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Bioquímica Clínica

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
CURSO: FARMÁCIA 
NOME: TÂNIA LUCIANE DA SILVA ALVES RA: 2090851 
DISCIPLINA: BIOQUÍMICA CLÍNICA 
DATA: 19/11/22 POLO: SUMARÉ 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
Neste relatório abordamos as diversas formas de coleta biológica, tais como: 
Amostra Biológica, o conceito de amostra biológica, como deve ser realizado a 
coleta de sangue, quais os cuidados e atenções que o profissional da saúde 
deve levar sempre em consideração durante os procedimentos realizados. 
Demostramos as instruções gerais de como o paciente deve agir. As formas de 
coletas empregadas e materiais utilizados, como também algumas regras 
técnicas do profissional da saúde. Uso e aplicação dos acessórios utilizados no 
procedimento de coleta de sangue e como o técnico de saúde deve proceder 
com relação a higienização. Para que o laboratório possa oferecer resultados 
confiáveis, não basta que as técnicas sejam executadas de forma correta, é 
necessário que se receba uma boa amostra e entende-se como boa amostra 
aquela obtida em quantidade suficiente, em recipiente adequado, bem 
identificado e corretamente transportado. Se as orientações aqui apresentadas 
forem bem observadas, as circunstâncias para as análises serão mais 
favoráveis, e tal iniciativa deverá criar procedimentos básicos comuns, para 
que os usuários possam ter confiança, de que receberão atendimento 
semelhante independentemente do local em que sejam atendidos (MOTTA, 
2017). 
A fase pré-analítica para exames laboratoriais é de grande importância para 
todas as pessoas envolvidas no atendimento aos pacientes e quando realizada 
de forma inadequada pode comprometer os resultados. É importante a 
identificação adequada do paciente e dos recipientes nos quais será colocada 
a amostra. Deve-se estabelecer um vínculo seguro e indissolúvel entre o 
paciente e o material colhido para que, no final, seja garantida a rastreabilidade 
de todo o processo (SANTOS, p.8512-8523, 2020). 
A espectrofotometria é um processo de medida que emprega as propriedades 
dos átomos e moléculas de absorver e emitir energia eletromagnética. O 
espectro eletromagnético é dividido de acordo com o comprimento de onda de 
cada tipo de radiação, compreendendo ondas desde raios gama (menores 
comprimentos de onda) a ondas de rádio (maiores comprimentos de onda). 
 
 
Diversas determinações realizadas em laboratórios clínicos são baseadas em 
medições da radiação transmitida, absorvida, dispersa ou refletida sob 
condições controladas. Os instrumentos empregados nestas determinações 
são capazes de selecionar uma faixa de comprimento de onda específica, 
geralmente na região do ultravioleta (UV) e visível (Vis). Os chamados de 
fotômetros utilizam filtros e os classificados como espectrofotômetros usam 
prismas ou grades de difração. 
Quando um raio de energia atravessa uma solução, a intensidade do feixe 
emergente é, geralmente, menor que a intensidade do feixe incidente. 
Podemos atribuir este fato, por exemplo, à dispersão ou absorção por 
partículas e moléculas presentes em solução. 
A avaliação da função renal é um dos mais antigos desafios da medicina 
laboratorial. Porém, ainda há espaço para o desenvolvimento de marcadores 
laboratoriais da função renal. É mais fácil compreender a avidez por esses 
marcadores quando se analisa o impacto da doença renal. Os rins exercem 
múltiplas funções que podem ser didaticamente caracterizadas como filtração, 
reabsorção, homeostase, funções endocrinológica e metabólica. A função 
primordial dos rins é a manutenção da homeostasia, regulando o meio interno 
predominantemente pela reabsorção de substâncias e íons filtrados nos 
glomérulos e excreção de outras substâncias. A fisiologia renal apresenta 
dados impressionantes desde a filtração até a formação final da urina em geral, 
os exames laboratoriais que avaliam a função renal tentam estimar a taxa de 
filtração glomerular (TFG), definida como o volume plasmático de uma 
substância que pode ser completamente filtrada pelos rins em uma 
determinada unidade de tempo. 
O diagnóstico precoce de lesão renal facilita o início de um tratamento 
apropriado e reduz a incidência de falha renal irreversível (RADOSTITS et al., 
2002). 
Os rins desempenham um papel importante como eliminação da água formada 
ou introduzida em excesso no organismo; eliminação de elementos 
inorgânicos, de acordo com as necessidades do organismo; eliminação de 
produtos finais não voláteis da atividade metabólica; retenção no corpo de 
 
