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Doenças Pulmonares

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Propedêutica | Camyla Duarte 
 
1 
 
Principais sintomas 
o Tosse 
o Expectoração 
o Hemoptise 
o Vômica 
o Dispneia (aguda, progressiva, 
paroxística)/Ortopnéia 
o Sibilo 
o Dor Torácica 
o Febre 
o Rouquidão/ Disfonia/Afonia 
o Sudorese noturna 
Principais causas de dispneia 
 
Síndromes Broncopulmonares 
S. Brônquica: por redução do calibre dos brônquios 
por edema, aumento do tônus da musculatura 
brônquica. Ex. Asma, DPOC, Infecções 
traqueobronquicas. 
S. Parenquimatosa: consolidação, atelectasia e 
hiperaeração. Ex. atelectasia por neo ou corpo 
estranho, pneumonia, infarto pulmonar, tuberculose. 
S. Pleurais: pleurite, derrame pleural e pneumotórax. 
Síndromes Brônquicas 
Englobam doenças que promovem de obstrução e/ou 
dilatação dos brônquios, devido a processos 
inflamatórios ou degenerativos decorrentes de 
fatores congênitos, alérgicos, infecciosos, químicos ou 
ambientais. 
Por redução do calibre dos brônquios por edema, 
aumento do tônus da musculatura brônquica. 
Ex. Asma, DPOC, Infecções traqueobronquicas. 
Fisiopatologia 
Boncoconstrição: redução do calibre dos brônquios 
por edema e/ou aumento do tônus broncomotor 
(broncoespasmo). 
Boncodilatação: retração por doenças degenerativas 
e/ou inflamação intensa com destruição irreversível 
do interstício 
Asma 
Broncoconstrição e edema de origem alérgica 
 
Sinais e sintomas clínicos 
o Tosse seca 
o Chiado 
o Dispnéia recorrente, com piora noturna ou 
aos exercícios 
o Sensação de opressão torácica 
Ausculta: Sibilos e roncos (esparsos bilaterais ou 
difusos) 
o Tempo expiratório prolongado 
o Hiperinsulfacão do tórax (timpanico nos 
ápices bilateral) 
Fatores desencadeantes das crises 
o Alérgenos ambientais (ácaros, epitélios de 
animais, mofo, pólen) 
o Infecções de VAS (gripe, resfriado) 
o Irritantes como fumaça, poluentes químicos 
ou odores intensos 
o Medicamentos (AAS, AINE e 
betabloqueadores) 
o Exercícios 
o Emoções 
 
Propedêutica | Camyla Duarte 
 
2 
 
Bronquite (inflamação brônquica) 
 
 
Bronquite aguda (crise de asma) 
Broncoconstrição 
Inflamação da mucosa do brônquios, resultando no 
aumento da produção de muco. 
A hipersecreção e diminuição da permeabilidade no 
brônquio, levam a obstrução do fluxo aéreo (gerando 
fluxo turbulento: roncos e sibilos) 
Bronquite crônica – DPOC 
Inflamação crônica da mucosa do brônquios, 
resultando no aumento da produção de muco. 
A hipersecreção, diminuição da permeabilidade no 
brônquio e diminuição da atividade ciliar, levam a 
obstrução ao fluxo aéreo (gerando fluxo turbulento: 
roncos e sibilos) e facilita a infecção. 
Obstrução do bronquíolo que favorece infecções 
devido: 
o Hipersecreção 
o Baixa permeabilidade no brônquio 
o Baixa atividade ciliar 
 
Quadro clínico 
Tosse crônica 
Expectoração espessa e abundante (durante mais de 3 
meses ao ano por 2 anos consecutivos) 
Dispneia aos esforços 
Exacerbações: piora aguda da dispnéia, tosse e/ou 
expectoração (em geral desencadeadas por infecções 
virais) 
Bronquiectasia 
Infiltrado inflamatório vias de áreas de pequeno e 
médio calibre que destroem a parede e levam a 
dilatação irreversível dos ductos, podem compromete 
segmentos, lobos uni ou bilateralmente. 
Etiologia: pós infecção como pneumonia, sarampo ou 
influenza em crianças, complicações da coqueluche ou 
tuberculose, pós obstrução de corpo estranho, 
enfisema, cancer (tumores dentro dos brônquios) ou 
doenças congênitas (S. Kartagener, discinesia ciliar) 
 
