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ATIVIDADE 2 DIREITO ADMINISTRATIVO

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Universidade Federal Rural de Pernambuco 
Unidade Acadêmica de Educação a Distância e Tecnologia 
Curso de Bacharelado em Administração Pública 
1 
 
NOTA: 
ATIVIDADE AVALIATIVA 
Disciplina: Direito Administrativo 
Professor Executor: Mateus Vidal 
 
Aluno(a):Shirley Suelen dos Santos; 
Polo: Recife Data: 06/11/2022 
 
Servidor público pode fazer greve? 
Os trabalhadores em geral têm por direito reivindicar melhores condições para 
execução de suas competências, este direito se estende aos servidores públicos, e 
incluem: salários justos, benefícios que garantam qualidade de vida a estes 
colaboradores, entre outros. Afinal, são estes a “roda” que fazem tudo girar, ou seja, 
são essenciais, sem eles não há serviços públicos disponíveis para atender as 
demandas da sociedade. 
De acordo com Olivo (2015, p.36), os servidores públicos possuem uma série 
de direitos garantidos constitucionalmente, entre eles está o direito de greve, que 
compete ao servidor decidir por exercê-lo ou não, ou seja, trata-se de um direito à 
disposição do trabalhador, mas que não lhes é obrigatório, mas é comum no 
funcionalismo público sua utilização para reivindicar direitos e pressionar os gestores 
a garantir melhores condições de trabalho. Buscando uma maior especificidade sobre 
o tema, Olivo (2015,p.38), sugere que seria necessária uma regulamentação acerca 
do tema, tendo em vista que se utiliza como base o art. 37 da Constituição Federal 
que prevê o direito à greve, porém ainda segundo o autor, não há uma lei específica 
para regulamentar greve de servidores públicos. 
É importante destacar que compete aos agentes públicos o zelo pelo princípio 
da eficiência, ou seja, cabe a eles atender de maneira satisfatória às demandas por 
serviços públicos de acordo com suas competências e buscando sempre o 
cumprimento do seu papel de servidor da sociedade. Tratando-se de greve fica o 
questionamento se nesses casos os servidores que aderem à greve estão cumprindo 
com seu papel de zelo pelo princípio da eficiência na administração pública? Sabe-se 
que há uma sobreposição dos direitos coletivos sobre os individuais, sendo assim, é 
legítimo o direito de greve, mas este não deve de forma alguma prejudicar o coletivo, 
por isso devem ser utilizados em casos pontuais e sem gerar caos ou 
desabastecimento nos serviços públicos. 
 
Universidade Federal Rural de Pernambuco 
Unidade Acadêmica de Educação a Distância e Tecnologia 
Curso de Bacharelado em Administração Pública 
2 
 
 
 
Referências Bibliográficas: 
OLIVO, L. C. C. Direito administrativo / Luiz Carlos Cancelier de Olivo. – 3. ed. rev. 
atual. – Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC; 
[Brasília]: CAPES: UAB, 2015.

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