 
substâncias requeridas para a manutenção da função normal como 
aminoácidos, hormônios, vitaminas, proteínas, glucose, etc.; eliminação de 
substâncias tóxicas estranhas; formação e excreção de substâncias, tais como 
íons hidrogênio e amônia. Para um entendimento básico do mecanismo 
funcional dos rins, é essencial uma apreciação dos exames de urina e, às 
vezes, do uso de testes de função renal (PECOIT-FILHO, p.4-5, 2004). 
A urinálise, particularmente a densidade específica em conjunto com as 
concentrações plasmáticas de ureia e creatinina, proporciona uma indicação da 
função tubular renal (DUNN, 2001). 
A creatinina plasmática deriva quase que somente do catabolismo da creatinina 
encontrada nos tecidos musculares. A creatinina é utilizada para estocar 
energia no músculo (como fosfocreatina) e a sua quebra em creatinina ocorre 
em uma taxa constante, cerca de 2% por dia (BUSH, 2004). 
O fígado é um dos principais órgãos suscetíveis às substâncias químicas 
(HODGSON, 2010). 
Testes bioquímicos podem ser usados para confirmar a existência de lesão, 
colestase ou problemas de função desse órgão (GAYOTTO, 2001). 
As principais avaliações recomendadas para avaliação periódica são as 
atividades das enzimas fosfatase alcalina (FA), alanina aminotransferase 
(ALT), aspartato aminotransferase (AST) e gama-glutamiltransferase (GGT) 
(TAMBURRO et al., 1986). Além da exposição a produtos químicos, a 
alimentação e os hábitos de vida são fatores que também contribuem com o 
dano hepático (ABESO, 2010). 
Uma das doenças principais relacionadas é a doença hepática gordurosa não 
alcoólica. Essa doença é um espectro de várias condições – esteatose, 
esteatohepatite, fibrose, cirrose – todas relacionadas ao depósito de gordura no 
fígado (FESTI et al., 2004). 
A esteatohepatite não alcoólica é uma doença hepática gordurosa não 
alcoólica onde a presença da esteatose está associada à inflamação no fígado 
(hepatite). Esta ocorre com frequência em associação com os distúrbios 
metabólicos como: diabetes do tipo 2, obesidade e dislipidemia, além de 
 
 
suporte nutricional excessivo, hepatite induzida por drogas ou toxinas (ABESO, 
2010; WHO, 2003). 
A prevalência de esteatose aumenta de 16,4% na população com peso normal 
para 75,8% em pacientes obesos que não utilizam álcool (BELLENTANI et al., 
2000). 
 As alterações laboratoriais mais frequentes nessas condições são o aumento 
na atividade de FA, ALT AST e GGT. Existem evidências de que a GGT 
elevada é um marcador sensível para resistência à insulina, assim, esta 
alteração pode estar entre os mais precoces achados bioquímicos da doença 
hepática gordurosa não alcoólica (FELDMAN et al., 2002). 
Os lipídios são moléculas de gordura, como LDL, HDL, VLDL e triglicerídeos, 
que quando estão em valores fora do normal, representam um grande risco 
para desenvolver doenças cardiovasculares, como angina, infarto, AVC 
ou trombose venosa. 
O pâncreas é um órgão alongado situado na cavidade abdominal, atrás do 
estômago e abaixo do fígado. É formado por tecido glandular exócrino, que 
produz enzimas que digerem gorduras, proteínas e carboidratos no intestino 
delgado, e bicarbonato que neutraliza o ácido proveniente do estômago 
(GAYOTTO, 2001). 
Os sais minerais são substânciasinorgânicas essenciais para o funcionamento 
adequado do nosso organismo. Eles estão presentes como eletrólitos nos 
líquidos corporais, como componentes de enzimas e hormônios e como 
componentes estruturais de alguns órgãos, tais como ossos e dentina nos 
dentes. 
Os sais minerais são elementos que têm sua origem a partir do solo, sendo 
assim, os seres vivos não podem produzi-los. 
Cálcio: Esse sal participa da formação de ossos e dentes. Além disso, 
participam da coagulação sanguínea e regulam uma grande quantidade de 
funções celulares, incluindo-se o processo de contração muscular. O cálcio 
pode ser encontrado em leite e derivados, gema de ovo, cereais e legumes 
verdes. 
 
