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MEDICINA 1o PERIODO

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MEDICINA – 1o PERÍODO
CASOS CLÍNICOS
 Caso 1: Trabalhador rural, 35 anos 
sentiu uma dor torácica ao manejar a 
ferramenta de trabalho. A intensidade da 
dor era moderada porém optou por 
continuar a trabalhar. Ao longo do dia 
começou a sentir uma dor aguda ao 
respirar e uma sensação de aperto na 
parte anterior do peito. Como não 
melhorava, ao final do segundo dia o 
lavrador foi levado à emergência de um 
hospital próximo e internado após um 
breve exame. Os resultados do 
eletrocardiograma e do raio-X de tórax 
foram normais. No entanto, o exame de 
sangue mostrou um nível elevado da 
enzima lactato desidrogenase (LDH) no 
plasma (400UI/L). A elevação da atividade 
da LDH no plasma do paciente justificou a 
análise do seu padrão de isoenzimas. Essa 
análise indicou um aumento das 
isoenzimas M4 e HM3. Para que não 
restassem dúvidas sobre a origem da 
lesão analisou-se a presença no sangue de 
uma outra enzima, a creatina quinase (CK). 
Os resultados do paciente mostraram um 
aumento da CK total no plasma, em função 
da elevação da isoenzima MM.
Caso 2: Um homem de 54 anos, obeso, foi 
levado a sala de emergência após queixa 
de dor aguda no peito. O paciente afirmou 
que estivera com falta de ar, dormencia no 
braço esquerdo e um pouco tonto. O 
paciente foi internado para observação e 
amostras de sangue para a dosagem da 
creatina quinase (CK) e outras enzimas, 
foram colhidas. Ao chegar ao hospital, o 
resultado de CK-Total foi de 150 UI/L. Dez 
horas após a primeira análise, outra 
amostra de sangue foi colhida e o 
resultado indicou CK-Total de 200 UI/L. 
Seis horas depois, outra amostra foi 
colhida e o resultado indicou CK-Total: 250 
UI/L, CK- MM: 5 UI/L e CK-MB: 100 UI/L.
Caso 3: Paciente, 32 anos, sexo feminino, 
com dores abdominais, nauseas, fraqueza 
e perda de apetite. Temperatura corporal 
38°C e coloração amarelada na esclerótica 
dos olhos. Foram solicictados exames 
laboratoriais que apresentaram os 
seguints resultados: Tansaminase da 
alanina (ALT/também denominada 
Transaminase glutâmico-pirúvica, TGP): 
2.200UI/L; Transaminase do Aspartato 
(AST/também denominada transaminase 
glutâmico-oxalacética, TGO): 1.800UI/L; 
Bilirrubina total: 180µmol/L; Fosfatase 
alcalina: 300U/L.
Questões:
1. Defina enzimas e isoenzimas e suas 
aplicações clínicas.
Enzimas são catalisadores proteicos 
responsáveis pela maioria das reações 
químicas do organismo, sendo 
encontradas em todos os tecidos. De uma 
maneira geral, a concentração de enzimas 
no soro é baixa, podendo aumentar 
significativamente após uma lesão 
orgânica. Maioria dos estados patológicos 
em que ocorre elevação da concentração 
enzimática, a causa é o aumento da 
permeabilidade da membrana celular por 
uma lesão ou necrose da célula com as 
enzimas difundindo-se para os capilares e 
atingindo a corrente circulatória. Os níveis 
aumentados da enzima no soro são 
provocados por aumento da síntese 
enzimática intracelular com consequente 
difusão dessa enzima para a corrente 
sanguínea. 
Determinação de enzimas no laboratório 
clínico tem uma grande aplicação para o 
diagnóstico, prognóstico e 
acompanhamento da terapia de diversas 
patologias, especialmente o caso das 
doenças hepáticas, cardíacas, ósseas, 
musculares e pancreáticas. Determinações 
enzimáticas contribuem significativamente 
para estabelecer a causa, localização e 
grau de extensão da lesão, para fazer o 
controle do tratamento e ainda para 
determinar a cura.
Isoenzimas são enzimas que diferenciam
na sequência de aminoácidos e catalisam 
a mesma reação química. Utilidade
clínica: permite a regulação do 
metabolismo para satisfazer as 
necessidades
particulares de um determinado tecido ou 
etapa de desenvolvimento.
