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Leucocitoses e Trombocitoses

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OBJETIVOS 
• Dados da história e do exame clínico 
• Interpretação do hemograma (3 séries) 
• Fisiopatogenia 
• Etiologia (patologia) 
• Cite diagnósticos diferenciais 
LEUCOCITOSE 
• Glóbulos brancos → presentes normalmente no sangue periférico. 
o Neutrófilos segmentados → 60% 
o Eosinófilos 
o Basófilos 
o Monócitos 
o Linfócitos → 30% 
• Leucocitose → aumento dos leucócitos → acima de 11 mil 
o Benigna ou maligna? 
▪ Leucemia aguda e mieloide crônica → grande leucocitose 
o Confirmar o hemograma (acurácia grande → pode repetir) 
o Olhar o esfregaço periférico 
o A maioria ocorre por neutrofilia 
 
• Precisa de 19 dias para vir de uma célula mãe totipotente (CTH), ela se diferenciar 
em uma célula granulocítica e ficará comissionada a produzir apenas neutrófilos. 
 
• Dentro do vaso tem-se o pool circulante e o pool marginal que se equivalem. Se 
demargina, vai aumentar e causará pseudonetrofilia 
• Quando tem leucocitose, terá aumento de leucócitos neutrófilos que podem ser: 
o Só de neutrófilos segmentados 
o De toda a linhagem (com componentes precursores da medula) 
 
• Mecanismo de neutrofilia 
o Demarginação → redistruibuição do compartimento marginal para o 
circulante. Causa pseudonetrofilia. NÃO há doença nem clonal, nem 
infecciosa. 
o Diminuição de egresso → situações em que o neutrófilo não vai para os 
tecidos. Egresso diminuído do sangue para os tecidos. Comum em quem usa 
corticóide. Redução da passagem do neutrófilo do tecido para o sangue 
periférico. Redução de egresso para pool de circulação. 
o Liberação acelerada pelo compartimento de reserva → comum nas 
infecções. Sendo o neutrófilo obrigado a sair para defesa. 
o Aumento da produção pela medula óssea → leucocitose por neutrofilia, 
aumenta a produção do compartimento de reserva, do compartimento 
maturativo e do compartimento de células proliferativas. No esfregaço 
periférico será possível ver toda a linhagem, como se estivesse na medula. 
Pode ser infecciosa ou não. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MECANISMOS DE NEUTROFILIA 
CASO 1 
 
• Dor intensa, sem febre. Exame físico sem processo infeccioso. 
• Pseudoneutrofilia. 
PSEUDONNEUTROFILIA (DEMARGINAÇÃO) 
• Mobilização da população marginal e aumento dos neutrófilos circulantes (dobra 
número de neutrófilos e aumenta linfócitos e monócitos) 
• Liberação de adrenalina e outras substâncias 
• É passageira 
• Sem desvio à esquerda 
• Situações de estresse, dor, exercício físico. 
• Uso de corticóide. 
• Não tem nada relacionado a processo infeccioso. 
• Não tratar só o hemograma, mas ver a história do paciente. 
CASO 2 
 
• Presença de leucocitose 
o Bastões → 668 
o Segmentados → 16.032 
DESVIO A ESQUERDA 
• Aumento da proporção de neutrófilos bastonetes em relação aos neutrófilos 
segmentados, com ou sem metamielócitos ou mielócitos em circulação. Aumento 
de bastonetes > 500/mm3. 
• Ocorre em quadros infecciosos por aceleração e maior liberação de neutrófilos da 
medula (reserva) e aumento da produção. 
• Reativo → neutrófilos ativados: 
o Corpúsculos de Dohle, vacúolos citoplasmáticos e granulações tóxicas. 
• Resposta a G-CSF (fator estimulador de EPO) e GM-CSF. 
REAÇÃO LEUCEMÓIDE 
• Leucocitose extrema (> 50.000/mm3) com neutrofilia. 
• Com células maduras e/ou jovens → bastonetes, metamielócitos ou mielocitos 
• Reativa, não clonal. 
• Necessita diferenciar de proliferação neoplásica. 
• Complicação: leucostase > 100.000/mm3 (sintomas por aumento da viscosidade, 
agregação de leucócitos e lesões de pequenos vasos. Afeta cérebro e pulmões → 
AVC, distúrbio visual, dispneia). 
• SIMULA UMA LEUCEMIA 
CASO 3 
 
