coração. 
 
 
 
ANGIOGRAFIA 
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Curativos e coberturas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A pele é o maior órgão humano: um adulto é revestido por 
aproximadamente 2m² de pele, com aproximadamente 2 mm de espessura, o 
que representa cerca 15% do peso corporal. É formada por duas camadas 
primárias e uma camada de gordura subcutânea, cada camada com 
características e funções diferentes: derme, epiderme e a hipoderme 
subcutânea, além de órgãos anexos como folículos pilosos, glândulas 
sudoríparas, sebáceas e unhas. 
 
A) EPIDERME (1ª camada): é a camada mais externa da pele e consiste 
primariamente em queratinócitos, que a impermeabilizam. A epiderme está em 
constante renovação, as células mais antigas são substituídas por outras mais 
novas em uma renovação que ocorre em média a cada 12 dias. 
 
B) DERME (2ª camada): localizada entre a epiderme e a hipoderme, a 
derme é formada por tecido conjuntivo que contém fibras proteicas, vasos 
sanguíneos e linfáticos, terminações nervosas, órgãos sensoriais e glândulas. 
As fibras são produzidas por células chamadas fibroblastos, que permitem a 
elasticidade, tração e conferem maior resistência à pele. 
 
C) HIPODERME (3ª camada): a última camada da pele é basicamente 
formada por células de gordura e faz conexão entre a derme e a fáscia muscular; 
atuando como reservatório energético, isolante térmico, proteção contra choques 
mecânicos, fixação dos órgãos e modelando a superfície corporal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A Pele 
 Anatomia e Fisiologia da Pele 
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A pele desempenha um grande número de funções vitais, destacando-se 
a proteção das estruturas internas, percepção sensorial, regulação da 
temperatura corporal, excreção, metabolismo e absorção: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ferida é qualquer lesão que interrompa a continuidade da pele. Pode 
atingir a epiderme, a derme, o tecido subcutâneo e a fáscia muscular, chegando 
a expor estruturas profundas do organismo. As feridas são classificadas segundo 
diversos parâmetros, que auxiliam no diagnóstico, evolução e definição do tipo 
de tratamento, tais como cirúrgicas, traumáticas e ulcerativas. 
 
CIRÚRGICAS – provocadas por instrumentos cirúrgicos, com finalidade 
terapêutica, podem ser: 
 
● Incisivas: perda mínima de tecido; 
● Excisivas: remoção de áreas de pele. 
 
TRAUMÁTICAS – feridas provocadas acidentalmente por agentes: 
 
● Mecânicos: como um prego, espinho ou por pancadas; 
● Físicos: como temperatura, pressão, eletricidade; 
● Químicos: ácidos ou soda cáustica, por exemplo; 
● Biológicos: contato com animais ou penetração de parasitas. 
 
 
 
 
 Função da Pele 
 Feridas e Classificações 
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ULCERATIVAS – lesões escavadas, circunscritas, com profundidade 
variável, podendo atingir desde camadas superficiais da pele até músculos. As 
úlceras são classificadas conforme as camadas de tecido atingido: 
 
● Estágio I: pele avermelhada, não rompida, mácula eritematosa bem 
delimitada, atingindo epiderme; 
● Estágio II: pequenas erosões na epiderme ou ulcerações na derme. 
Apresenta-se normalmente com abrasão ou bolha; 
● Estágio III: afeta derme e tecido subcutâneo; 
● Estágio IV: perda total da pele atingindo músculos, tendões e exposição 
óssea. 
 
 
 
 
A ferida aguda é quando há ruptura da vascularização com 
desencadeamento imediato do processo de hemostasia. Na reação inflamatória 
aguda, as modificações anatômicas dominantes 16 são vasculares e 
exsudativas, e podem determinar manifestações localizadas no ponto de 
agressão ou ser acompanhada de modificações sistêmicas. A contração das 
margens inicia em cerca de 5 dias após a lesão e tem seu pico em 2 semanas. 
Se a ferida não fechar até 3 semanas após a ruptura da pele, a contração cessa, 
caracterizando então a ferida como crônica. Ferida crônica é quando há desvio 
na sequência do processo cicatricial fisiológico. A inflamação crônica pode 
resultar em um longo processo de cura e evoluir com resposta muito diferente 
das manifestações clássicas da inflamação aguda. 
 