2. Descreva as frações das enzimas 
envolvidas em todos os casos clínicos e 
seus respectivos tecidos
de origem.
•CK: Creatina quinase (CK)
•CK-MM: (encontrada nos músculos 
esqueléticos e no miocárdio).
•CK-BB: ( cérebro e pulmão) 
•CK-MB: (miocárdio)
•TROPONINA do tipo T,C e I
(A troponina é uma enzima cardíaca 
liberada na lesão miocárdica, 
independentemente de a lesão ser 
causada por infarto agudo do miocárdio)
• Mioglobina: (Presente no citoplasma dos 
músculos esquelético e cardíaco, a 
mioglobina é uma proteína de baixo peso 
molecular com estrutura semelhante à da 
hemoglobina, uma vez que tem também a 
capacidade de se ligar ao oxigênio. Seu 
teor no sangue aumenta sempre que há 
destruição muscular.)
3. A partir dos resultados de cada paciente 
em questão, indique seus respectivos 
diagnósticos,
justificando sua resposta.
Caso 1: O diagnóstico é fadiga muscular, 
devido à alteração das enzimas M4 e HM3, 
que prejudicam a contração muscular. 
Caso 2: Início do infarto do miocárdio, 
devido à alteração da troponina T e I. 
Caso 3: Hepatite B, pois há alteração na 
TGP e TGO.
4. Poderia ter pedido o exame de outras 
isoenzimas para confirmar seus 
diagnósticos?
caso clínico 2, a enzima troponina, tem 
alteração na Troponina T e troponina I 
mostrando a alteração na musculatura 
cardíaca e exame da enzima LDH 
mostraria alteração do H3M e H4 
(isoenzimas encontradas no coração) 
caso clínico 3, testes virais para confirmar 
o diagnóstico.
5. Indique um tratamento para cada 
paciente.
Caso 3:O tratamento da hepatite B varia 
de acordo com a fase da doença, sendo 
recomendado na hepatite aguda a 
realização de repouso, hidratação e 
cuidados com a dieta, enquanto que 
na hepatite crônica o tratamento 
normalmente é feito com remédios 
prescritos pelo hepatologista, 
infectologista ou clínico geral
Caso 1: Horário de sono regular, dieta 
saudável e exercícios frequentes podem 
ajudar a reduzir a fadiga. Consumir menos 
cafeína durante o dia e evitar a cafeína 
durante a noite também pode ser útil.
Caso 2: Cuidados pré-hospitalares: 
oxigênio, aspirina, nitratos e 
encaminhamento para um centro médico 
apropriado
Tratamento medicamentoso: fármacos 
antiplaquetários, fármacos antianginosos, 
anticoagulantes e, em alguns casos, 
outros fármacos
Terapia de reperfusão: fibrinolíticos ou 
angiografia com intervenção coronária 
percutânea ou cirurgia de revascularização 
do miocárdio
Reabilitação pós-alta e tratamento médico 
crônico da doença coronariana
A escolha da terapia medicamentosa e 
escolha da estratégia de reperfusão são 
discutidas em outros locais.
CONCLUSÃO 
 Caso 1: o paciente foi diagnosticado com 
fadiga muscular devido a alterações nas 
enzimas M4 e HM3 e o tratamento deve 
ser regular horário de sono, dieta saudável 
e exercícios frequentes podem ajudar a 
reduzir a fadiga. Consumir menos cafeína 
durante o dia e evitar a cafeína durante a 
noite também pode ser útil.
Caso 2: O paciente foi diagnosticado com 
início início dominarão do miocárdio 
devido à alteração da troponina T e I, o 
tratamento varia de mudanças no estilo de 
vida e reabilitação cardíaca a 
medicamentos, endopróteses e cirurgia de 
bypass.
Caso 3: o paciente foi diagnosticado com 
hepatite B pois há alteração na TGP E 
TGO, O tratamento da hepatite B varia de 
acordo com a fase da doença, sendo 
recomendado na hepatite aguda a 
realização de repouso, hidratação e 
cuidados com a dieta, enquanto que 
na hepatite crônica o tratamento 
normalmente é feito com remédios 
prescritos pelo hepatologista, 
infectologista ou clínico geral.

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