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ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

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ANATOMIA PATOLÓGICA 
 
 
Patologias do Sistema 
Reprodutor Masculino 
1 
Prof. Dra Magyda Arabia Araji Dahroug Moussa 
Pênis 
 Ereção por relaxamento do músculo 
retrator (touro, carneiro e porco têm 
uma estrutura fibroelástica) 
 Ereção por enchimento do corpo 
cavernoso (pênis garanhão) 
 Osso Peniano 
Vesícula Seminal 
 São duas que durante o ato sexual, cada 
uma destas glândulas secreta o líquido 
seminal, um líquido viscoso e amarelado, 
rico em nutrientes 
 Grandes nos suínos 
Próstata 
 Secreta no interior da uretra o líquido 
prostático, que é esbranquiçado, leitoso e 
alcalino 
 pH alcalino importante para neutralizar a 
acidez no interior dos canais deferentes e 
da vagina 
 Difusa no Carneiro e Bode, compacta no 
Cão 
 
Glândulas Bulbouretrais 
 Grandes no Porco 
 Característica lubrificadora 
 5% do sêmen 
INTERSEXOS 
 Tais alterações ocorrem fundamentalmente em 
2 situações: 
- Aberrações cromossômicas 
- Distúrbios hormonais de origem genética ou 
não 
 O hermafrodita ou indivíduo com 
características de intersexualidade representa 
alterações relacionadas ao desenvolvimento, em 
que existe discordância entre o sexo genético, 
gonadal ou fenotípico. 
 
INTERSEXOS 
 HERMAFRODITA VERDADEIRO 
- Apresenta gônadas e vias genitais internas de 
ambos os sexos 
- Uma gônada pode ser o testículo e a outra o 
ovário, ou ambos apresentam tecido ovárico 
e testicular, o que caracteriza um ovotestis 
- As vias genitais externas são quase sempre 
femininas, com vulva rudimentar e 
clitóris hipertrofiado, semelhante a um pênis 
INTERSEXOS 
 HERMAFRODITA VERDADEIRO 
- Os hermafroditas verdadeiros são muito 
mais comuns em suínos e caprinos do que 
em outras espécies. 
Patologia: 
- Gônadas masculinas e femininas 
- Vias genitais internas masculinas e 
femininas 
- Vias genitais externas femininas 
 
 
INTERSEXOS 
 PSEUDOHERMAFRODITA MACHO – 
Gônadas masculinas, vias genitais internas 
femininas e vias genitais externas 
masculinas rudimentares 
 
 PSEUDOHERMAFRODITA FÊMEA – 
Gônadas femininas, vias genitais internas 
masculinas rudimentares e vias genitais 
externas femininas rudimentares 
Patologias da Bolsa Escrotal 
 HIDROCELE 
- Presença de líquido aquoso na bolsa 
escrotal. Causas: edema generalizado 
 
 HEMATOCELE 
- Pode ser decorrente de traumatismo ou 
secundário a um hemoperitôneo. 
 
 
Dermatite escrotal 
 É frequente e normalmente inespecífica 
(porque geralmente é por contato) 
 Pode levar à degeneração testicular por 
compressão 
 Elevação da Temperatura local 
 
Patologias dos testículos 
 Alterações do desenvolvimento 
 Monorquidismo 
 Anorquidismo 
 Criptorquidismo – frequente em equinos 
e caninos 
 Migração estimulada hormonalmente 
 Deficiência de LH e FSH também pode 
estar envolvida 
 
Patologias dos testículos 
 Mecanismos responsáveis pela descida 
◦ Ausência do desenvolvimento do gubernáculo 
(é um cordão fibroso que liga os testículos fetais ao 
fundo do escroto e governa a descida dos testículos) 
◦ Desenvolvimento anormal deste. 
◦ Crescimento excessivo e ausência ou retardo 
na regressão dele. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Test%C3%ADculos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escroto
Patologias dos testículos 
 Testículo retido 
 Diminuição do volume 
 Coloração escura 
 Hipoplasia total com degeneração do epitélio 
seminífero 
 É afuncional sob o ponto de vista espermatogênico 
 Suscetível ao desenvolvimento de neoplasias 
(sertolioma) 
 Criptorquida bilateral (estéril) e unilateral 
(subfértil) 
Hipoplasia testicular 
 Mais comum em touros, cavalos e varrões 
 Acomete mais o lado esquerdo, mas também pode 
ser bilateral 
 De caráter hereditário 
 Dividido em 2 tipos: 
- Moderado (parcial): 
◦ 50% dos túbulos são hipoplásicos. 
◦ Bilateral (sptz com pouca motilidade; diminuição da taxa 
de fecundação) 
- Total (grave): 
◦ Totalidade dos túbulos são hipoplásicos. 
◦ Testículo diminuído de tamanho (oligoespermia ou 
azoospermia) 
 