 
 
 
 
A ferida pode apresentar conteúdo bacteriano, sendo caracterizada em 
diferentes formas: 
● Limpa: lesão feita em condições assépticas e que está isenta de 
microrganismos; 
● Limpa contaminada: lesão com tempo inferior a 6 horas entre o trauma 
e atendimento, sem contaminação significativa;● Contaminada: lesão com tempo superior a 6 horas entre o trauma e 
atendimento, com presença de contaminantes, mas sem processo infeccioso 
local; 
● Infectada: presença de agente infeccioso local e lesão com evidência 
de intensa reação inflamatória e destruição de tecidos, podendo haver pus; 
● Odor: produzido por bactérias e tecidos em decomposição. 
 
 
 
 
 
 
 
 Tempo de Cicatrização 
 Conteúdo Bacteriano 
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O exsudato é um material fluido, composto por células que escapam de 
um vaso sanguíneo e se depositam nos tecidos ou nas superfícies teciduais, 
usualmente como resultado de um processo inflamatório. Sua coloração 
depende do tipo de exsudato e pode ser característica do pigmento específico 
de algumas bactérias. 
 
CARACTERISTICAS DO EXSUDATO: as colorações mais frequentes 
são as esbranquiçadas, as amareladas, as avermelhadas, as esverdeadas e as 
achocolatadas. 
 
● Exsudato seroso é caracterizado por uma extensa liberação de líquido, 
com baixo conteúdo protéico. Esse tipo de exsudato inflamatório é observado 
precocemente nas fases de desenvolvimento da maioria das reações 
inflamatórias agudas, encontrada nos estágios da infecção bacteriana. 
● Exsudato sanguinolento é decorrente de lesões com ruptura de vasos 
ou de hemácias. 
● Exsudato purulento é um líquido composto por células e proteínas, 
produzido por um processo inflamatório asséptico ou séptico. Alguns 
microrganismos (estafilococos, pneumococos, meningococos, gonococos, 
coliformes e algumas amostras não hemolíticas dos estreptococos) produzem 
de forma característica, supuração local e por isso são chamados de bactérias 
piogênicas (produtoras de pus). 
● Exsudato fibrinoso é o extravasamento de grande quantidade de 
proteínas plasmáticas, incluindo o fibrinogênio, e a participação de grandes 
massas de fibrina. 
 
 
 
 
 
A morfologia descreve e detalha a localização, dimensões, números e 
profundidade das feridas. Quanto à localização: as feridas ulcerativas 
frequentemente acometem usuários que apresentam dificuldades de 
deambulação. Áreas de risco para pessoas que passam longos períodos 
sentados: 
 
● Tuberosidades isquiáticas; 
● Espinha dorsal torácica; 
● Pés; 
● Calcanhares. 
 
 
 
 
 
 
 
 Presença de Exsudato 
 Morfologia 
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Áreas de risco para quem passa longos períodos acamado: 
 
● Cabeça (região occipital e orelhas). 
● Cotovelos 
● Região sacrococcígea; 
● Espinha dorsal; 
● Região trocantérica, isquiática espinha ilíaca; 
● Joelhos (face anterior, medial e lateral); 
● Tornozelos 
● Calcanhares; 
 
Quanto às dimensões: Extensão da ferida em área = cm². 
 
● Pequena: menor que 50cm² 
● Média: maior que 50cm² e menor que 150cm² 
● Grande: maior que 150cm² e menor que 250cm² 
● Extensa: maior que 250cm² 
 
Quanto ao número: existindo mais de uma ferida no mesmo membro ou 
área corporal com distância mínima de 2cm entre elas, faça a somatória. Quanto 
à profundidade: 
 
● Feridas planas ou superficiais: envolvem a epiderme, derme e tecido 
subcutâneo; 
● Feridas profundas: envolvem tecidos moles profundos, tais como 
músculos e fáscia; 
● Feridas cavitárias: caracterizam-se por perda de tecido e formação de 
uma cavidade com envolvimento de órgãos ou espaços. Podem ser traumáticas, 
infecciosas, por pressão ou complicações pós-cirúrgica. 
 