 
 
Fósforo: Junto ao cálcio, o fósforo participa da composição de ossos e dentes. 
Esse sal também está relacionado com a produção de energia e é um dos 
componentes dos ácidos nucleicos. Pode ser encontrado em leites e derivados, 
cerais, carnes, ovos e pães. 
Potássio: Esse sal está relacionado com a contração muscular e atividades dos 
nervos, pois atua promovendo a excitabilidade elétrica. Além disso, é um 
importante regulador dos batimentos cardíacos. É encontrado em frutas, 
cereais, leite e carnes. 
Sódio: Está relacionado principalmente com a regulação do volume de líquidos 
corporais. Também é importante na condução do impulso nervoso, assim como 
o potássio, e está relacionado com a pressão sanguínea e contrações 
musculares. É encontrado no sal de cozinha, em alguns vegetais, queijo e 
diversos outros tipos de alimento. 
Magnésio: Fundamental para o funcionamento adequado de nervos e 
músculos. Além disso, está relacionado com o metabolismo do cálcio e com a 
síntese de vitamina D. Esse sal mineral é encontrado em verduras com folhas 
verde-escuras, cereais, frutas cítricas e leguminosas. 
Ferro: Por ser o componente principal da hemoglobina, esse sal mineral está 
relacionado com o transporte de oxigênio no nosso corpo. Encontrado em 
alimentos como fígado, rim, coração, gema de ovo, vegetais verdes, beterraba, 
feijão, cereais. 
Flúor: Atua na composição de dentes e ossos. Além disso, está relacionado 
com a prevenção contra as cáries dentárias. Encontrado principalmente na 
água fluorada. 
Iodo: É um sal fundamental para o funcionamento adequado da tireoide, 
portanto, está relacionado com o metabolismo. Encontrado em frutos do mar e 
no sal de cozinha iodado. 
 
 
 
 
Aula 1 – Roteiro 1 
Título da Aula: Coleta de material biológico 
Objetivo 
O processo de realização de exames clínicos laboratoriais inicia-se com o 
pedido do médico e termina somente com a interpretação dos resultados 
obtidos nos exames. Nesse entremeio, contudo, tem-se a atuação da (o) 
enfermeira (o) do laboratório, no que se refere à coleta das amostras de 
material biológico a serem analisadas, o preparo das amostras (fase pré-
analítica), a realização dos testes e exames (fase analítica), a análise dos 
resultados obtidos nos testes e exames, a liberação destes resultados e a 
preparação dos laudos (fase pós-analítica). 
Procedimento 
O braço do paciente deve ser posicionado em uma linha reta do ombro ao 
punho, de maneira que as veias fiquem mais acessíveis e o paciente o mais 
confortável possível. O cotovelo não deve estar dobrado e a palma da mão 
voltada para cima. O garrote é utilizado durante a coleta de sangue para 
facilitar a localização das veias, tornando-as proeminentes e deve ser colocado 
no braço do paciente próximo ao local da punção (4 a 5 dedos ou 10 cm acima 
do local de punção), sendo que o fluxo arterial não poderá ser interrompido. 
Deve-se sempre que for realizar uma punção venosa, escolher as veias do 
braço para a mão, pois neste sentido encontram-se as veias de maior calibre e 
em locais menos sensíveis à dor. Devido à sua situação subcutânea que 
permite a visualização ou sensação táctil, são nessas veias que se fazem 
normalmente à coleta de sangue. 
No ato da punção, com o indicador ou polegar de uma das mãos, esticar a pele 
do paciente firmando a veia escolhida e com o sistema agulha-adaptador na 
outra mão, puncionar a veia com precisão e rapidez; tão logo o sangue flua 
para dentro do tubo coletor, o garrote deve ser retirado. Porém, se a veia for 
muito fina o garrote poderá ser mantido. Quando o tubo estiver cheio e o fluxo 
sanguíneo cessar, remova-o do adaptador; com uma mecha de algodão 
exercer pressão sobre o local da punção, sem dobrar o braço, até parar de 
 