Degeneração Testicular 
 Principal causa da redução da fertilidade 
nos machos 
 Inespecífico: várias causas (traumatismos, 
inflamações) 
 As causas estão relacionadas com 
processos patológicos mais generalizados 
 Varia de discreto a severo. 
 Pode ser uni ou bilateral (causas 
sistêmicas) 
Degeneração Testicular 
 Patologia 
- Fase inicial: Testículos com consistência 
flácida, tamanho normal ou discretamente 
diminuídos de volume e com coloração 
pálida 
- Evolução: Torna-se diminuído de volume, 
consistência firme, resistente ao corte 
devido ao aumento do conjuntivo intersticial 
e pode ocorrer mineralização de túbulos 
seminíferos 
Degeneração Testicular 
 Microscopia: 
- Caracteriza-se por degeneração de 
espermátides 
- Espermatogônias com citoplasma 
vacuolizado e com núcleo picnótico 
- Alguns túbulos com ausência total do 
epitélio seminífero 
- Proliferação de tecido conjuntivo fibroso, 
que invade e destrói os túbulos seminíferos 
nos casos avançados 
Degeneração Testicular 
 Causas: 
- Aumento da temperatura – dermatite 
escrotal, excesso de gordura escrotal, edema, 
hidrocele, periorquite, aumento da Tº 
ambiente persistente 
- Infeccções ou traumas – orquite infecciosa ou 
traumática. 
- Nutrição – deficiência de vitamina A e 
proteínas 
- Lesões vasculares – torção ou compressão do 
cordão espermático, obstrução embólica 
da artéria espermática 
ORQUITE 
 As mais importantes são as bacterianas, 
principalmente aquelas causadas pela brucelose. 
 Vias de acesso: Hematógena (mais comum) 
 Extensão através do ducto deferente 
decorrente de uretrite, prostatite ou pela 
vesícula seminal. Neste caso a orquite é quase 
sempre precedida de epididimite 
 
ORQUITE 
 Touro: Brucella abortus, Chlamydia psittaci, 
Actinomyces pyogenes, Nocardia asteroides, 
Orbivirus (Língua Azul) 
 Bode: Brucella melitensis 
 Carneiro: Brucella ovis, Corynebacterium ovis 
 Cachaço: Brucella suis 
 Cão: Brucella canis, E. coli, Proteus vulgaris, 
Morbivírus I 
 Garanhão: Salmonella abortus equi, Vírus AIE 
 
 
ORQUITE 
 Patologia (Brucelose): 
- Bolsa testicular apresenta-se aumentada de volume, 
edemaciada e hiperêmica 
- Ao corte observa-se exsudato fibrino purulento ou 
hemorragia junto à túnica vaginal e à albugínea 
- Testículos aumentados de tamanho, flácidos e no 
parênquima áreas de hemorragia e necrose podem 
ser vistas 
- Nos casos crônicos há ainda proliferação de tecido 
conjuntivo fibroso e formação de abscesso 
 
ORQUITE 
 Microscopia (Brucelose): 
- Necrose de caseificação 
- Envolvida por macrófagos, linfócitos e 
cápsula conjuntiva 
 
Obs.: em cães as orquites são quase sempre 
por extensão de cistite, uretrite, prostatite 
ou epididimite, sendo geralmente causadas 
por E.coli (infecção ascendente do trato 
urinário) 
 
Neoplasias testiculares 
 Cães e touros idosos 
 Diferenciação macroscópica é difícil, 
porque são bastante semelhantes 
 