Mensuração: avalia comprimento x largura x profundidade. 
 
● Medida simples: mensurar uma ferida medindo-a em seu maior 
comprimento e largura, utilizando uma régua em centímetros (cm). É 
aconselhável associá-la à fotografia. 
● Medida cavitária: após a limpeza da ferida, preencher a cavidade com 
SF 0.9%, aspirar o conteúdo com seringa estéril e observar o valor preenchido 
em milímetros. Outra técnica utilizada é através da introdução de uma espátula 
ou seringa estéril na cavidade da ferida, para que seja marcada a profundidade. 
Após, verificar o tamanho com uma régua. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Os tecidos viáveis compreendem: 
 
● Granulação: de aspecto vermelho vivo, brilhante, úmido, ricamente 
vascularizado; 
● Epitelização: revestimento novo, rosado e frágil. 
 
Os tecidos inviáveis compreendem: 
 
● Necrose de coagulação (escara): caracterizada pela presença de 
crosta preta e/ou bem escura; 
● Necrose de liquefação (amolecida): tecido amarelo-esverdeado e/ou 
quando a lesão apresenta infecção, secreção purulenta; 
● Desvitalizado ou Fibrinoso: tecido de coloração amarela ou branca, 
que adere ao leito da ferida e se apresenta como cordões ou crostas grossas, 
podendo ainda ser mucinoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Características do Leito da ferida 
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A cicatrização é um processo fisiológico dinâmico que busca restaurar a 
continuidade dos tecidos. Devemos conhecer a fisiopatologia da cicatrização e 
entender os fatores que podem acelerar ou retardá-la para atuar de forma a 
favorecer o processo cicatricial. 
 
 
 
 
 
 
É importante sabermos reconhecer as 3 fases da cicatrização para que 
possamos implementar o cuidado correto com a ferida. 
 
FASE DE INFLAMAÇÃO OU EXSUDATIVA (limpeza) – a primeira fase 
de hemostasia e inflamação iniciam-se com a ruptura de vasos sanguíneos e o 
extravasamento de sangue. Durante este processo ocorre o recrutamento de 
macrófagos e neutrófilos, ou seja, ocorre reação completa do tecido conjuntivo 
vascularizado em resposta à agressão do tecido, cujo objetivo é interromper a 
causa inicial (dor, calor rubor e edema). 
 
FASE PROLIFERATIVA (granulação e reepitelização) – caracteriza-se 
pela neovascularização e proliferação de fibroblastos, com formação de tecido 
róseo, mole e granular na superfície da ferida (3 a 4 dias). 
 
FASE DE MATURAÇÃO OU REMODELAGEM DO COLÁGENO: é a 
fase final de cicatrização de uma ferida, caracterizada pela redução e pelo 
fortalecimento da cicatriz. Durante esta fase, a cicatriz se contrai e torna-se 
pálida e a cicatriz madura se forma 3 semanas a 1 ano a mais. 
 
Atenção: o tecido cicatricial sempre vai ser menos elástico do que a pele 
circundante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O processo de Cicatrização 
 Cicatrização da Ferida 
 Fases da Cicatrização 
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As feridas são classificadas pela forma como se fecham. Uma ferida pode 
se fechar por intenção primária, secundária ou terciária. 
 
● 1ª intenção ou primária: a cicatrização primária envolve a 
reepitelização, na qual a camada externa da pele cresce fechada. As feridas que 
cicatrizam por primeira intenção geralmente são feridas superficiais, agudas, que 
não tem perda de tecido, resultados de queimaduras de primeiro grau e 
cirúrgicas em cicatriz mínima, por exemplo. Levam de 4 a 14 dias para fechar; 
● 2ª intenção ou secundária: é uma ferida que envolve algum grau de 
perda de tecido. Podem envolver o tecido subcutâneo, o músculo, e 
possivelmente, o osso. As bordas desta ferida não podem ser aproximadas. 
Geralmente são feridas crônicas, como úlceras. Existe um aumento do risco de 
infecção e demora à cicatrização, uma vez que ela ocorre de dentro para fora. 
Resultam em formação de cicatriz e têm maior índice de complicações do que 
as feridas que se cicatrizam por primeira intenção; 
● 3ª intenção ou terciária: ocorre quando a ferida é mantida aberta 
intencionalmente, para permitir a diminuição ou redução do edema ou infecção. 
Outra possibilidade é permitir a remoção do exsudato através da drenagem, 
como em feridas cirúrgicas, abertas e infectadas, com drenos. 
 