 
sangrar. Uma vez estancado o sangramento aplicar um curativo; A agulha deve 
ser descartada em recipiente próprio para materiais infecto contaminantes. 
OBS: Devido às restrições internas não foram realizadas as coletas previstas no 
roteiro. 
 
Cor tampa Anticoagulante Setor Material 
Roxo EDTA Hematologia Vidro ou plástico 
Amarelo Gel separador 
com ativador de 
coágulo 
Sorologia e 
bioquímica 
Vidro ou plástico 
Verde Citrato de Sódio Hematologia 
(Coagulação) 
Vidro 
Vermelho Siliconizado sem 
anticoagulante 
Sorologia e 
bioquímica 
Vidro ou plástico 
Cinza Fluoreto de sódio 
+ EDTA 
Bioquímica Vidro ou plástico 
 
 
Aula 1 – Roteiro 2 
Título da Aula: Princípios de fotometria 
Objetivo 
Muitas determinações realizadas no laboratório clínico são baseadas em 
medições de energia radiante transmitida, absorvida, dispersa ou refletida sob 
condições controladas. Ao falarmos em fotometria pensamos instintivamente 
em luz. Na realidade a porção visível do espectro eletromagnético (EMR) é 
uma pequena porção e aquela que excita a retina produzindo nosso mais 
importante sentido, a visão. Esta relação fotometria-luz é desvantajosa porque 
encaramos o EMR em termos de luz e cor, quando deveria ser considerado em 
termos de energia, o que é a realidade. Esta energia é propagada sob forma de 
ondas que poderiam ser esquematicamente consideradas como uma união de 
vales e elevações que partem do ponto de emissão da energia. 
Procedimento 
PREPARO DO APARELHO 
 
 
1- Após ligar o aparelho. 
2- Selecionar o comprimento de onda adequado. 
3- Ajustar para o zero de absorbância e 100% de transmitância com água 
destilada para zerar o aparelho. 
4- Colocar tubo branco e zerar o experimento. 
5- Verificar o tubo padrão. 
6- Fazer um tubo chamado de branco (1,5 mL de água + 2,5 mL de reagente 
de biureto) e um tubo chamado de padrão (1,0 mL de padrão de albumina (8 
mg/mL) + 0,5 mL de água + 2,5 mL de reagente de biureto). 
Agitar e incubar os tubos por 15 min a 37ºC. 
Zerar com branco e proceder a leitura do tubo padrão. Ler a absorbância do 
tubo teste nos comprimentos de onda 400, 420, 450, 470, 500, 520, 550, 580, 
600, 630, 650, 680 e 700 nm, usando o branco entre as medições. 
 
𝜆 400 420 450 470 500 520 550 580 600 630 650 680 700 
Abs. 0,243 0,174 0,223 0,283 0,440 0,562 0,558 0,457 0,344 0,182 0,061 0,031 0,058 
 
Padrão como reagente; 
Branco para calibrar; 
Construir uma curva de absorbância em função do comprimento de onda. 
Estabelecer qual é o máximo 𝜆 do produto da reação de biureto. 
7- Preparar um tubo chamado de teste (que não sabemos a concentração), 
contendo (1,0 mL de solução problema – preparada pelo professor + 0,5 mL de 
água + 2,5 mL de reagente de biureto) e outros 3 tubos padrão chamados de: 
A= (0,1 mL de padrão de albumina (8 mg/mL) + 1,4 mL de água + 2,5 mL de 
reagente de biureto). 
B= (0,3 mL de padrão de albumina (8 mg/mL) + 1,2 mL de água + 2,5 mL de 
reagente de biureto). 
 