• Leucocitose com neutrofilia desvio a esquerda escalonado até blasto (bastões, 
metamielócitos, mielócitos e blastos) 
o Aumento de eosinófilos e basófilos 
• Anemia leve 
LEUCOCITOSE EXTREMA 
• > 100.000/mm3 
• Necessita diferenciar de proliferação neoplásica → Leucemia mieloide crônica 
• Podem muitas vezes ser oligossintomáticos. 
• Se não diagnosticado, evolui para leucemia aguda e morre. 
 
CASO 4 
 
• Leucocitose com desvio a esquerda e plaquetopenia 
• Presença de dacriócitos 
REAÇÃO LEUCOERITROBLÁSTICA 
• Neutrofilia + desvio à esquerda com mielócitos + eritroblastos no sangue periférico + 
hemácias em lágrima (dacriócitos) 
• Plaquetas gigantes 
• Ocorre em: 
o 2/3 casos → processo mielotístico: mielopatia infiltrativa por metástase de 
carcinomas e outros tumores, mielofibrose, necrose e granulomas 
o 20% dos casos → grandes hemólises (Crise hemolítica) e grandes 
sangramentos, metaplasia mieloide do baço, choque (séptico, 
hemorrágico, cardiogênico, anafilático) 
• Indicado → biopsia óssea (reação leucoeritroblástica não explicada) 
 
MECANISMOS DE LINFOCITOSE 
CASO 1 
 
• Paciente pode ser totalmente assintomático 
• Hemograma com linfocitose 
• Leucemia linfoide crônica → não precisa tratar todo paciente. Tem paciente que 
não vai morrer desta. O paciente deste caso, por exemplo, não foi tratado. 
o Marcadores → CD5, CD19 (linfócito B). 
LINFOCITOSE 
• Linfócitos absolutos > 5.000/mm3 no sangue periférico 
o Aumento número absoluto de linfócitos 
o Aumento número de linfócitos nem sempre acarreta leucocitose 
o Diferenciar transtorno benigno de processo maligno clonal 
o Esfregaço periférico no benigno → linfócitos atípicos ou relativos. 
• Hemograma → tamanho, forma, citoplasma, cromatina, nucléolos, pleomofirmos ou 
monomorfismo que indique grau de maturação ou transformação antigênica 
o Linfocitose sustentada por mais de 4 semana ou variações numéricas e 
qualitativas 
o Busca de dados clínicos que identifique a doença. 
• Quando for caso de linfocitose, se acha que é algo clonal, faz-se imunofenotipagem 
CAUSAS DE LINFOCITOSE 
• Síndromes mononucleósicas: 
o Mononucleose infecciosa, CMV, toxoplasmose, HIV, vírus herpes tipo 6, 
infecções virais pós-vacina. 
• Linfocitose reativa → hepatite, sífilis, doenças exantemáticas infantis, tuberculose, 
doenças autoimunes, sarcoidose, tabagismo, timoma, reações de 
hipersensibilidade, estado pós-esplenectomia. 
 
 
 
 
CASO 2 
 
• Linfocitose com histórico de comprometimento da hematopoese normal. 
• Linfonodomegalia 
• Imunofenotipagem vai definir qual a célula → CD10/ HLA DR, TdT 
• Diagnóstico de LEUCEMIA LINFÓIDE AGUDA (LLA). 
CASO 3 
 
• Quantitativo → hemograma 
• Qualitativo → esfregaço periférico 
• Calafrio deve-se a neutropenia → monocitopenia (diminuição das células que 
defendem infecção) 
• TRICOLEUCEMIA 
CASO 4 
 Imunofenotipagem das células do sangue periférico 
MARCADORES DE DIFERENCIAÇÃO DE DOENÇAS LINFOPROLIFERATIVAS 
 