 
 
 
 
O processo de cicatrização pode ser afetado por fatoreslocais e 
sistêmicos, ou também por tratamento tópico inadequado. 
 
● Fatores locais: localização e infecção local (bacteriana) e profundidade 
da ferida; edema, grau de contaminação e presença de secreções; trauma, 
ambiente seco, corpo estranho, hematoma e necrose tecidual; 
● Fatores sistêmicos: fatores relacionados ao cliente, como idade, faixa 
etária, nutrição, doenças crônicas associadas, insuficiências vasculares úlceras 
ou pelo uso de medicamentos sistêmicos (anti-inflamatórios, antibióticos, 
esteróides e agentes quimioterápicos); 
● Tratamento tópico inadequado: a utilização de sabão tensoativo na 
lesão cutânea aberta pode ter ação citolítica, afetando a permeabilidade da 
membrana celular. A utilização de soluções antissépticas também pode ter ação 
citolítica. Quanto maior for à concentração do produto maior será sua 
citotoxicidade, afetando o processo cicatricial. Essa solução em contato com 
secreções da ferida tem a sua ação comprometida. 
 
 
 
 
 
 
 Tipos de Cicatrização 
 Fatores que interfere no processo 
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As complicações mais comuns associadas à cicatrização de feridas são: 
 
● Hemorragia interna (hematoma) e externa podendo ser arterial ou 
venosa; 
● Deiscência: separação das camadas da pele e tecidos, comum entre 
3º e 11º dias após o surgimento da lesão; 
● Evisceração: protrusão dos órgãos viscerais, através da abertura da 
ferida; 
● Infecção: drenagem de material purulento ou inflamação das bordas da 
ferida; quanto não tratada de forma adequada, pode gerar osteomielite, 
bacteremia e septicemia; 
● Fístulas: comunicação anormal entre dois órgãos ou entre um órgão e 
a superfície do corpo. 
 
 
 
 
 
O processo de cicatrização das feridas pode ser retardado por diversos 
fatores, incluindo questões do paciente e dos cuidados prestados ou cuidados 
inadequados. Tanto as condições que evitam como as condições que mantém a 
fase inflamatória no leito da lesão, podem ser responsáveis pelo “atraso” no 
processo de cicatrização. Estas condições incluem presença de tecido necrótico, 
infecção, colocação de gaze ou de agentes citotóxicos no interior da ferida, 
manipulação inadequada, e imunidade comprometida. Como resultado de uma 
cicatrização comprometida, podemos ainda ter cavitação, tunelização e fístulas. 
 
● Temperatura: A temperatura ideal, para que ocorram as reações 
químicas, (metabolismo, síntese de proteínas, fagocitose, mitose) é em torno de 
36,4° C a 37,2° C. Se houver variações de temperaturar, o processo celular pode 
ser prejudicado ou até interrompido. Por este motivo devemos realizar: limpeza 
da lesão com soro fisiológico aquecido, menor exposição da lesão no momento 
da limpeza e cobertura adequada, para mantermos a temperatura local; 
● pH do tecido lesional: O pH do tecido de uma ferida é ligeiramente 
ácido (5,8-6,6) para que as funções celulares ocorram adequadamente; este 
pode ser afetado por secreções (urina, fezes) e alguns anti-sépticos. Deve-se 
avaliar criteriosamente o uso destes produtos. 
● Níveis bacterianos na ferida: 
▶ Contaminadas: presença de microrganismos, porém, sem 
proliferação. 
▶ Colonizadas: presença e proliferação de microrganismos, sem 
provocar reação no hospedeiro. 
▶ Infectadas: bactérias invadem o tecido sadio e desencadeiam resposta 
imunológica do hospedeiro. O controle da colonização nas feridas depende da 
limpeza adequada, uso de técnica asséptica na troca do curativo, uso de 
curativos que promovam barreira e que ajudem no controle microbiano. 
 