 
C= (0,5 mL de padrão de albumina (8 mg/mL) + 1,0 mL de água + 2,5 mL de 
reagente de biureto). 
D= (1,0 mL de padrão de albumina (8 mg/mL) + 0,5 mL de água + 2,5 mL de 
reagente de biureto). Proceder como no item anterior: agitar e incubar os tubos 
por 15 min a 37ºC. Ler a absorbância a 540nm. 
Padrão A = 0,467 nm; 
Padrão B = 0,491 nm; 
Padrão C = 0,556 nm; 
Padrão D = 0,616 nm; 
Teste = 0,757 nm. 
Construir uma curva e tentar calcular a concentração de proteínada solução 
problema nesta amostra (comentar a necessidade de uso de triplicatas e mais 
pontos na curva). 
 
Figura: Curva de Absorbância 
 
Fonte: Fonte Própria, Unip (2022). 
 
 
 
 
Aula 2 – Roteiro 1 
Título da Aula: Perfil Renal – Ureia, Creatinina e Ácido Úrico. 
Objetivo 
Revisar conceitos sobre função renal e como que a análise de ureia, creatinina 
e ácido úrico podem explicar a saúde renal. Comentar a prova de depuração de 
creatinina. Explicar a necessidade de ter os Gráficos de Levey-Jennings e 
regras de Westgard para os testes de laboratório clínica. 
A metodologia laboratorial mais usada para a dosagem de ureia baseia-se em 
métodos enzimáticos colorimétricos. A grande maioria deles emprega uma 
enzima que degrada a ureia (urease) e outra enzima acoplada que usa a 
amônia como substrato. É nessa fase que há o monitoramento da variação 
cromática para a determinação dos valores de ureia. Os métodos de química 
seca também têm sido descritos utilizando a urease. Poucos interferentes 
analíticos foram encontrados na determinação da ureia. 
A creatinina é um produto residual da creatina. A transformação de creatina em 
creatinina acontece no tecido muscular, no qual 1%-2% da creatina livre se 
converte espontânea e irreversivelmente em creatinina todos os dias. Logo, a 
quantidade de creatinina produzida é dependente da massa muscular e não 
apresenta grandes variações diárias. 
A análise do ácido úrico pode ser feita através do exame do sangue ou de 
urina. O exame de ácido úrico, normalmente, é pedido pelo médico quando o 
paciente apresenta dor nas articulações ou quando existem suspeitas de 
doenças mais graves, como lesão renal ou leucemia. 
 
Obs: Foram realizadas duas tentativas e o resultado foi inconclusivo. 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 2 – Roteiro 2 
Título da Aula: Perfil Renal - Uroanálise 
Objetivo 
Os testes de função renal avaliam a capacidade funcional dos rins e, em geral, 
medem o fluxo sanguíneo para os rins, filtração glomerular e função tubular. 
Esses testes podem ser feitos no sangue, urina ou em ambos. O diagnóstico 
precoce de lesão renal facilita o início de um tratamento apropriado e reduz a 
incidência de falha renal irreversível. No entanto, os resultados da urinálise não 
refletem a magnitude da doença e não são específicos para alguma doença 
renal. As determinações sanguíneas de ureia e creatinina são componentes 
essenciais na avaliação do sistema urinário. O método a ser utilizado para 
avaliar a função renal deve ser o mais específico possível, a fim de identificar a 
real origem do problema, se pré-renal, renal ou pós-renal. 
Procedimento 
Perfil Renal – Uroanálise foi feito análise conforme procedimento. 
De acordo com o nosso experimento realizado em P1 e P2 com Uri-Color 
Check, segue resultado: 
Área de compensação Paciente 1 Paciente 2 
Glicose Negativo negativo 
Corpos Cetônicos Negativo Negativo 
Bilirrubina Negativo Negativo 
Proteína Negativo Negativo 
Nitrito Negativo Negativo 
pH 5,5 6,0 
Sangue/Hemoglobina Negativo Negativo 
Densidade 1,020 1,025 
Leucócito + Negativo 
Urobilinogênio Negativo Negativo 
 