Quadro clínico 
Assintomático 
Tosse crônica com expectoração espessa e as vezes 
fétida 
Vômica 
Febre e dispneia quando associado à infecções 
recorrentes 
Perda de peso 
Hemoptise – pode ser a primeira manifestação e se 
for em grande volume, leva a óbito 
Exame físico 
Emagrecimento e halitose—Quadros mais avançados 
Baqueteamento dos dedos 
Dispneia em repouso e temperatura ambiente. 
Cianose 
Ausculta: normal ou estertores ou roncos localizados. 
Propedêutica | Camyla Duarte 
 
3 
 
RX 
TC 
 
Síndromes Parenquimatosas 
Consolidação, atelectasia e hiperaeração. 
Ex. atelectasia por neoplasia ou corpo estranho, 
pneumonia, infarto pulmonar, tuberculose. 
Consolidação pulmonar 
o Pneumonias 
o Infarto pulmonar 
o Tuberculose 
Inspeção: expansibilidade diminuída (quando extensa) 
Palpação: expansibilidade diminuída e frêmito 
tóracovocal aumentado (quando extensa) 
Percussão: submacicez ou macicez (quando extensa) 
Ausculta: respiração brônquica substituindo o 
murmúrio vesicular, sopro tubário, broncofonia 
(ausculta-se a voz sem nitidez) e egofonia (forma 
especial de broncofonia, com qualidade mais 
anasalada e metálica), pectorilóquia (ausculta da voz 
com nitidez) e estertores crepitantes (sobretudo na 
inspiração). 
Tuberculose e a pneumonia, por constituírem tipos de 
síndrome de condensação pulmonar, ambas 
demonstrarão achados semiológicos bastante 
similares, tais como som maciço à percussão e 
aumento do frêmito tóracovocal. Contudo, podemos 
diferenciar estas duas condições através da história 
clínica (p. ex. crônica vc aguda) e por meio de exames 
complementares de imagem. 
Pneumonias 
Síndrome clínica decorrente de um processo 
inflamatório no parênquima pulmonar (bronquíolos e 
alvéolos). 
Etiologia: infeccioso (viral, bacteriano ou fungos) 
Pneumonia lobar: todo um lobo 
Broncopneumonia: uni ou bilateral, afeta também os 
brônquios, além dos bronquíolos e alvéolos, limites 
mal definidos. 
Manifestações clinicas 
Tríade clássica: 
o Dor torácica 
o Tosse produtiva (purulenta ou 
piosanguinolenta) 
o Dispneia 
Febre e calafrios 
Astenia e anorexia 
Mialgia, sudorese. 
Quadro agudo (Horas a Dias) 
Exame físico 
Achados localizados/assimétricos 
Expansibilidade diminuída (sobretudo pneumonia 
lobar) 
FTV aumentado (sobretudo pneumonia lobar) 
Macicez ou submacicez na percussão (sobretudo 
pneumonia lobar) 
MV diminuído 
Estertores crepitantes (Achado mais frequente) 
Propedêutica | Camyla Duarte 
 
4 
 
o Quando esparsos bilateralmente, sugerem 
etiologia viral 
Pectoriloquia 
Pode estar associado a Derrame Pleural (Pneumonia 
complicada com Derrame parapneumômico) 
o No lado com DP (sobretudo base/terço 
inferior): Expansibilidade reduzida; FTV 
reduzido; Macicez à percussão; MV abolidos 
 
