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Proc 1 Luiza Barbosa Feliciano

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
LUIZA BARBOSA FELICIANO
RELATÓRIO DA ALERGIA A PROTEÍNA DO LEITE
MACAÉ
2022
LUIZA BARBOSA FELICIANO
RELATÓRIO DA ALERGIA A PROTEÍNA DO LEITE
Relatório apresentado à Prof.ª Arlene Gaspar, como parte das avaliações da disciplina de Processamento de Alimentos 1 do Curso de Graduação em Nutrição.
MACAÉ
2022
1) INTRODUÇÃO
A alergia a proteína do leite ocorre por conta de uma reação do sistema imunológico que entende erroneamente ela como prejudicial. O sistema de defesa fabrica anticorpos que liberam histamina, que é uma substância que produz sintomas alérgicos. 
Essa alergia pode ser detectada em exames laboratoriais. Os exames são: teste de pele, sangue, oral. No teste de pele, a pele é exposta a pequenas quantidades de proteínas encontradas no leite, o teste fica positivo se houver inchaço ou irritação no local. O teste de sangue mede a quantidade de anticorpos da imunoglobulina E (IgE) no sangue para medir a resposta do sistema imunológico ao leite.
O teste oral é idealmente administrado por um alergista que gerencia reações graves, que administra diferentes alimentos que podem ou não conter leite, chegando a verificar como o paciente reage a eles. 
2) REVISÃO DE LITERATURA
2.1) QUAIS SÃO OS COMPOSTOS QUE CAUSAM ALERGIA
Existem vários compostos que causam alergia a proteína do leite. Mas, deve-se entender que qualquer tipo de alergia alimentar é uma reação exagerada do sistema imunológico a algum componente presente em um alimento ou grupo de alimentos. A alergia à proteína do leite também acontece dessa maneira.
As principais causadoras desta alergia são as proteínas caseína, alfa-lactoalbumina e beta-lactoglobulina. A reação alérgica, normalmente, está relacionada à imaturidade do sistema digestivo da criança.
Conforme dados da Sociedade Europeia de Gastroenterologia, Hepatologia e Nutrição Pediátrica (ESPGHAN), em nível mundial, cerca de 2% a 3% das crianças com menos de três anos têm alergia à proteína do leite. Apesar de este tipo de alergia ser mais frequente nas crianças menores de quatro anos, ela pode ser desenvolvida por adultos, também.
2.2) QUAIS SÃO OS LEITES QUE TEM ESSA PROTEÍNA
Os leites são diversos, porém nem todos tem a proteína causadora de alergia. Os leites que dão alergia a proteína são: Leite de vaca (todos os tipos: integral, desnatado, semi-desnatado, evaporado, reconstituído, fermentado, condensado, em pó, fluido, desidratado, maltado, sem lactose). Porém os que não possuem o alérgico são leite de cabra, de ovelha e de búfala.	
2.3) RISCO PARA O ORGANISMO
Existem riscos para o organismo de quem possui alergia a proteína do leite. Estes podem incluir problemas com a pele (erupção cutânea, urticária, pele seca, escamosa ou coceira), sistema digestivo (diarreia, vômitos, constipação e refluxo) e sistema respiratório (respiração barulhenta, tosse, corrimento nasal).
2.4) COMO PODE SER EVITADO
A alimentação é um fator muito importante, pois está diretamente relacionada às patologias de intolerância à lactose e alergia à proteína do leite de vaca. Quem já foi diagnosticado com algum destes problemas precisa redobrar os cuidados com a alimentação. Em ambos os casos não existe cura, mas é possível controlar e prevenir crises causadas pelo consumo de alimentos que possam provocar reações no organismo.
“Para a alergia à proteína do leite da vaca, a importância de um acompanhamento nutricional se faz necessário para melhorar o entendimento do que deve ser evitado, aprender a fazer leitura dos rótulos nutricionais, saber quais alimentos devem ser incorporados à dieta para suprir necessidades especificas, e também como preparar as receitas e de que forma elaborar essa nova lista de compras”, indica a nutricionista Dra. Denise Real.
2.5) QUAIS OS TRATAMENTOS
O principal tratamento é a exclusão de todos os alimentos que contenham a proteína do leite, pois mesmo que seja ingerido em pequena quantidade, ainda assim é possível gerar uma reação alérgica. Essa dieta de exclusão levará a uma resposta imunológica evitando o aparecimento dos sinais e sintomas, a progressão da doença e a piora das manifestações alérgicas.
3) CONCLUSÃO
Se a alergia for detectada pelo médico, podemos excluir os alimentos que contém leite e derivados da dieta da criança. Se a criança estiver sendo amamentada, a mãe precisa deixar de consumir alimentos a base do alérgico. O aleitamento materno é fator de proteção a alergia ao leite de vaca.
4) REFERÊNCIAS
OBSERVATÓRIO DA SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV). [S. l.], 2020. Disponível em: https://www.medicina.ufmg.br/observaped/alergia-a-proteina-do-leite-de-vaca-aplv/. Acesso em: 2 out. 2022.
BEEP. O que é a alergia à proteína do leite e como ela pode ser diagnosticada. Disponível em: https://beepsaude.com.br/alergia-a-proteina-do-leite/. Acesso em: 25 set. 2022.
CLÍNICA HORMONE. Intolerância à lactose x Alergia à proteína do leite de vaca. Disponível em: http://clinicahormone.com.br/noticias/intolerancia-lactose-x-alergia-proteina-do-leite. Acesso em: 25 set. 2022.
MARICE EL ACHKAR MELLO. Alergia à proteína do leite: aprenda a identificar os sinais. Disponível em: https://maricemello.com.br/blog/alergia-a-proteina-do-leite/#:~:text=A%20alergia%20%C3%A0%20prote%C3%ADna%20do%20leite%20tamb%C3%A9m%20acontece,relacionada%20%C3%A0%20imaturidade%20do%20sistema%20digestivo%20da%20crian%C3%A7a.. Acesso em: 25 set. 2022.
NESTLE HEALTHSCIENCE. Alergia à proteína do leite de vaca (APLV). Disponível em: https://www.nestlehealthscience.com.br/cuidados-com-a-saude/alergia-alimentar/alergia-a-proteina-do-leite-de-vaca. Acesso em: 25 set. 2022.
PRÓ-SAÚDE CLÍNICA DE ESPECIALIDADES E VACINAÇÃO. Alergia à Proteína do Leite de Vaca – APLV. Disponível em: https://clinprosaude.com.br/aplv/. Acesso em: 25 set. 2022.
EIGIERDIAGNÓSTICOS. Qual exame detecta alergia à proteína do leite? É o mesmo teste para intolerância à lactose? [S. l.], 2017. Disponível em: https://eigierdiagnosticos.com.br/blog/qual-exame-detecta-alergia-proteina-do-leite/. Acesso em: 2 out. 2022.

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