Na análise química geralmente obtém-se o pH, proteínas totais, glicose, 
bilirrubinas e urobilinogênio, corpos cetônicos, ação peroxidásica, esterase 
leucocitária e nitritos. Os estudos dessa etapa podem ser efetuados em tubos 
 
 
de ensaio, com a formação de reações químicas ou, por meio de tiras 
reagentes. A utilização de tiras reagentes objetiva um teste mais veloz, 
simples, com baixo custo e alta precisão. 
Já a sedimentoscopia possui a finalidade de identificar e, ocasionalmente, 
quantificar vários componentes figurados, como: leucócitos, hemácias, células 
epiteliais, bactérias, cilindros, cristais e fungos. Além disso, é um processo de 
grande demanda que necessita de atividade laboratorial manual acentuada, é 
pouco uniforme e acarreta um maior custo aos laboratórios porque é 
fundamental a presença de mão de obra qualificada para se alcançarem 
resultados confiáveis. 
 
Aula 3 – Roteiro 1 
Título da Aula: Perfil hepático 
Objetivo 
Revisar conceitos sobre função hepática e relacionar com possíveis patologias. 
Explicar a metodologia cinética (que pode ser gama-glumatil transferase, 
ALT/TGP (Alanina transaminase), AST/TGO (Asparto transaminase), 
desidrogenase láctica ou fosfatase alcalina) e metodologia de ponto final 
(bilirrubinas). Explicar a necessidade de ampliar o perfil hepático. 
O teste de função hepática é realizado para auxiliar no diagnóstico do paciente 
que sofre de doenças que atacam o fígado e dos seus níveis de proteínas, 
enzimas e bilirrubina no sangue. Essas substâncias incluem: 
• Alanina aminotransferase (ALT) 
• Albumina 
• Fosfatase alcalina (FAL) 
• Alfafetoproteína (AFP) 
• Aspartato aminotransferase (AST) 
• Bilirrubina 
• Gama-glutamil transpeptidase (GGT) 
• Desidrogenase láctica (LDH) 
 
 
• 5’-nucleotidase 
Os níveis de algumas dessas substâncias medem a presença e o grau da 
inflamação hepática (por exemplo, ALT e AST). Os níveis de outras 
substâncias medem a eficiência com a qual o fígado executa as suas funções 
normais de síntese de proteínas e secreção de bile (por exemplo, albumina e 
bilirrubina). 
 
Aula 3 – Roteiro 2 
Título da Aula: Perfil pancreático 
Objetivo 
Revisar conceitos sobre função pancreática (endócrina e exócrina) e 
metabolismo glicídico. Comentar a prova de glicemia, TTOG, frutosamina, 
hemoglobina glicada e relacionar com os vários tipos de diabetes e resistência 
à insulina. Explicar as relações entre perfil pancreático, renal e hepático. 
A função endócrina do pâncreas trabalha para a produção de diversos 
hormônios, como por exemplo a insulina. Na função exócrina, o pâncreas 
produz enzimas que auxiliam o processo da digestão dos alimentos, 
transformando-os em nutrientes. Essas enzimas são principalmente a lipase 
(que quebra as gorduras), a protease (que quebra as proteínas) e a amilase 
(que quebra os carboidratos). 
Diversas agressões ou doenças podem fazer com que o pâncreas diminua ou 
pare de funcionar da forma correta. Uma delas, bastante conhecida, é o 
diabetes tipo 2, que pode inclusive levar à falência da parte endócrina. 
As células Alfa, correspondem a 25 % de todas as células da ilhota, produzem 
glucagon, hormônio hiperglicemiante, com ação contrária a da insulina. Ele 
estimula a glicogenólise (degradação do glicogênio em glicose) no fígado, a fim 
de aumentar a glicose sanguínea. 
As células Beta, correspondem a 60% do total e produzem a insulina, hormônio 
hipoglicemiante (responsável por colocar a glicose da corrente sanguínea para 
 
 
dentro da célula), anabólico e de armazenamento do excesso de energia, 
interferindo no metabolismo dos carboidratos, das gorduras e proteínas. 
As células Delta, representam 10% do total e produzem a somatostatina, 
inibidor universal das células secretoras. A somatostatina age localmente nas 
próprias ilhotas de Langherans, para deprimir a secreção de insulina e de 
glucagon. 
Esses perfis revelam o funcionamento ou a presença de lesão dos rins e fígado 
respectivamente. 
 