LEYDIGOCITOMA 
 Autores não consideram este tumor 
hormonalmente ativo 
 Uni ou bilateral / Múltiplo ou solitário. 
 Patologia: 
- Encapsulado – benigno. 
- Amarelado 
- Bastante vacuolizado 
- Áreas de hemorragia 
 
 
LEYDIGOCITOMA 
 Microscopia: 
- Células arredondadas com citoplasma granuloso 
- Vacuolização intensa 
- Hemorragia focal 
- Áreas de necrose que envolvem a massa 
neoplásica 
- Hiperplasia de células intersticiais - lesão pré 
tumoral 
- Cápsula conjuntiva 
- Túbulos seminíferos adjacentes atrofiados. 
 
 
SERTOLIOMA 
 Freqüente em testículos criptórquios 
 Aumento de volume do órgão 
 Hormonalmente ativo – feminilização 
 Alopecia simétrica bilateral 
 Atrofia do pênis e do prepúcio 
 Perda da libido 
 Atração por outros machos 
 Ginecomastia 
 
SERTOLIOMA 
 Patologia – Macroscopia: 
- Formaçõesnodulares grandes 
- Espessa cápsula conjuntiva 
- Consistência firme 
- Coloração esbranquiçada 
 
 Microscopia: 
- Estroma conjuntivo (consistência e 
resistência) 
- Citoplasma alongado, acidófilo 
- Núcleo alongado,basal e hipercromático 
 
 
SEMINOMA 
 Criptorquidismo 
 Cães idosos 
 Células germinativas 
 Até 6 cm de diâmetro 
 Caráter invasivo (maligno) 
 Raramente há metástases (embora tenha 
potencial para isso) 
 
SEMINOMA 
 Patologia – Macroscopia: 
- Coloração esbranquiçada 
- Consistência mole 
- Deixa fluir líquido viscoso 
 
 Microscopia 
- Células grandes 
- Citoplasma granuloso e acidófilo 
- Núcleos grandes 
- Áreas de necrose em infiltrado linfocitário 
 
EPIDIDIMITE 
 Comum em cães 
 Associados à orquite 
 Cães com cinomose 
 Transmissão venérea 
 Corpúsculos intracitoplasmáticos 
acidófilos (oriundos do processo viral) 
 
 
EPIDIDIMITE 
 Ovinos: 
◦ Actinobacillus seminis, Brucella ovis, 
Corinebacterium pseudotuberculoses. 
 Cães: 
◦ Cinomose, leishmaniose visceral. 
 Equinos: 
◦ Salmonella abortus equi 
 Bovinos: 
◦ Tuberculose 
 
 
Alterações do desenvolvimento 
 Fimose 
◦ Diminuição congênita do diâmetro do óstio 
prepucial, impedindo a protusão do pênis. 
 Parafimose 
◦ Impede o retorno do pênis para a bainha 
prepucial. 
 Obs.: Podem ser adquiridas em processos 
inflamatórios ou neoplásicos. 
 
HEMATOMA PENIANO 
 Rompimento traumático da túnica 
albugínea, geralmente durante acidentes 
com a cópula 
 
Neoplasias da glande 
 Bovinos: Fibropapiloma (transmissão 
venérea) 
- Variação do vírus papiloma cutâneo 
- Cura espontânea 
- Formações nodulares (aspecto de couve 
flor) 
Neoplasias da glande 
 Eqüinos: Carcinoma de células escamosas 
- Esmegma (filme ou capa esbranquiçada 
que cobre regiões do prepúcio) tem 
participação na gênese desse tumor 
 
Neoplasias da glande 
 Cães: Tumor de Sticker – TVT 
- Transmissível, viral 
- Pode ter cura espontânea 
- Imunidade ao hospedeiro (cão que teve 
TVT torna-se resistente) 
- Localização: genital e extragenital 
(mucosas oral,ocular e nasal) 
 
Neoplasias da glande 
 Tumor de Sticker – TVT - Patologia: 
- Nódulos avermelhados 
- Sangra e ulcera facilmente 
- Pouco infiltrativo, Raramente faz metástase 
- Esporadicamente na pele 
 Microscopia: 
- Células tumorais de núcleos 
arredondados, centralmente ao 
citoplasma,solitários

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