• LLC é CD5 positiva. 
EOSINOFILIA 
• Aumento do número absoluto de eosinófilos no sangue periférico acima de 
500/mm3: 
o Leve (500 a 1500/mm3) 
o Moderada (1.500 a 5.000/mm3) 
o Grave (> 5.000/mm3) 
CAUSAS DE EOSINOFILIA 
• Enfermidades alérgicas → asma, rinite, urticária, hipersensibilidade a drogas (AAS, 
nitrofurantoína, Alopurinol). 
• Parasitoses → ascaridíase, filariose, esquistossomose, oxiúros, pneumocitose 
• Dermatoses crônicas → pênfigo, eczema de contato 
• Doenças do colágeno 
• Neoplasias: 
o Hematológicas (LMC, LH, LMA, LNH T, LLA T, Leucemia Eosinofílica Crônica) 
▪ Tem um papel antitumoral 
o Sólidas (ovário, pulmão, estômago, hipernefroma) 
• Doenças gastrointestinais → doença de Chron, Hepatite crônica ativa 
• Radioterapia, gravidez, diálise, tabagismo, sarcoidose, hipotireoidismo. 
SÍNDROME HIPEREOSINOFÍLICA IDIOPÁTICA 
• Ocorre por produção excessiva de eosinófilo com infiltração e lesão de órgão-alvo 
• Diagnóstico → Eo > 1.500/mm3 (crônica > 6 meses) 
o Exclusão de asma, parasitoses e neoplasias 
o Sinais de infiltração de órgãos (infiltração pulmonar, fibrose endomiocárdica, 
neuropatia e vasculite) 
o Exclui neoplasia → pois não tem aumento de blastos e nem alterações 
clonais na medula. 
o DIAGNÓSTICO DE EXCLUSÃO. 
 
MONOCITOSE• Acima de 800 monócitos/mm3 
• Fagócitos 
• Comum em: 
o Doenças hematológicas (leucemias, mielodisplasias, linfoma de Hodgkin e 
Linfoma Não Hodgkin) 
o Colagenoses 
o Tumores não hematológicos 
o Infecções bacterianas (tuberculose, endocardite, brucelose) 
o Calazar 
o Febre de origem desconhecida 
o Transtornos digestivos (colite ulcerativa, doença de Chron) 
o Pós-esplenectomia 
o Hipotireoidismo 
o Doenças autoimunes 
• Pode ser o primeiro sinal de recuperação de uma neutropenia secundária a drogas. 
o Sinal positivo, pois começará a liberar os granulócitos logo depois. 
BASOFILIA 
• Maior que 50 basófilos/mm3 
• Extremamente incomum 
• Causas: 
o Hematológicas 
▪ Síndromes mieloproliferativa (Leucemia mieloide crônica, Policitemia 
vera, trombocitemia essencial, mielofibrose) 
▪ Anemias hemolíticas crônicas 
▪ Anemia ferropriva 
▪ Linfoma de Hodgkin 
▪ Esplenectomia 
o Não hematológicas → hipotireoidismo, síndrome nefrótica, asma, diabetes 
melito, neoplasias, cirrose hepática, varicela. 
TROMBOCITOSE 
• Aumento do número de plaquetas acima de 450.000/mm3, em vários exames 
seguidos. TEM QUE REPETIR O HEMOGRAMA 
o Valor de referência → 150.000 a 450.000/mm3 
TROMBOCITOSE REACIONAL 
• Transitória: 
o Hemorragia aguda 
o Recuperação da trombocitopenia, resposta ao exercício 
o Doenças infecciosas agudas e inflamatórias 
o Neoplasias 
• Sustentada: 
o Anemia ferropriva (megacariócitos progenitores receptor indevido para 
EPO) 
o Anemia hemolítica 
o Esplenectomia, assplenia 
o Neoplasia 
o Doenças infecciosas crônicas e inflamatórias (IL6) 
o Drogas → ácido transretinóico, epinefrina, vincristina. 
TROMBOCITOSE CLONAL/ESSENCIAL 
• Neoplasia 
o Policitemia vera 
o Mielofibrose idiopática 
o Leucemia mieloide crônica 
o Síndromes mielodisplásicas → síndrome 5q- 
o Anemia refratária com sideroblastos em anel e trombocitose.

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