 
Aula 4 – Roteiro 1 
Título da Aula: Perfil lipídico 
Objetivo 
Revisar conceitos sobre perfil lipídico (principalmente colesterol total e suas 
frações, triglicérides, apolipoproteínas e homocisteína total). 
Proceder a determinação de HDL-col e TG no soro de paciente e relacionar 
com LDL (explicar a equação de Friedwald e agora Fórmula de Martin. 
Equação de Friedwald: 
Colesterol LDL = colesterol total – (colesterol HDL + colesterol VLDL) 
Colesterol VLDL = triacilglicerol/5 
Relacionar com doenças cardiocirculatórias, dando ênfase às dislipidemias, 
entre elas a arterosclerose. 
 
O perfil lipídico, também conhecido lipidograma, é um grupo de testes capaz de 
determinar a quantidade de lipídios, isto é, moléculas gorduras, na circulação 
sanguínea. Normalmente, oexame é solicitado para avaliar o risco de doença 
cardíaca coronária. Os dados lipídicos apresentam excelentes indicadores da 
 
 
possibilidade de ataque cardíaco ou AVC, bem como trombose venosa e 
angina – doenças originárias da obstrução dos vasos sanguíneos. 
A partir do perfil lipídico, é possível avaliar as taxas de LDL (o colesterol 
“ruim”), HDL (o colesterol “bom”), VLDL e triglicerídeos. Assim, quando os 
valores estão fora do normal, ou seja, há distúrbios nos níveis de lipídios que 
circulam no sangue, considera-se uma dislipidemia. 
Alterações do perfil lipídico podem incluir colesterol total alto, bem como alta 
taxa de triglicerídeos e níveis elevados de LDL. Os valores de referência 
variam conforme a idade do paciente, sendo que, para indivíduos até 20 anos 
de idade, os números desejáveis são: 
• Colesterol total: < 200 mg/dL 
• LDL: 100 – 129 mg/dL 
• HDL Limítrofe: ≥ 60 mg/dL 
• VLDL: < 30 mg/dL 
• Triglicérides: < 150 mg/dL 
O LDL 
Considerado o colesterol “ruim”, o LDL é essencial para o bom funcionamento 
do organismo, especialmente, para a produção de hormônios, além de impedir 
a formação de placas de aterosclerose nos vasos sanguíneos. Contudo, o 
aumento da taxa da LDL no perfil lipídico sinaliza os principais riscos de 
doenças cardiovasculares. Por esse motivo, é importante manter os valores 
abaixo de 130 mg/dL (dependendo da idade). 
 
O HDL 
É considerado o colesterol “bom”, por esse motivo, os valores recomendáveis 
são limítrofes, ou seja… (explicar o que isso quer dizer). O HDL está presente 
em gorduras boas e fibras, sendo adquirida em uma alimentação saudável com 
peixes, azeite, vegetais e sementes. 
 
O VLDL 
 
 
É o colesterol responsável pelo transporte dos triglicerídeos para os tecidos do 
corpo humano. Contudo, não faz parte do grupo de gorduras boas, portanto, 
seu valor deve ser mantido dentro do recomendável, para não ocasionar 
doenças cardiovasculares. 
 
Os Triglicerídeos 
São moléculas de gordura responsáveis pelo fornecimento de energia. Porém, 
quando presente em taxas elevadas, pode ocasionar a obstrução dos vasos 
sanguíneos, com possibilidades de ocasionar um AVC. O aumento do 
triglicerídeos está associado ao consumo elevado de carboidratos (massas, 
pães e doces). 
 