 Complicações da Cicatrização 
 Condições ideais para que ocorra o processo de cicatrização 
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● Umidade no leito da lesão: A atividade celular adequada ocorre em 
meio úmido. O tratamento recomendado em todos os consensos internacionais 
é pela manutenção de um leito de ferida úmido e pela manutenção da umidade 
da pele circundante. A impossibilidade de manter estas condições também 
lentifica a cicatrização, causando dessecação, hipergranulação ou maceração. 
 
O CURATIVO ÚMIDO 
 
Protege as terminações nervosas, 
reduzindo a dor; acelera o processo 
cicatricial, previne a desidratação 
tecidual e a morte celular; promove 
necrólise e fibrinólise. 
 
 
 
 
 
 
 No que diz respeito ao desenvolvimento de lesões de pressão, por 
exemplo, dentre vários fatores diferentes que afetam o processo de cicatrização, 
como condição física, nível de atividade, mobilidade e estado nutricional, os 
usuários que apresentaram baixo peso corpóreo, nível de albumina sérica baixo, 
energia, ingestão inadequada de alimentos e de líquidos desenvolveram lesões 
de pressão. 
Em idosos, a cada grama de albumina sérica reduzida triplica a chance 
do desenvolvimento de úlceras de pressão. Os usuários anêmicos, por sua vez, 
apresentam retardo no processo cicatricial porque os níveis baixos de 
hemoglobina reduzem a oxigenação do tecido lesado. No caso de úlceras de 
pressão, a inabilidade do organismo de lançar mão de nutrientes específicos 
para cicatrização favorece o seu aparecimento. 
Assim, a cicatrização de feridas envolve uma série de interações físico-
químicas que requerem a ingestão de nutrientes adequados em todas as suas 
fases: 
 
● Fase inflamatória: requer nutrientes como aminoácidos 
(principalmente arginina, cisteína e metionina), vitamina E, vitamina C e selênio, 
para fagocitose e quimiotaxia; vitamina K para síntese de protrombina e fatores 
de coagulação. 
● Fase proliferativa: requer nutrientes como aminoácidos 
(principalmente arginina), vitamina C, ferro, vitamina A, zinco, manganês, cobre, 
ácido pantotênico, tiamina e outras vitaminas do complexo B. 
● Fase de maturação: requer nutrientes como aminoácidos 
(principalmente histidina), vitamina C, zinco e magnésio. 
 
 
 
 
 
