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Miocardite: Causas, Sintomas e Diagnóstico

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- Inflamação do miocárdio 
- 22 a cada 100.000 por ano 
- Idade média 30 a 40 anos, mediana 42ª 
- H:M 3:1 
- É infiltrado celular inflamatório 
- Biópsia – critérios de Dallas 
 Presença de células inflamatórias 
o Apenas: boderline 
 Presença de degeneração ou 
necrose 
- Imunoistoquímica 
 Mais de 14 linfócitos/mm² 
 Até 4 monócitos/mm² 
 7 linfócitos T CD3 positivos/mm² 
- Tipos: linfocítica, eosinofílica, polimórfica, 
miocardite de células gigantes, 
sarcoidose cardíaca 
- Maioria é idiopática 
- Infecciosas 
 Principalmente viral: adenovírus, 
enterovírus, parvovírus e herpes 
simples 
 Forma aguda de chagas: via oral, 
caldo de cana, prontozoa 
- Não infecciosas 
 Auto-imune: LES 
 Tóxicas: imunossupressores, 
cocaína 
- Lesão viral direta: vírus cardiotrópico, 
replicação viral e lise celular 
- Autoimunidade pós-viral: lesão viral leva 
a exposição de auto-antígenos 
- Mimetismo antigênico: antígenos virais 
semelhantes a antígenos do miocárdio do 
hospedeiro 
- Lesão imune direta: replicação viral sem 
lise e ativação de resposta imune 
direcionada a célula 
 
- Aguda: até 3 semanas 
 Fase inflamatória 
 Inoculação e replicação viral 
- Subaguda 
 Fase de resolução 
 Resposta imune 
- Cardiopatia Inflamatória Crônica 
 Agressão continua 
 Sintomas por mais de 30 dias 
 Liberação de biomarcadores é 
pequena 
 Dilatação do ventrículo 
 Pouco infiltrado inflamatório 
- Resolução 
 Remodelamento do miocárdio 
 Cardiopatia inflamatória 
- Miocardite Aguda: a BEM revela 
diferentes intensidades de inflamação, 
geralmente um infiltrado linfo-histiocitário, 
edema intracelular e intersticial, com 
presença de miocitólise focal ou difusa 
 
 
 
 
 
- Miocardite crônica ativa – forma 
frequente de miocardite em adultos a 
BEM mostra miocardite linfocítica ativa ou 
borderline, alterações degenerativas da 
fibra com hipertrofia e fibrose intersticial a 
contagem de linfócitos pode melhorar a 
acuidade do diagnóstico 
- Miocardite fulminante - causa mais 
comum uma miocardite linfocítica difusa, 
com edema intersticial e miocitólise, com 
boa resposta ao tratamento 
imunossupressor 
- Miocardite de células gigantes - 
Inflamação crônica difusa 
acompanhada de células gigantes, 
ocorrendo usualmente em pacientes 
com outras doenças autoimunes 
- Miocardite necrotizante eosinofílica - 
condição uma rara, com infiltrado 
inflamatório difuso, predomínio de 
eosinófilos e extensa necrose 
- Dor torácica (85%) 
 Pericárdica: piora com respiração 
- Febre (65%) 
- Dispneia (50%) 
- Síncope (6%) 
- Gastrointestinais 
- Síndrome gripal 
- IC inexplicada de origem recente 
- Sem complicações (73%) 
- Disfunção ventricular, arritmias, choque 
cardiogênico em 27% 
- Elevação do ST em 62% 
- Miocardite fulminante em 8,6% 
- Perfil bioquímico/hematológico 
- Biomarcadores: troponina elevada, 
proteína C reativa, BNP e pró-BNP 
- Rx de tórax 
- ECG: 
 Taquicardia sinusal 
 Alterações inespecíficas do ST e 
ondas T 
 Baixa voltagem e prolongamento 
do QRS 
 Inversões difusas de ondas T 
 Defeitos de condução do ST 
 Elevação do ST (côncavo) e sem 
respeitar território vascular 
coronariano (“miopericardite”) 
- Ecocardiograma/RM e TC cardíaca: 
grau da lesão miocárdica e dx diferencial 
de 
- Métodos radioisotópicos 
- Biopsia endomiocárdica 
- Histologia, imuno-histoquímica e RT-PCR: 
pesquisa do agente etiológico 
- Disponibilidade/portabilidade 
- Dimensões e espessura 
- Função sistólica e diastólica 
- Avaliação hemodinâmica 
- Derrame pericárdico 
- Trombos intracavitários 
- DX diferenciais 
- Guia para biopsia 
- Edema: T2 
- Fibrose: realce tardio pelo gadolino 
- Desaparecimento: tratamento funcional 
- Critérios de Lake Louise 
- Radioisótopos 
- Galio 67: sarcoidose 
 
 
 
 
- PET-CT com F-FDG: sarcoidose, LES, 
miocardite de células gigantes – doenças 
inflamatórias sistêmicas 
- É preciso fazer a estratificação 
 
 
- Não é para todos 
- Complicações mecânicas: perfuração, 
hemopericárdio, tamponamento 
cardíaco, ruptura de cordoalha de 
tricúspide, pneumotórax 
- Critérios de Dallas 
 Miocardite ativa: Células 
inflamatórias, degeneração e 
necrose miocitária não isquêmica 
 Borderline ou limítrofe: infiltrado 
celular, ausência de necrose de 
miócitos 
- Pesquisa viral – RT-PCR: Enterovírus, 
Influenza, Adenovírus, Citomegalovírus, 
Epstein-Barr, Parvovirus 19, Herpes 
- Indicações 
 IC de início recente (< 2 semanas), 
sem causa definida, não responisva 
ao tratamento usual e com 
deterioração hemodinâmica 
 IC de início recente (2semanas a 3 
meses), sem causa definida 
associada a arritmias ventriculares 
ou bloqueios atrioventriculares de 
2º ou 3º grau 
 Presença de suspeita clínica de 
miocardite linfocítica grave, 
miocardite de células gigantes, 
miocardite eosinofílica necrosante 
 
- Terapia convencional: IECA/BRA/BB/ 
Antagonista mineralocorticoides/ 
diuréticos 
- Anticoagulantes orais 
- Imunossupressão: prednisona + 
azatioprina ou ciclofosfamina ou 
metotrexato 
 Miocardite positiva – por células 
gigantes, doenças autoimunes, 
sarcoidose e eosinofílica – 
associada à disfunção ventricular 
 
 
 
 
- Terapia antiviral (Não fazer 
imunossupressão em paciente com 
etiologia viral 
- Imunoadsorção: retirar anticorpos 
contra antígenos miocárdicos circulantes 
e substituição com IgG 
- Risco de miocardite foi estimado 18 
vezes maior em pacientes com covid-19 
- Risco de 0,14% de miocardite em 
pacientes internados por COVID-19 
contra 0,009% em pacientes internados 
sem COVID-19 
- Hipóteses de mecanismos 
 Toxidade ciral direta 
 Sars-cov-2 tem predileção por 
microvasculatura – disfunção 
microvascular 
 Cardiopatia de estresse 
- Pode fazer exercício? 
 Atletas: 3 a 6 meses 
 Precisa acompanhar o paciente 
- Mecanismos potenciais de lesão 
miocárdica na COVID-19

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