Aula 4 – Roteiro 2 
Título da Aula: Sais minerais 
Objetivo 
Revisar conceitos sobre a constituição dos ossos, dando ênfase à importância 
dos sais minerais, principalmente cálcio, fósforo e magnésio. Relacionar com 
enfermidades ósseas e hormônios tireoidianos. 
Os sais minerais são elementos inorgânicos necessários para o funcionamento 
adequado do organismo, atuando, por exemplo, na constituição de ossos, 
contração muscular e propagação do impulso nervoso. Em virtude da 
incapacidade do nosso corpo de produzir essas substâncias, é fundamental 
que elas sejam adicionadas à nossa dieta. 
Cálcio: é um dos sais minerais mais conhecidos e representa, 
aproximadamente, metade da quantidade total de minerais do organismo. Seu 
papel é amplo, estando relacionado com a permeabilidade da membrana, 
contração muscular, liberação de hormônios, coagulação do sangue, além, é 
claro, de formar ossos e dentes. O cálcio pode ser encontrado em vários 
alimentos, destacando-se leites e derivados, cereais e legumes. 
 
 
Fósforo: Esse sal mineral é encontrado principalmente no esqueleto humano, 
pois faz parte da composição dos ossos. Além desse papel mais conhecido, ele 
faz parte da estrutura da membrana (fosfolipídio) e fornece energia para a 
célula na forma de ATP (adenosina trifosfato). É encontrado em leites e 
derivados, ovos, pães e cereais. 
Flúor: Seu papel mais conhecido é, sem dúvida, na prevenção de problemas 
dentários, mas ele também é importante para outras células e tecidos. 
Encontrado em maior quantidade na água fluorada. 
Iodo: Esse sal mineral está relacionado diretamente com o metabolismo do 
organismo, uma vez que faz parte da composição dos hormônios tireoidianos 
(tiroxina e tri-iodotironina). Pessoas acima dos 14 anos devem consumir 150 
mcg de iodo diariamente. O iodo é encontrado adicionado ao sal de cozinha e 
em alguns frutos do mar. 
Potássio: Esse sal mineral atua principalmente no metabolismo e na produção 
de proteínas e glicogênio. Além disso, está ligado à excitação neuromuscular, 
participa da bomba de sódio-potássio e controla os níveis de pH e a quantidade 
água disponível no nosso organismo. Um adulto deve consumir diariamente 
cerca de 4700mg desse sal. Pode ser encontrado em frutas, leite, carnes e 
cereais. 
Sódio: constitui o sal de cozinha e está relacionado, entre outras funções, com 
a manutenção do potencial de membrana, absorção de água, glicose e 
aminoácidos, além de ajudar no controle da pressão sanguínea. Recomenda-
se que, diariamente, um adulto faça uso de 1,3 g de sódio diariamente. Além 
do sal de cozinha, pode-se encontrar sódio em alimentos como queijo e 
vegetais. 
Magnésio: Apesar de menos comum, esse sal mineral não é menos importante, 
pois está relacionado com mais de 300 reações enzimáticas diferentes. 
Relaciona-se com o metabolismo do cálcio e também com a produção de 
vitamina D. Recomenda-se que adultos entre 19 e 30 anos consumam 
diariamente 400 mg. Após essa idade, a recomendação é de 420mg para 
homens e 320mg para mulheres. Ele é encontrado principalmente em verduras 
com folhas verde-escuras. 
 
 
Ferro: desempenha um importante papel no transporte de oxigênio para as 
células, uma vez que faz parte da hemoglobina, que é encontrada nos 
eritrócitos. Além disso, o sal é responsável por ativar enzimas e atua na 
respiração celular. É encontrado em alimentos como coração, fígado, gema de 
ovo, beterraba e feijão. 
Zinco: é um mineral importante para a realização de reações químicas por 
algumas enzimas. Ele está relacionado com a resposta imune, função 
neurológica, estrutura de proteínas, síntese de hormônios, transmissão de 
impulsos nervosos, entre outras funções. É importante destacar que é um 
componente da insulina e, portanto, relaciona-se com o controle da glicose. O 
zinco pode ser encontrado em peixes, aves, carne bovina, leite e derivados. 
 
Material dosado = Calcio 
P1 Abs teste x 10 0,888 x 10 = 6,5 mg/dL 
 Abs Padrão 1,354 
 
 
P2 Abs teste x 10 1,398 x 10 = 10,3 mg/dL 
 Abs Padrão 1,354 
 
VR = 8,8 - 11,0 mg/dL 
P1 = 6,5 mg/dL < VR 
P2 = 10,3 mg/dL dentro do valor de referência 
 
 
 
 
 
 
 
 
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