a) Radiografia de tórax em PA mostrando 
consolidação alveolar em lobos inferiores esquerdo e 
direito devido a uma infecção por S. pneumoniae. 
 b) Radiografia de tórax em PA demonstrando um 
envolvimento intersticial difuso periférico e bilateral. 
Tuberculose 
Agente: Mycobacterium tuberculosis 
Brasil (2011): 75 mil novos casos, incidência 37/100 
mil 
Transmissão: gotículas de Flugge (horas no ar) 
Disseminação sistêmica: 2-12 semanas após inalação 
do bacilo. 
Tuberculose primária: sistema imunológico não 
bloqueia a doença. Mais na infância. Acomete 
linfonodos torácicos e pulmão. Pode evoluir para 
forma grave (miliar ou meningoencefálica). 
Tuberculose secundária: mais comum em adultos. 
Progressão da doença mesmo após ter adquirido 
resposta imune. Pode ocorrer por reativação do foco 
primário ou inalação de bacilos. Pacientes 
imunodeprimidos. Mais frequente pulmão, mas pode 
ocorrer na pleura, linfonodo, SNC, rins e osso. 
Sinais e sintomas 
o Assintomático (depende do hospedeiro, 
virulência e quantidade de bacilo) 
o Tosse produtiva crônica (mais que 1 mês) 
o Hemoptise 
o Febre menor que 38 gruas, a tarde 
(vespertina) ou a noite 
o Perda progressiva de peso, fraqueza, astenia, 
perda de apetite 
o Sudorese noturna 
o Dor pleurítica quando acomete a pleura 
o Dispnéia: quando grande extensão do pulmão 
acometido 
Exame físico 
Variável 
Expansibilidade diminuída (+ frequente em ápice) 
FTV aumentado (se Consolidação) 
MV diminuído ou Estertores crepitantes 
Percussão pode não ter alteração (salvo se 
Consolidação importanteou complicações como 
Cavernas, Derrame ou Pneumotórax) 
 
Radiografia de tórax em AP mostrando três casos de 
tuberculose pulmonar. Em A é possível a visualização 
de um infiltrado micro nodular em um caso de 
tuberculose miliar, em B é visto infiltrado alveolar em 
ambos os ápices pulmonares, com áreas de cavitação 
e estrias fibróticas, e em C presença de infiltrado em 
ápice direito com grandes áreas cavitadas e redução 
de volume com desvio de estruturas para aquela 
região. As setas apontam áreas de cavitação. 
Escavação (ou caverna) pulmonar 
São consequência de eliminação de parênquima em 
uma área que sofreu necrose. Isto pode ocorrer nos 
abscessos, neoplasias, micoses, mas a causa principal 
ainda é a tuberculose. 
Exame físico 
Achados localizados 
Inspeção: expansibilidade diminuída na região afetada 
Palpação: expansibilidade diminuída, frêmito 
toracovocal aumentado (se houver secreção caseosa 
na caverna) 
Percussão: sonoridade normal ou som timpânico 
Ausculta: respiração broncovesicular ou brônquica no 
lugar do murmúrio vesicular, ressonância vocal 
aumentada ou pectorilóquia 
Propedêutica | Camyla Duarte 
 
5 
 
Abcesso pulmonar 
Infecção em uma localização do parênquima 
pulmonar com supuração, necrose tecidual e 
formação de cavidade usualmente preenchida por 
pús. 
Primário: por aspiração ou embólico 
Secundário: a obstrução brônquica ou 
imunocomprometidos 
Mecanismo aspirativo: mais de 80% dos casos. 
90% bactérias da boca, anaeróbios (alcóolatras, 
diabéticos e desnutridos) 
QC: tosse com secreção pútrida característico. 
Hemoptise, febre, sudorese noturna, anorexia, dor 
pleurítica, perda de peso. 
Atelectasia 
o Neoplasias 
o Corpos estranhos 
Fisiopatologia 
Impedimento da passagem de ar a determinado 
seguimento pulmonar (p. ex.: corpo estranho; tumor; 
linfonodomegalia; rolha de secreção...) 
Oclusão Brônquio principal - ocorre atelectasia do 
pulmão inteiro 
Obstrução de Brônquios lobares ou segmentares: a 
atelectasia fica restrita a um lobo ou a um segmento 
pulmonar 
Pneumotórax ou Derrame Pleural: Atelectasia 
restritiva 
Exame físico 
Achados assimétricos e localizados 
Inspeção: retração do tórax e tiragem, expansibilidade 
diminuída 
Palpação: expansibilidade diminuída, frêmito 
tóracovocal diminuído ou abolido. 
Percussão: submacicez ou macicez. 
Ausculta: murmúrio vesicular abolido, ressonância 
vocal diminuída. 
Hiperaeração/ Destruição alveolar 
o DPOC- Enfisema pulmonar 
Congestão passiva (ICC)

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