 
 Nutrição no processo de cicatrização 
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Conforme o guia NPUAP/EPUAP/PPPIA, seguem as recomendações de 
desbridamento da ferida: 
1. Desbridar o tecido desvitalizado do interior do leito da ferida ou da borda 
da úlcera por pressão quando for adequado ao estado de saúde do indivíduo e 
aos objetivos gerais dos cuidados. 
2. O desbridamento só deve ser realizado quando houver uma perfusão 
adequada da ferida 
3. Desbridar o leito da ferida quando houver suspeita ou confirmação da 
presença de biofilme. Quando uma ferida demorar a cicatrizar (ou seja, quatro 
semanas ou mais) e não responder aos cuidados normais, significa que o índice 
de suspeita da presença de biofilme é elevado. Selecionar o(s) método(s) de 
desbridamento mais adequado(s) para o indivíduo, o leito da ferida e o contexto 
clínico. 
4. Utilizar métodos de desbridamento mecânicos, autolíticos, enzimáticos 
e/ou biológicos quando não existir necessidade clínica urgente de drenagem ou 
remoção de tecido desvitalizado. 
5. Realizar o desbridamento cirúrgico em casos de necrose extensa, 
celulite avançada, crepitação, flutuação e/ou sépsis resultante de uma infeção 
relacionada com a úlcera. 
6. O desbridamento cortante conservador e o desbridamento cirúrgico 
devem ser realizados por profissionais de saúde especificamente formados, 
competentes, qualificados e licenciados segundo os estatutos legais e os 
regulamentares locais. 
7. Utilizar instrumentos esterilizados nos desbrimentos. 
8. Realizar cuidadosamente um desbridamento em situações de 
comprometimento imunológico, suprimento vascular comprometido ou falta de 
cobertura antibacteriana na sépsis sistémica. Atenção: As contraindicações 
relacionadas incluem a terapia anticoagulante e problemas de hemorragias. 
9. Encaminhar os indivíduos com úlceras por pressão de Categoria/Grau 
III ou IV com cavitações, tunelizações/tratos sinusais e/ou tecidos necróticos 
extensos que não podem ser facilmente removidos atravésde outros métodos 
de desbridamento para avaliação cirúrgica dependendo do estado de saúde do 
indivíduo e dos objetivos de cuidados. 
10. Controlar a dor associada ao desbridamento. 
11. Realizar uma avaliação vascular completa antes do desbridamento 
das úlceras por pressão das extremidades inferiores para determinar se o 
estado/suprimento arterial é suficiente para suportar o processo de cicatrização 
da ferida desbridada. 
12. Não desbridar as necroses estáveis, duras e secas presentes nos 
membros isquêmicos 
12.1. Avaliar as necroses estáveis, duras e secas sempre que o curativo 
for substituído e de acordo com a indicação clínica. A úlcera coberta com 
necroses secas e estáveis deve ser avaliada sempre que o curativo for 
substituído e de acordo como a indicação clínica para detectar os primeiros 
sinais de infeção. As indicações clínicas de que os tecidos necróticos secos e 
estáveis exigem ser avaliados e intervencionados incluem sinais de eritema, 
 Recomendações de Desbridamento 
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sensibilidade ao tato, edemas, drenagem purulenta, flutuações, crepitações e/ou 
mau odor (ou seja, sinais de infeção) na área em redor da úlcera. 
12.2. Consultar urgentemente um médico/cirurgião vascular na presença 
de um dos sintomas citados anteriormente. 
12.3. Realizar um desbridamento urgente da úlcera por pressão na 
presença de um dos sintomas citados anteriormente (ou seja, eritema, 
sensibilidade ao tato, edemas, drenagem purulenta, flutuações, crepitações e/ou 
mau odor). 
13. Realizar um desbridamento de manutenção sobre a úlcera por 
pressão até o leito da ferida estar livre de tecido desvitalizado e coberto com 
tecido de granulação. 
 
As diretrizes indicam a remoção de qualquer tecido necrosado do interior 
da ferida, se esta for consistente com os objetivos, com a seleção do método 
apropriado às condições do usuário, bem como as necessidades de avaliação e 
o controle da dor. As diretrizes também estabelecem que as técnicas de 
desbridamento podem ser utilizadas isoladas ou combinadas. O desbridamento 
de tecido inviável é o fator mais importante na gerência de lesões. 
 
A cicatrização não pode ocorrer até que o tecido necrótico seja removido. 
Áreas de tecido necrótico podem esconder líquidos subjacentes ou abscessos. 
O tecido necrótico pode ser amarelo e úmido ou cinza, e está separado do tecido 
viável. Se este tecido necrótico e úmido secar, aparecerá uma escara preta, 
grossa e dura. Porém, mesmo que o desbridamento seja doloroso, é necessário 
para prevenir infecção e promover a cura, bem c deve ser considerado na 
prevenção do processo infeccioso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A. INSTRUMENTAL, CONSERVADOR E CIRÚRGICO: utilizam-se 
materiais cortantes como tesouras, lâminas de bisturis e outros, realizado por 
médicos ou enfermeiros capacitados. É indicado para remover grande 
quantidade de tecidos ou em extrema urgência, com incisões em tecidos vivos, 
e na tentativa de transformar feridas crônicas em feridas agudas. 
B. MECÂNICO: o desbridamento mecânico envolve curativos úmidos a 
secos, usados normalmente em feridas com excesso de tecido necrótico e 
secreção mínima. Exige a realização de técnica apropriada e o material usado 
no curativo é fundamental ao seu desfecho. Também funciona por fricção, 
irrigação e hidroterapia. 
C. AUTOLÍTICO: é através de um processo fisiológico, o qual o ambiente 
é mantido úmido estimulando enzimas auto digestivas do corpo. Embora este 
processo seja mais demorado, não é doloroso, é de fácil realização e é 
apropriado para usuários que não toleram outro método. Se a ferida estiver 
infectada, o desbridamento autolítico não é a melhor opção terapêutica. 
D. QUÍMICO: o desbridamento químico com agentes enzimáticos é um 
método seletivo de desbridamento. As enzimas são aplicadas topicamente nas 
áreas de tecido necrótico, fragmentando os elementos de tecido necrótico. As 
enzimas digerem somente o tecido necrótico e não agridem o tecido saudável. 
Estes agentes exigem condições específicas que variam com o produto, ou seja, 
o método deve seguir as orientações do fabricante. A aplicação das enzimas 
deve ser interrompida assim que a ferida estive limpa e com tecido de granulação 
favorável. 
 
MEDIDAS PREVENTIVAS 
• Utilizar placas de espuma em proeminências ósseas, nos 
pacientes de risco; 
• Reduzir áreas de pressão utilizando colchão caixa de ovo ou 
de ar; 
• Orientar mudanças de decúbito frequentemente; 
• Usar coxins e travesseiros para amenizar áreas de pressão; 
• Manter panturrilhas e tornozelos apoiados em almofadas (com 
calcanhar livre); 
• Realizar higiene íntima e/ou corporal quando necessário; 
• Sempre promover hidratação da pele; 
• Não realizar massagem em proeminências ósseas e áreas de 
pressão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os métodos de desbridamento 
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Na avaliação da lesão é importante que o profissional classifique a ferida 
e identifique o estágio da cicatrização antes da aferição, para que possa realizar 
uma estimativa do processo cicatricial e quais os fatores que irão interferir neste 
processo. 
A avaliação deve ser registrada de forma detalhada sobre a ferida, 
descrevendo a localização, etiologia, tamanho, tipo, a coloração de tecido no 
leito da lesão, quantidade e característica do exsudato, odor, aspecto da pele ao 
redor, entre outros, também os aspectos relacionados às condições gerais do 
usuário, tais como: estado nutricional, doenças crônicas concomitantes, 
imunidade, atividade física, condições socioeconômicas e para os acamados, 
local onde permanece a maior parte do tempo, condições do local entre outros 
precisam ser avaliados. 
Este processo de avaliação também envolve o seu estadiamento, que 
poderá variar de acordo com a sua etiologia. Por exemplo, as úlceras de pressão 
são estadiadas por estágios, enquanto as úlceras por pé diabético, em graus. 
Após avaliação minuciosa, a equipe multidisciplinar deverá registrar os 
dados coletados no prontuário do paciente ou na ficha de avaliação de feridas, 
considerando dados específicos do exame da lesão quanto do estado geral do 
mesmo. 
A seguir será realizado o acompanhamento semanal deste usuário para 
verificar a evolução e adesão do tratamento 
 
 
 
 
 
 
Lembre-se sempre: 
 
● Cada conduta é específica para cada paciente; 
● Devemos sempre fazer um estudo das causas da lesão junto ao médico 
responsável; 
● Quem cicatriza a ferida é o organismo. Uma lesão irrigada, sem infecção 
e sem edema, cura-se naturalmente; 
● É essencial identificar e controlar da melhor forma possível as causas 
da lesão (doenças crônicas/traumas/posicionamento). 
● O tratamento da lesão deve considerar e incluir todos os aspectos 
clínicos do paciente; 
● Otimize o cuidado local da ferida; 
● Depois que a lesão estiver cicatrizada o paciente precisa continuar o 
tratamento da causa da lesão 
● E o mais importante: 
A PREVENÇÃO DA FERIDA É CHAVE DO SUCESSO! 
 
 
 
 
 A Avaliação da Lesão 
 Princípios básicos de tratamentos de feridas 
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Para determinar a etiologia da ferida devemos considerar: 
 
● Úlceras de pressão; 
● Lesão Vasculogênica, por insuficiência venosa; 
● Úlceras isquêmicas, devido insuficiência arterial; 
● Lesão Neuropática, devido Diabetes Mellitus (diabético); 
● Lesão Traumática, considerando neste tópico as cirurgias. 
 
 
 
 
 
Todas as lesões devem ser avaliadas e documentadas atendendo aos 
seguintes critérios: 
1. Localização, tamanho, estágio: incluindo comprimento, largura, 
profundidade, forma e bordas; 
• Espessura parcial: Estágio 1 (somente epiderme, inclui escoriações); 
Estágio 2 (em

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